Quem é vivo sempre desaparece

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 06 de junho de 2008

Sim, eu também detesto posts que começam com explicações nada convincentes de blogueiros que somem sem dar qualquer satisfação. :P

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Nos anos 80, o poeta Paulo Leminski escreveu: “o novo/ não me choca mais/ nada de novo/ sob o sol/ apenas o mesmo/ ovo de sempre/ choca o mesmo novo”. Hoje o cartunista Adão Iturrusgarai publicou uma tira que dialoga com esses mesmos versos.

Vergílio Ferreira, autor de Aparição, um dos romances mais impressionantes que li na juventude, afirmou: “A grande originalidade não é dizer coisas novas, mas ser novo diante das coisas velhas”.

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É muito mais fácil blogar em até 140 caracteres. Não é de se admirar, pois, que durante todo o hiato temporal no qual deixei este blog abandonado, recorri a serviços de microblogs como o Twitter enquanto a preguiça me impedia de redigir novos posts aqui. É uma pena, porém, que o Twitter esteja passando por sérios problemas, com constantes quedas de serviço dignas das indigestões causadas pelos donuts do Orkut.
Enquanto vários usuários do Twitter ensaiam um movimento de migração para concorrentes como o Plurk, o Pownce e o Jaiku, recomendo (especialmente por causa das piadas) um outro site com nome proctológico: o Adocu, que leva o conceito de microblogging às últimas conseqüências, permitindo que sejam publicados posts de apenas uma palavra.

Qual será a próxima tendência? Microblogs compostos exclusivamente por siglas ou emoticons? XX(

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Abstrairei quaisquer críticas que forem feitas a Ensaio Sobre a Cegueira, o filme de Fernando Meirelles que foi mal recebido no Festival de Cannes. Ainda pretendo assisti-lo na primeira oportunidade que puder, devido à curiosidade que foi fomentada desde os (ótimos) posts que Meirelles publicou em seu Diário de Blindness, relatando com desconcertante sinceridade os bastidores do processo de criação de seu novo filme. Além disso, como não respeitar um cara que tece reflexões como as copyandpasteadas a seguir, extraídas da entrevista que ele concedeu a Silvana Arantes da Folha de S. Paulo?

“Há uma frase do livro que diz: ‘Não acho que ficamos cegos, acho que somos cegos. Cegos que podem ver, mas não vêem’. Diariamente os limites do que chamamos de ‘civilização’ são rompidos, mas parece que não enxergamos isso. A barbárie está instalada e não vemos. Talvez por estar fazendo este filme, cada vez mais vejo gente meio cega ao meu redor; desde o padre Adelir, que se lançou no ar preso a mil balões por não conseguir enxergar as reais condições que tinha ao redor, até as multidões de pessoas com fortes convicções ideológicas que se orgulham de nunca mudarem sua visão do mundo”.

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Em 1984 o sambista Agepê emplacou o grande sucesso de sua carreira, “Deixa Eu Te Amar”, dos antológicos versos “Vou te amar com sede/ Na relva, na rede, onde você quiser/ Quero te pegar no colo/ Te deitar no solo e te fazer mulher”. Renato Gaúcho, atual técnico do Fluminense, certamente deve identificar-se com essa música, a julgar pelas declarações que ele deu para o programa Documento Especial em 1992, sobre suas desventuras sexuais. Renato, que nunca teve firulas para falar de sua vida pessoal, afirma: “No carro, na rua, na lixeira, no elevador, na escada; onde a pessoa menos espera, tô lá fazendo sexo. O que menos faço é sexo na cama”. Figuraça!

* * * * *

Todo dia recebo pelo menos um e-mail de algum incauto propondo “parceria”, palavra que dentro da blogosfera ganhou uma nova conotação: escambo de links. A estes, costumo indicar dois posts que resumem tudo o que penso sobre o assunto: Parcerias de Verdade, de Edney Souza, e Link Não é Esmola, de Carlos Cardoso. Porém, descobri uma série impagável de selos criados por Valença, do blog Saco de Filó, que merecem citação obrigatória de hoje em diante.

