No final de semana fiquei 30 minutos preso em uma fila de carros para sair do estacionamento de um shopping. Motivos à parte, as pessoas começaram a buzinar depois de uns 10 minutos. Até que demorou, mas quando começou, ficou ensurdecedor. Pais tapavam os ouvidos de seus pequenos enquanto caminhavam pelo estacionamento.
Minha esposa, então, sugeriu: “E se você buzinasse ‘Tã-tã-tã-tã-tã’ e esperasse ver se alguém completa com ‘Tã-tã’?”
[A melodia -- ou ritmo -- é o que vemos no filme do Roger Rabbit quando o Christopher Lloyd quer provocar o coelho a sair de trás da parede.]
Esperei uma pequena pausa no buzinaço e puxei algumas vezes a buzina que convidava os outros carros a completarem.
“Se vai buzinar, que seja pra se divertir, né?” ela comentou comigo. Continue Lendo
Que tal passar um sábado a bordo de um carro como o MINI ONE, vagando pelas ruas paulistanas e passeando por lugares como um karaokê na Liberdade, um sebo de livros no Centrão e a feira da Praça Benedito Calixto? Pois bem: o Desafio Urbano, que levou 10 blogueiros e 10 fãs da Samsung e da MINI no Facebook a participarem de uma gincana valendo ao grande vencedor um Galaxy S III Mini e um MINI ONE, me proporcionou boas doses de correria desabalada, pagações de mico e diversão. E teve como ponto inicial um cartão postal clássico de São Paulo: o Mercado Municipal.
Todos os participantes se encontraram no espaço de eventos do Mercado Municipal, a fim de receber as coordenadas de uma caça ao tesouro abilolada na qual cada pista recebida era uma charada que levaria a um outro lugar em São Paulo com outra pista nos aguardando. E enfim descobrimos, na apresentação feita pela organização do Desafio Urbano, como seriam as provas que nos fizeram explorar o labirinto de ruas da metrópole paulistana. Continue Lendo
Design é a arte de transformar o invisível no visível, fazendo das ideias abstratas formas palpáveis. Um bom design é aquele que consegue conciliar forma, função e beleza. E a linha R-Design é um dos exemplos de como a Volvo busca aplicar na prática estas definições.
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Em nosso cotidiano nem sempre temos a consciência do impacto ambiental que as atitudes que tomamos, os eletrodomésticos que adquirimos, os objetos que usamos diariamente possuem. Um exemplo trivial: se em sua casa você consome 100 kWh mensais de energia elétrica e 12 botijões de gás por ano, você é responsável por uma emissão anual de 0,52 toneladas de dióxido de carbono (números dados pela calculadora online da Iniciativa Verde). Somando-se a isso outras atividades como andar de carro, viajar de avião, ligar o ar-condicionado ou deixar o computador ligado, o resultado, estimado pelo BreathingEarth (site que usa dados da divisão de estatísticas da ONU), é uma média anual de 1,75 toneladas de CO2 emitidas per capita só no Brasil (nos EUA, essa média por habitante é de 19,22 toneladas por ano).
Fui selecionado recentemente para ser um dos embaixadores da Volvo Cars Brasil, ficando incumbido da tarefa de produzir textos para a fan page da marca no Facebook. Um trabalho que aceitei com prazer; afinal, não é todo dia que a gente é escolhido para colaborar com uma marca que, desde 1927, é associada a valores como segurança, design e qualidade. Você sabia, por exemplo, que o tempo de vida médio de um carro da Volvo é de 18 anos? Em um mundo repleto de itens que parecem ser produzidos para serem os mais descartáveis possíveis, é um alento encontrar uma marca que tenha esse tipo de preocupação: criar produtos feitos para durar.
Ainda me lembro. O país havia sido contagiado por uma insônia voluntária coletiva. Era madrugada no Brasil, mas era visível a luz azulada em muitas das janelas de casas e apartamentos visíveis da minha sacada. E foi assim que, na madrugada do dia 30 de outubro de 1988, eu vi Ayrton Senna da Silva conquistar pela primeira vez o título mundial de Fórmula 1 no Grande Prêmio do Japão, disputado no circuito de Suzuka, no Japão.
Senna foi o rei das vitórias fantásticas e quase impossíveis. Como no GP de Interlagos em 1991, quando correu as últimas sete voltas usando apenas a sexta marcha do seu carro. Ou na fantástica corrida em Donington Park, no GP da Europa de 1993, da inesquecível melhor primeira volta de todos os tempos (veja aqui o vídeo no YouTube), quando, sob chuva, Ayrton fez quatro ultrapassagens e chegou à liderança. Continue Lendo
Toda vez que esbarrava com Nigel Mansell a caminho dos boxes, Piquet caprichava no sorriso e cumprimentava o piloto inglês com uma calorosa frase:
- Oi, panaca!
Mansell, ingenuamente, retribuía a saudação com o melhor de seus sorrisos. Até que um dia o inglês perguntou aos jornalistas brasileiros que cobrem a Formula 1 o que significava “panaca”. Quando descobriu, foi tomar satisfações com o bon vivant brasileiro que, como não poderia deixar de ser, riu à beça durante toda a discussão.
Conforme atestado pela foto acima, essa não foi a primeira nem a última vez que Mansell penou com as traquinagens desta figuraça chamada Nelson Piquet Souto Maior. Outro “causo” entre os dois: na noite anterior aos treinos de qualificação para o GP México de 1986, Nigel abusou da comida mexicana. Consequentemente, foi acometido de uma violenta crise de caganeira que o obrigava a ir diversas vezes ao banheiro entre uma e outra volta. Piquet, que só espiava as idas e vindas do inglês com o rabo do olho, foi sorrateiramente até o banheiro usado por Mansell e surrupiou o rolo de papel higiênico. Não convém dizer em que estado o inglês ficou quando percebeu o furto tarde demais… Continue Lendo
Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.