Aproveito que hoje é Dia das Crianças para dedicar um post à mais importante de todas para mim: o meu sobrinho Nicolas, que recém-completou 6 meses de vida. :)
Seu batizado foi no sábado passado, em uma bela e antiga igreja em Zaragoza, na Espanha. A roupa usada pelo Nicolas foi uma daquelas relíquias familiares que são passadas de geração para geração há décadas. Foi a mesma usada pelo seu pai, o Chucky, quando passou pela mesma cerimônia. Continue Lendo
Não posso reclamar da vida. Creio que, dentro do possível, tenho tido muita sorte. Sim, eu tenho consciência de que a passagem do tempo é inexorável. E de que, ao longo desta jornada que palmilhamos, perdas são inevitáveis. Mas, até agora, tenho sido razoavelmente poupado de ver as pessoas mais próximas de mim sendo atingidas.
Nesta semana, porém, meu pai precisou ser internado às pressas por causa de uma suboclusão intestinal. O que à primeira vista aparentava ser um desconforto passageiro acabou por revelar que era um problema mais sério do que se imaginava. E ontem, por fim, meu pai precisou ser submetido a uma operação para a extração de um pequeno tumor. Ao menos por algumas semanas, sua vida não será mais como costumava ser. Mas, ao menos, o motivo de sua internação já foi extirpado, e agora é torcer e batalhar por sua recuperação plena. Continue Lendo
Os primeiros livros que devorei com gosto durante minha infância nunca foram publicados. Tratam-se dos diários que meu pai escrevia, de forma sistemática, durante a juventude. Neles, seu Shiguehiko relatava a época em que morava em Mogi das Cruzes junto com meus avós e seus seis irmãos. Meu avô paterno, seu Fumio Inagaki, fazia carvão e depois o vendia, de porta em porta. Nas horas vagas, escrevia hai-kais; e eu, seu neto japaraguaio e analfabeto de ideogramas, infelizmente até hoje desconheço sua obra. Minha avó, hoje octagenária, desconhece o paradeiro de seus versos. Continue Lendo