Retorno em grande estilo

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 18 de julho de 2006

Superman - O Retorno é uma obra que respeita o legado dos quadrinhos e dos dois primeiros (e excelentes) filmes da série, dirigidos por Richard Donner. Desde os créditos iniciais, ao melhor estilo dos anos 70 e com uso magistral do tema musical composto por John Williams, até as inúmeras citações (por exemplo, uma cena que reproduz a primeira aparição do Super-Homem, na capa da revista Action Comics) e a boa atuação de Brandon Routh, que é praticamente uma reencarnação de Christopher Reeve, com direito à clássica ajeitadinha nos óculos de Clark Kent. Ao mesmo tempo, é uma adaptação que surpreende pela ousadia com que apresenta uma hipótese jamais trabalhada a sério pelos quadrinhos da DC: Lois Lane noiva e com um filho.

Não posso dizer que Superman - O Retorno supera os dois filmes de Richard Donner. Mas é um belo trabalho de Bryan Singer, que honra o currículo do cineasta de Os Suspeitos, X-Men e X-Men II, confrontando o personagem criado por Joe Shuster e Jerry Siegel com novos dilemas entre seus deveres e responsabilidades de super-herói e os sentimentos que nutre por Lois Lane. Kevin Spacey cumpre as expectativas ao personificar um Lex Luthor falastrão, ao mesmo tempo ameaçador e divertido. Parker Posey, no papel de Kitty Kowalski, a namorada do vilão, rouba cenas ao ser responsável pelos momentos mais engraçados do filme. Embora considere que Kate Bosworth não possua o physique du rôle ideal para interpretar Lois Lane (a personagem pedia por uma intérprete mais velha e, hmm, carismática), sua atuação é correta. Quanto a Routh, ao longo do filme ele prova que o mesmo Bryan Singer que já havia surpreendido fãs ao escalar um outrora desconhecido Hugh Jackman para interpretar Wolverine fez outra aposta acertada.

Colegas que também assistiram ao filme, como Rafael Galvão e Luiz Biajoni, criticam a unidimensionalidade e até mesmo o “bom-mocismo” do personagem. Mas, oras, o que esperar de um super-herói que desde a sua criação representa o arquétipo da justiça e da bondade? A citação que o filme faz do deus grego Prometeu não foi inserida à toa. Porque Kal-El não é gente como a gente, e sim uma espécie de semideus “condenado” à missão de velar constantemente pela humanidade pra lá de imperfeita que habita este planeta. E se o personagem aparenta ser correto demais, resvalando nos limites da chatice, o “erro” está menos em suas atitudes do que nos padrões morais de uma sociedade que se entretém mais com heróis homicidas como Lobo e Wolverine, ama odiar vilões como Bia Falcão (que saiu impune ao final da telenovela de Sílvio de Abreu sem que ninguém visse algo de errado isso) e exercita seu voyuerismo ao acompanhar como se fosse reality show casos como o julgamento de Suzane von Richthofen.

E, embora a maior parte das resenhas tenham destacado a impactante seqüência em que o Super-Homem evita um desastre aéreo, a mais marcante do filme, ao menos para mim, é a penúltima. Nela, o sobrevivente de Krypton deixa por alguns instantes sua faceta de protetor da humanidade a fim de tratar de sua vida pessoal, dando ao Homem de Aço um desfecho que remonta ao conceito, popularizado por Joseph Campbell, de que a jornada de todo herói passa necessariamente por alguma espécie de sacrifício pessoal. Tão difícil quanto descrever esta seqüência sem cometer spoilers é não se comover com as palavras proferidas pelo personagem de Routh durante a cena.

* * * * *

P.S. 1: Bianca Kleinpaul, em seu texto Memória afetiva do Superman, disponibiliza um precioso vídeo para a seqüência mais marcante do primeiro filme da série: o momento em que o kryptoniano descobre que Lois Lane morreu soterrada e, desesperado, voa diversas vezes em torno da Terra na direção inversa à sua rotação, cada vez mais rapidamente, até fazer com que o planeta gire em sentido contrário, retrocedendo no tempo. Retomando o que escrevi dois parágrafos acima, uma explicação para que justamente essa seqüência tenha marcado as lembranças de tanta gente talvez seja o fato de que nela o Homem de Aço abandona sua aura de escoteiro e age por impulso, deixando-se levar pelas emoções, em uma atitude demasiadamente “super-humana”. Para fazer o download desta cena, que inspirou Gilberto Gil a compor Super-Homem - a Canção, clique aqui com o botão direito do mouse e selecione a opção “salvar destino como”.

