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21 de junho de 2002
são paulo  curitiba  joão pessoa  shiojiri-shi  rio de janeiro  campos
 
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editorial
alexandre inagaki  [email protected]
 
O Spam Zine tem dessas: de quando em quando, nossas edições chegam pontualmente atrasadas. Esta semana, cumpadi Sabbag, que seria o editor da vez, teve uma crise de hipertensão, causada pelo ritmo maluco da profissão de jornalista, e agravada pela zaga da nossa Seleção. Infelizmente, será obrigado a renunciar a alguns prazeres que dão sentido à nossa passagem pela Terra, como assaltar a geladeira no meio da madrugada ou reclamar da teimosia do Felipão. Mas o importante é que ele se recupera bem. Também tive alguns problemas, mas não sou do tipo que exterioriza minha vida pessoal (vocês jamais me verão em um reality-show ou weblog confessional). Por enquanto, basta saberem que, dentro do possível, está tudo zen.
 
Na falta de idéias para um editorial decente, deixo-lhes com um de meus poemas guardados na adega dos meus inéditos. Muitos versos, durante o decorrer destes anos, viraram vinagre. Outros envelheceram mais ou menos decentemente, e talvez seja o caso deste. Aos leitores, peço o seu veredicto: vocês sabem onde me encontrar.
 
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sete faces
alexandre inagaki  [email protected]
 
I
 
Amar fragiliza
Mais do que eu gostaria de sentir
Mais do que eu me permitiria
Admitir.
 
Antes eu era mais livre
Mais estúpido
Mais inocente
Quiçá mais feliz.
 
Agora estou em tuas mãos:
Sentes o peso?
Sentes minhas aflições?
Minhas angústias caladas?
 
Estou em tuas mãos:
Estou tão frágil,
Estou mais feliz,
Mais temeroso deste mundo.
 
Cuida bem de ti,
Cuida bem de mim.
Porque já não sei me cuidar.
 
Cuida bem do meu coração
Que está atrelado ao teu riso;
Quando vigio teu sono
Tenho toda a paz do mundo.
 
Cuida bem de ti, meu amor,
Que já não sei mais
Viver sem teus olhos.
 
Amor tem sete faces,
e todas me amedrontam.
O mundo, sete mil faces,
e só uma me ilumina.
 
II
 
Vida:
piada amarga que ri de nós.
 
Amor:                                    
válvula de escape à qual recorremos com desespero e esperança.

III
 
Três palavras tão repetidas,
tão banalizadas.
Por que me é tão difícil dizê-las?

IV
 
Somos náufragos do mesmo barco
Anjos traídos em busca da mesma cruz
Duas cabeças ocas que não pensam
Que buscam pela mesma efêmera bênção
 
Gestos gastos e mal fingidos
Sempre as mesmas rimas e metáforas
Piadas ridas, beijos babados
Como ecos vagos, vácuos de passado
 
Nossos olhos estão prenhes de farpas
Faíscas que rebrilham em gumes de frases
Vagas rompendo com falésias e mares
Traduzidas em francas ironias lapidares
 
Com amarga sabedoria e dissabor
Constatamos quão vãs foram nossas palavras
Míticas mímicas, joguetes do amor
Que nos enredou em trevas e trovas
 
Compositores da mesma canção
Dançarinos da mesma coreografia
Amantes no mesmo colchão
Sorrisos na mesma fotografia
 
Parceiros da mesma eterna solidão
 
V
 
Noites de insônia e ciúmes estúpidos.
Promessas, promessas voláteis e inúteis.
Flores. Bombons. Jantares. Motéis. Traições.
Vozes enferrujadas:
- Você me ama? Você me ama? Você me ama?
O terror indelével das desculpas decoradas:
- Você merece alguém melhor. Não quero estragar nossa amizade.
O sofrimento descascando, despojando o coração.
 
Amor é um disco riscado de blues.
Amor arma a arapuca, esfrega as mãos, afia os dentes.
Amor faz de nossos corações marionetes,
e gelatina de nossos cérebros.
Amor é foda.
 
O mundo não foi feito para inocentes.