Eis o que Valença escreveu, por exemplo, a respeito do “Eu Topo Com Qualquer Um”: “Selos para blogs que saem pela blogosfera pelo amor de Deus por uma parceria, uma troca de links… qualquer coisa serve, que Deus lhe dê em dobro. Normalmente, o cara tem um blog de esporte ou piadas e sai pedindo parcerias para blogs jurídicos, de medicina, blogs GLS, blogs de política… afinidade é o que menos conta… se é que conta”.

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Após sair da sessão de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, a comparação que me veio à cabeça foi do filme com os revivals de bandas dos anos 80 que têm reaparecido com cada vez mais freqüência. Ok, é muito bacana resgatar bons momentos da adolescência, mas será que só isso é o bastante? Sim, o novo filme concebido pela dupla Spielberg & Lucas é divertido. Mas o seu final digno de novela das seis, o excesso de efeitos CGI e o fraquíssimo McGuffin (conceito clássico de roteiro cinematográfico cunhado por Hitchcock, citado em uma resenha que escrevi sobre A Vila) da trama, baseado em aparições alienígenas, fizeram com que eu saísse do cinema com a sensação de que o novo filme de Indy é como um desses álbuns que os Rolling Stones gravaram recentemente: agradável, mas nada além de uma sombra diante de tudo que já foi produzido no passado.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • http://www.all-inclusive-resorts-vacations.com/ family vacations

    I am always searching online for tips that can benefit me. Thx!

  • http://wwwagenorpereira.blogspot.com AGENOR PEREIRA

    É REALMENTE É MUITO BOM, AGENTE SE INTROUSAR DE MANEIRA SIVILISADA!! TAMBÉM O TITULO É MEIO ESTRANHO ( QUEM É VIVO SEMPRE DESAPARECE) MAIS Á HISTÓRIA É MUITO BOM.

  • http://www.ideiasmutantes.com.br muta

    pois é, e não é que concordo com a história do desaparecimento!?
    justamente por ter acabado de voltar com o idéias - e também para a internet, por assim dizer, hoho.
    hugs,
    muta

  • http://cantodovladimir.zip.net Vladimir

    Ina, comentei a mesma coisa sobre o Indy, do final megalomaníaco e sem criatividade. Mas acho que consigo deixar de lado o final e curtir as melhores cenas, como a perseguição digna de filmes B na “selva amazônica”.
    Abração, Vladimir

    R: Fala, Vladimir! Pois é, como escrevi em meu post eu me diverti com o Indiana Jones IV. Esperava mais do filme, afinal de contas a trilogia inicial é uma obra-prima do cinema de entretenimento, mas no final das contas Indy é Indy, e permanece sendo superior aos blockbusters habituais. Aquelabraço!

  • http://www.pontof.wordpress.com Filipe

    poxa, acho que completamente diferente do renato ferraz ali de cima eu vim aqui agradecer pelo link.

    pra mim foi um susto aparecer linkado num blog que leio, não assiduamente, mas por onde já tinha passado antes e gostado bastante do que li.

    enfim, como eu fui parar ali? ou como tu foi parar no meu blog e pq ele entrou pra lista da semana? (só falta tu responder dizendo que é algum serviço google de aleatoriedades)

    e sobre o twitter… acho que vale o mesmo que está escrito no “Por que o Facebook não deu (ainda) certo no Brasil” (que tu mesmo postou no melhor da net) as pessoas acabam não trocando de site, pq todos seus amigos já estão ali, lendo o que escreveram. se eu mudar, como ter certeza que todos que me acompanham vão continuar me lendo em outro domínio?

    R: Filipe, eu sou um cara que navega horas diariamente pela Web, por conta dos meus afazeres profissionais. Naturalmente, acabo dispendendo boa parte desse tempo pela blogosfera. De link em link, vou garimpando páginas que julgo serem interessantes. Seu blog, por exemplo, me chamou atenção de cara pelo nome original; vi, li, gostei, linkei. Simples assim. B) Quanto ao Twitter, o Tiagón Casagrande escreveu um ótimo post explicando por que as pessoas não arredam pé de lá por mais precários que estejam seus serviços: “and then they talk”.

