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16 de abril de 2002
curitiba   são paulo   rio de janeiro   goiânia   caraguatatuba
 
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n e s t a   e d i ç ã o:
 
dorgas 

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editorial
ricardo sabbag  [email protected]
 
O país, novamente, se vê envolvido em uma cruzada pela moralidade. Trazida à tona pela novela das oito, O Clone, a discussão sobre o uso de drogas ultrapassou o limites dos aparelhos de televisão e virou tema de debate nos mais variados círculos sociais - ou pelo menos naqueles em que há influência da novela.

Aliás, a novela tem mais méritos além de jogar luzes sobre a discussão das drogas. Fala também sobre a religião muçulmana e, claro, sobre as incertezas da clonagem humana.

Lamentável, no entanto, é a abordagem moralista da narração televisiva, que representa os usuários de drogas através de três personagens: Mel, uma menina bem nascida que se entregou ao uso de tóxicos após sucessivas frustrações familiares; Nando, um rapazola entristecido pela vida mundana dos adolescentes da Barra; e Lobato, um advogado problemático que cria problemas em seu escritório mas despeja todas suas experiências em um consultório terapêutico.

Nem a novela, nem o teatro, nem o cinema nem quem quer que seja são obrigados a representar a realidade do "mundo lá fora", como se diz. São formas de arte que podem misturar ficção e realidade, subverter a ordem natural das coisas e enganar a todos. Cabe ao público saber identificar e se deixar envolver pela sua narrativa.

No entanto, O Clone procura se aproximar ao máximo da realidade, inserindo cenas em que dependentes químicos contam experiências reais à câmera. O expediente já havia sido usado pela autora da novela, Gloria Perez, em Explode Coração, quando a novelista dispôs dezenas de mães cujos filhos haviam desaparecido reclamando o reaparecimento dos filhos. Muita celeuma, poucos resultados. Mas ficou lá a lição de se "discutir" (sem feedback) temas de ordem pública no horário nobre.

O que a novela esquece de abordar, é que o estereótipo do jovem usuário de drogas com olheiras negras, cara de múmia e emocionalmente frustrado não convence ninguém exceto a própria classe média, que prefere acreditar que os tóxicos "destroem a família" a aceitar que grande parte dos jovens consomem determinadas drogas (não legalizadas e legalizadas) de forma bastante natural.

Muitos entre nós (não preciso citar nomes para evitar constrangimentos) são usuários de drogas. Fumam maconha, tomam ácido, cheiram cocaína. O hábito pode ser discutível do ponto de vista da saúde, mas, ao mesmo tempo, ignorar a naturalidade com que as pessoas convivem com as drogas chega a ser ridículo.

Além do mais, campanhas moralistas atingem resultados risíveis. Ou me mostrem algum drogadito que tenha se regenerado depois de assistir às campanhas publicitárias do Ministério da Saúde.

Acho muito menos hipócrita que se trate do tema drogas de maneira mais risível. Como em Trainspotting, filme baseado no livro de Irvine Welsh. Em um cenário tragicômico, a natureza humana é posta à prova de várias maneiras diferentes. Afinal, a relação de cada um com o tóxico depende de suas reações orgânicas e também de seu equilíbrio mental.

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Fala-se em descriminalização das drogas. Pessoalmente, sou contra. O comércio das drogas continuaria nas mãos de poucos. O resultado é que o governo iria arrecadar zilhares em impostos e a porcaria continuaria generalizada. Vejam aí o caso da CPMF. Pfff.

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A atrasada edição dessa semana traz à tona o tema que, infelizmente, continua tabu. Ao menos em discussões sérias sobe o assunto. Somos contra campanhas impositivas de qualquer forma. E quem sabe lá no fim possamos todos fumar um cachimbo da paz.

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percurso
orlando tosetto jr.  [email protected]
 
Em 1981 era fácil achar maconha no Brás. Ou você ia até as 5 esquinas, onde se encontravam as ruas Rubino de Oliveira, Carlos Botelho e Euclides da Cunha, no bilhar do Zé Buceta; ou ia até a Souza Caldas, esquina com Rio Bonito, entrava no bar e perguntava pelo Herbert ou pelo Pudim. Eu tinha 14 anos e não comprava; ia com o Dino, amigo meu, que comprava e fazia piada. Servir bem para servir sempre. Uma trouxinha custava em torno de quinhentos cruzeiros, mais ou menos.

