“Tome seu veneno silenciosamente”

I must admit that this can be a single fantastic insight. It surely gives a company the opportunity to get in around the ground floor and really take part in creating some thing particular and tailored to their needs.

O que podemos esperar de um mundo, onde o maior poluidor e a nação que se diz a primeira potência do mundo?
Estas coisas realmente são revoltantes, o homem tem que começar a entender que fazemos parte de um ecositema, sendo nos mesmos parte de um organismo maior, composto de animais, plantas, enfim, inúmeros seres, e que sem os mesmos a propria raça humana entraria em extinção.
Acho sim que devemos ter uma grande preocupação com o fechamento da dita empresa, pois, como sempre os mais prejudicados serão os funcionários menos afortunados, pois, para os donos da dita empresa, ricos e com uma vida estabelecida, praticamente nada irá mudar, capaz dos mesmos abrirem outra empresa do mesmo seguimento e continuar comentendo os mesmos crimes, já que neste país a impunidade impera em todas as camadas sociais, ou melhor em todas as classes sociais com $$ suficiente para fazer um transplante de corneas na justiça, fazendo com que a mesma enxergue muito bem seus interesses.
No caso de reeincidência como o desta empresa, os responsáveis pela mesma além de pagar uma bela multa (sem que isso acarrete no fechamento da empresa), deveriam ser punidos com cadeia mesmo.
Mas vai ver eles tem amigos politicos ou até mesmo imunidade parlamentar.
Bem, deixo aqui registrada a minha indignação e acho que deveríamos nos organizar e começar a cobrar de nossos governantes atitudes descentes e vergonha na cara, não só em relação ao meio ambiente, mas em tudo, saúde para que não tenhamos que assistir brasileiros morrendo sem atendimento, educação para o povo menos favorecido que é fadado a viver na ignorância devido a precariedade de nossas escolas públicas e o correto uso do nosso $$ afinal, trabalho quase 4 meses por ano para sustentar os luxos de vagabundos que não fazem nada a não ser viajar, comer bem, gastar grana no cartão institucional e votar para o aumento de seus salários, que é o único dia em que aquela porcaria de congresso está cheio.

Olá, boa tarde!
Meu nome é Patrícia e trabalho com divulgação na empresa Zymboo.com.
Hoje temos um portal de conteúdo que abrange notícias nacionais, internacionais e regionais (www.zymboo.com).
Gostamos muito do seu blog e gostaríamos de convidá-lo a escrever para a página de cidades da Zymboo.
Estamos lançando um novo portal em que o internauta vai ficar por dentro de tudo o que acontece em sua cidade: notícias dos principais jornais e revistas, turismo, atrações, história, memória, cotidiano, esporte, diversão, curiosidades, serviços e muito mais! Não é apenas um portal de notícias, é um portal onde o cidadão vai interagir, opinar, enviar notícias, vídeos e imagens, colocar seu blog, indicar eventos, sugerir melhorias ou criticar aspectos do município. Participe do site você também, blogueiro, seja nosso Repórter Cidadão!
Basta enviar seus textos para serem publicados na Zymboo: [email protected]
Conheça também nosso blog: http://zymboocidades.blogspot.com/ 
 
R: Hmm. Você não acha que prover conteúdo é algo que merece ser devidamente remunerado?

Será que lucrar assim vale a pena para eles?

Um help

Sempre desconfie do esclarecimento público feito por empresas. A mentira é a forma que governa a gramática de suas notas de imprensa. São notas e esclarecimentos políticos, escritos friamente e com propósito definido.
Portanto, sempre tenha um olho critico quando entidades políticas se articulam politicamente.

Gostei. Esses dilemas éticos pôe-nos loucos!
Coloquei referência ao problema no meu blog. Abs!

R: Valeu por ajudar na divulgação desse desastre ecológico, Ana. Um abraço!