  • http://ladyrasta.wordpress.com Flavia

    É só pra falar que vc fez uma boa ação hoje: estava tendo um dia medonho no escritório, resolvi “parar pra respirar”, entrei aqui (sempre tem uns comentários interessantes) e dei de cara com vc lembrando de “Medo da Chuva”. Caiu como uma luva para o meu momento “freaking out” no escritório. thanks!

    R: Flavia, que bom que fiz a senhorita ter uma boa trilha sonora para um dia de trabalho. Cumpri com minha missão cívica. B) Um beijo!

  • Heloísa

    Olá ,Ina , bom tê-lo de volta.
    Não resisti, vou comentar sobre o Indy.Eu, como fã-fanática ,com pôsteres , trilogias em vhs, agora em dvd, e bastante material impresso , inclusive alguns daqueles que vc citou no seu post anterior, FIQUEI DECEPCIONADA!!!Esperar 20 anos até que escolhessem o “roteiro ideal” e engolir , como disse outro internauta coleguinha o “eram os deuses astronautas” foi o cúmulo de falta de imaginação…Estou meio atordoada, até .Com tantas lendas interessantes a desenvolver, tipo Atlântida, Triângulo das Bermudas,tribos perdidas, tumbas , maldições, aí vem os ETS??
    Adorei os posts , mesmo assim………Curti o filme , até o final tosco….
    Ah, as damas que não comentam colocaram um post sobre pq. Indy rules e kick Han Solo’s ass que ficou muito legal…
    Enfim , desabafei.
    Beijão

    R: Helô, também não entendo como é que George Lucas e Steven Spielberg demoraram anos a fio até fecharem questão em um roteiro com tantas fraquezas. Mas posso tentar compreender por que eles gostaram do script de David Koepp; há diversas piadas internas para os entendidos (vide as citações a “De Volta Para o Futuro” e “Star Wars”), as obsessões de Spilberg por alienígenas e a recuperação de um núcleo familiar estão lá, e apesar dos pesares há uma e outra boa sacada a respeito da passagem do tempo para os personagens. Beijo!

  • http://www.gardenal.org/lounge Lia

    O twitter ainda tem aquela vantagem de você não precisar logar num sistema de publicação, configurar tags, categorias, etc etc etc. É mais simples. Mas eu ainda acho os megablogs mais interessantes (o twitter quando vira chat é chato bragarai).

    Já o adocu… o nome é o de menos, a comic sans é que tira a credibilidade!!!

    :)

    R: O Twitter me conquistou basicamente pela simplicidade. Não tem maiores firulas, é logar e usar. Quanto ao Comic Sans… Cravou na mosca, Lia! :D

  • http://senhoritarosa.wordpress.com srta. rosa

    Como a vida, né Ina? Tudo, tudo, tudo fica estranhamente mezzo sem graça depois do cabo dos trintanos.
    Eu abstraí de todos, é o twitter mesmo e olha lá. Preciso de tempo pra tomar banho e escovar os dentes… rs.

    Boa semana querido!

    R: Srta. Rosa, não chego ao extremo de dizer que tudo ficou meio insípido pós-trinta. A vida, afinal de contas, é boa e cheia de possibilidades! ;)

  • aninha

    Eu fiquei meio decepcionada com o Indiana Jones também. Talvez eu estivesse sperando a mesma impressão que os primeiros filmes causaram em mim no passado. Expectativa é um troço que estraga algumas coisas nesta vida, não? :] Beijim

    R: Aninha, como eu já escrevi num texto anterior, se você sai para um encontro às escuras marcado num chat esperando achar a Scarlett Johansson, dificilmente ficará satisfeito com qualquer incauta…

  • http://clindenblog.blogspot.com Carol

    1. Adotei o Twitter. Tentei migrar para outros, mas cansei. :-) Fico nele e espero melhorar.

    2. O Documento Especial era tudo de bom! Lembro até hoje de um que mostrava a “invasão” de um supermercado, com o povo comendo tudo o que via pela frente…

    3. Saí do Indy4 pensando qual seria o verdadeiro subtítulo do filme… “eram os deuses astronautas?”. Erik von Daniken deve estar batendo palmas, de seu túmulo na dimensão entre dimensões…

    E ainda sobre Indy… a “Marmoraria Prima”, aqui no DF, está com um comercial na rádio 104.1fm que usa a música-tema. Será que pagaram os direitos autorais?

