2015 já está batendo na sua porta. Já que entramos naquela típica época em que fazemos as resoluções de ano novo, que tal incluir em sua to-do list fazer com que o seu inglês supere a limitação do “the book is on the table” e permita que você possa se considerar um cidadão do mundo, conseguindo comunicar-se de modo fluente, sem precisar apelar a intérpretes ou mímicas vexaminosas para conseguir se virar mundo afora? Fora os motivos mais óbvios, como a importância imprescindível do inglês para sua ascensão profissional e pessoal, resolvi fazer um Top 5 de razões pelas quais é tão bom aprender a falar, escrever, ler e tornar-se fluente no mesmo idioma de Shakespeare, J.K. Rowling, Kanye West e Scarlett Johansson.
Além de evitar falhas bizarras na comunicação, ser capaz de entender o que seus artistas favoritos cantam faz com que você compreenda melhor o que eles queriam dizer em suas composições, tornando-as muito mais claras e expressivas. Quer um ótimo exemplo? Você já atentou para a beleza dos versos iniciais de “The Sounds of Silence?”
Olá escuridão, minha velha amiga,
Vim conversar com você novamente
Porque uma visão suavemente arrepiante
Deixou suas sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em minha mente
Ainda permanece dentro do som do silêncio
Para mim, esta música composta por Paul Simon apresenta os versos que melhor descrevem a barafunda das redes sociais (“Na luz nua eu vi dez mil pessoas, talvez mais/ Pessoas conversando sem falar/ Pessoas ouvindo sem escutar”). E apresenta estrofes rasgantes, capazes de se sustentar independendo de melodia: Continue Lendo
Meus filmes e livros favoritos são histórias nas quais, em meio ao enredo, um e outro detalhe que pode passar desapercebido na verdade era uma pista de algum desdobramento futuro que acabou por surpreender os mais desatentos. Mas, no final, tudo fazia sentido e as peças do quebra-cabeça enfim se encaixavam.
A vida real também é assim? Talvez. Não tenho certeza, e isso é bom: dúvidas são o que levam a gente a pensar, refletir, questionar decisões e instigar ideias. E, embora eu acredite muito na teoria do caos e na tese do efeito borboleta, segundo a qual cada pequeno incidente ou decisão aparentemente trivial pode resultar em grandes consequências - como a história de que o bater de asas de uma borboleta catalisaria um efeito dominó de acontecimentos capazes de criar um tufão no outro lado do mundo -, o fato é que a gente nunca sabe que resultados aparecem nos dados que o destino joga o tempo todo em cima do papel em branco que é o futuro.
Até que ponto as pessoas são capazes de seguir o tal do destino? Continue Lendo
Para um empreendedor no Brasil, selos, carimbos e impostos são o equivalente a tiro, porrada e bomba. Quem já enfrentou a luta de abrir ou fechar uma empresa neste país entende bem o que digo, pois teve de amargar um processo que pode durar até mais de 100 dias, diante das trincheiras intrincadas da bur(r)ocracia tupiniquim. Kafka daria um sorriso amarelo se soubesse da existência de um país no qual uma pessoa é obrigada a abrir firma em um cartório, pagar taxas e autenticar assinaturas a fim de provar para o governo que ela é ela mesma.
A situação é ainda pior para quem tem uma pequena ou micro empresa e está começando a trilhar o caminho do empreendorismo, porque amarga a tremenda carga tributária brasileira recebendo o mesmo tratamento das grandes. Não é à toa, pois, que vemos muita gente qualificada investindo meses ou anos em cursos preparatórios para concursos públicos: em vez de abrirem seus próprios negócios, optam pela comodidade de um ofício estável, com 13º salário e assistência médica, abrindo mão de investirem em seus sonhos e gerarem mais empregos. Nada contra quem escolhe esse caminho, mas me bate certa melancolia pensar na quantidade de profissionais qualificados que buscam abrigo no Estado, dentre outros motivos, por causa do nosso manicômio tributário e da burocracia kafkiana que justifica a medíocre 116ª posição do Brasil, dentre 189 países, no ranking do Banco Mundial que mede a facilidade de se fazer negócios em uma nação.
