Na sequência final do clássico De Volta para o Futuro, Doc Brown avisa a Marty McFly e sua namorada que sua De Lorean está embarcando em direção ao futuro. Mais precisamente, às 4:29 da madrugada do dia 21 de outubro de 2015. Quando o filme chegou aos cinemas de todo o mundo, há 30 anos, seu futuro profetizava invenções como carros e skates voadores, tênis com cadarços automáticos e roupas autossecantes. Ainda não chegamos lá, mas em compensação já temos paus de selfie, Tinder, Netflix e impressoras 3D. Continue Lendo
Após uma animada segunda temporada, na qual 18 cozinheiros amadores enfrentaram diversas provas, passando pelos severos julgamentos feitos pelos chefs Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin, eis que MasterChef Brasil, o bem-sucedido reality show exibido pela Band, chegará à sua final na próxima terça, dia 15. Sucesso de audiência, tanto no Ibope quanto no Twitter, esta edição do programa ficará marcada pelos inúmeros memes inspirados pelos jurados, pela apresentadora Ana Paula Padrão e, especialmente, por participantes como Fernando, Aritana e, claro, Jiang, a chinesa que conquistou toda a nação twitteira. Eu, que ultimamente uso mais o Twitter na função de segunda tela, me diverti bastante acompanhando as piadas da vez e compartilhando abobrinhas com os espectadores do reality show mais saboroso da TV brasileira, a ponto de poder fazer uma minirretrospectiva só com os tweets que postei nas últimas semanas.
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Faz exatamente 15 meses que eu decidi vender e doar todas as minhas coisas (carro, casa, roupas, móveis e todos os objetos inanimados do meu cotidiano) e viajar o mundo. Terminei um relacionamento longo e pedi demissão do meu emprego que consumia mais de 14 horas do meu dia, mas qual publicitário que trabalha em agências de publicidade não sentiu a mesma vontade, pelo menos uma vez na vida?
Decidi ir viver a vida enquanto é tempo. Fui para o Reino Unido em junho de 2014. Envolvi-me no projeto do Worldpackers e, além de ser uma voluntária em um hostel em Londres, também auxiliava a própria start-up com consultoria em social media. Comecei a fazer entrevistas com viajantes e conheci o Fabio, ele largou tudo e atravessou um oceano só para me conhecer pessoalmente. Continue Lendo
O céu azul e a manhã banhada de sol pareciam ser o prenúncio de um dia agradável. Na frente do quintal de casa, Shinichi Tetsutani, um garotinho japonês de 3 anos e 11 meses de idade, brincava com seu triciclo na companhia de Kimi, sua melhor amiga, sob o olhar de vigília de Nobuo, seu pai. Na casa, que também sediava a farmácia mantida pela família, moravam cinco pessoas além de Shin: seus pais, sua avó, sua irmã mais velha, Michiko, de 7 anos (com quem foi retratado na foto ao lado) e sua irmã caçula, Yoko, de 1 ano de idade.
Às 8 horas e 14 minutos daquela manhã, o som ouvido por Nobuo era das risadas de Shinichi e de sua amiguinha brincando lá fora, misturadas com o canto das cigarras que ficavam nas árvores em torno do bairro. Um minuto depois, porém, um imenso clarão de luz inundou a casa, seguido por enorme estrondo e violentos rompantes de ventos coruscantes destroçando tudo ao redor. Em meio aos escombros que restaram de sua casa, Nobuo levantou-se para amparar sua esposa, que estava na cozinha. Foi a avó de Shin a primeira pessoa a encontrá-lo caído no quintal, debaixo de uma viga, com o rosto sangrando e inchado. Gemendo e com a voz abatida, Shin pedia para beber água. Nobuo olhou ao redor: por todos os lados o que se via era um cenário apocalíptico. Casas queimando, corpos no chão, pessoas chorando, gritando, agonizando. Continue Lendo
Recentemente a Ford ofereceu um test drive do Novo Ka. Eu já tive um Ka daquela versão do ano 2000. Lembro que na época eu não gostava muito do design externo, mas acabei desenvolvendo certo carinho pelo carro que foi um baita companheiro durante alguns anos em que morei fora e que aguentou super bem viagens como Paris-Barcelona e Barcelona-Madri, além de outras estradas espanholas não tão bem pavimentadas.
Fiquei curiosa para ver o que tinha mudado desde então e resolvi criar coragem para dirigir em São Paulo (moro em Porto Alegre e já dirigi em muitas cidades e estradas, mas São Paulo ainda me intimidava bastante). Enfim, aceitei fazer o test drive e, no dia marcado, o carro foi entregue em casa. O modelo era o básico, conforme anunciado no site deles:
A semana passou rápido e foi muito fácil se acostumar com ele. Como não sou especialista nessa área, apliquei meus critérios particulares para avaliar: facilidade para manobrar, estabilidade na estrada, espaço interno e conectividade. Continue Lendo