Então é (quase) Natal

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 22 de novembro de 2006

Sou muito desligado para datas comemorativas. Percebi que o pontapé inicial da contagem regressiva para o Natal foi dado ao receber, ontem, o catálogo de compras do Submarino. E foi assim, da maneira mais capitalista possível, que, ao folhear as ofertas e atiçar meus sonhos de consumo (celulares com mp3 players, monitores de tela plana, um box de filmes do início de carreira do Stanley Kubrick, etc etc), que constatei o quão desenraizado das origens das celebrações natalinas eu estou. Este trailer, do que parece ser um novo filme de animação, e que mostra a imagem impactante de Papai Noel dormindo na rua debaixo de chuva, ilustra bem a quantas anda o espírito natalino nestes tempos céticos e cínicos.

Não, não incorrei na cantilena de dizer que o Natal perdeu sua razão de ser, que virou uma celebração destinada apenas ao consumo, que nesta época a solidariedade e a fraternidade aparecem feito bolhas que duram apenas um dia no ano, yada yada yada. Apesar dos pesares, eu ainda gosto da data, tenho em mente seu simbolismo religioso e, oras bolas, por que condenar um dia que serve de pretexto para reencontrar os amigos e a família? Citando as palavras de meu amigo Ricardo Sabbag: “Não devemos perder nosso senso crítico sobre festas como o Natal, que servem para nos estressar nas multidões dos shoppings, nos empanturrar de comida gordurosa, beber mais do que o normal ou sorrir para aquele tio pentelho que mora no interior. Mas o Natal - e festejos afins - pode ser também o momento que usamos para rever os amigos, dar um presente bonito para a namorada e até se emocionar quando o pai faz um discurso emocionado depois de uns vinhos a mais. Qualquer coisa pode ser uma desculpa para se fazer o que gosta. E um dia feliz é melhor que um dia triste, independente da data que seja“.

No ano passado, cometi os seguintes versos no sarau de Natal promovido por Chris Nóvoa:

Amigos secretos que viram

Inimigos notórios,

Certo peso na consciência

E sentimentos contraditórios.

Ver mendigos na calçada

E o espírito repleto de esperanças vãs,

Quase como encontrar meu scrapbook

Abarrotado de indefectíveis spams…

Parafraseio Machado:

- Mudou o Natal ou mudei eu?

Sei que, morto Papai Noel,

tornei-me um natalino ateu.

Perdido o hímen das ilusões,

Consolo-me com o que resta de bom:

Os fogos no céu, o espoucar das rolhas,

As mocinhas de calcinhas novas no réveillon!

Sim, o Natal é legal. Mas confesso que eu, definitivamente, prefiro celebrar o Ano Novo. :)

* * * * *

P.S. 1: A “patética árvore de Natal do Charlie Brown”, que ilustra este post, está à venda na Urban Out Fitters.

P.S. 2: Você já conhece o ótimo bookmark online que a Luiza Voll mantém em seu blog Favoritos?

P.S. 3: Sim, um dia feliz é melhor que um dia triste. A vida constantemente nos desfere socos na alma. Mas, felizmente, não é sempre que ela fornece álibis para nos condoermos das pequenas grandes desilusões cotidianas. O apego à tristeza é escolha de cada um; minha opção é de manter constantemente um viés otimista sobre as coisas. Porque a vida, como reitera meu mantra pessoal, é boa e cheia de possibilidades. :)

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • elizangela

    Este natal para mim relmente não será dos melhores… rompi um casamento de 12 anos, minha filha de 4 anos vai passar o natal com o “paizão”, minha família… sei lá… é meio diferente, parece que as datas comemorativas possuem sempre o mesmo significado, agem como máquinas… nem sei explicar. resolvi trabalhar, melhor que ficar pensando bobagem. De uma coisa eu sei… e estou sentindo, uma falta terrivel do tempo de antigamente, até a tagarelice de minha sogra me alegraria na noite do natal.Mas é assim mesmo ” um dia de muito, outro dia de pouco” é mais ou menos assim. Feliz Natal pra vcs.
    Beijinho.
    Dias melhores virão, Elizangela. É a minha torcida e uma constatação. Um beijo!