A fim de começar a reverter essa história, foi lançada uma campanha para acabar com essa desigualdade, buscando fazer com que novos empreendedores, que começam pequenos, recebam um tratamento diferente dos grandes, que têm bala na agulha para encararem maiores dificuldades. E você pode ajudá-la participando de um abaixo-assinado solicitando aos nossos congressistas a aprovação de um projeto de lei, que será votado em breve, simplificando a vida das micro e pequenas empresas através de dois grandes benefícios: Continue Lendo
Vivemos tempos de opiniões bastante intransigentes na internet. Cada assunto potencialmente polêmico gera manifestações exaltadas, dentro daquela (i)lógica triste na qual cada voz que se ergue é respondida com berros mais altos ainda, até chegar ao ponto em que se torna quase impossível ouvir algum argumento minimamente ponderado.
O vídeo sobre o qual escreverei foi postado no YouTube há mais de três semanas, período que para a internet parece uma eternidade. Não me importo com isso, porém: o tema é mais do que relevante, e a abordagem do vídeo foi impecável. Mas, antes, é preciso assistir a um outro, que causou toda a controvérsia. Trata-se de um comercial da marca de snacks Honey Maid, cujo slogan diz: “Não importa o quanto as coisas mudem, o que nos torna saudáveis nunca muda”. O vídeo, que mostra cenas de famílias felizes como nas tradicionais propagandas de margarina, passaria desapercebido, se não fosse pelo seu casting: casais homoafetivos, interraciais, tatuados, espelhando a saudável diversidade contemporânea.
A recepção ao comercial da Honey Maid passou longe da unanimidade. E, infelizmente, não faltaram reações fomentando ódio e intolerância, seja através da manifestação de ONGs acusando a marca de fazer uma “tentativa de normalizar o pecado”, seja pela postagem de comentários no YouTube repletos de críticas repugnantes. Como a Honey Maid respondeu a tanta raiva e incompreensão? De uma maneira exemplar. Continue Lendo
É vergonhoso admitir que, embora a Tailândia seja um país asiático com mais de 66 milhões de habitantes, o pouco que sei sobre lá pode ser resumido em poucas linhas: sua capital é Bangkok, há muitos templos budistas, sua comida típica é apimentadamente deliciosa, não gostaria de apanhar de um lutador de muay thai e o cinema local produziu um filme cult, de um diretor cujo nome é impossível de se escrever sem recorrer ao Google (Apichatpong Weerasethakul), que ganhou há alguns anos a Palma de Ouro de Cannes. Porém, graças ao YouTube, descobri um outro aspecto interessante da cultura tailandesa: eles são os mestres absolutos na arte de produzirem comerciais que fazem a gente chorar como se estivéssemos cortando cebolas durante uma sessão de “Marley & Eu” em meio a uma chuva de ciscos.
Não é fácil a vida universitária. Afinal de contas, nem tudo são festas, paqueras e liberdade. Quem saiu da casa dos pais e aprendeu a se virar sozinho numa quitinete ou república sabe muito bem disso, recordando de dias e noites comendo miojo e empilhando pratos sujos na pia. Isto se aplica também a todos que já passaram noites insones por conta de uma monografia ou o TCC, tomando café com Coca e tendo pesadelos com normas técnicas e leituras atrasadas. A volta às aulas traz outra preocupação na nada mole vida de um estudante: a grana que precisará gastar com todos os livros exigidos durante o semestre.
Eu, que durante a minha vida acadêmica cursei quatro faculdades (Administração, Letras, Cinema e Jornalismo), para no fim acabar trabalhando com publicidade, enchi várias estantes com os livros que acabei comprando. Muitos deles ainda me acompanham, como fontes de consulta às quais recorro frequentemente. Algumas das obras que permanecem comigo desde a época em que cursei Jornalismo são A Regra do Jogo, de Cláudio Abramo, A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord, e Ética na Comunicação, do meu ex-professor Clóvis de Barros Filho. Já outros títulos foram parar em sebos, e é pena que na época em que me desvencilhei desses exemplares ainda não havia a Estante Virtual, site que reúne sebos de todo o país, e através do qual você pode comprar e vender livros usando PayPal.
Recebi um Samsung Galaxy Tab 3 de 10.1 polegadas com a missão de testar sua performance, avaliar seu uso no dia a dia e conferir se seria um tablet capaz de aguentar o tranco das minhas atividades diárias. Eu, tendo a oportunidade de poder experimentar um brinquedinho bacana desses, aceitei com prazer o desafio de testar seus recursos. Como estava viajando, só ontem pude pegar o Galaxy Tab 3 10.1”, mas o pouco tempo para testá-lo não foi problema para mim: em pouco mais de uma hora mexi nas configurações básicas, fiz a integração do tablet com minha conta do Google, baixei livros, músicas e jogos, instalei Netflix e Instagram, fucei seus vários recursos e me diverti bastante com o lançamento mais recente da Samsung. Continue Lendo
Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.