Todos os artigos com a tag: infância

Mastiguinhas, reminiscências e um atestado de sanidade mental

Por Alexandre Inagakidomingo, 29 de janeiro de 2012


Uma das muitas utilidades da internet reside em provar aos outros que não perdemos a sanidade ainda, inventando coisas das quais ninguém se lembra mais. Antes dela, por exemplo, seria quase impossível provar para outras pessoas que houve tempos nos quais supermercados vendiam vitaminas coloridas que vinham num pote de vidro, com o nome de Mastiguinhas, que eram perigosamente deliciosas. A ponto de obrigar minha mãe a guardá-las no armário mais alto da cozinha, caso contrário seriam devoradas sem dó até a última pastilha.

Há alguns anos, porém, toda vez que eu falava nas Mastiguinhas, descrevendo-as como pastilhas coloridas que tinham um gosto levemente azedo, mas muito saboroso, com um cheiro bom que impregnava inclusive o algodão que as protegia dentro do pote de vidro, meus interlocutores me encaravam como se eu fosse um abilolado falando de uma realidade oriunda do mundo imaginário da minha cabeça. Continue Lendo

Ler faz crescer (publieditorial)

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma das belas ilustrações do site Ler Faz Crescer, do Itaú.Os primeiros livros que devorei com gosto durante minha infância nunca foram publicados. Tratam-se dos diários que meu pai escrevia, de forma sistemática, durante a juventude. Neles, seu Shiguehiko relatava a época em que morava em Mogi das Cruzes junto com meus avós e seus seis irmãos. Meu avô paterno, seu Fumio Inagaki, fazia carvão e depois o vendia, de porta em porta. Nas horas vagas, escrevia hai-kais; e eu, seu neto japaraguaio e analfabeto de ideogramas, infelizmente até hoje desconheço sua obra. Minha avó, hoje octagenária, desconhece o paradeiro de seus versos. Continue Lendo

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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