  • Rosangela

    Oi, td bom? Eu também, não sei porquê, fico triste no Natal. Todos os anos é a mesma coisa. Bate uma tristeza dentro do peito. A gente sai e encontra tantas pessoas. Todas gastando, comprando. Outras pedindo… Agora o ano novo. Eu adoro. É uma passagem para um outro ano que, esperamos e desejamos que mudamos alguma coisa que não foi boa no ano que se passou. Sempre desejamos tudo de bom no ano que se inicia… beijos

  • Leticia

    Oi meu nome é Leticia muito prazer, e o seu nome qual é, pode medizer??? So passei pra dizerque eu adoro NATAL, como é bom comemorar NATAL nao é??? TCHAU TENHO QUE IR BJS!!!
    Ahn… Bem, Leticia, meu nome é Alexandre. E, ok, Natal é legal. :P

  • http://makeithappen50.blogspot.com Expe

    Natal pra mim é sinônimo de muita gente, muita comida e até um pouco de diversão. Diferente do ano novo, que quase sempre foi entediante. E quando acabaram com a São Silvestre noturna que lascou tudo. Era O programa do dia 31 de dezembro na TV:)
    Agora dá pra ficar vendo clipes no Multishow ou no VH1 enquanto a noite vira. Emocionante, não acha?

  • http://eueminhascaraminholas.blogspot.com/ Dione

    Pode ser só mais um dia de hipocrisia. Pode ser dia de revisitar com saudosismo sentimentos escondidos no sótão, também por hipocrisia. Há um medo danado de ser clichê, há tanta força na frieza e no racionalismo que a recusa ao sentimentalismo (vexatório) é obrigatória. Há os que não sentem nada. Há os que aproveitam os (e não se aproveitam dos) semelhantes ao menos nesse dia.

  • Rubiane

    Olhe, o natal perdeu realmente o significado.P mim é uma época de tristezas coletivas, reencontros inesperados e indesejáveis.Familiares que já se foram e deixaram o vazio de lembrança! O álcool domina as festas e provocam acidentes sem volta a irresponsabilidade substitue o sentimento de confraternização o natal ta perdido nas emoções ditadas por esse mundo novo sem tempo pra tradições!

  • http://www.bricabraque.com/blog/ Elesbão

    Era uma concorrência entre quatro ou cinco “estúdios”. A referência que nos passaram é a do comercial da United:
    http://www.youtube.com/watch?v=0ugmdyLrj4I
    Que é escandaloso, diga-se. E filmado! Pouca intervenção digital.
    A gente tinha proposto uma banda com sonoridade brasileira – o Acuri – para a trilha. Infelizmente eu fico devendo a proposta visual =)
    Aproveito e deixo o link provisório da abertura (em cinema) do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, saindo do forno:
    http://www.visorama.tv/apresenta/cc/cc-2006.mov
    Há sessões na Cinemateca Brasileira, também.
    Grande abraço!
    Cara, valeu pelo link e pelas informações. De qualquer modo, é muito bacana ver que o mercado para a animação brasileira parece estar se expandindo. Você e o Haroldinho são fodas. :D []‘s!

  • http://www.bricabraque.com/blog/ Elesbão

    Aliás, o filme inteiro está aqui:
    http://www.youtube.com/watch?v=wXAVAS6Oe7Q
    E aqui também. Mas valeu pela dica!

  • http://www.bricabraque.com/blog/ Elesbão

    A gente orçou a produção desse filmete. Se o roteiro não mudou, vêm outros dois por aí.
    Não vou entrar em detalhes, em respeito à estratégia, naturalmente. Não é um longa.
    Elesbão, apesar de ter ficado impressionado com a qualidade da animação, gostaria muito de ter visto o que você e o Haroldinho teriam feito (pelo que subentendi, vocês participaram da “concorrência” mas não fizeram o trabalho, estou certo?).

