Segundo estatísticas divulgadas pela International Diabetes Federation, o diabetes atinge no mundo cerca de 382 milhões de pessoas, sendo que metade dos casos sequer foi diagnosticada. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 11,9 milhões são diabéticos. Os números impressionam, e tendem a aumentar muito mais devido a fatores como sedentarismo, envelhecimento da população, hábitos pouco saudáveis de alimentação e aumento da obesidade.
Eu, por diversos fatores, me enquadro no grupo de pessoas que correm risco de ter diabetes. Médicos especializados recomendam que pessoas feito eu não aguardem sofrer de sintomas da doença (como sede em demasia, cansaço, dores nas pernas e cãimbras): é importante fazer anualmente exames de sangue para o controle da glicemia. Em casa mesmo, minha mãe tem diabetes e periodicamente necessita fazer automonitorização de suas taxas de açúcar no sangue. Por essas e outras, fiquei especialmente interessado quando soube que a Sanofi está lançando neste mês de julho, no mercado brasileiro, o iBGStar, um medidor de glicose compatível com o iPhone, que carrega os dados através de um aplicativo que pode ser baixado pela App Store.
“A vida é boa e cheia de possibilidades”. O mantra do Inagaki aqui no Pensar Enlouquece sempre me chamou a atenção. A frase não tem nada a ver com pensar, muito menos com enlouquecer. Mas é bacana. Talvez exageradamente otimista, mas será que não é isso mesmo que um mantra deve ser? Não seriam essas frases, repetidas pra nós mesmos, uma forma de auto-hipnose destinada a nos fazer seguir em frente, confiantes em nosso sucesso? Não sei. Estou só especulando. Mas fiquei curioso. Por isso, resolvi pesquisar sobre o assunto.
O que é um mantra
A palavra mantra vem do sânscrito e designa um som que tem poderes psicológicos ou espirituais. Eles apareceram há 3 mil anos na Índia, criados por hindus. Mas muitas outras religiões curtiram o poder cósmico da bagaça e adotaram seus próprios mantras. Como aconteceu, por exemplo, no budismo.
O mantra “default” ou mais simples de todos é o ॐ, aquele símbolo que muita gatinha que faz yoga tatua nas costas. Esse é o “Om” ou “Aum”. Essa seria a representação do som ou vibração primordial da criação do universo. Ou seja, uma versão mais suave do Big Bang (com certeza, mais agradável e sonora do que ficar entoando “KA-BUUUUUUM!!”, por exemplo). Continue Lendo
Em ritmo de álbuns de figurinhas, eis que os personagens da Turma da Mônica também entraram no clima da torcida. 50 figurinhas virtuais, estreladas pela galera criada por Mauricio de Sousa, estão espalhadas em diversos locais da internet. Quer entrar nessa gincana virtual? Ôpa, demorou! Baixe o álbum digital e siga as pistas deixadas nos perfis no Facebook, Google+, Instagram e no site das Figurinhas da Turma.
A primeira figurinha saiu no site do youPIX. E outra figurinha, protagonizada por um dos meus personagens favoritos da Turma da Mônica, com quem me identifico bastante principalmente porque andou pensando demais, você encontra aqui mesmo. :) Continue Lendo
Sonhos, aspirações, novas formas de engajamento, compreender o que motiva jovens a participarem da política (ou a se esquivarem de uma participação mais ativa na sociedade) é fundamental para pensarmos em um projeto de um Brasil melhor. Como estimular um jovem a se engajar politicamente, em tempos nos quais generalizações crassas fazem com que grande parte das novas gerações concorde com atitudes como a queima de bandeiras de partidos políticos em manifestações de rua, o compartilhamento de postagens de fanpages como TV Revolta ou, simplesmente, com o niilismo desiludido de quem prefere se esquivar de qualquer atitude que não seja individualista?
