“Eu não sei nada. Eu não sei nada! Eu não sei nada!!!”

Por Alexandre Inagaki ≈ terça-feira, 02 de junho de 2009

Semana passada compartilhei, no Twitter, o seguinte pensamento: “Há certos dias em que me sinto como o Chainsaw do Curso de Verão, aquele filme clássico da Sessão da Tarde”. Em seguida, transcrevi o diálogo antológico no qual Chainsaw, um dos protagonistas desta comédia de 1987 dirigida por Carl Reiner (que fez outros filmes bacanas como Um Espírito Baixou em Mim e Cliente Morto Não Paga), descrevia um blecaute ocorrido em seu cérebro:
- Você quer ovos fritos ou mexidos?
- Ovos? O que são ovos?
- Como se soletra “gato”?
- Eu não sei. Eu não sei NADA. EU NÃO SEI NADA!

Pois e não é que, por coincidência ou sincronicidade, alguns dias depois uma boa alma disponibilizou esta cena, que descreve perfeitamente o terror vivenciado por vestibulandos e concursandos, no YouTube? E, melhor ainda, em versão dublada!

* * *

O mercado editorial anda periclitante no mundo todo. E aqui no Brasil, notícias como o final melancólico do jornal Gazeta Mercantil, depois de 89 anos de existência, só reforçam essa constatação. Foi um alento, pois, saber que a revista SET, cujo cancelamento havia sido anunciado em abril, não acabou. A publicação volta sob nova direção, capitaneada por Mario Marques, Carlos Helí de Almeida, Marco Antonio Barbosa, Nelson Gobbi e Robert Halfoun. Eu, como cinéfilo cuja formação passou pelas leituras das colunas que nomes como Dulce Damasceno de Brito assinavam na SET (surgida em 1987 como um spinoff da saudosa revista Bizz), torço para que a revista encontre seu público. É uma missão difícil. Em tempos nos quais temos inúmeros blogs de cinema e sites de qualidade como Omelete, Contracampo, Cinética e Cinema em Cena, uma publicação precisa apresentar um diferencial muito grande para motivar leitores a buscarem suas edições em bancas de jornais. Ficarei na torcida para que a SET encontre o seu caminho.

* * *

A capa da nova SET destaca O Exterminador do Futuro - A Salvação, que estreia no Brasil dia 5 de junho. Assisti ao filme na cabine de imprensa e, como adiantei no Twitter, é um blockbuster que dividiu opiniões. O Borbs do Judão, por exemplo, é um que aprovou T4. Diego Maia, por outro lado, reprovou o resultado e chamou o diretor McG de “picotador-freak”. Nessas horas, o velho clichê faz todo o sentido: cada cabeça, uma sentença. Eu me diverti pacas com T4. E, ao contrário do Diego, achei sensacional o plano-sequência do helicóptero, logo no começo do filme.
Quem assistiu aos três filmes anteriores curtirá as referências à mitologia Terminator, como a reprodução da fita original que Sarah Connor gravou para o filho e o uso de frases-bordão da saga como “I’ll be back” e “come with me if you wanna live”. Não tenho como não destacar ainda a trilha sonora do filme, com “Rooster”, talvez a melhor música do Alice in Chains, e a inevitável “You Could Be Mine”, além da atuação de Sam Worthington no papel de Marcus Wright, um condenado à morte que acaba por se tornar o verdadeiro protagonista da produção. Faço ressalvas quanto ao final do filme (a conclusão original, que foi modificada depois que o roteiro de T4 vazou na Web, era melhor); de qualquer modo, o novo Exterminador é uma sessão pipoca de primeira.

Em tempo: a atuação de Christian Bale no papel de John Connor me fez concordar com a tirada de Gilvan Neco - um filme no qual “Batman combate os Transformers”. Mas a melhor de todas as resenhas, até agora, foi escrita por Denis Pacheco do blog Goma de Mascar, que cunhou um texto impecável resgatando os três primeiros filmes da série e relacionando-os com a nova produção. Porém, por estar repleta de spoilers, recomendo que vocês só leiam a crítica depois de terem assistido a T4.