    Bjs!

    R: Carol, eu também gosto do Twitter e pretendo manter-me nele. Mas desde que o sentimento que eu nutro pelo site seja correspondido, caso contrário teremos de discutir nossa relação. :P Sobre “Documento Especial”, uma das melhores coisas do YouTube foi poder rever diversos episódios do programa disponibilizados lá. Concordo contigo: boa parte das tramas de Indy IV foi fortemente inspirada pelo livro do Von Daniken. Quanto a direitos autorais, pobre seria o John Williams se dependesse da receita dessas coisas… :roll:

  • http://www.grzero.com.br Renato Ferraz

    Amigo, tenho um blog tb, e estou passando por algumas dificuldades iniciais que tenho certeza que são comuns e que todos passam. Por isso de vez em sempre estamos dando uma sumida do nosso blog! rss… Venho aki para pedir uma ajuda sua se possível incluindo o nosso nome na sua lista de blogs! Sei q isso será de grande valor para nosso blog!!! Agradeço e me coloco a disposição!
    Renato Ferraz

    R: Renato, impressão minha ou você não leu o trecho do meu post que fala de pedidos de links? XX( Bem, de qualquer modo, desejo a você sorte com o seu blog. Um conselho: seria muito bom se você investisse mais na produção de conteúdo próprio em vez de fazer clipping de notícias sobre personalidades.

  • http://www.forrestvox.blogspot.com Tiago

    A vida é boa e cheia de possibilidades, e o Inagaki vai voltar.
    Deu certo! Não é de hoje que pequenas palavras geram grandes mudanças em nossas vidas, sem dúvida essa é a maior mudança apresentada pelo Twitter, fazer as pessoas falarem coisas interessantes (ou não!) e acho que isso estimula as pessoas a pensar, outro ponto é a extinção da Prolixidade. hehe
    Esse Post foi como o Twitter, vários assuntos, um pouco de tudo, gostei! :)
    Sobre a frase de Paulo Leminski é (ovo) ali mesmo, ou seria (novo)? Sua ausência me atordoou um pouco as idéias, mais até que consegui escrever alguma coisa no meu canto, sobre a “Chuva”, citando o inesquecível Gene Kelly em Singin’ in the Rain, dá uma olhada?
    Se gostar aceita parceria? hahahahahaha
    Brincadeiras à parte, parabéns Inagaki por cada linha que possui seu blog.
    Abração e uma ótima Semana.

    R: Valeu pelo retorno, Tiago! Lendo o seu post sobre chuvas, me lembrei dos versos maravilhosos de uma canção composta pela dupla Raul Seixas & Paulo Coelho, “Medo da Chuva”, que dizem: “Eu perdi o meu medo/ Meu medo da chuva/ Pois a chuva voltando pra terra/ Traz coisas do ar”. Aquelabraço!

  • http://historiasruivas.blogspot.com Dzinha

    Achei que só eu tinha achado isso a respeito de Indiana Jones.. ETs?? Detestei. Mas vale a diversão por ser o Indy. Só por isso.

    R: Exatamente, Dzinha. Indiana Jones permanece como sinônimo de aventura, e não há ninguém que ainda seja capaz de destroná-lo desse posto. B)

  • Mariângela de POA

    Olá Ina, quanto ao Indiana, gostei bastante mas não consegui sentir a mesma emoção de outrora, a minha filha vibrou e saiu em êxtase do cinema de tanto que apreciou,e já fomos direto à locadora pois ela já quis alugar os outros,que também adorou! Só para fazer uma comparação pois nas crianças ainda continua surtindo o mesmo efeito que sentimos quando adolescentes,acho que crescemos mesmo não!
    Quanto ao filme sobre o Ensaio…,não vou conseguir assistir. Li o livro e achei excepcional,fico imaginando todas aquelas nojeiras retratadas na tela e não sei se terei coragem(ando meio sensível..tsc).
    Que bom que reapareceste, senti falta de dar algumas gargalhadas diárias aqui neste ótimo blog,beijo e bom resto de domingo para ti.