P.S. 2: Post relacionado: A diferença entre Super-Homem e Clark Kent.

P.S. 3: Confira os trailers dos três filmes mais aguardados (ao menos por mim) do ano: The Science of Sleep, de mestre Michel “Brilho Eterno” Gondry, The Prestige, de Christopher Nolan (além de um elenco que conta com nomes como Christian Bale, Hugh Jackman, Scarlett Johansson, Michael Caine e David Bowie, todos os textos que comentam o livro que deu origem ao filme, escrito por Christopher Priest, destacam que o final é não menos que sensacional), e Lady in the Water, de M. Night Shyamalan, diretor de dois dos mais impressionantes filmes que vi nos últimos dez anos, A Vila e O Sexto Sentido.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • http://spaces.msn.com/members/saviochristi Sávio Morais Cristofoletti

    O negócio é o seguinte: os Salkind queriam um Superman mais cômico, ams, Donner não gostou da idéia, então, ele e seus roteiristas deram um toque mais heróico, ao filme. Os Salkind ficaram furiosos, e, então, adiantaram o lançamento do primeiro filme. Quando Donner já havia finalizado cerca de 80% do Superman II, ele foi demitido, sendo substituído por Richard Lester. Lester refilmou boa parte das cenas, até mesmo, para que, o nome de Donner não aparecesse nos créditos. Então… Os Salkind se recusaram a pagar uma porcentagem, a Malron Brando, que, eles deviam, pel trabalho dele, no Superman I. Então, todas as cenas, filmadas com ele, foram removidas, tendo ele sido substituído pela Susannah York, que faz a esposa de Jor-El. Nas filmagens originais, Jor-El entrega a Clark a essência, para ele reaver seus poderes. Daí o furo, de quando o Superman recupera seus poderes. E, na cena do flashback, em que, a mãe do Clark o coloca no berço, é outro furo, pois, no filme original, quem coloca Clark no berço é Jor-El. Mas, os problemas não terminaram aí… Gene Hackman, protestando, pela demissão do diretor, se recusou a refilmar suas cenas. Por contrato, ele já estava livre, pois, havia acabado suas cenas. Lester então contratou um dublê, que só aparece de costas e um dublador, que imitava a voz de Gene Hackman. Mta gente notou a diferença de voz. No terceiro filme, os problemas continuaram. Margot Kidder, que, havia falaod mal dos Salkind, pela demissão de Donner, teve sua participação reduzida ao máximo, daí o pq de terem chamado Annette O’Toolle, para fazer o filme. Gene Hackman, por sua vez, se recusou a fazer o filme, tbm pela demissão do diretor. Richard Pryor ganhou emprego no filme, ao chegar na Warner e se dizer fã do Superman. Lester tirou toda a seriedade do herói, mas, era esta a intenção dos Salkind, desde o primeiro filme. Por fim, após o terceiro filme, os Salkind venderam os direitos de adaptação, para a Golan Globus, que contratou Sidney J. Furie, para a direção. Hackman só aceitou voltar pq, os Salkind já não mais estavam envolvidos. Devido às dificuldades financeiras do estúdio, na época, o orçamento, que seria de 40 milhões caiu para 17 milhões, o que obrigou a produção a cortar várias cenas. Por isso, vemos a mulher passear no espaço, Lois respirar no espaço, Luthor falando do segundo Homem-Nuclear e etc. Entenderam tudo agora? Acho que, JÁ expliquei o bastante. Ainda bem que, eu sei de tudo isto… AH! O Superman III é tido como bomba, pq, o filme NÃO podia ter sido comédia, Richard Pryor foi péssimo e diminuíram Margot Kidder. E, o Superman IV também é tido como bomba, pelo orçamento reduzido e pelo vilão vivido por Mark Pillow. :)

  • http://www.joseoliveira.com/blog José Oliveira

    E aí, cara? Blz?
    A respeito dos dois primeiros exemplares da série, só o primeiro foi dirigido por Richard Donner!
    []s