  • http://garotadpi.com/blogdpi Fernanda

    Eu sinto falta do clima de pré natal lá da casa dos meus pais. De chegar depois de um dia daqueles e ver a casa toda decorada.
    Queria fazer isso lá em casa mas por hora, só eu e o Tiago, não tem muita razão. Quem sabe ano que vem? Já vai ter crianças em casa :)

  • http://garibada.blogspot.com André

    Também prefiro o ano novo que o natal. Os índices de suicídio e assassinato entre familiares explodem nessa data, coisa pouco divulgada para não perturbar o tal “espírito natalino”. Eu heim…

  • http://www.garotasemfio.com.br Bia Kunze

    A árvore de Natal do Charlie Brown é PERFEITA! Quero uma!

  • http://www.andrewernner.blogsport.com Andre Wernner

    Meu caro Alexandre,
    O Natal não morreu.
    Por mais que venha sendo judiado,
    Maltratado e comercializado,
    O Natal ainda está carregado de amor.
    Amor e esperança que nutre a alma,
    Eleva os sentimentos e nos faz melhor!
    Afinal, temos dia pra tudo, não é mesmo?
    Porque não, então, o Natal ser o dia do amor?
    Quem sabe, neste dia, este sentimento
    Seja mais verdadeiro…
    Não importa o que fazem os comerciantes,
    Nem os bárbaros, mas Papai Noel
    Precisa existir, porque o sonho
    E a esperança em dias melhores,
    Não podem morrer…

  • http://defenestrado.blogspot.com gilson

    Sempre gostei do natal. acho que inspira mais nas pessoas do que o consumismo, embora o hábito de comprar e comprar esteja cada vez mais no íntimo das pessoas. A coisa mais importante no mês de dezembro é torrar o 13º em algo bacana. As lembranças de tenho do natal da infânica é a família reunida e o desenho dos Smurfs. Pode parecer estranho para uma criança de hoje, mas para mim era o mais importante.

  • http://papiros.zip.net Luciano

    Desculpe invadir seu espaço. Encontrei seu blog no da Rita Apoena.
    Queria pedir para vc fazer uma visita ao meu blog.
    AUMENTE O VOLUME e vá até à sala dos famosos “PAPIROS DE ALEXANDRIA”
    Música, Literatura, Cinema e Muito Pensamento!
    http://papiros.zip.net

  • http://old-mirror.blogspot.com oldmirror

    O Natal ainda existe? Eu já nem tenho tempo de reparar nele. Há tanto para fazer até que o Natal volte a fazer sentido!

  • http://www.boechat.com jean boechat

    eu tenho essa arvore de natal. =^)
    Que puxa. INVEJEI.

  • http://www.cejunior.com Carlos Emerson Jr.

    O que eu gosto do Natal é da ceia mesmo! Muito vinho, comida gostosa, os amigos, a família, sei lá. Acaba sempre em pura diversão.
    Aliás, sempre curti mais essa reunião natalina do que o ano novo. Ainda mais depois que a Globo tomou conta da festa e obrigou todo mundo ficar feliz e ir para Copacabana.
    Eu não vou. Subo para Nova Friburgo!

  • http://noticiasdomundo.zip.net Bia Cardoso

    Os comentários aqui não andam muito favoráveis as renas, mas as pessoas têm uma certa mania de questionar espíritos, datas e coisas assim. Datas são apenas maneiras de destacar algo num calendário. Se algumas pessoas fingem felicidade, que pena, provavelmente fingem nos outros dias também. Concordo plenamente quando seu amigo diz que se o Natal é um dia para usar como desculpa para ver pessoas queridas, por mais estranhos, chatos e inconfudivelmente familiares que sejam. É só um dia e que seja divertido, cheio de histórias de antigamente e risadas.
    Eu por exemplo ri muito quando li: “hímen das ilusões”. Na mesma hora lembrei daquelas revistas com épicos femininos ;-).