    R: Curioso mesmo, Mariângela. Se bem que eu revi recentemente os três filmes anteriores de Indy e continuo apreciando-os, abstraindo-se quaisquer componentes nostálgicos em minha avaliação. Meus parâmetros de comparação, pois, estão frescos na minha memória; e o fato é que o roteiro de Indy IV é muito mais capenga do que os da trilogia original. Se bem que o caso é que filme de Indiana Jones, com a grife Spielberg por trás, permanece sendo superior a quaisquer obras genéricas que Hollywood têm produzido nos últimos anos. Um abraço e boa semana pra ti!

  • http://www.saberebomdemais.com Ester Beatriz

    Acho que meu momento está bem para aquela tirinha. Total ausência de imaginação e originalidade ahauahauahaua

    Você citou Indiana e estou louca pra ver também. Acho que não dá mesmo para esperar que seja algo além do que foi outrora, mas só de resgatar momentos deliciosos do nosso passado ao rever Ford de novo como Indy ao som de seu famoso jingle, deve ainda sim valer a pena.
    Olha Rambo, por exemplo. Eu ouvi várias críticas sobre Stallone estar ultrapassado para refazer o papel e de dar continuidade à saga. Pois eu vi e fiquei surpresa. Gostei do resultado. Realmente tiveram a sanidade de fazer uma sequência condizente. Um soldado envelhecido, marcado, cansado e refugiado de seu duro passado e atormentado por suas lembranças. Achei que ficou muito bom mesmo!
    Não sei se a sequência de Indiana também manteve os pés no chão respeitando o tempo que passou. Mas enfim. Tô curiosa.
    Espero que eu fique tão surpresa quanto fiquei com Rambo.

    Beijão! ;)

    R: Ester, não sei quanto a Rambo porque não vi o filme mais recente, mas me surpreendi positivamente com “Rocky Balboa”, o (suponho) derradeiro filme da saga. Stallone, pelo visto, só se dá bem quando interpreta os dois personagens mais marcantes de toda a sua carreira. B) Um beijo!

  • Ana Paula

    Cara, eu tava sentindo falta disso aqui!
    Sobre o Indy: vi, gostei, mas não achei essas coisas. O McGuffin (adorei essa, não conhecia, fui ler no post que vc linkou) dos alienígenas eu não curti nada, achei meio Eram os Deuses Astronautas, mas aventura é aventura. Acho que eu esperava sentir a mesma emoção e vibração dos anteriores, mas eu era adolescente quando rolaram os outros três, agora fiquei meio crítica. No entanto, fico dando pulinhos de alegria e rindo sozinha com spped racer, vai entender…

    Sobre o Ensaio, quando li o comentário do Danilo sobre o vídeo com o saramago fiquei apreensiva, achei que ficava estampada na cara do escritor a decepção, algo do tipo “o que fizeram com minha história?”. Mas aí vi o vídeo que vc pôs aí pra gente, respirei aliviada e fiquei até emocionada também. Que bom, porque eu acompanhei o blog do meirelles e estou com a melhor das expectativas - e maior das curiosidades - em assistir ao filme.
    Legal vc estar de volta!

    R: Ana Paula, um mea culpa; eu, que vi o vídeo da reação do Saramago em diversos sites, achei que seria redundante publicá-lo por aqui. Felizmente tanto o Danillo como o Rodrigo Ferreira lembraram dele, proporcionando a leitoras como você a vontade de assistir ao filme do Meirelles. Bacana ver como os comentários interagem aqui no meu cafofo virtual. =) Quanto ao Indy IV, bem, talvez se eu ainda fosse adolescente conseguiria apreciá-lo mais. É algo que às vezes questiono: será que eu ainda gostaria tanto das bandas que fizeram a trilha sonora dos meus 20 e poucos anos se eu as ouvisse somente agora, do alto de minhas 34 primaveras? Um abraço e brigadão por estar aqui, Ana!

