A dança do siri no Jornal Nacional
Por Alexandre Inagaki ≈ quarta-feira, 13 de junho de 2007
Não é todo dia que a gente vê coisas como essa sendo exibidas ao vivo, no principal noticiário da televisão brasileira.
Em tempos de YouTube, como não poderia deixar de ser, os três amigos que alopraram a entrada ao vivo do repórter Paulo Renato Soares no Jornal Nacional trataram de postar na Web o making of de como arrancaram o sorriso maroto de Sandra Annenberg após a exibição da matéria.
Agradecimentos ao nosso informante Renê Fraga, que em suas horas vagas apronta altas confusões com a turma do barulho do Google Discovery.
P.S. 1: 2007 definitivamente é o ano das trilogias cinematográficas. Depois de “Homem-Aranha 3″ e “Piratas do Caribe 3″, eis que “Shrek 3″ está prestes a estrear nos cinemas brasileiros. Ainda vêm por aí: “Treze Homens e Um Novo Segredo” (continuação dos antecessores “Onze Homens e Um Segredo” e “Doze Homens e Outro Segredo”) e “A Hora do Rush 3″.
P.S. 2: Os responsáveis pela tradução de nomes de filmes devem viver um drama toda vez que sai alguma continuação. Lembrei disso ao ver o título no Brasil de “Treze Homens” (um eventual quarto capítulo dessa franquia cinematográfica seria “Quatorze Homens e um Novíssimo Segredo”?), mas penso em casos como “Meu Primeiro Amor - Parte II” (que, pela lógica, deveria ter sido batizado como “Meu Segundo Amor”) ou “Eu Ainda Sei o Que Vocês Viram no Verão Passado” (não deveria ser “Eu Sei o Que Vocês Viram no Verão Retrasado”?).
P.S. 3: Com intermediação do pessoal da BloggersCut, blogueiros fizeram uma entrevista com Philippe Barcinski, diretor de “Não Por Acaso”. A seguir, uma das perguntas respondidas pelo cineasta.
Uma das coisas que eu mais percebo em qualquer segmento que produza informação (cinema, jornalismo, literatura), é a reclamação com relação a patrocínios (principalmente bancados pelo estado). Será que é impossível fazer bom cinema com pouca grana?
Barcinski: É possível sim. Mas não com essa história. Esse filme necessariamente precisaria de um orçamento médio ou alto. Acho também que é bom que haja filmes sendo feitos na guerrilha, mas acho que isso não deva ser a prática de todo o mercado. O cinema brasileiro ganha com a profissionalização. É bom que as pessoas não trabalhem por diletantismo ou por amizade, mas que elas desenvolvam seus ofícios, recebam seus salários, tenham boas condições de trabalho e continuidade de oferta de filmes. E isso só se dá com a instauração da industria com filmes que não sejam feitos no sufoco.
P.S. 4: Recomendação final: conferir a segunda temporada de SP Machion Week, o blog de Mr. Manson no São Paulo Fashion Week.
P.S. 5: Dica da Cíntia Teixeira nos comentários: barraram a Rosana Hermann na festa que a Globo promoveu no Second Life para promover sua nova novela “Os 7 Pecados”. O motivo? O avatar da Rosana fez a dança do siri por lá…
Alexandre Inagaki
Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.
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