* * *

Graças a uma iniciativa encampada pelo pessoal da Central Globo de Comunicação, estive, ao lado de outros blogueiros como Samantha Shiraishi, Liliane Ferrari e Kako Ferreira, acompanhando uma das gravações do programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groisman. Foi uma experiência bacana testemunhar, in loco, o trabalho do Serginho, um cara que acompanho desde os tempos do Matéria Prima e do Programa Livre, em um programa que sempre abriu espaço para a participação dos telespectadores, seja por meio das perguntas feitas pela plateia, seja por meio dos vídeos enviados para a produção.
A edição que acompanhei contou com as participações das simpáticas Alessandra Maestrini, Mariana Gomes e Daiane dos Santos, além de uma banda composta por músicos torcedores do Santos. Mas o grande destaque foi uma entrevista sensacional que Serginho Groisman fez com Ita Rocha, que possui uma singela profissão: carpideira. Em outras palavras: uma choradeira profissional, contratada com a função básica de derramar lágrimas em velórios. Só mesmo vendo pra crer…

Pense Nisso!

Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Cinema

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nightriderlopes

chainsaw,por coincidencia ou não era meu apelido na escola,justamente por gostar do filme massacre da serra elétrica!
http://www.tudo-ok.blogspot.com gilberto

no minimo interessante. parabens
http://www.tudo-ok.blogspot.com acessem
http://www.algunsensinosdavidahumana.netpagina.com.br Gileno Correia dos Santos.

Leia o livro que está no site http://www.algunsensinosdavidahumana.netpagina.com.br é o que comento.
http://www.algunsensinosdavidahumana.netpagina.com.br Gileno Correia dos Santos.

Não é propaganda porque não tem fins financeiro, e sim oferecimento a todas as pessoas.
Sheila Correa

Caro Alexandre, quando eu vou à praia, fico sofrendo de diarreia poética. Veja este:
“Descobri um segredo
pela fresta da janela
Bisbilhotices
de uma estrela marocas:
mar é gay!
Como saber?
Ora! pela notívaga
inquietação feminina
pela frescura das ondas
e pelos reflexos prateados
em presença do sol.”
Tá…Não precisa elogiar!…

R: Ok, não elogiarei. Um abraço, Sheila!
Alexssandro Duarte

Sou colecionador da SET deste da edição com o Robocop na capa, putz se não estou enganado foi em 1986 e figuei chateado com o “fim” da revista, mas espero que tenha sido mesmo um “fim” com aspas, ainda não li a nova revista, mas espero que faça sucesso e se mantenha nas bancas.

Caramba Curso de Verão faz parte daquela leva inesquecível da Sessão da Tarde dos anos 80 e inicio dos 90, filmes como Namorada de Aluguel,Curtindo a Vida Adoidado e Antes Só do Que Mal Acompanhado fizeram a alegria daquelas tardes, o tragicomico hoje em dia é citar cenas como a que voce linkou e a geração 90 não ter a menor idéia do que vc esta falando, o tempo é cruel.

R: Pois é, Alexssandro. Mas creio que cada geração possui seus próprios referenciais, cria novos paradigmas a partir da bagagem cultural que assimila. O tempo pode ser cruel, mas não sou adepto de nostalgias. Poderia dizer, por exemplo, que tristes são os cinéfilos que se criaram vendo filmes da Sessão da Tarde em vez de assistir a Godard, Truffaut, Di Sica. Mas não. Filmes bons são atemporais; corramos atrás do que vale a pena correr. B)
http://www.lauravive.blogspot.com Laura

Ina:
Estão todos convidados para o lançamento do livro

“A Cabeça do Futebol” (Ed. Casa das Musas)

nesta quarta-feira, 10

na Livraria Cultura

Shopping Villa-Lobos, às 19 hs. S P

Na ocasião, teremos uma mesa-redonda com
Gustavo de Castro, Daniel Piza, Luiz Zanin, Samarone Lina e Sérgio Xavier.

Mais detalhes aqui:
http://lauravive.blogspot.com/2009/05/um-livro-sobre-futebol-e-um-conto-meu.html

bjs Elianne-laura
http://prosacaotica.blogspot.com maira parula

Que máximo vc lembrar da Dulce Damasceno de Brito, li o Hollywood Nua e Crua e me diverti muito. Tb acompanhei a Set desde o início, era muito boa, depois foi ficando malhada e larguei o vício. Espero que retorne à força máxima. Beijos saudosos, Alexandre.

R: Bom te ver por aqui, Maira! :D Pois é, a Dulce era um dos motivos pelos quais eu comprava mensalmente a SET. Espero que ela ganhe uma sobrevida longa nesta nova versão. Um beijo!
http://pontuaki.com.br Gabriel

Olá aceita uma parceria com meus sites?
São eles:
http://pontuaki.com.br
http://pontuakinet.blogspot.com
Grade abraço e fique com Deus.