  • http://www.alexmaron.com.br Alexandre Maron

    É engraçado como eu gosto mais do filme a medida que o tempo passa.
    Sinceramente, eu sinto mais respeito e carinho pelo personagem da parte do Singer do que eu vi do Donner.
    O primeiro filme, de 1978, é clássico, sim. Tem um lugar muito especial do lado esquerdo do meu peito, mas eu acho esse filme superior em várias dimensões.
    Pra mim, o grande acerto de Donner foi o Chris Reeve, que mata a pau no papel de Superman/Clark/Kal-El.
    Sim, porque fica claro que Reeve encontrou a galinha dos ovos de ouro ao criar um terceiro personagem, que eu chamo de Kal-El, que está interpretando tanto Clark Kent quanto Superman.
    De resto, eu sinto que os roteiros de Superman 1 e 2, em vez de homenagearem o gênero, subestimavam. As soluções e a sucessão de coincidências fáceis que geraram as situações das histórias me soam muito mais como menosprezo e preguiça. Algo do tipo: pode ser assim, porque o tipo de público vai engolir.
    Singer, de uma outra geração e flutuando na sua autoconfiança, sabe a hora de homenagear e a hora de dizer que o filme é dele.
    A cena do avião é quase que uma declaração de princípios. O momento em que a asa da aeronave se rompe e Kal-El é obrigado a buscar uma solução radical é quando o diretor toma o personagem pra si e diz: “esse é o meu filme”.
    Só por isso eu sinto que Superman - O Retorno é o melhor de todos.

  • http://www.literatus.blogspot.com Angel

    Ainda não tive tempo de assistir, mas é bom saber que em tempos de enxurradas de HQs sendo adaptados para o cinema, este se salva!
    bjim querido

  • http://megalopolis.blogarium.net Fabiane

    Este post traduz exatamente o que pensei do filme do Homem de Aço…

  • http://querem_me_enlouquecer.blogger.com.br Claudia Draper

    Ainda não assisti. Vou ver se vejo pra semana. Quarta eu assisti Poseidon. Achei estranho aquele naufrágio.

  • Carla

    Eu de novo…
    Finalmente alguém que concorda comigo no que tange o Wolverine: um maluco homicida que no fundo é bom moço. Credo. Sou mais o Ciclope (que, pelo menos, é sensível).
    Ah, vou ver o superman no findi e aí comentarei pela terceira vez.

  • http://www.clemato.blogspot.com Nathália

    Eu não vejo a hora de assistir! Bryan Singer é um dos poucos diretores que faz cinema lucrativo e interessante ao mesmo tempo. Um cara que sabe lidar com o gosto variado do público e o bolso cheio, porém delicado, dos produtores. Espero que Brandon Routh supere as expectativas!
    Outro que quero muito ver é The Science of Sleep, mas não consegui ver o trailer!
    =/
    Enfim, é esperar para ver! Beijo!

  • http://cinemacuspido.blogspot.com Marcelo V.

    Discordamos bastante, mas concordamos em relação à falta de carisma da Bosworth. Meu preferido segue sendo o (infelizmente subestimado) terceiro filme da série anterior (apesar do Richard Pryor e da Margot Kidder aparecer pouco), no qual o Richard Lester pôde mostrar seu estilo (por vezes beirando Jacques Tati), fazendo um filme mais ousado, contemporâneo, inteligente e divertido (sem falar que traz a melhor interpretação de toda a carreira do Reeve) do que todos os outros com o Super-Homem.

  • http://www.papofino.blogspot.com Georgia

    Vc lê todos os posts?
    Parece atração dos rebeldes com tantos fãs…
    Brincadeirinha…
    Gostei do seu estilo….
    A net guarda bons cerebros, basta saber localizá-los com a lupa do google.
    C ya.

  • http://www.loucuraeinsanidade.blogger.com.br Angell

    Estou louca pra ver esse filme. Na verdade, sou apaixonada pelo superman desde que me conheço por gente… tomara que não me decepcione! rs
    Ah, adorei seu blog.

