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Dia Mundial do Beijo

Por Alexandre Inagakidomingo, 13 de abril de 2008

Não sei porque decidiram celebrar o Dia Mundial do Beijo no dia 13 de abril. Terá sido o dia em que Robert Doisneau tirou sua famosa fotografia do beijo de um casal numa rua de Paris? Foi esta a data na qual Rodin terminou sua clássica escultura? Ou o dia em que estreou nos cinemas “A Dama e o Vagabundo”, o desenho da Disney que mostra a cena na qual os cachorrinhos beijam-se acidentalmente ao compartilhar um prato de espaguete?

Bem, o caso é que a resposta não importa tanto. Afinal de contas, assim como um beijo roubado é mais instigante do que um previamente autorizado, os pretextos para que uma data tão interessante como esta seja celebrada pouco importam. E o fato é que falar sobre beijos, embora não seja tão gostoso quanto o ato em si, é ingressar em um universo de curiosidades capazes de fazer a gente perder uma tarde inteira navegando por aí. Por exemplo: vocês sabiam que, na Índia, beijar em público é considerado um ato obsceno que pode ser punido com até dois anos de prisão e 33 euros de multa? O ator Richard Gere, que cometeu a “indecência” de beijar uma atriz indiana durante um evento público em Nova Délhi no ano passado, aprendeu às duras penas que isso não se faz por lá. Continue Lendo

As sessões de cinema que marcaram minha vida

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 21 de novembro de 2007

Bernardo e Bianca (The Rescuers, 1977) - Foi o primeiro filme que assisti na tela grande e que, hmm, tirou o meu hímen cinematográfico. Tinha quatro anos e não me recordo de quase nada daquela sessão. Da trama, só sei que é um desenho da Disney; o resto mal foi assimilado pela minha memória. Recordo que fui ao cinema levado pela minha tia Emilia e pelo namorado dela na época, e que após a sessão fomos até a casa dele. Fiquei na sala, distraído com um monte de brinquedos, enquanto eles deviam estar ocupados com outras coisas que eu, infante completamente inocente, mal tinha idéia do que poderiam ser.

Os Trapalhões na Serra Pelada (1982) - Quem assiste ao constrangedor Turma do Didi, exibido atualmente nas manhãs de domingo da Globo, não é capaz de imaginar que houve tempos em que Renato Aragão, ao lado dos colegas Dedé, Mussum e Zacarias, já foi um humorista engraçadíssimo. Aliás, o primeiro filme dos Trapalhões visto no cinema ninguém que pertença à minha geração é capaz de esquecer. Fomos eu, meu pai e meus irmãos, Carla e Ronaldo, a uma sala que nem existe mais: o finado Cine Hawaii, que ficava localizado na Rua Turiassu, em Perdizes. Na época, já era raro encontrar salas de bairro em São Paulo. Mas, pra ser sincero, não sinto falta desses cinemas. Complexos como Cinemark e UCI substituíram com vantagem esses tipos de salas, caracterizadas por poltronas puídas e som mono digno de rádios AM. Haja romantismo pra sentir falta desse tipo de sala. Continue Lendo

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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