R: Gabriel, desejo boa sorte aos seus sites e recomendo a leitura deste texto do Cardoso. Um abraço.
Elisa

Rs.. adorei o link do youtube deste filme “Curso de Verão”.. confesso que eu também n vi.. rs..e eu só nasci dois anos dpois deste filme ser feito.. =P
Mew.. é bem a cabeça d um vestibulando.. até o blog pra um amigo meu q tá enlouquecendo com o vestibular.. rs

AH.. eu adoro o Altas horas.. gostaria d ter visto este programa.. mais atualmente moro no Japão e aqui fica meio dificil eu assistir este programas.. mas eu já havia ouvido sobre as carpideiras.. uma vez passou uma reportagens sobre trabalhos estranhos na record eu eu assisti.. nem dá pra acreditar.. rs

beijos

R: Elisa, obrigado pela visita vinda do outro lado do mundo! Sobre o Altas Horas, o site do programa costuma disponibilizar vídeos de vários quadros exibidos no programa. Vale a pena ficar de olho no site. Um beijabraço!
http://marimessias.wordpress.com/ mari

Jesusa, sempre falei sobre essa cena. Me sinto muito nela, as vezes.
EU NÃO SEI NADAAA! Hahahaha.
Obrigada pelo momento não estou sozinha, dellirei.

R: Ôpa! O negócio é criar uma confraria daqueles que se identificam terrivelmente com essa cena, Mari. Tô dentro! :D
http://www.mafaldacrescida.com.br Karina

Delícia de post…
Deviam lançar um box, “clássicos da sessão da tarde”. Como eu amei rever essa cena! Eu tinha esse filme gravado numa fita VHS… Vi umas 200 vezes. Putz. rs
Esse, Manequim, Cherry 2000, Cuidado com meu guarda-costas… Nossa, muita saudade.
Serginho foi um dos meus ídolos da adolescência. Boa parte das coisas que eu sei comecei a aprender vendo o programa dele.
Beijoca, querido.

R: Karina, ainda não tenho o DVD de “Curso de Verão” nem o de “Clube dos Cinco”, mas ao menos já tenho o de “Curtindo a Vida Adoidado”. B) Um beijo!
Ricardo Antunes da Costa

Cara, ontem mesmo eu me lembrei dessa cena do Curso de Verão… E hoje vejo ela aqui no PEPN. Muito bom.

Abraço.

R: Sincronicidade, Ricardo! Jung explica. :D
http://ditospelomaldito.blogspot.com Maldito

Jamais esqueceria a minha primeira sessão da tarde que vi Curso de Verão!
Muito excelente!
http://www.eitapiula.net Lady Kafka

Caraca. Amei o vídeo curso de verão. É o novo: mil novecentos e bolinhas… Bem contextualizado com o post. Massa!!!
http://celularcafe.com.br DP

Ha, ha! Eu assisti Massacre da Serra Elétrica só por causa desse filme! Muito boa aquele cena. Se bobear eu prefiro ele do que Curtindo a Vida a Doidado.

R: DP, na minha lista de filmes adolescentes clássicos dos anos 80, “Curtindo a Vida Adoidado” ainda reina absoluto, com “Clube dos Cinco” em segundo lugar. Mas “Curso de Verão” está no meu Top 5. :D
http://www.amenidadesebobajadas.blogspot.com Daniel F. Silva

O interessante é constatar que a maior parte dos filmes exibidos na Sessão da Tarde nos anos 80 e 90 são, hoje, exibidos em plena madrugada, no Corujão…

R: Pois é, Daniel. A mudança do horário de certo modo reflete o envelhecimento daquela pivetada que antes podia ficar vendo Sessão da Tarde depois de voltar da escola, não?
Moura

O que seria pior, ter a amnésia do Chainsaw ou passar por isto?

http://www.youtube.com/watch?v=ou-KVmw05R4

R: Pergunta difícil, Moura. Quase uma Escolha de Sofia!
http://www.urbanamente.net Ana Paula

Falar da SET me fez lembrar. Em 87, ano pré-computadores, que dirá internet, eu fui morar em Porto Nacional, na época interior de Goiás (hoje, interior do Tocantins). cidadezinha de 20 mil habitantes, nada de cinema, nem locadora tinha. Saindo do Rio e sendo cinemaníaca, foi das coisas que mais me deixaram nervosa. Aí assinei a SET, só pra pelo menos saber o que se passava e ter idéia de que filmes tentar ver quando viesse ao Rio a passeio. Foram dois anos morando lá, e a SET foi uma companhia e tanto.
Gosto de saber que a revista ainda está aí nas bancas.