Eu tinha medo de fumar. Achava que, se fumasse, teria vontade de matar pessoas, de roubar, de estuprar. Ou que acabaria bebendo querosene, deitado em alguma sarjeta. Mas o Dino comprava e fumava, e, apesar de ser um sujeito meio nervoso, não matava nem estuprava ninguém: fumava e ficava lá, quieto. Eu ficava ao lado dele meio sem saber o que esperar, mais assustado que feliz por "tomar parte" numa transgressão que não entendia. Outros virgens de erva como eu comentavam: "Viu a saliva dele?" ou "Ele não tem barba nem pêlos nos braços" e "Ele não abre os olhos direito". Mas ninguém se decidia a fumar.
 
Então, no ano seguinte, a Pacha voltou ao Brasil, vinda da Argentina, e começou a "atender" no apartamentinho em que morava, na 21 de Abril. Ela fumava antes de dar; dizia que melhorava as sensações  então muita gente começou a fumar também. Porque achavam que, se não fumassem, ela não dava.O céu não caiu sobre as nossas cabeças. Ninguém abandonou a escola. Ninguém virou "vagabundo das estrelas", assaltante ou marginal. Ninguém ficou broxa ou perdeu os cabelos do saco. Ninguém começou a bater na própria mãe.
 
E ninguém também admitia a verdade: maconha era muito chato. Beber era melhor. Cinco litros de "Sangue de Boi" sumiam em dez minutos e faziam mais pela nossa "alegria química" que uma tarde inteira de ganja. Uma garrafa de Conhaque Dreher alterava mais os sentidos que cem pegas.Bebíamos de cair. Moleques na casa dos 16 ou 17 anos, não víamos no porre nenhum indício de anormalidade social  nossos pais bebiam também. Levar Sérgio Gama pra tomar injeção de glicose às quatro da manhã era chato, mas não preocupante; enfiar a cabeça do Rizzo debaixo da água fria pra ele desvirar os olhos, quase em coma de tanta pinga com mel, assustava, mas "fazia parte".  Tudo normal; nossa "transgressão" estava na insípida e tediosa maconha.
 
O pó não era fácil, e custava caro. Não se podia fazer uma vaquinha pra comprar um loló, porque não dava pra todo mundo. Éramos moleques que não trabalhavam ou tinham empregos medíocres; melhor investir uns centavos em pinga que meio salário num loló que o sujeito nem sabia bater. Álcool alegra e enerva  havia brigas. Aqui e ali um aparecia costurado, roxo, alguma parte do corpo no gesso ou na tipóia. Zé Ivan bebia e arrumava briga com cinco ou seis; João e Sara tomaram um porre e acabaram mortos debaixo das rodas de um ônibus; Louco bebia e se pendurava em cortinas podres, a quinze metros de altura, numa janela aberta.

Você não vê, num rótulo de cerveja, quantos neurônios seus morrerão em cada gole. As deliciosas mulheres das propagandas levam a esquecer que, depois da terceira garrafa, seu pau terá dificuldades pra subir; você vê gente bonita rindo e entornando, e isso lhe parece um bom lugar para se estar.Mas você vê novela, e, nela, um cigarro de maconha insinua que você pode ser o próximo Édipo, a próxima Antígona, o recipiente de tragédias e de lágrimas insuportáveis. Você talvez abandone a ganja com medo da vida ficar brega. Você vê novela, e nela beber é chato, mas menos chato que fumar um. Você vê novela, e os maconheiros dela parecem saídos de um hospício. Você vê novela, e nela os drogados não têm nada de diferente dos workaholics (aliás, que palavra, não?), só trocaram de vício.
Você vê a lei, e, nela, álcool pode, e maconha não. Você descobre que numa democracia nada impede alguns senhores de legislar sobre a sua vontade, e que a linha que separa você do bom cidadão não é a que separa lúcidos de entorpecidos, mas sim uma que divide "entorpecidos disto" e "entorpecidos daquilo".
 