Sabe o que esse comunicado deles me lembra?
Aqueles filmes educativos sobre o que fazer em caso de explosão nuclear”, que garantiam que “radiação não mata, não machuca, não produz efeito algum”, apenas “duck and cover” que tudo vai ficar bem.
Animaizinhos mortos, pessoas correndo risco de saúde e de vida (embora a empresa garanta que não), o mais assustador é a equação “ou a empresa paga a multa e ferra com a vida de todo mundo que depende dela, ou não paga e fica tudo pos isso mesmo”. ISSO SIM é pra ficar chocado (e um pouco triste de não poder fazer muitas coisas a respeito, na verdade).

Absurdo esse crime ambiental.
E vc tem razão, pensar enlouquece…
Fre

Lamentável episódio.

A postura da empresa parece refletir a tese segundo a qual o homem é que deve ser o objeto principal (e talvez o único) da preservação ambiental.

É evidente que a “teia da vida” não admite essa limitada concepção.

Espera-se que os órgãos competentes e o Poder Judiciário não esqueçam dos demais seres vivos que foram lesados pela irresponsabilidade ocorrida, evitando, assim, que mais essa catástrofe fique impune sob o falso manto do comprometimento da sobrevivência da empresa.

As multas por danos ambientais devem ser pesadas, principalmente quando houver reincidência, mesmo em prejuízo de empregos e impostos.

Afinal de contas, de que adiantarão os empregos sem um planeta - que, por óbvio, não é habitado apenas pelo destruidor ser humano - saudável?

R: Boas observações, Bruno. A propósito, parabéns pelo Pérolas do Judiciário. Desconhecia o seu blog, e gostei bastante da proposta dele.

O meu último emprego me proporcionou um certo contato com essa empresa e fiquei realmente muito triste e decepcionada em ver uma empresa que foi assumida pelos seus empregados, em um processo de autogestão que tinha muito para dar certo, se envolver em um crime ambiental dessa magnitude. Lamentável mesmo.

Pesticidas, produtos de limpeza, remédios… O Brasil deve ser um tipo de “Refúgio” para os produtos banidos de outros países. Se não rola na Europa ou nos Estados Unidos, o Brasil dá “asilo”, tudo bem. E a aprovação depende única e exclusivamente de DINHEIRO.

O contrário também acontece - a quem possa interessar. Por exemplo: um produto chamado MELATONINA que auxilia muito em distúrbios do sono.

Explicando de maneira bem simples: este produto é, na verdade, uma substância que o nosso corpo produz até uma certa idade. Lá fora não é considerado como remédio, pois não tem características para tal. Não precisa ser vendido em farmácias, pois é considerado como um complemento alimentar.

Pois bem. Há alguns anos o fabricante tentou entrar no Brasil. O Brasil (ou alguém que diz representar o povo lá em cima) quis categorizar a Melatonina como remédio.

Questões de saúde? Não, não… Questão de IMPOSTO. Complemento alimentar paga muito MENOS imposto do que remédio.

E não teve jeito. Aqui, Melatonina tinha que ser remédio e pronto - mesmo não sendo.

A empresa se negou a entrar aqui como remédio. Não veio. Só tem lá fora e custa pouco. É um produto popular.

Meu pai tem problemas de insônia e vive pedindo pra alguém trazer, porque a Melatonina realmente ajuda a regular o sono, sem fazer mal para a saúde.

Muita gente aqui poderia estar usando e dormindo melhor. Mas dormir bem no Brasil as vezes é difícil, né? Vide este post.

Beijos (com insônia)

Nessas horas eu sinceramente perco todo resquicio de fe na humanidade que eu ainda tinha.
Esses caras tem que pagar, e muito, pelo que fizeram. Proximo ao meu bairro, houve o caso da Bann Quimica: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u111400.shtml

Um bairro muito humilde se formou nos arredores da empresa. Uma falha no planejamento urbano, um desrespeito ao ser humano.

Neste caso, a empresa teve que sair do local: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u111400.shtml

R: Cacetada, Samantha. Desconhecia esse caso da Bann Química. Obrigado por resgatar mais essa história. Estarrecedor constatar que esses crimes corporativos acontecem do lado de nossas casas. A realidade é pior do que mostram os filmes de Hollywood.