VI
 
Eterno o tempo inscrito no centro do teu olhar verde prata e céu
Beleza que ao tempo desacata o teu sorriso sombra de um véu
Desenho de giz o vento apagou mas e a cicatriz de um amor?
Restrito jogo sem regra ou juiz que fere alegra seduz desnorteia
Feliz de quem resistir decifrar tua teia estrela em noite negra

VII
 
Amar é jogar os dados na mesa.
Uns querem apenas amizade.
Outros, sexo.
Alguns entram para o mosteiro.
Amar emburrece. Não amar também.
 
Amar é mito.
Mito é aquela mulher que nunca se entregará para você,
e, mesmo se o fizesse, não aconteceria nada,
porque na hora H você broxa.
 
Amar sem ser amado
é combate intenso sem tréguas;
coiote apaixonado
perseguindo o papa-léguas.
 
Amar platonicamente
é amar apenas do pescoço para cima:
que desperdício!
 
Amar é sangrar uma torrente
de formigas vermelhas e raivosas.
Pois apaixonar-se
é construir uma imagem da pessoa amada
sem avisá-la antes.
 
Amar é renunciar
a muitas coisas,
mas também a maior transcendência
que podemos almejar
nesta vida.
 
Amar não é bicho de sete cabeças;
no mínimo, tem umas sete mil.
 
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n a v e g a r   i m p r e c i s o
 
lo importante es caminar, no el camino
http://www.elhombrequecomiadiccionarios.com
Fantástico weblog espanhol. Brilhante desde o nome, merecem destaque ainda a elegância clean do template, os posts nonsense que remetem aos cronópios e famas de Cortázar, e a galeria genial de imagens (minhas prediletas: "frutas" e "pingüinos 3").
 
canivete suíço
http://pulsounico.kit.net
Curiosidades, dicas, imagens inusitadas e jogos diferentes são revelados aos internautas graças a esta página mantida por Eduardo Stuart, verdadeiro Google-de-um-homem-só, um especialista em descobrir as coisas mais interessantes que a Internet nos oferece.
 
o galvão bueno da espanha
http://mundial2002.esportes.terra.com.br/noticia/0,4238,OI27399-EI220,00.html
Você fica irritado com os arroubos "ufanáticos" do Galvão? Então precisa ouvir os OITENTA E NOVE GRITOS DE GOL que Gaspar Rosset, radialista espanhol, soltou após o pênalti convertido por Mendieta, que classificou a Fúria para as quartas-de-final da Copa. Não me lembro quem disse que fazer um gol era melhor que orgasmo; julguei que fôra um tremendo exagero, mas depois de ouvir este áudio em Real Player...
 
carequinha + arrelia + dr. phibes + daniel clowes
http://www.palhacos.blogspot.com
Na descrição do autor Elton Mesquita (em breve aqui no Spam Zine), uma tira "mais engraçada que tropeçar num cadáver". Humor negro da melhor qualidade.
 
m.c. escher rules
http://www.mcescher.com
Ilusões gráficas, trompe l'oeil, estruturas impossíveis, litografias fantásticas, arte & matemática. Conheça mais da arte do genial holandês Maurits Cornelis Escher. Depois, clique em http://www.paverdepot.com/3-dstone/3-d-stone.html e aproveite para encomendar um piso desses pra mim. =)
 
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bang-bang espacial
pedro vitiello  [email protected]
 
Quando penso em livros que li em minha vida, me dou conta que uns 70% foram de ficção científica. Meu pai, que era um cara incrível mas um fumante inverterado, faleceu recentemente por complicações cardíacas. Uma das jóias que me deixou foi uma rica biblioteca de livros de Ficção Científica (vulgo F.C.).
 
É apropriado citar este fato pois foi ele mesmo que me apresentou a este gênero literário, quando eu estava na quarta série. Havia uma coisa meio de afirmação masculina: meu pai lia essas coisas, então ser homem era ler ficção científica (aos 10 pros 11 anos a gente não é muito esperto). Era uma espécie de "coçar o saco em público" literário. Uma prova de masculinidade. Era mostrar que tinha algo na calça que as mulheres não tinham: um livro de bolso do Philip K. Dick (sem trocadilhos).
 
Para mim, todo o ritual de passagem para o maravilhoso mundo adulto passava necessariamente por ter barba (ou pelo menos aquele bigodinho ridículo que a gente acha  o máximo), eventuais elogios machistas sobre as mulheres (que estavam apenas começando a parecer mais interessantes) e conhecimento de tudo o que se referisse a naves espaciais ou sabres de luz.
 