Você, como eu, talvez veja as coisas e não entenda nada. E encolhe os ombros, e fala pro barman: enche aê.
 
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s p a m   c i n e
Filmes sobre dorgas foram muitos. Mas somente um marcou e marcará gerações por toda a história. Leia a seguir.
 
séquiço, dorgas e axé music
alexandre inagaki  [email protected]
 
(leia ao som de "Somente por Amor", tema da novela O Clone, ouvida ao contrário: é possível reconhecer uma voz distorcida ao fundo recitando o diabólico mantra "não é brinquedo não".)
 
Desperte o Diogo Mainardi que existe dentro de você, e repita comigo: cada país tem o Fred Astaire que merece.
 
Tal aforismo sem juízo (© Daniel Piza) ficou martelando minha cabeça depois que, inspirado pelo mote DORGAS passado por Mr. Sabbag para esta edição, resolvi resenhar algum filme que tivesse a ver com o tema. Como Réquiem para um Sonho não havia chegado às locadoras, passei os olhos pelas prateleiras em busca de outro título sobre o mesmo assunto. Pensei em alugar Operação França 2, O Homem do Braço de Ouro, Rush, Trainspotting, Bicho de Sete Cabeças, Drugstore Cowboy, Christiane F., Traffic ou uma comédia qualquer de Cheech and Chong. Mas foi então que, bisbilhotando a seção de filmes brasileiros, encontrei o filme definitivo sobre drogas: Cinderela Bahiana, estrelado pela dançarina, cantora, atriz e apresentadora de TV Carla Perez.
 
Sábia escolha. Após 80 minutos de diálogos canhestros, atuações dignas de teatrinho pré-primário e trilha sonora estrelada por grupos como Jheremmias, Cheiro de Amor, Jammil e Uma Noites e Cabelo de Fogo (os nomes dizem tudo), posso dizer-lhes, com total propriedade, que Cinderela Bahiana (1998) é a produção DEFINITIVA sobre drogas. Um filme corrosivo que deveria ser censurado para menores de 80 anos, devido à força subversiva de sua propaganda ideológica. Pois apregoa, em cada milímetro de celulose, as virtudes da estupidez, da falta de carisma e de personalidade como caminhos certos para a fama e o sucesso. Dirigido por Conrado Sanchez, responsável pelos sucessos da Boca do Lixo paulistana Como Afogar o Ganso (1981), A Menina e o Estuprador (1982) e A Menina e o Cavalo (1983), Cinderela Bahiana narra a saga de uma menina pobre do Recôncavo Baiano que nasceu burra, não aprendeu nada e ainda esqueceu a metade. E que, mesmo assim, graças à abundância de seus talentos naturais (posteriormente turbinados pelos avanços da medicina), encontra a fama, a riqueza e o amor.
 
O filme chega a ser bom de tão ruim, e é aí que mora o grande perigo. Os espectadores, desavisados diante de tamanha acefalia, são pegos desprevenidos e acabam sendo completamente lobotomizados pelas mensagens ideológicas embutidas no roteiro. Mesmo porque Carla Perez nos surpreende com seus dotes dramatúrgicos, reproduzindo à perfeição os cacoetes de uma loira descerebrada, capaz de recitar diálogos do tipo:
 
- Carlinha, você não vai participar da seleção de dançarinas?
- Seleção? Ué, eu não jogo futebol!
- É que o Pierre, o maior empresário de shows de axé de Salvador, está procurando uma dançarina para protagonizar seu próximo show!
- Proto o quê?
 
Você deseja compreender fenômenos recentes da cultura tupiniquim como Vera Loyola, Teste da Fidelidade, Programa do Ratinho, Piscinão de Ramos e a consagração do Big Brother Kléber Bam-Bam? Então assista a este verdadeiro zeitgeist cinematográfico, retrato definitivo de toda uma geração de crianças que cresceu assistindo aos programas da Xuxa. Uma obra ainda por ser destrinchada por antropólogos e sociólogos, mais do que Raízes do Brasil ou Casa Grande & Senzala, e sem a qual torna-se improvável a plena compreensão dos últimos 20 anos de Brasil.
 
