Música não tem idade
Por Alexandre Inagaki ≈ terça-feira, 08 de maio de 2007
Quinn Sullivan começou a tocar guitarra aos 3 anos de idade. Aos 6, apresentou-se no programa de Ellen DeGeneres, onde ganhou de presente uma guitarra igual à de Eric Clapton. Deve ter recebido boas vibrações, a julgar por esta performance matadora de “While My Guitar Gently Weeps” (que vi pela primeira vez no Around Venus), na qual Quinn, aos 7 anos, esmerilha ao fazer um solo matador, digno da gravação original dos Beatles com Clapton.
Hoje com 8 anos de idade, Quinn Sullivan passa seu tempo fazendo jams sessions com caras do naipe de com Buddy Guy, e gravou recentemente gravou seu primeiro single: “Sing, Dance, and Clap your Hands”. Espero ainda ouvir falar muito desse moleque.
Após ouvir as performances desse garoto prodígio, poderia me sentir profundamente envergonhado de só saber tocar reco-reco, triângulo e campainha. Entretanto, busquei consolo ao encontrar nos blogs de Tiago Dória e Mário Marinato relatos sobre The Zimmers, banda cujos integrantes possuem idade média de 78 anos de idade. Oras, ainda tenho tempo de me redimir musicalmente!
Ótima sacada a de regravarem “My Generation“, clássico do The Who cuja letra afirma: “espero morrer antes de ficar velho“. Alf Carretta, vocalista principal do The Zimmers (“zimmer” em inglês é o nome dado ao andador que idosos usam para ajudá-los a caminhar), que o diga: ele tem 90 anos. O grupo, formado por quarenta senhores e senhoras que se reuniram após serem entrevistados para um documentário da BBC sobre as dificuldades da vida na terceira idade (e não apenas na Inglaterra, vide a manchete de hoje do jornal Destak: “36% dos idosos já foram humilhados por causa da idade”), gravou recentemente seu primeiro álbum nos lendários estúdios Abbey Road. Além de “My Generation”, outro hit em potencial é a cover de “Firestarter”, do Prodigy.
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Alexandre Inagaki
Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.
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