Nos livros eu enfrentei Zorgs, descobri mundos, arrumei amores com prostitutas de três seios em Eroticon VI (enquanto saboreava um drink chamado "dinamite pangalática"), vislumbrei mares inteligentes, robôs psicóticos e humanos toscos. Aprendi muito sobre ciência: por exemplo, que buracos negros são uma passagem dimensional, que viagem no tempo pode ser possível (e é interessante voltar umas 6 décadas para assassinar seu avô), ou que dinossauros podem ser criados em uma ilha da América Central sem ninguém desconfiar.
 
A maioria dos livros era da coleção "ficção científica" da editora portuguesa "Europa América". Como era de lá, o português falado era o dos patrícios, me fazendo levar anos sem entender que o tal do "pequeno almoço" não significava "lanche rápido de astronautas", e sim o nosso café da manhã. Ou que usar "todavia" em um texto soava meio estranho do nosso ladinho do atlântico.
 
As estantes de casa eram deliciosamente recheadas de capas com desenhos coloridos e futuristas. Haviam trilhares de títulos e eu tinha vontade de ler quase todos. Eram horas diárias com meu pobre encéfalo sendo bombardeado de toda aquela informação e fantasia, causando mais danos à minha inocente personalidade do que uma bomba de suspensão moral dos astro-sapos guerreiros de Drowkjhi.
 
Isso influenciou um pouco meus hábitos e meu desenvolvimento, uma vez que, por mais que eu tentasse, era impossível encontrar um teletransporte para ir a algum lugar, um psiônico para ler as respostas das provas na cabeça da professora, e muito menos conhecer uma garota legal, amorosa e de Belteghuse IV, da constelação de Órion.
 
Também dificultava um pouco minhas relações pessoais. Mesmo quando abaixava meu critério e topava sair com uma garota com só duas mamas, era meio difícil explicar qual era a sacada da sigla de H.A.L. em 2001, ou por que os CYLLIONS, de Battlestar Galattica, eram uma crítica à mecanização de costumes. Algumas poucas malucas até que curtiam as mesmas coisas que eu, permitindo-me alguma vida afetiva (e também, às vezes, a desconfiar que elas eram homens disfarçados).
 
Meus amigos homens eram, em diferentes graus, malucos por F.C., mas não liam muito. Qualquer coisa mais complexa que Tio Patinhas não gerava interesse. Isso limitava um pouco algumas discussões, mas em compensação era uma fonte de riqueza para discussões acaloradas sobre vulcanianos e, eventualmente, sexo em Gravidade Zero. Nesta época o meu hábito de leitura de F.C. era, assim como o sexo que eu praticava,  geralmente solitário.
 
Apesar dos estragos feitos ao longo de uns 19 anos de leituras de F.C., continuo amando este gênero. Claro, existem algumas bombas, com nomes tipo "Os Asgardianos de Thraw", "Pindamonhangaba 2050" ou " Eram os Deuses Cabeçudos?". Em compensação, o que dizer de leituras ótimas como "1984" (uma leitura bastante otimista sobre nosso futuro), "Fundação" (Isaac Asimov discursando sobre construção civil) ou "Duna", um livro de ficção científica que, quando virou filme, parecia Twin Peaks?
 
Apesar de ser considerada uma irmã menor da literatura, chata, birrenta e mimada, a ficção científica é interessante pois sempre serve para a gente exercitar a imaginação (e errar um monte de previsões).
 
As mulheres não acham muito excitante quando a gente, na hora de dormir, fica lendo um livro de E. Doc Smith, acariciando aquelas páginas sedentas por carinhos, umedecendo a ponta dos dedos ao saborear as aventuras de Lord Tedric ou "The Messenger", ao invés de ser um homem comum e simplesmente apagar a luz e ir dormir roncando.
 
O universo da F.C. é meio nerd, meio masculino, mas extremamente agradável. Algumas excelentes escritoras, como Joan D. Vinge, até existem, mas são, infelizmente, raras. No entanto, seja por escapismo, seja por curiosidade, seja por falta do que ler em casa que não seja "Profecia Celestina", se tiver um livro de F.C., curta-o, e me empreste depois.
 
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p e r g u n t a r   n ã o   o f e n d e
A pergunta desta semana foi enviada pelo leitor Maurício Svartman. Como a editoria de Ciências do Spam Zine foi incapaz de respondê-la, repassamos a mesma a nossos incautos leitores. Já sabem, né? As melhores, mais infames, inusitadas, sensuais e/ou viajantes respostas devem ser enviadas para [email protected], e serão publicadas semana que vem.
 