R: Ana Paula, é verdade. Quando comecei a ler a SET, em meados de 1987, também ia à banca de jornais para comprar um exemplar da Bizz e conferir os textos de caras como o André Forastieri e a Dulce Damasceno de Brito.
http://www.sovimpraescrever.blogspot.com Gabriela Silva

Nossa! Tava lendo os comentários e como assim a galera não assistiu “Um curso de Verão”? É um clássico da Sessão da Tarde! rs Já assisti pelo menos umas cinco vezes kkk
Cultura inútil as vezes é útil! Continue desenterrando essas coisas pra gente!

Abs

R: Xá comigo. Às vezes eu me assusto com a enorme capacidade que meus neurônios possuem de reter cultura inútil. ;) []‘s!
http://www.sovimpraescrever.blogspot.com Gabriela Silva

Olá Alexandre!
Muito obrigada pela inclusão do meu texto no teu post anterior. Como já disse, uma ótima idéia! Faça mais vezes…
Agora tratando desse post… Sou redatora publicitária e as vezes me sinto exatamente como o personagem: “Eu não sei de nadaaaa” rs. Tem horas que falta idéia, dá aquela de “Criativos em crise” e é horrível!
Voltarei sempre por aqui.

Grande abraço!

R: Gabriela, eu é quem devo agradecer pela sua participação na blogagem do #ha3anos! Quanto à Inspiração… Êta musa arredia, não? E há momentos em que, quando a gente mais precisa de sua presença, ela escapula feito sabonete molhado na mão. Ê lerê… :P
Anônimo

Nossa, um dos clássicos da Sessão da Tarde! É aquele em que um cara vai ao banheiro no início da primeira aula e só volta na hora da prova final (e final do filme), como se aquela demora fosse a coisa mais normal do mundo. E ainda se dá bem na prova! Recordar é viver…
E sobre a SET: apesar de gostar de cinema leio muito pouco a SET porque em todas as vezes que li eles contaram mais sobre os filmes do que eu gostaria de saber antes de assistir.

R: Ju, bem lembrado; é esse filme mesmo. B) E sobre a SET, você fez uma observação bem pertinente: saber escrever sobre um filme sem revelar detalhes cruciais de sua trama é uma arte nem sempre dominada pelos críticos. Dentro de uma revista, as resenhas deveriam ser classificadas em duas espécies: “antes do filme” e “depois da sessão”. Sendo que estas últimas deveriam ser escritas de cabeça pra baixo ou algo do tipo. :D
http://euquerofelicidade.blogspot.com/ Dione

Definitivamente eu vou agora entrar lá no Twitter; e só saio quando estiver sabendo tuuuuudo! É inadmissível eu não saber fazer uso dele… Ou vai ou racha!!! (alguém me ajuuuudaaaaa…)

R: Dione, a respeito do Twitter escrevi um tutorial que talvez possa lhe ser útil: “O que é Twitter? Como funciona? Serve pra alguma coisa?”. Aguardo você por lá! :D
http://cinemagia.wordpress.com Tommy Beresford

Foi realmente muito curioso, pois foi o único Altas Horas que assisti no ano, e vi alguém na plateia que me pareceu conhecido… deve mesmo ter sido você, que acompanho desde que ninguém sabia direito o que era um blog…

Grande abraço
Tommy Beresford
Cinema é Magia - http://cinemagia.wordpress.com
Somente Boas Notícias -
http://somenteboasnoticias.wordpress.com
A Casa Torta -
http://acasatorta.wordpress.com
Televisão é Magia -
http://telemagia.wordpress.com

R: Valeu, Tommy. A propósito: todos esses blogs são seus? Caramba, haja pique!
André

Pois é, eis que vi o Alexandre no Altas Horas, duas semanas atrás. Pena que ele não postou algo duas nessas duas semanas, pois não ficaria legal falar sobre tal ocorrido na postagem falando dos atentados do PCC.
Em todo caso, o interessante da coisa é ver que o escriba deste blog estava ao lado do palco testemunhando a primeira vez em muitos anos que Tony Tornado cantou. Estava ele junto com Jair Rodrigues e Helião (ex-RZO), fora testemunhar a entrada de Luis Wagner, um dos pioneiros do movimento samba-rock.

E voltando a uns assuntos anteriores deste blog, achei um vídeo em que aparece um personagem mencionado naquela postagem sobre os 100 anos da imigração japonesa. Segue o vídeo, que pedirei ao dono do blog pôr bonitinho para a galera ver aqui (tentei usar o link “embed”, mas o Interney dá pau):

R: Pois é, André. Tive a sorte de ver Toni Tornado numa jam session sensacional com caras como Helião, André Christovam e Zeca Baleiro. Volta e meia rolam esses números musicais inesperados no Altas Horas. Em tempo: valeu pelo vídeo, quem me dera ter a ginga desse japa! A ferramenta de publicação do IB é meio chatinha com HTML, basta deixar o link que eu embedo qualquer vídeo por aqui. Um abraço!
http://www.floresnajanela.com Nathália

OK, admito: eu não vi Curso de Verão. Em 1987 eu estava nascendo, e até hoje não vi tantos filmes dessa época. Aliás, nunca fui muito de Sessão da Tarde - sempre preferi os filmes legendados.