  • http://www.linoresende.com.br/blog Lino Resende

    Concordo com você. O Natal muitas vezes é estressante, mas nos dá a oportunidade de rever amigos e, mesmo, de mostrar algum solidariedade.
    Estou checando a indicação feita.

  • Diego

    Natal é uma festa maravilhosa realmente, muito alegre em que compartilhamos nossos alegrias com nossos familiares e amigos, mas esqueçemos o verdadeiro homenageado do dia!!! Esqueçemos do verdadeiro significado e passamos este dia com muita alegria, mas esqueçemos de pelo menos recordar pra quem e porque a comemoração do Natal, pensem nisso!!!
    Feliz Natal pra todos e não esqueçamos de lembrar Daquele que mereçe!!!

  • http://www.uhbaby.blogspot.com Lucila

    e eu vou fazer todas as simpatias, todas as mandigas, usar todos os patuás e calcinhas novas de todas as cores pra ver se a ziquizira passa de vez, hehehe, sobre o Natal, eu adoro, sempre adorei, sei que esse vai ser o Natal mais triste de todos os tempos pra mim, mas tenho em casa um anjo, que monta presépios, que festeja o nascimento do cara mais fodão, que mantem viva em sua inocência a crença no bom velhinho e se for verdade mesmo eu vou ganhar um puta presente, pq eu mereço ;o)
    Super beijo querido e que 2007 seja O ano bom e cheio de possibilidades.

  • http://terapiazero.blogspot.com anna v.

    Nunca senti esse clima todo de felicidade compulsória de natal. E felizmente já me libertei de todo o espírito consumista que acompanha o feriado. Não compro nenhum presente de Natal. Pra ninguém. Dou beijos e abraços, mando até cartões (pelo correio!), vou a almoços e jantares, mas comprar presente, parei. Já o ano-novo é outra coisa. São mesmo gênios os caras que decidiram criar esse período de 12 meses que se renova. É a conta certa.

  • http://lixomania.zip.net Klein

    Eu gosto do Natal e do Ano Novo. Gosto dessa “desculpa” pra juntar a família e ter uma janta batuta. Às vezes até ir pra balada depois. O Papai Noel é só um pagão que virou lobista da Coca-Cola para as crianças. O que tem de errado nisso? Acho que nada… a tradição muda mesmo, é cultural. Até gosto: se vc parar pra olhar, o Natal virou uma festa mais sobre família que sobre Jesus, e família é um conceito mais universal que Jesus.

  • http://www.ignoranciaefogo.blogspot.com Felipe

    Ah, e ia esquecendo.Para mim, o mais chato no natal não é a falsidade das pessoas nem a exploração das lojas: é ser obrigado a ter que ouvir a todo momento na TV aquela música da Simone(“Então, é natal/E o que você fez…”).
    É um saco!

  • http://www.suavementeamargo.blogspot.com Vlad

    Não é que o natal perdeu a graça, ele nunca teve. O ideal é ter um padrão de comportamento e não deixar para agir de determinada maneira em determinada época.
    Mas tem gente, que sabe como é né….

  • http://www.ignoranciaefogo.blogspot.com Felipe

    É como você disse.Apesar do natal ter sido reduzido a uma celebração do consumismo desenfreado, quando as pessoas civilizadas reúnem-se para fingir que são uma família unida e feliz pelo menos uma vez ao ano, é preciso conservar um pouco do otimismo e da fé em dias melhores.
    É chegar no final do ano, pôr a mão sobre a nova agenda e fazer votos de novos compromissos em relação ao mundo.
    Até!