Maurício pergunta:
"Caros spamzínicos,

Acometeu-me uma dúvida cruel: naqueles testes de medições de calorias perdidas por hora de exercício físico, como é medido o esforço utilizado em um beijo? Por que dados comprovam que a cada minuto de beijo se perde 12 calorias. Mas que tipo de beijo é esse? E onde ele é dado? E como eles fazem, pesam a pessoa antes e depois do beijo, ou observam quantas gotas de suor surgiram na cútis da cobaia utilizada?"
 
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copa
lau siqueira  [email protected]
 
se não driblas, o alambrado
é a tela de um viveiro
onde te fazes prisioneiro.
 
se driblas, és um mágico
a liberar os muitos pássaros
do teu nome
 
enquanto os cartolas dão tratos à bola
e te fintam fora do gramado.
 
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v i r u n d u n s
Você também cantava "virundum ipiranga às margens plácidas"? "Mire-se no exemplo das mulheres de antenas"? "Trocando de biquíni sem parar"? "Scooby-Doo dos sete mares"? Mande suas (re)interpretações para [email protected].
 
orlando tosetto jr.  [email protected]
- na escola, o hino a Anchieta dizia: "Anchieta, mestre santo, vimos hoje saudar-vos contentes". E eu cantava assim: "Anchieta, mestre santo, protegei-nos da fauna terrestre". Deus e Anchieta sabem por quê;

- o velho roque dos Titãs que diz que "as flores de plástico não morrem" era por mim relido como "as flores de aço não mordem";

- samba de Luiz Ayrão (ou Benito de Paula, eu confundo) rezava que "ah, eu vou-me embora"; já eu dizia que "ah, meu corpo implora".

Com uma orelha tão malucamente ruim, não é à toa que desisti de ser músico.
 
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diego molina gianezi  [email protected]
Dois exemplos verídicos:

Uma amiga conta que possui uma colega de república que canta "Um pirulito por inteiro lhe dou, um pirulito por inteiro lhe dou" ao invés de "Minha vida por inteiro lhe dou", na música Boa Noite do Djavan.

E o namorado de uma amiga insistia que a versão correta da música Vamos Fugir era "Vamos fugir, baby la la, pra outro lugar, baby la la" e não "Vamos fugir, gimme your love".
 
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patricia s. correia  [email protected]
Oi! Lembrei de mais dois:
Tinha uma música em que alguém cantava pra Clementina de Jesus: "Não vadeia, Clementina". E ela: "Fui feita pra vadiar...". Eu entendia: "Não matei a Clementina...". A outra eu só descobri a letra verdadeira há umas duas semanas, ouvindo meu marido cantarolar: "minha pequena Eva, o nosso amor na última astronave...". Sempre achei (e cantei, claro) "nosso amor na luz de uma astronave...". Bem que achei que não fazia muito sentido!
 
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niqui lang  [email protected]
Tem aquela do Kid Abelha (sempre eles)...
 
"Fazer amor de madrugada,
Amor com jeito de virada..."
 
Ae o Niqui sempre canta, backingvocalmente:
 
"Fazer amor de madrugada (em cima da cama, embaixo da escada),
Amor com jeito de virada (primeiro a patroa depois a empregada)..."
 
Claro que não é nada digno de virundum, mas só pra vc's saberem...
 
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ives solano araujo  [email protected]
Na música Geração Coca-Cola da Legião: “...somos foguetes sem religião...” quando o certo é “...somos burgueses sem religião...”
 
E uma pérola de um amigo meu, em Faroeste Caboclo, também do legião: “... Vinícius consertou seus olhos e então Maria Lúcia ele reconheceu...”, quando o certo é “... e nisso o sol cegou seus olhos e então Maria Lúcia ele reconheceu...”
 
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ana maria tomei  http://www.testiculosdebambi.weblogger.com.br
Eu, quando criança, ouvia a música do Chaves assim: "Lá vem o Chaves, Chaves, CHaves, com os amigos cantando pra dédé, lá vem o Chaves, Chaves Chaves, com histórinhas bem gostosas de sapé". Eu ouvia assim até os 14 anos, até q um dia tomei vergonha na cara e prestei atenção na música: "Lá vem o Chaves com os amigos brincando pra valer, Lá vem o Chaves com histórinhas bem gostosas de se ver".
 