O infográfico abaixo explica um pouco mais do projeto Sonho Brasileiro da Política, concebido pela Box 1824, cuja fase de captação de recursos, através do Catarse.pt, está a poucas horas de ser finalizada.
Uma ideia sem execução é como um castelo que a imaginação da gente concebe e que fica vagando no ar. No sonho, é lindo, imponente, impressionante. Mas basta acordar e, pfuf, em questão de segundos ele se dissipa. Na teoria, qualquer ideia que concebemos em nossa frutífera imaginação. Mas só a prática é capaz de dizer se essa semente seria capaz de germinar e de se transformar em algo digno de menção.
Segundo uma parábola conhecida de Derek Sivers, ideias são como multiplicadores. Cito aqui sua explicação (em tradução feita por Ibrahim Cesar):
IDEIA TERRÍVEL = -1
IDEIA FRACA = 1
IDEIA MAIS OU MENOS = 5
BOA IDEIA = 10
GRANDE IDEIA = 15
IDEIA BRILHANTE = 20
SEM EXECUÇÃO = $1
EXECUÇÃO FRACA = $1000
EXECUÇÃO MAIS OU MENOS = $10,000
BOA EXECUÇÃO = $100,000
GRANDE EXECUÇÃO = $1,000,000
EXECUÇÃO BRILHANTE = $10,000,000
Para fazer um negócio, você precisa multiplicar os dois. A ideia mais brilhante, sem execução, vale $20. A ideia mais brilhante precisa de uma grande execução para valer $20,000,000.
Você acha que possui uma boa ideia capaz de se transformar em um projeto que use tecnologia como ferramenta para a transformação social? Bem, então certamente você precisa se inscrever na segunda edição do Social Good Brasil Lab. Continue Lendo
O Brasil vivia uma crise de autoestima. Naqueles primeiros meses de 1994, a economia ainda não andava lá essas coisas, a moeda ainda era o cruzeiro real e a gente precisava fazer cálculo dos preços em URVs, a fim de descobrir o valor verdadeiro das coisas. Depois do tricampeonato em 1970, a seleção brasileira de futebol acumulava decepções em cima de decepções. Duas das três músicas que foram indicadas ao Troféu Imprensa daquele ano foram “Me Leva” (Latino) e “Lá Vem o Negão” (Cravo e Canela). Ou seja, a coisa estava realmente ruim. Mas havia ao menos um alento em meio a tudo aquilo.
Ayrton Senna havia deixado os torcedores brasileiros bem acostumados com suas vitórias nas manhãs de domingo. Eu colocava o despertador pra tocar mais cedo, a fim de ver as corridas desde a largada, mas meus pais preferiam aproveitar os domingos para colocar o sono em dia. Várias foram as vezes em que minha mãe acordava e, ao me ver na sala, perguntava: “E o Senna, ganhou?”. E eu respondia: “Sim, mãe. De novo!”. Continue Lendo
Meus filmes e livros favoritos são histórias nas quais, em meio ao enredo, um e outro detalhe que pode passar desapercebido na verdade era uma pista de algum desdobramento futuro que acabou por surpreender os mais desatentos. Mas, no final, tudo fazia sentido e as peças do quebra-cabeça enfim se encaixavam.
A vida real também é assim? Talvez. Não tenho certeza, e isso é bom: dúvidas são o que levam a gente a pensar, refletir, questionar decisões e instigar ideias. E, embora eu acredite muito na teoria do caos e na tese do efeito borboleta, segundo a qual cada pequeno incidente ou decisão aparentemente trivial pode resultar em grandes consequências - como a história de que o bater de asas de uma borboleta catalisaria um efeito dominó de acontecimentos capazes de criar um tufão no outro lado do mundo -, o fato é que a gente nunca sabe que resultados aparecem nos dados que o destino joga o tempo todo em cima do papel em branco que é o futuro.
Até que ponto as pessoas são capazes de seguir o tal do destino? Continue Lendo
Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.