Artigos do mês de: janeiro 2014

Cinco resoluções de ano novo que deveriam viralizar em 2014

Por Ana Carolina Morenoterça-feira, 28 de janeiro de 2014

O fim do primeiro mês do ano é um bom termômetro do que vamos viver até o fim do último mês? Não sei, talvez ele valha como um primeiro balanço daquela noite mágica em que você prometeu ser uma pessoa melhor e mais feliz. Caso você já tenha esquecido (ou quebrado) suas resoluções na Virada, sinta-se à vontade para adotar uma (ou todas) dessas resoluções de ano novo que deveriam viralizar em 2014 e enquanto existirem computadores pelo mundo ligados em rede:

1) Não dar confete pra toda e qualquer polêmica boba

A mina de ouro dos blogueiros, comentaristas, colunistas e exibicionistas medíocres é a polêmica. O público-alvo da polêmica vazia parece mais rentável que o da Black Friday. Milhares de pessoas passam os dias em seus perfis compartilhando links para textos ou vídeos com alguma opinião inflamatória, escrevendo extensos editoriais contra essa opinião, debatendo nos comentários com amigos, inimigos, desafetos e até completos desconhecidos para extravazar toda a sua indignação contra… Contra o quê, mesmo?

Algum molequinho de 12 anos que posta um vídeo sobre que tipo de mulher é pra casar? Alguma namoradazinha de um babaquinha que o traiu com o professor com gosto duvidável de vinho e foi flagrada? Uma blogueira praticamente anônima que leva a babá nas viagens? Algum colunistazinho até ontem completamente desconhecido que joga frases clichês agressivas contra os adversários ideológicos e agora, graças aos viciados em indignação, já é mais famoso que o rei da polêmica partidária? Continue Lendo

Dez curiosidades sobre o Orkut nos 10 anos daquele que foi o maior site do Brasil

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 23 de janeiro de 2014

1. A última vez em que o Google comemorou oficialmente o aniversário do Orkut foi através de um post publicado em 24 de janeiro de 2012. Depois disso, o blog oficial do Orkut deixou de ser atualizado em outubro de 2012, e o blog do Google Brasil simplesmente ignorou a data em 2013. Pena: o Orkut foi esquecido de vez pela empresa que o criou. A captura de tela a seguir mostra o último bolo de aniversário criado especialmente para a rede social que, de 2004 a 2011, foi o maior site do Brasil (além de ter sido 90% bacana, 70% sexy e 80% confiável).

* * *

2. Nos seus primeiros dias, só conseguia criar um perfil no Orkut quem recebesse um convite, enviado por e-mail pelo próprio Google. Depois de algumas semanas, as pessoas que já tinham perfil receberam o direito de enviar 10 convites a amigos. Essa estratégia de lançamento despertou a curiosidade geral e fez com que o Orkut ganhasse o status de um clube fechado a poucos privilegiados. Naquela era paleozóica da internet brasileira, marcou época a comunidade “Tem mas acabou”. Criada por Nabor Leandro (pseudônimo de Ivan Siqueira), ela tinha como único objetivo reunir a quantidade, naquela época expressiva, de 100 membros. Quando a meta era atingida, a comunidade era sumariamente apagada.

Outra comunidade criada naqueles primeiros meses de Orkut no Brasil também marcou época: a “Como ou Não Como“, idealizada por Wagner Martins, o Mr. Manson. Suas regras, discriminadas na descrição da comunidade, eram simples: Continue Lendo

O que é Design Thinking e para que serve

Por Cíntia Cittonterça-feira, 21 de janeiro de 2014

Design Thinking é mais do que simplesmente fazer sessões de brainstorming e preencher paredes com post its. É sobre desenvolver soluções que realmente importam para as pessoas que as necessitam.

Assim como a palavra Inovação, o Design Thinking tem ocupado lugar de destaque no mundo dos negócios e também das ONGs, além dos conteúdos de nossas timelines nas redes sociais.

Mas, afinal, o que é Design Thinking?

A metodologia do design é uma abordagem aos problemas que nos permite visualizá-los de um ponto de vista mais criativo e inovador. Em tempos onde precisamos fazer mais com menos, e a velocidade do conhecimento e do desenvolvimento de produtos e tecnologias viabilizaram soluções que sequer podíamos imaginar há alguns anos, essa abordagem pode fazer muita diferença.