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avesso
go gonzo girl  www.exquisite.com.br/gonzo
 
Eu não sabia que virar pelo avesso era uma experiência mortal.
Ana Cristina César. Inconfissões, 1968.

Ainda que fosse tudo diferente. Toda vez que eu penso “não agüento mais, preciso falar” e a pomba está quase voando pela boca, eu sou tomada pela continência, o redemoinho queimando, circulando o tórax, interlocutor não percebe que perdeu uma confissão. Então eu avacalho uma, duas, três horas seguidas no Lamas. Começo arquitetando um jeito de chegar naquilo de 94, 95 que nem precisava beber, era botar uma cartela pra dentro com um choppinho só. Dia seguinte, não lembrava PORRA NENHUMA, não dava assim não porque sabia que era naquele estado que uma merda podia acontecer, porque eu não seria capaz de estar atenta pra evitar o que o palhaço, sóbrio ou alterado, não conseguia controlar. Eu não dava, era mais uma desculpa, “ah, não, pô, tô fodida, não é legal assim” pra não fazer. Em umas duas viagens de ácido, em 98, eu desencanei e foi incrível, mas nunca mais repeti, mesmo porque foi incrível pelo homem não pelo ácido. Eu começo a traçar, ali no Lamas, uma linha imaginária até o vendedor mas não consigo pensar em como vou me inserir de novo no mercado. Quando eu tinha 17, as coisas eram mais fáceis: batia de farmácia em farmácia pra ver qual vendia tarja preta sem receita. Se encontrava uma tolerante, ficava cliente. Criei hábito em uma de Laranjeiras e outra por aqui. Essa aqui perto de casa me conseguia as coisas mais queridas e disputadas; e o cara do balcão era tão doido que topou furar meu nariz com aquela broca de botar brinco na orelha. Não estava tudo ótimo, claro, e não está tudo ótimo agora. Eu sempre tento falar sobre isso mas engasgo o pássaro. Unss probleminhas, merda nenhuma, falta de dinheiro e auto-imagem cansada uma vontade de morrer aqui e ali, de não querer ficar pra ver. Mas se existe um espaço.

Eu olhava tanto que molhava meus olhos, não queria perder o que não tinha, molhava os olhos só de imaginar que não ia mais ver os dele, nem tão cedo. Aliás, muito cedo, de manhã. De pé na calçada e eu perfeitamente sóbria, assim como ele porque não era hora nem lugar pra avacalhação. Eu lembro da cabeça dele de frente. De perfil. De costas. Demos as costas despedidos, eu ri, ele riu, mentimos. Desaparece sentido. Mãos, braços, coxas, beijar pés, ombros, abraços-não, assim como não existiam mais calçada, portões, muro, colegas, distúrbios, livros, manhãs. Estava tudo desaparecendo debaixo daquela cabeça. E aquela cabeça monstruosa era tudo que eu ia lembrar. De frente, de perfil, de costas. A boca, a gargalhada-escárnia, a tensão, ou era alegria, ou eram cócegas no peito, davam quando ele baixava a voz pra contar alguma coisa importante ou engraçada, freqüentemente importante e engraçada, a voz grave, baixando, baixando, confiando. Sem desconfiar da revolução idiota que me causavam os ecos daquela voz grave no peito, o estremecimento. Não sabe que guardo o registro dessa voz e a resgato agora, sem desespero, mas enquanto conto como considero ir. Gosto muito também dos olhos, então é da combinação de castanho e grave que nunca mais vou me aproximar e ele vai sem saber da cara cômica, da devoção de criança e do inchaço. Se não tenho pena de mim, como ele poderia ter? Talvez tenha pois o princípio vale apenas para o amor: como alguém pode te amar se você não se ama? Não pode, mas a piedade não exige o pressuposto.