  • Gustavo

    Inagaki,
    Não esqueça meu livro!
    Um abraço.

    R: Pode deixar, Gustavo. []‘s!

  • http://literatus.blogspot.com/ Andrea

    Demora, mas qdo aparece é show!
    Alias, em relação a Indiana Jones vc acertou na mosca, é bem isso mesmo, só uma sombra do que foi, mas ainda assim foi muito bom rever esse herói ;)

    bjimm e vê se aparece mais, né? ;)

    Andrea

    R: Valeu, Andrea. A gente mostarda mas num falha! Prometo que me esforçarei pra tornar meus sumiços mais bissextos, ok? B) Um beijabraço!

  • http://ladyrasta.wordpress.com Flavia

    Tava com saudades dos seus posts também! Esse tá parecendo um caderno de fim de semana (apropriado aliás) de tanto assunto diferente, do Renato Gaúcho ao Saramago (assim que é legal, do escracho ao cabeça, em 15 linhas…)
    E estou morta de rir aqui porque, como vc, conheço a música do Agepê (tb sou jurássica), mas tive que ir atrás do vídeo I’m fucking Matt Damon - que eu não conhecia, e é de chorar de rir, bem como a vingança, que é o I’m fucking Ben Affleck. E não tinha idéia desse conceito antigo de originalidade que o Cadu trouxe…Nada como a diversidade de assuntos para juntar mitologia e o Renato Gaúcho…

    R: Flavia, sabe que, de tanto absorver informações aqui e acolá, minha tendência é de escrever posts-mosaico que mesclam vários assuntos duma vez só, porque é assim que tenho processado as informações que recebo atualmente? Uma zona, mas ainda bem que você gostou do resultado final. E nada melhor do que os comentaristas deste blog para complementarem informações, multiplicarem vozes e ajudarem a construir, reconstruir e descontruir este post. ;)

  • http://www.blogatoa.com Erik Paixão

    A idéia do microblogging só com emoticons é boa (ahusahushauhahushauhshauhs acabo de ter uma ótima idéia)

    R: Ôpa, assim que sua idéia estiver no ar me avise! :roll:

  • http://kobernation.blogspot.com Diego Kober

    Sinceramente, eu não vejo razão para a existência do Twitter.
    Blogs são legais, uma forma divertida e (para alguns) descomprimissada, tanto pra informar quanto para fazer rir. Além é claro de ser um meio de vida para alguns poucos.
    Mas o Twitter, eu vejo apenas como um Msn Online, em que suas mensagens ficam a vista de todos (eu acho, ja que nunca usei).
    Espero que você sempre dê preferência ao site, do que o Twitter, Inagaki, caso contrario, eu não consiguirei ler seus textos.
    Abraço.

    R: Fala, Diego! Eu te confesso que muitas críticas negativas sobre o Twitter me fazem lembrar dos primórdios dos blogs. Quando comecei a blogar, há pouco mais de 5 anos, eram comuns as críticas que falavam de blogs como meros diarinhos pessoais online repletos de bobagens confessionais que ficavam inutilmente à vista de todos. Toda novidade é encarada com certo ceticismo, e eu creio que muitas das críticas que são feitas ao Twitter partem de pessoas que desconhecem ainda todas as potencialidades da ferramenta. Eu, que já participei do programa Roda Viva da TV Cultura na condição de twitteiro, vi casos como a libertação de um estudante americano de uma cadeia no Egito graças ao Twitter e a cobertura colaborativa da twittada em eventos como a Virada Cultural, não posso concordar com quem critica um meio de publicação que permite tantas possibilidades de interação e escrita. Aquelabraço!

  • http://amortescimento.blogspot.com/ Tuma

    Que bom que você voltou Ina, já estava ficando preocupado com seu sumiço repentino. Não fala mais isso! Hehehehe.

    Olha, eu não tive a mesma impressão que você sobre Indiana não viu… pra mim é um filme totalmente coerente dentro da mitologia dele e que não fica nada a dever aos outros.

