Ontem, quando participei da manifestação em São Paulo que começou no Largo da Batata e se estendeu por diversos pontos da cidade, fiquei emocionado ao ver as ruas tomadas por milhares de manifestantes exercendo sua cidadania. Os protestos, que já se estendem por todo o Brasil, começaram tendo como mote inicial o aumento das passagens de ônibus, mas a repressão absurda cometida pelos PMs na quinta, dia 13 de junho, virou uma cola que uniu pessoas lutando por causas diversas como o combate à PEC 37 (que, diga-se de passagem, deverá ir para votação no dia 26 de junho), o Estatuto do Nascituro, os gastos bilionários com os estádios da Copa, problemas com educação, saúde, segurança pública, e por aí vai. Continue Lendo
É uma guerra psíquica. É preciso ter planejamento e estratégia.
1. Não se esqueça de carregar a bateria do seu celular. Se seu aparelho é pré-pago, não vá para o protesto sem colocar créditos.
2. Salve todos os números de telefone de seus amigos e conhecidos que vão ou não para o protesto. Se possível, mantenham a troca de mensagens por SMS ou WhatsApp ou outro meio.
3. Reveze a filmagem de todo o protesto com amigos, para que do começo ao fim haja vídeos documentando-o: cada um filma um trecho, para que os registros alcancem todo o protesto. Quanto mais pessoas filmarem, mais fácil será reconstituir o que aconteceu depois, mostrando erros tanto da polícia como dos manifestantes. Veja estas dicas:
4. Não leve fogos. Não leve rojões. Não leve nada que faça barulho explodindo. Assim, todo barulho desse tipo que ouvirmos virá sempre da polícia.
5. Não vandalize. Não deprede. Não seja violento. Não jogue nada em direção aos policiais. Se vir alguém fazendo isso, repreenda. Se alguém chutou a lixeira e ela caiu no chão, recoloque-a no lugar. Seja pacífico. Continue Lendo
Pense Nisso!
Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.