Quanto ao T4, eu, é claro, não vi ainda, mas verei. Mais pelo Anton Yelchin, um ator que acompanho desde muito novinho. Mas não coloco muita fé nesses filmes de ação.

Não sou muito de assistir TV, então nem vejo muito Altas Horas, mas parece ser um programa legal de assistir. Ainda mais legal deve ser ir como convidado. Gente chique é um problema! =)

R: Bah! Nathália e essas gerações mais novas, tsc tsc. ;) Vocês é que tiveram a má sorte de nascer numa época em que suas Sessões da Tarde não são tão bacanas quanto as nossas. :D A propósito, o Anton Yelchin está ótimo no papel de Kyle Reese.
http://twitter.com/diegogoes Diego Goes

Fala garoto,

muito bom te ler por aqui também além do Twitter, hehehehe.
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É vergonhoso isso, mas nunca tinha ouvido falar sobre este filme “Curso de Verão”. (Se bem que para um cara que assistiu pela primeira vez “Curtindo a Vida Adoidado”no ano passado isso não é muita coisa). Mas a cena do “Eu não sei de nada” é engraçadíssima e vou procurar assistir a versão integral depois, rsrsrs.
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Alexandre, você aparecia de 5 em 5 minutos no Altas Horas, rapaz, hehehehe.

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Sobre as carpideiras, tem uma peça aqui na minha cidade (Mossoró-RN) chamada de “Chuva de Bala no País de Mossoró” que trata da resistência do povo daqui ao bando de Lampião. E nesta peça tem uma cena interessante, na qual as carpideiras da época ao invés de chorarem lágrimas, digamos, pagas choravam um choro verdadeiro, já que seus filhos e maridos morreram nas mãos de Lampião.

Mas, whatever, falando sobre atualidades: em certos momentos eu tinha a certeza de que Ita Rocha estava rindo e não chorando, rsrsrsrs.

Abração!

R: Diego, já haviam comentado no Twitter que eu apareci bastante no programa. Mas como eu sou um cara que detesta se ver na TV, nem conferi minhas aparições na telinha, he he! Quanto à singela carpideira garimpada pela produção do Altas Horas, é fato: ela mais riu do que chorou naquele quadro. B) Ah, sobre o “Curso de Verão”, eu, que sou garimpador de cultura inútil, não poderia mesmo me esquecer de mais um clássico da Sessão da Tarde…
http://www.thiagorsr.net Thiago Rosa

O curso de verão é um filme tão ruim, tão ruim, que é bom. Já o T4 - Salvation deve ser tão bom, tão bom, que é ruim. E a banda do santistas, hein? Jairzão, Zeca Baleiro e Champignom. Muito legal. E enquanto isso, nossas tradicionais marcas de mídia se perdem no erros e acertos de sempre. Gazeta Mercantil é uma que não aproveitou os novos tempos. A SET não pode acontecer a mesma coisa.
Bom, é isso! Obrigado pelas palavras após longo tempo.

R: Valeu, Thiago. Ando escrevendo com mais regularidade no Pop Cabeça e no Twitter, mas de vez em quando apareço por aqui. ;) A propósito, sobre a banda dos santistas, eu preciso destacar duas figuraças: Jair Rodrigues e Toni Tornado. Ambos são sensacionais!
http://apaixonadosporseries.blogspot.com/ Cristal

Então foi por isso que a SET não chegou em Salvador esse mês?
Apesar de ter decaído muito nos últimos anos, fico feliz com a continuidade da revista.

E, embora seja uma sessãodatardemaníaca, não lembro desse filme… Mas lembro, e muito, dessa voz! Agora vou ficar as próximas horas tentando encaixar essa voz no rosto de outro personagem…

R: Cristal, pois é. O pessoal da SET vai ficar, por enquanto, devendo a edição de maio aos seus assinantes. Espero que, com o novo staff oriundo do pessoal do Jornal do Brasil, a SET volte a seus bons tempos. Quanto ao filme, putz! Não sabe o que perdeu. Clique aqui, pois, para conferir no YouTube outra amostra singela de “Curso de Verão”… B)

“Eu não sei nada. Eu não sei nada! Eu não sei nada!!!”

Alexandre Inagaki

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