  • http://www.gravataimerengue.com Gravatai Merengue

    Eu ainda acho que “Brilho Eterno” é 90% Charlie Kaufman e 10% ‘resto dos envolvidos’.
    Quanto ao azulão, devemos lembrar que ele foi criado - e depois com o tempo desenvolvido - na base do “Mito do Messias” (para nós ocidentais, o mais famoso é aquele filho ilegítimo de José, que caminhava sobre as águas e fazia brincadeiras divertidíssimas com água, vinho e peixes).
    Por isso, claro, ele é dotato de todas as virtudes possíveis e imagináveis. Esse bom-mocismo é antes uma característica necessária do tipo ao qual se enquadra, do que qualquer ranço moralista dos atuais roteiristas, ou mesmo dos criadores d’antanho.
    Ademã, acho uma GRANDE injustiça o que fazem com Superman III. Aquele filme é genial.
    Uma brilhante comédia, com Richard Pryor e tudo. Porra! O Super breaco, tomando todas e dando peteleco no amendoim, pra quebrar o espelho do boteco… Genial! E a cara de SuperCanastra, quando ele chega na loirona? :D

  • Patrícia Köhler

    Vi o filme ontem e adorei. Pra mim, a atuação do Kevin Spacey é, disparado, a melhor.
    A nova (em todos os sentidos) Lois Lane achei um tanto apagada, mas atua direitinho. Aliás, a achei muito parecida com a Carolina Kasting, atriz global da qual não tenho mais notícias. Será que você ou mais algém aqui teve esta impressão também?
    O Brandon Routh está ótimo, e realmente tem muita semelhança com o Christopher Reeve.
    Muito boa a sua análise, Ina! Me identifiquei bastante, você tocou nos mesmos pontos que eu abordaria em um post. :-)

  • http://www.verbeat.com.br/blogs/eporaqui Marco Aurelio Brasil

    Ina, meu véio, valiosíssimas informações. Mas engraçado, só consegui ver os trailers indo no youtube e digitando os nomes dos filmes. Quanto ao filme em questão, a verdade é que eu nunca gostei do Superman e olhe que nem gosto de Wolverine e Lobo. Meu paradigma está em caras como Homem Aranha e Batman, vulneráveis, erráticos, mas sem abrir mão da integridade.
    Caro Marco, creio que você precisa downloadear o Quicktime a fim de ver os trailers pelos sites que linkei. Recomendo, aliás: a qualidade de som e imagem proporcionada pelo Quicktime é MUITO melhor do que qualquer vídeo visualizado no YouTube.

  • http://www.verbeat.org/blogs/biajoni Biajoni

    oi, lindo.
    :>)
    lex luthor faz a menção a prometeu e isso me fez um click quando assistia, vieram várias idéias à mente… prometeu escolhe roubar o fogo, diferente do superman, que tem seu destino “escrito” - é o que é e não pode mudar isso. é luthor quem se identifica com o mito no filme, né?

    seu post tá incrível, como sempre, e mostra que você é mesmo um romântico. as incongruências do mito para os tempos modernos incomodam os mais pragmáticos, os mais duros. e muitas crianças, infelizmente, muito novas ainda, não têm mais o olhar inocente que nós tínhamos quando líamos gibis, quando olhávamos demoradamente a cama voadora de little nemo.
    :>)
    Bia, é correta a sua informação. A identificação que Lex Luthor possui com Prometeu, porém, é interessante porque, ainda que de maneira torta, o vilão faz uma comparação direta do Homem de Aço com os deuses gregos. Curiosamente, ao refletir melhor sobre o assunto, cheguei à conclusão de que o Super-Homem está mais associado a Sísifo, mortal punido pelos deuses gregos a rolar uma pedra com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele chegava ao topo, essa mesma pedra descia ladeira abaixo, obrigando-o a repetir a mesma tarefa em loop por toda a eternidade. Mas os mitos de Sísifo e Prometeu têm muitas coisas em comum: ambos foram punidos por seus espíritos audazes.

  • Carla

    Não adianta esconder, Ina. Eu sei que o filme mais esperado do ano pra vc é Curtindo a vida ainda mais adoidado…
    :P

  • http://www.cracatoa.com.br Alessandro Martins

    O momento mais marcante do primeiro filme pode ser quando ele descobre Lois Lane morta, mas ainda acho que a cena mais bela é a do vôo dos dois. Acho criminoso quando ela não entra em alguma antologia de cenas mais bonitas do cinema.
    Acho bacana o fato de, nos primeiros filmes, Lois Lane não ser exatamente linda.