A maneira como um designer olha para o mundo é pouco convencional no mundo dos negócios e desenvolvimento de produtos, tradicionalmente mais orientados por resultados, especificações técnicas de qualidade e outros indicadores igualmente racionais. Esse novo olhar para a situação de sempre permite descobrir aquelas famosas soluções que estavam tão perto o tempo todo, mas que não eram visíveis por estarmos focando em resultados ou apenas viabilidade técnica. Continue Lendo

Dê seu coração a um cachorro, e ele lhe dará o dele

Por Alexandre Inagakidomingo, 19 de janeiro de 2014

Quem já conviveu com um cachorro sabe de todo o amor que um animal desses é capaz de dar. Cães são carinhosos, generosos, leais. E é por isso que, quando assisti ao vídeo do resgate de Fiona, uma pequena cadela que sobrevivia em um canto abandonado no sul de Los Angeles, cega, tremendo de frio e infestada por pulgas, ciscos começaram a cair misteriosamente em meus olhos, estimulando minhas glândulas lacrimais e incomodando minhas lentes de contato (o que é estranho, já que não uso lentes).

Fiona foi salva por uma ONG, a Hope For Paws, que cuidou de sua recuperação, tratando-a com o carinho merecido e levando-a a um veterinário que ainda conseguiu recuperar a visão de um de seus olhos. Algumas semanas depois, Fiona foi adotada por um casal, que enviou fotos dela em seu novo lar, entretida com um macaquinho de brinquedo.

Fiona-adotada

Navegando pelo canal do YouTube da Hope For Paws, encontrei outros vídeos de resgates de cães abandonados em condições tão comoventes quanto a história de Fiona. Será difícil esquecer, por exemplo, da expressão de medo de Holly, mais uma cachorrinha que deve ter sido muito maltratada por seres humanos (os piores animais da face da Terra), ao ser encontrada pelos voluntários da ONG. Os segundos iniciais do vídeo a seguir, que mostram Holly encolhida, rosnando e tremendo de pavor, foram doloridos de se ver. Continue Lendo

Cantigas de roda para a geração mertiolate-que-não-arde

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 16 de janeiro de 2014

“Atirei o pau no gato, mas o gato não morreu. Dona Chica admirou-se do berro que o gato deu.” Todo mundo já ouviu essa historinha alguma vez na vida. Porém, há quem ache que os versos desta cantiga clássica poderiam estimular crianças abiloladas a cometerem violências contra animais. E assim, surgiu a versão edificante (ou não) cantada por Aline Barros, cujos versos dizem:

Não atire o pau no gato
Porque isso não se faz
Jesus Cristo nos ensina
A amar, a amar os animais
Amém!”

O cravo brigou com a rosa. E agora?

Outras versões edulcoradas de cantigas infantis andam sendo disseminadas em escolas que pregam a cartilha do politicamente correto, na qual ninguém mais bate em ninguém e todas as histórias têm um final feliz. Vide o que andaram aprontando com “O Cravo e a Rosa”, cujos versos originais dizem: Continue Lendo

Ouça as quatro músicas indicadas ao Oscar 2014 de Canção Original

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Foram anunciados os indicados ao Oscar 2014. Os vencedores da 86ª edição do Troféu Imprensa do cinema mundial serão anunciados no dia 2 de março, em Los Angeles.

É uma pena que meus candidatos favoritos à categoria de Melhor Canção Original, que constavam da pré-lista anunciada pela Academia em 16 de dezembro do ano passado, não foram indicados: “Last Mile Home”, gravada pelo Kings of Lion para a trilha sonora de Álbum de Família, e “Together”, do The xx, que integra a trilha de O Grande Gatsby. Continue Lendo

Solidão Moderna

Por Mentor Muniz Netoquarta-feira, 08 de janeiro de 2014

Os dois se conheceram há uns 40 anos, ainda no tempo do Facebook.
Ele morava em Sidney, na Austrália.
Ela morava em Uruguaiana, no Brasil.
Ele apareceu para ela como sugestão de amizade.
Ela deu um trago no cigarro e clicou em sua foto, só de farra.
O perfil dele era aberto.
Escrevia em inglês.
Só depois de uma hora, ela decidiu clicar na solicitação de amizade.
Ela nunca tinha feito isso.
Pedir a amizade de um desconhecido.
Mas a rotina daquele dia tinha sido especialmente cansativa.
Foi a maior loucura que fez no dia.
Ela era tímida.
Sofria para se relacionar ao vivo.
A solicitação foi na velocidade da luz até os servidores do Facebook nos Estados Unidos e de lá, pulando diversos nós de rede, bateu na tela dele, que respondeu instantaneamente.
Ele não fumava.
Era extrovertido, adorava conhecer gente.
Raramente checava o Facebook antes de sair para o escritório.
Mas naquele dia teria tantas reuniões que resolveu checar ainda de casa.
Aceitou a amizade de uma brasileira desconhecida.
E foi assim que começou. Continue Lendo

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.