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flavia ballve-boudou  [email protected]
Eu sei que tem um outro virundum do Paralamas mais engracado, mas por enquanto vou mandar esse que ouvi de uma amiga que ate hoje canta assim : "Voce QUIS nao saber o que houve de errado / E meu erro foi TER que estar ao seu lado..." quando o certo eh "Voce DIZ nao saber o que houve de errado / E meu erro foi CRER que estar ao seu lado bastaria"...
 
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poema urbano
carla aka  http://www.edadrebil.com
 
Dados biográficos
 
O poema urbano, nasceu nos olhos do mendigo.
Cresceu nos lares, nas calçadas.
Brincou com os seios da prostituta, lábios carnívoros,
aprovado no teste de masculinidade.
Provou ser poema, não poesia.
Provou por a mais b, de a à z.
Rock eletrônico, eletrochoque, mpb, bossa nova, blues,
Drummond de Andrade, semáforos, viadutos e esquinas.
Não casou, nem teve filhos.
Faleceu aos dez livros engavetados,
por overdose de palavra.
 
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c r é d i t o s  f i n a i s
 
abrem-se as cortinas e comeeeeeeça o espetáculo
Alexandre Inagaki > [email protected]
Ricardo Sabbag > [email protected]
Orlando Tosetto Junior > [email protected]
 
ripa na chulipa e pimba na gorducinha
Carla Aka > [email protected]
Jorge Rocha > http://www.usinadeideias.blogspot.com
José Vicente > [email protected]
Lau Siqueira > [email protected]
Pedro Vitiello > [email protected]
 
sinistro, muuuuuuito sinissssstro
Ana Maria Tomei > [email protected]
Diego Molina Gianezi > [email protected]
Flávia Ballve-Boudou > [email protected]
Ives Solano Araújo > [email protected]
Maurício Svartman > [email protected]
Niqui Lang > [email protected]
Patricia S. Correia > [email protected]
 
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Spam Zine - fanzine por e-mail
 
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colaborações, sugestões, críticas & propostas indecentes:
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p. s.
 
zé vicente: Eu não tenho nada a lhe dar para o momento, salvo todo o ódio do mundo aos inventores de mouses que não mausam.
 
jorge rocha: PS - caray... PS? deixa eu surtar aqui [apertando botão de pânico] heh... o malaco me pede PS no momento em que tô fechando coluna pro jornal... um blá-blá-blá sobre letristas não serem poetas... ah, o PS...
 
JOSÉ VICENTE! ESTAMOS REQUERENDO SUA PRESENÇA NA [mão única ?]... Vai encarar ?

inagaki: esta Copa do Mundo está me lembrando demais o Campeonato Brasileiro de 1985, quando o Coritiba venceu o Bangu na decisão do título. Zebras como Senegal, Coréia do Sul e Estados Unidos mostram que, ao menos no plano ludopédico, a globalização está sendo bem-sucedida. Contudo, ainda há quem acredite que na hora H, a tradição fala mais alto. E, de fato, fenômenos como as campanhas do São Caetano, do Brasiliense e do Chievo (na Itália) mostram que times considerados "pequenos" podem surpreendem as agremiações maiores, mas acabam sem faturar títulos. Meu palpite pessoal? Uma final entre um time de "chegada" e uma das zebras: pode dar tanto Brasil x Coréia do Sul quanto Senegal x Alemanha (respostas nas próximas horas).
 
Enquanto isso, seguem duas dicas pra acompanhar a Copa. A primeira: o blog de Gustavo de Almeida, "A Copa Vista da Cozinha" (http://gustones1.blogspot.com). Além de escritor de mão cheia, cumpadi Gustavo é jornalista esportivo e colunista da revista Lance A+, publicada todos os domingos (com direito a foto e tudo, wow!). A segunda boa pedida: ao visitar http://www.oquerola.com.br, clique no ícone "OQUEROLA NA COPA", e confira as colunas escritas por nossos comparsas de Spam AL-Chaer e (arlã(), que mostram um lado inusitado da Copa. Atente, por exemplo, para a poesia do prólogo da resenha que meu AL-migo AL-Chaer escreveu sobre Brasil e Costa Rica.