    R: Olá Tuma, valeu pelo feedback sobre o meu sumiço! ;) Sobre Indy IV, o meu lado de crítico não me permite assistir descompromissadamente um filme sem analisar o plot, a produção, o roteiro, a direção de atores, etc etc. Como espectador, reitero o que disse: é uma boa diversão. Já ao analisar o filme como um todo, creio que o buraco é mais embaixo…

  • http://iara-alencar.blogspot.com Iara Alencar

    Eu acho que a internet deverá apostar futuramente em paginas pessoais, com textos rápidos e comentários interativos.

    Sinceramente eu nao entendo e nao vejo a menor graça em twitter, ou algo parecido.

    eu gosto de escrever, me limitar a um número de caracteres me mataria, tira minha liberdade, meu desejo de opinar,meu desejo de dizer o que penso, o que quero naquele momento, ao meu ver, podem existir mil e um estereotipo de blogs por aí, mas nada substitui o velho guerreiro blogger.

    R: Mas veja só, Iara. Você fala em “textos rápidos”, e os microbloggings como Twitter e Jaiku proporcionam exatamente isso, facilitando a cobertura em tempo real de eventos como o terremoto em São Paulo e possibilitando que internautas tenham acompanhado, por exemplo, o nascimento do filho de Samuel Guimarães. Sobre comentários, todos eles permitem interação, em especial o Plurk. E, enfim, creio que o importante é a pessoa poder escolher a ferramenta de publicação com a qual se sentir melhor, seja ela o Blogger, o Twitter, o Adocu ou o Orkut. Não creio que haja ferramentas melhores ou piores, cada um que faça a sua escolha. O bom é a liberdade de opções. :D

  • http://iara-alencar.blogspot.com Iara Alencar

    As pessoas te pedem porque voce é famoso e visitado…parabens por isso, fique feliz por receber emails pedindo isso, é um sinal que você mostra serviço e pare de reclamar!!! :)

    ja pra mim por exemplo, ninguem pede,eu linko quem eu gosto de ler e visitar sempre que tenho tempo, esse é meu ponto de vista sobre o assunto que tantos blogueros reclamam.

    R: Iara, eu não reclamo não. Muito pelo contrário! B)

  • http://prasemprepitchula.blogspot.com Silvia

    Eu estava sentindo falta de seus textos…

    Bjsss

    R: Silvia, obrigado por ter esperado! :p

  • http://novahelade.homemgrilo.com Cadu Simões

    Sobre o novo e o original, é interessante como o conceito de originalidade mudou da antiguidade clássica aos dias de hoje. Para os antigos, ser original é ser o mais fiel possível a tradição artística. Assim, poetas como Virgílio são extremamente originais, pois são fiéis a tradição épica iniciada em Homero e Hesíodo (dado, é claro, as diferenças entre a tradição oral dos aedos homéricos, e da tradição escrita dos poetas pós-alexandrinos). Assim sendo, o bom artista na antiguidade clássica não é aquele que fazia algo de novo, mas sim aquele que fazia a mesmas coisas que já faziam, mas de uma forma melhor que seus antecessores. E eu pessoalmente, gostaria que um pouco dessa mentalidade voltasse a ter entre os autores atuais. Que não se preocupassem tanto em inovar ou serem originais (segundo a conceito atual da palavra), mas sim em serem melhores do que seus antecessores, mesmo que fazendo as mesma coisas que eles já fizeram.

    R: Cadu, obrigado pelo excelente comentário! Só para complementá-lo, lembro também do período Barroco da literatura, no qual a “imitação” (que possuía uma conotação muito diferente da atual, na qual esse procedimento era algo corriqueiro, na forma de um processo legítimo de criação desde que o autor da obra acrescesse elementos inovadores a uma estrutura já existente) fez com que autores do porte de Luis de Camões e Gregório de Mattos tenham escrito alguns de seus melhores e mais reconhecidos sonetos a partir de paráfrases de obras de poetas como Francisco de Quevedo e Luis de Góngora.

  • http://pedrox.brogui.com Pedrox

    Esta semana Renato Gaúcho se restringiu ao sexo oral e f**** com Boca em pleno Maracanã.

