A vida é boa e cheia de possibilidades. Estou, neste momento, curtindo alguns dias na Turquia. Quando anunciei minha viagem, piadas envolvendo as tramas de Salve Jorge foram inevitáveis. Mas o fato é que ela já tinha sido planejada antes da novela entrar no ar, graças aos meus amigos da Universo Enfim e Cosmos Turismo, a quem agradeço. Mas tergiverso, tergiverso. Vamos ao que interessa, pois: a história do melhor café que já tomei na vida.
O Grand Bazaar é um lugar mundialmente conhecido pela variedade de lojas. Aberto em 1461, é um mercado fechado com mais de 5.000 lojas que vendem tapetes, joalherias, luminárias, roupas, peças de madrepérola, barras de ouro, temperos, especiarias… E no qual você, na condição de turista, deve estar preparado para ser assediado por vendedores que lhe abordam pronunciando frases em vários idiomas até que você se manifeste. Minhas feições orientais confundiram o pessoal do mercado, que tentou me abordar em japonês até que, ao descobrirem que eu era brasileiro, diziam com sotaque carregado: “Brasil, carnaval, futebol!”. Perderam tempo comigo, já que ao menos em meu primeiro dia visitando o Grand Bazaar, estava só pesquisando preços. Mas eis que parei para tomar um café, e tive uma das mais agradáveis surpresas desta viagem. Continue Lendo
Que tal passar um sábado a bordo de um carro como o MINI ONE, vagando pelas ruas paulistanas e passeando por lugares como um karaokê na Liberdade, um sebo de livros no Centrão e a feira da Praça Benedito Calixto? Pois bem: o Desafio Urbano, que levou 10 blogueiros e 10 fãs da Samsung e da MINI no Facebook a participarem de uma gincana valendo ao grande vencedor um Galaxy S III Mini e um MINI ONE, me proporcionou boas doses de correria desabalada, pagações de mico e diversão. E teve como ponto inicial um cartão postal clássico de São Paulo: o Mercado Municipal.
Todos os participantes se encontraram no espaço de eventos do Mercado Municipal, a fim de receber as coordenadas de uma caça ao tesouro abilolada na qual cada pista recebida era uma charada que levaria a um outro lugar em São Paulo com outra pista nos aguardando. E enfim descobrimos, na apresentação feita pela organização do Desafio Urbano, como seriam as provas que nos fizeram explorar o labirinto de ruas da metrópole paulistana. Continue Lendo
No ano passado, acertei 19 palpites dentre as 24 estatuetas distribuídas pela Academia em 2012. Vamos ver se consigo melhorar minha performance no Oscar 2013. :) Seguem as minhas apostas:
- Filme: Argo. Em toda a história do Oscar, apenas 3 filmes ganharam o prêmio principal sem terem recebido indicações para o prêmio de Melhor Diretor: Asas (1927), Grande Hotel (1931) e Conduzindo Miss Daisy (1989). Pois bem: Argo, o filme dirigido pelo esnobado Ben Affleck, tem tudo para se tornar a quarta produção a integrar essa lista, após ter ganho o Globo de Ouro, o Bafta e os prêmios principais dos sindicatos dos produtores, diretores e atores. Lincoln e As Aventuras de Pi tem alguma chance, até porque também acumularam as indicações de seus diretores, respectivamente Steven Spielberg e Ang Lee. Mas é bem mais provável que Argo dê a George Clooney, um de seus produtores, seu segundo Oscar, após ter sido premiado como Melhor Ator Coadjuvante por Syriana em 2005.
- Diretor: Steven Spielberg (Lincoln). Somando todas as suas indicações como produtor e diretor, Spielberg já concorreu a 15 estatuetas e venceu 3 vezes, por A Lista De Schindler (1993), que ganhou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Diretor, e O Resgate de Soldado Ryan (1998), que lhe rendeu uma segunda estatueta por sua direção, além de ter recebido um prêmio honorário, o Irving G. Thalberg, em 1987. Neste ano em que a Academia não indicou Ben Affleck, considerado o melhor diretor pelo Directors Guild of America, o cineasta de E.T. e Caçadores da Arca Perdida deverá levar um quinto Oscar para a sua coleção. Correm por fora Ang Lee e Michael Haneke (por Amor).
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Sou um cara que aprendeu a ler com as HQs do Tio Patinhas, que percorria os quatro cantos do mundo em busca de tesouros. Curtia especialmente as aventuras nas quais os personagens eram obrigados a resolver charadas, decifrando pistas passo a passo até conseguirem chegar ao destino final. E, embora o tesouro fosse o objetivo que catalisava todas aquelas estripulias, o mais bacana era acompanhar todas as aventuras vividas por Patinhas e seus sobrinhos ao longo daquela trajetória.
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Nos filmes de Quentin Tarantino, a História é um conto livremente baseado em fatos reais. E assim, do mesmo modo que em Bastardos Inglórios Hitler morreu tendo seu corpo estraçalhado por balas de metralhadoras em meio a uma sala de cinema em chamas, no delirantemente divertido Django Livre temos um faroeste que é protagonizado por um falso dentista alemão que ganha dinheiro como caçador de recompensas, na companhia de um ex-escravo com nome de personagem de bang-bang à italiana.
Estes dois protagonistas, interpretados respectivamente por Jamie Foxx (Django “Freeman”) e Christoph Waltz (doutor King Schultz), passarão por todo um périplo de aventuras, até chegarem ao objetivo principal: o resgate da esposa de Django, escravizada na fazenda de Calvin Candie (Leonardo di Caprio), sulista incestuoso cujo passatempo principal é ver negros lutarem feito galos de briga até a morte.
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Cinema e música, taí uma combinação mágica. Quando fui convidado pelo Bruno Capelas para participar de uma eleição sobre os melhores momentos musicais da sétima arte, me diverti muito pensando em quais são as minhas cenas favoritas. É lógico que esqueci de muita coisa boa, e o resultado final, com as 25 melhores sequências musicais escolhidas por 43 pessoas, ficou bem bacana e acabou por resgatar algumas cenas ótimas que me haviam escapulido da memória. De qualquer modo, creio que vale a pena postar aqui quais foram os cinco momentos cinematográficos um tanto quanto inusitados nos quais votei. :)
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Ao reler Os Dez Anos de Calvin e Haroldo, livro no qual Bill Watterson faz um balanço da sua maior criação, encontrei um trecho que eu creio que pode ser aplicado ao filme As Aventuras de Pi, dirigido por Ang Lee. Como eu já imaginava, não fui o único a associar a adaptação do livro de Yan Martel aos quadrinhos de Calvin e Haroldo, vide a bela ilustração a seguir, que encontrei no Reddit. A fim de evitar maiores spoilers para a galera que ainda não viu o filme nem leu o livro, postei a citação de Watterson após a imagem.
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