  • http://www.quecoisa.com Jacqueline

    Eu também gostei do filme, falei até isso no meu blog hoje. Falei meio mal falado, já que não sei fazer resenha de nada, mas falei :)
    Achei muito parecido com os outros filmes do Superman. Os closes, as cenas, os trejeitos, o jeito de gravar, a posição da câmera, essas coisas. Gostei bastante, apesar da lente da azul do ator não ser lá essas coisas :)
    Acho que tem muita gente que critica só por ser “do contra”, só por ser radical e não aceitar nada que apareça depois dos Clássicos.

  • http://naminhahumildeopiniao.blogger.com.br Rafael Batata

    É o que eu acho, o diretor fez um excelente trabalho mas não dá para fazer milagres com um personagem tão imbecil como o Super-Homem.

  • http://www.nos-por-nos.blogger.com.br Yvonne

    Ina, não li o que você escreveu para não me seduzir. Amanhã verei o filme e depois retornarei. Beijocas

  • rodrigo

    Só uma correção Inagaki. Apenas o primeiro filme foi dirigido por Richard Donner. Ele chegou a rodar cenas para o segundo, mas foi demitido e substituído por Richard Lester.
    Olá Rodrigo, obrigado pela informação complementar! De fato, Donner foi demitido pelos produtores, mas grande parte do que ele filmou acabou sendo aproveitada em “Superman II”. Aliás, a Warner está para lançar uma espécie de “Richard Donner’s Cut” desse filme, como parte dos eventos do ano do Superman, sob supervisão de MIchael Thau, colaborador freqüente de Donner. Maiores detalhes podem ser conferidos aqui.

  • http://www.bardochico.blogspot.com Chic0

    Heróis… Acho que prefiro o “Herói” assassino anônimo do Zhang Yimou
    http://www.imdb.com/title/tt0299977/
    ou o Anti-Herói do Takeshi Kitano no filme de Yoichi Sai
    http://www.imdb.com/title/tt0419515/
    e o Samurai que não quer lutar…
    http://www.imdb.com/title/tt0351817/

  • http://cecilianorton.blogspot.com Cecilia Norton

    Lembrando também que Parker Posey, musa do über-indie Hal Hartley, ingressou num arrasa-quarteirão sem perder o rebolado. ;-)

  • http://www.enloucrescendo.com Ian.

    o melhor é que eu só verei este filme em belém, ao lado da minha lois.
    e science of sleep, do gondry, é sobre sonhos lúcidos ou é impressão minha? total idéia legal, afinal, quem já não teve a sensação de sonhar falando outra língua. neste caso, aquela dublagem tosquissima vem bem a calhar.’

  • http://avessoedireito.blogspot.com Clarice

    Essa crítica está mais-que-perfeita,como de costume, mas… ah, belo!, eu vou guardar o que senti vendo o Reeve! Vi uma entrevista com o novo atorzinho, que me deu um nó no pensamento. Bonitinho, mas tão ordinário! O ator. O filme eu acho que só veria pelo Kevin Spacey.Estamos meio saturados de máscaras e efeitos.
    Abração.

  • http://jccbalaperdida.blogspot.com Julio Cesar Corrêa

    Vcs três vão mesmo me obrigar a enfrentar fila cheia de adolescentes em férias para ver este Superman!
    gd ab

  • http://meninaprodigio.blogspot.com Menina-Prodígio

    AIIII, ninguém fala dessa tal cena que “comete uma ousadia na mitologia do personagem”.
    Eu amo spoilers…Tudo bem? A.M.O. Você é mau…
    *Quero ver o filme novo do Michel Brilho Eterno. Preciso. Necessito. *
    Nhé! Pois eu abomino spoilers. Antes que eu assistisse a “Os Suspeitos”, já sabia quem era Keyser Soze. A Falha de S. Paulo teve a pachorra de publicar em uma matéria quem tinha matado Laura Palmer. E assim por diante.

  • http://www.eunaosoulinus.blogspot.com Edd. Caulfield

    Ah, sim, eu esperava por este post. Muito bom, aliás. Mas eu ainda não fui ver… que chateação, então não terei muito a comentar. Mas eu lí os quadrinhos, e se vc diz que é um roteiro fiel, então já fico satisfeito.
    Edson: fiel, fiel, nem tanto. “Superman - O Retorno” propõe-se a ser uma continuação de “Superman II”, seguindo a mitologia criada pelos filmes dirigidos por Richard Donner. Porém, com relação aos quadrinhos, comete ao menos uma grande ousadia na história do personagem, que será um desafio e tanto a ser resolvido pelos roteiristas de uma próxima continuação.

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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