    O que eu achei legal desse filme foi a constatação: “heróis também envelhecem”. O conceito foi legal. Não se compara com os filmes anteriores, mas é bom o bastante para fazer parte da trilogia de quatro filmes.

    R: Pedrox, o Indy IV é legal sim. O que o prejudica, além da inevitável comparação com os filmes anteriores, são fatores como os efeitos especiais ruins (especialmente notados em cenas como aquela risível dos macacos claramente artificiais interagindo com o Shia LaBeouf), a forçação de barra para encaixar o personagem do John Hurt, ator completamente desperdiçado na trama (pena que o Sean Connery não topou participar do filme), a trama besta dos extraterrestres, yada yada yada.

  • http://rodrigosantiago.net/blog Rodrigo Santiago

    Inagaki, não sei se tu chegaste a ver este vídeo, do final de uma projeção do Fernando Meirelles com o Saramago. Se já, peço pra desconsiderar meu comentário, se não, vale a pena ver. Sensação de dever cumprido (por parte do Meirelles).

    R: Olá Rodrigo, vi o vídeo sim. Mas como certamente há quem ainda não assistiu (e aproveitando que o Danillo também o cita em outro comentário), creio que vale a pena publicá-lo por aqui. []‘s!

  • http://attu.typepad.com/universo_anarquico/ tina oiticica harris

    Gostei do post em mini-pílulas de vários assuntos importantes da blogosfera.
    As pessoas têm que entender que infelizmente temos uma crise de energia muito séria aqui na California, que está afetando todos os serviços ligados a computadores e Internet. Esta é minha interpretação da lerdeza de tudo aqui e não a proximidadde com o México, como dizem outros.
    Faz mais um dia lindo de sol, o reajuste da cirurgia de hidroocefalia foi feito com magnetismo, ou seja, Chico Xavier devia ter magnetismo em suas mãos.
    Valeram as referências e bom fim de semana para você e os seus.

    R: Por falar em Chico Xavier, você já leu o polêmico post do Gravataí?

  • http://gaboringaboriela.blogspot.com Gabi

    Nuossa…. que port enorme… me perdi lendo…. hehehe!
    Cada dia leio um pedacinho, como se fossem várias postagens!
    []‘s

    R: Gabi, a senhorita está muito acostumada com os miniposts do Twitter! ;)

  • http://www.abordagempolicial.com Danillo Ferreira

    Já vi muitos dizendo dessas novas redes sociais parecidas com o twitter, mas ainda não visitei qualquer delas, dá uma preguiça danada…

    Quanto ao filme “Ensaio sobre a Cegueira”, vi um vídeo postado no Sendentário & Hiperativo mostrando a reação de José Saramago ao assistir - e a emoção que ele teve é mais eloqüente que qualquer crítica.

    R: Danillo, como sou early adopter de tudo que surge por aí, até mesmo por razões profissionais, experimento todas as novidades por mais maçantes ou repetitivas que elas possam soar. Mas, no caso dos microbloggings, gostei bastante dessas novas redes, que trouxeram possibilidades interessantíssimas de interação, cobertura online de eventos, networking e, principalmente, conhecer novas pessoas bacanas. É um pé participar de todas as redes sociais, mas o Twitter (quando não está “baleiado”), realmente vale a pena conhecer por razões que já expus mais detalhadamente neste outro post. Aquelabraço!

  • http://www.cegossurdoseloucos.com Eric

    Será que o Renato Gaúcho tá fucking Matt Damon?

    On the bed, on the floor, on a towel by the door, in the tub, in the car, up against the mini-bar (In the car again, in the street, in the garbage, in the elevator, in the stairs, Renato fuckin Matt Damon!) =D

    R: Eric, taí. O balzaca aqui pegou Agepê como referência pop, e você já pescou algo bem mais contemporâneo. Tô ficando véio mesmo, he he!

  • http://casadagabi.tabulas.com Gabi

    Donut do Orkut é passado, o que liga é a baleia do Twitter!

    Mas confesso estar apaixonada pela timeline no Plurk… viva o microblogging!

    R: Cris, por falar no tuítos, ontem o Cris Dias falou de um neologismo inspirado pelas quedas constantes do Twitter: baleiar. XX(

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.