Todos os artigos com a tag: amores platônicos

Charlie Brown, a garotinha ruiva e o tal do amor

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 03 de abril de 2007

De todas as criações de Charles Schulz, nenhuma me foi tão marcante quanto a garotinha ruiva, símbolo-mor de todos os amores idílicos e nunca concretizados.

Snoopy, tentando fazer (sem sucesso) seu dono esquecer da garotinha ruiva.Pobre Charlie Brown. Todos nós sentimos compaixão por ele, porque ele simboliza todas as nossas frustrações, inseguranças e fracassos na vida. O que dizer de alguém que não recebeu um cartão sequer no Dia dos Namorados, jamais conseguiu fazer voar uma pipa porque todas enganchavam em alguma árvore, nunca ganhou um jogo de beisebol (e nem chutar as bolas seguradas pela Lucy) e, principalmente, jamais teve coragem para falar com a garotinha ruiva e confessar o seu amor?

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Conversa de bar

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 27 de janeiro de 2005

À guisa de introdução: o texto a seguir foi criado a seis mãos, por Renata Parpolov, Ian Black e este que vos escreve, e publicado originalmente na edição 004 do Spam Zine. O texto, descompromissado feito uma boa conversa numa mesa online de bar, aguarda por novos pitacos no espaço destinado aos comentários. =)

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Inagaki: Ainda bem que depois que cresci deixei de alimentar meu coração com a pobre dieta das paixões platônicas, que só têm graça para filósofos gregos e adolescentes cheios de espinhas e dúvidas existenciais.

Parpolov: Que nada, Inagaki, amor platônico é muito legal! Tem amor que sem dúvida é pra ser vivido, sentido, com todas as suas bocas, beijos, e fluidos. Mas tem amor que você sabe que não é pra você, mas mesmo assim insiste em sentir. Amores que você só fica pensando na pessoa, imaginando como será que ela beijaria, ou faria sexo. E, claro, você imagina que a pessoa é perfeita, absurdamente perfeita em tudo, e que saberá te agradar da maneira mais detalhista que você jamais imaginou. Continue Lendo

Ah, Beárt…

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 26 de agosto de 2002

Sou fascinado pelas atrizes francesas. Imagino Isabelle Adjani dando um peteleco em minha orelha, sussurrando, maviosamente: “zinedine zidane”. Julie Delpy, só de calcinha em minha casa, ajoelhada para cortar as unhas do meu pé, balbuciando com um sorriso malicioso nos lábios: “foie gras et crepe suzette”. Sophie Marceau, fazendo cosquinhas em minha barriga de três meses de grávido, depois de fritar uma omelete para o meu café da manhã, cantarolando: “voyage voyage joe le taxi”. Emmanuele Béart, tentadoramente estendida no tanque, lavando minhas cuecas enquanto puxa um papo-cabeça comigo: “echarpe lingerie renault champagne”. Ah, mas este meu francês tão tosco.

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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