Há muitos e muitos anos, em uma galáxia distante, pessoas usavam um estranho aparelho intitulado telefone de disco. As novas gerações, habituadas com smartphones, certamente ficariam perplexas em descobrir que houve um tempo no qual aparelhos telefônicos tinham fios, serviam unicamente para fazer ligações e obrigavam seus usuários a enfiarem seus dedos em discos numerados a fim de efetuar chamadas.
Dizem que tempo é dinheiro; balela. Tempo vale muito mais do que dinheiro. Afinal de contas, a gente é capaz de arregaçar as mangas, batalhar e tapar os buracos causados por faturas atrasadas, juros para pagar, nome sujo no SPC. Horas perdidas, porém, não se recuperam jamais. A vida é muito preciosa para ser desperdiçada com coisas improdutivas como discussões na internet.
Chega o fim de ano e com ele algumas tradições inevitáveis, como as piadas com aquela música da Simone e as reflexões sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais. E, embora eu mantenha a convicção pessoal de que datas são meras convenções (lembro daquelas palavras de Dickens, que descrevem uma sensação de #tudoaomesmotempoagora que não vem de hoje: “foi a estação da Luz, a estação das Trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero”), não posso deixar de sentir um certo alívio por este ano estar acabando. Continue Lendo
Músicas são máquinas do tempo simples e eficazes, que nos transportam para outros momentos no exato instante em que somos tocados por certas melodias, timbres e acordes que marcaram lembranças de nossa vida.
Namoros, festas de formatura, almoços de família, dores de cotovelo, reminiscências da infância… Que atire o primeiro Mp3 player aquele que não tiver trilhas sonoras associadas a momentos especiais da vida, agindo como DeLoreans musicais que levam seus ouvintes a viajar sem sair do lugar (pense em uma pessoa que, capturada por uma certa canção no meio do dia-a-dia, devaneia alto e se imagina no meio de um videoclipe). Continue Lendo
Aproveito que hoje é Dia das Crianças para dedicar um post à mais importante de todas para mim: o meu sobrinho Nicolas, que recém-completou 6 meses de vida. :)
Seu batizado foi no sábado passado, em uma bela e antiga igreja em Zaragoza, na Espanha. A roupa usada pelo Nicolas foi uma daquelas relíquias familiares que são passadas de geração para geração há décadas. Foi a mesma usada pelo seu pai, o Chucky, quando passou pela mesma cerimônia. Continue Lendo
Um relato #EPICWIN de Nathali Lima, minha privilegiada amiga que se tornou a pessoa que mais invejo do mundo. Vocês saberão o porquê no fim do seu relato. :)
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Por onde começo?
Ok, antes de qualquer coisa, peço desculpas por minha digressão e eventual prolixia. Acontece às vezes, principalmente quando me empolgo, algo que, dado o assunto, não duvido acontecer rápido.
Há tempos admiro a nova geração de cantoras inglesas. Com personalidades marcantes, têm, além da voz e criatividade, um personagem de si mesmas nas mãos. Adoro a Joss Stone, acho que a Amy Winehouse foi um marco na história da música e me divirto com a Kate Nash. Mas Adele tem uma inegável vantagem dentre as demais. A capacidade de manipular emoções humanas com uma intensidade que, como amante da música pouquíssimas vezes vi, inclusive não lembro da última vez. Continue Lendo
Há uma frase que sintetiza bem o que penso de dias como este, em que a morte de uma celebridade faz com que o Twitter tenha mais um daqueles dias infames de stand-up comedy: “Campanha a favor da vida. Cada um cuidando da sua.”Continue Lendo
Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.