Isso me lembra outro desastre: o da Baía de Minamata, Japão. Foi um derramamento de mercúrio (feito durante mais de 30 anos pela Companhia Chisso) que afetou as pessoas por tabela já que consumiam peixes contaminados. Lá se sente as consequências até hoje e algumas pessoas, senão me engano, foram indenizadas só há alguns anos (primeiros casos registrados em 1956, acho).

Engraçado que segundo a pesquisa que fiz na época, a instalação da Companhia em Minamata foi feita a pedidos dos moradores da cidade (em 1907). E ela foi a causa do crescimento da cidade durante algum tempo, pois ela possuía monopólio de algum produto.

A empresa acabou comprando os moradores que reclamavam do derramamento, ao invés de procurar uma técnica ambientalmente segura para se livrar do mercúrio.

Com a revolta de alguns moradores, houve o aparecimento da mídia. O governo só ficou sabendo do causo em 1968, quando finalmente a companhia cessou o derramamento.

Tal acontecimento ajudou a criar leis no Japão para se cuidar de casos assim…

Conclusão: o incidente deveria ser uma razão para revermos nossa política quanto ao assunto. Poxa, a empresa é reincidente?!

Tá tudo muito mal explicado aqui (e você provavelmente já sabe disso =P só espero que outros leitores leiam também).
Mas você tá na internet e se quiser pode saber mais sobre o acontecimento procurando no Google!

PS.: desculpa pelo comentário gigante!

R: Ana, comentários preciosos como o seu, que resgatou um acontecimento como o desastre de Minamata, serão sempre bem-vindos aqui, independentemente do número de palavras. Além do verbete em português na Wikipedia, linkado em minha réplica, é importante que os interessados confiram também o verbete em inglês, mais completo.

sabe o que é mais revoltante ainda? eles não vão pagar a multa, o acordo com o ministério público será só uma formalidade, nada vai mudar e a gente ainda tem de dar graças a deus por eles não fecharem e náo mandarem gente embora. é revoltante!!!!

R: Pois é, Simone. E a empresa continuará estampado em seu site essa mensagem edificante que diz que eles contribuem com o meio ambiente…

O mais irônico é pensar no peso das palavras. Dizer que alguém é muito humano é um elogio, é afirmar que aquela pessoa possui uma série de qualidades que a tornam sensível aos problemas alheios. Dizer que alguém é um animal, é uma ofensa, é afirmar que a pessoa é desprovida de pensamento racional e por isso, é estúpida, ignorante…

R: Pois é, Gizelli. Há um diálogo de um filme roteirizado pelo Akira Kurosawa, “Expresso Para o Inferno”, no qual uma mulher se dirige a um ex-presidiário em fuga dizendo: “Você é um animal!”. Ele, serenamente, responde: “Não. Pior… Sou um humano!”.

Erin Brockovich neles!!!!!!
essas imagens partem meu coracao!!!
Tomara que um dia a justiça seja feita com todos aqueles que um dia fez um mal a algum animal!

Uma tragédia, infelizmente. Mas espero que a empresa não chegue a falência pois os motivos citados por Xico Vargas não são de todos falsos, pelo contrario, expressam muito bem a situação atual da economia e da sociedade. Eles devem sim pagar por esse crime, mas não demitindo pessoas que podem muito bem não ter feito parte disso… Com certeza os responsaveis por aplicar as punições terão uma ideia melhor e mais proveitosa do que apenas dinheiro.

R: Espero que você esteja correto, Murilo. Aliás, torço por isso.

Belo caso de “marketing ambiental”, o bannerzinho acima, rssss

Poderíamos fazer um levantamento das empresas que fazem igualzinho, e no final ver quais campanhas de marketing ambiental produzem resultados… ambientais

Algum tempo atrás postei no Catatau a história de uma empresa que ‘investe’ em ‘conservação da mata atlântica’ plantando eucalipto e pinus na mata atlântica - de algum modo misterioso essa tua história fez lembrar disso

;)

R: Catatau, fiquei curioso com o seu comentário. Creio que é este o post - Lupa Luna (ou a questão da relação entre ecologia e negócio) - a que você se referia, não? Ah, o marketing.

Que tragédia! Imagina só quantos quatizinhos devem ter morrido! =/

R: Vixe. Nem me faça pensar nisso, Gizelli. :(