Millôr, Bussunda e os limites do humor (publieditorial)
Por Alexandre Inagaki ≈ segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Nos últimos tempos, passei muitas horas dos meus dias naquela situação desconfortável de ficar esperando. Seja na sala de espera de um hospital, na fila do caixa de uma loja de construção ou na sala de embarque de um aeroporto, o fato é que ninguém gosta de se ver envolvido naquele hiato de tempo no qual você é obrigado a aguardar o desfecho de uma situação, e durante essa vigília fica impedido de se locomover livremente por aí. Sem um amigo do lado, a coisa fica pior ainda: os pensamentos começam a jogar squash cada vez mais irritados na quadra do cérebro, e as minhocas da cabeça entoam em coro uníssono versos falando de stress, raiva e insatisfação. Nesses momentos, nada mais recomendado do que ter a companhia de algo que faça o tempo escoar de forma mais útil e divertida. Pode ser um game portátil, uma revista de palavras-cruzadas ou um bom livro. Ou algo ainda melhor: que tal vários bons livros reunidos num dispositivo só?