  • http://anomia.blogspot.com Emerson Damasceno

    Otimistas sim, caríssimo Ina. Sem ressalvas.
    Até aqui, nesta distante Seoul, me deparei com algo parecido com o espírito natalino. Então, é Natal :)
    abraços anômicos e cinemaníacos (A Felicidade Não se Compra é um clássico que não me canso de assistir)

  • http://netocury.com Neto Cury

    Sei lá, realmente parece que perde a graça conforme envelhecemos.
    Acho que filhos reavivariam essa “chama” em nós.
    Mas, como ainda não tenho nenhum, vamos empurrando com a barriga cada vez maior de coisas gordurosas e continuar a sorrir pros tios “estrangeiros” :D
    Abração

  • http://jccbalaperdida.blogspot.com Julio Cesar Corrêa

    Perdi meu pai numa noite de natal e logicamente não tenho muitos motivos para comemorar. Mas além disso, sempre achei há uma espécie de ditadura da alegria e da fraternidade, quando nem sempre se há clima para tal.
    Freqüento os Favoritos da Luiza todos os dias para pegar dicas legais.
    O anúncio da Urban Outfitters pode estar caidinho, mas a loja é show. Roupas originais e baratinhas. Estive lá em setembro último.
    gd ab

  • http://enquantoseublognaovem.wordpress.com Carla

    Eu gosto de Natal. Mas é por causa da Igreja: aquela coisa toda, advento, novena, celebração de Natal, esperança de dias melhores. Sim, eu gosto de Natal. Mas sem papai noel (eu fico com calor só de olhar o coitado de bota e casacão). Com presépio.
    Ano novo eu acho blearght.
    Agora, favorita mesmo, que me faz chorar de tão linda é a Páscoa.

  • http://grandeabobora.com marcus

    Celular com mp3 player? Mas tu já não tem um iPod? Eu pergunto isso pois eu tenho um, e desde que o comprei, vejo celulares com mp3 uma coisa com tão pouca capacidade para músicas…
    Quebrei meu iPod. :P E certos modelos de celular permitem que você expanda memória.

  • http://catatau.blogsome.com catatau

    você já viu o clipe “Amerika”, do Rammstein? Também tem cenas bem desse ‘clima’ natalino muito interessantes…
    Darei uma procurada nesse clipe, Catatau!

  • http://www.passeioolhar.blogspot.com Fabby

    Sim, sim, sim! Sempre um dia feliz em vez de um dia triste. Tenho uma preguiça dessas pessoas que acham cool ser frias e mal humoradas. Eu gosto do Natal, do Ano Novo e de todas as oportunidades que tenho de estar junto a pessoas que eu amo, mesmo que seja um churrasquinho na esquina.
    Beijos com guizos

  • http://www.patriafc.blogspot.com Bruno Ribeiro

    Perfeito, Inagaki.
    Principalmente as três últimas linhas do teu poema.
    Abração!

  • Cris

    Oi, gatinho!
    O Natal possui aquele ar de rever o que passou, de lembrar do que já não existe, sentir saudade de coisas que não podem ser resgatadas. Prefiro o Ano-Novo tbém. Mas faço questão de passar ambos com pessoas que amo.
    Bjin

  • http://www.condbarral.blogspot.com CANTABILE

    Eu também prefiro o Ano Novo , e de calcinha amarelinha (para atrair ouro!!!)
    bjs

  • http://attu.typepad.com/universo_anarquico/ tina oiticica harris

    É, natal. Que bom que você o celebre por mim. Não tenho grandes tesões de feriados aqui. Meu filho ama enfeitar uma árvore, a maior possível. Estou feliz se minha família está feliz.

  • Ana

    Tem razão Inagaki, um dia feliz é melhor que um dia triste…mesmo que o dia feliz tenha uns pontinhos chatos (tipo primos malas, sogro bêbado, etc…)
    Mas já que é pra reunir a galera que seja da maneira mais alegre possível!
    Bom natal antecipado pra vc!!

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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