Achei que podia pagar um médico. Durei quatro sessões, custa caro essa palhaçada. O filho da puta não entendeu porquê eu ia interromper o tratamento. Quem tem dinheiro é incapaz de perceber que 30 reais três vezes por semana é uma quantia exorbitante e não um incrível desconto da SPRJ. Antes de eu declarar falência ao médico rico e atônito, falamos na suicida. “Mas e daí”. E daí porque não é com o senhor. Ela se matou, apesar de escrever bem. Escrever não foi suficiente e, sinceramente, não está sendo para mim também. Tchau doutor, eu não acreditava em você mesmo.

Aí um cara até que se esforça. Mas tenta não porque ama, é só pra fuder mesmo, porque realmente as coisas devem ser meio difíceis pra ele com esse papo chato e então sobramos nós dois e aí é aquela coisa, não custa nada tentar.

- E... então... ? (esqueci de dizer que ele gagueja) o ... que... você.. ........... ... qu...e...r faz... er....? ... (ele gagueja até nos hiatos entre palavras).
- Porra, sei lá.

Basicamente, não continuar com aquilo. Mas aí começo a contragosto o monólogo sobre todas as coisas que não interessam a ele e ele começa o dele sobre todas as coisas que não me interessam em absoluto, tais como autores germanófilos que eu nunca vou ler. Na verdade, depois das três horas da manhã, eu começo a achar que ele está falando comigo em alemão. Eu sei o que você vai pensar. Pode-se dizer que eu sou cruel e mereço cada segundo desse tédio ou que sou ignorante e por isso encontro aborrecimento no brilho de uma inteligência que sou incapaz de compreender e que, fosse eu minimamente ilustrada, devia estar fascinada após a segunda menção ao tratado do não-ser e tirar a calcinha pela cabeça no bar mesmo, mas, que pena, não entendo alemão e estou mais interessada no copo à minha frente do que em bolsas de estudo.

Alguma felicidade. O quê? Não estou desesperada. Desesperada chorava, contava. Eu tenho medo é dessa passividade. E ando querendo chapar bastante. Dormir ou chapar. Não sinto mais outras vontades, não tenho nem fogo nem tristeza, como se tivesse coisa nenhuma pra alguém em mim e ao mesmo tempo pra mim também não sou suficiente então devo ser bem pouca mesmo ou nada. É o meu tempo que passa como se nada fosse como se ninguém encontrasse como se só estivesse como se não coubesse em mais ninguém. Dormir e chapar, sonhar coisas bobas dormindo e ver televisão. Se amo o outro? Nem isso, não tive chance.
 
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p e r g u n t a r   n ã o   o f e n d e
"Todos tem um vício. Qual é o seu?"
 
joão perassolo [email protected]
coca light (já virou um substantivo, já foi quase dicionarizado, por isso não merece maiúsculas). coca light faz beeeeem mais espuma do que a coca normal, e não estufa nem alimenta como a versão não-light. não saiu no sábado de noite? coca light pra ti.
 
ricardo nishizaki  [email protected]
Sabbag, meu vício é cebola!! He-he-he...
 
demoniaca666 [email protected]
eu naum tenho vicios!!!!!
eu posso parar qdo eu quiser!!
eu sou forte!!!!
obs: para quem naum percebeu.. meu vicio eh... mentir... 
hehehe
 
barbara monte [email protected]
Vício eu tenho alguns, mas o que eu considero mais esquisito (pelo menos ninguém que eu conheço desenvolveu esta fixação), é arrancar casca de ferida. Eu já realizei estudos para saber quando a casquinha está no momento ideal, aquele em que ela está bem sequinha , só esperando o momento de sair...ou ser arrancada  no meu caso! A única pessoa que me compreende é a minha amiga Gleyda, ela pegou catapora e mandou umas casquinhas que caíram pelo correio...Valeu a intenção, mas eu gostaria mesmo era de ter arrancado!
 
andré santiago chaves  [email protected]
Desmontar canetas. Não há nada melhor pra se fazer durante aulas chatas. É um verdadeiro ritual terapêutico. Eu começo pela tampa e vou colocando as peças em cima da mesa uma por uma. Examino, determino a utilidade de cada peça, depois monto de novo. Chato é quando a menor parte da dita cuja cai no chão e rola uns dez passos de distância. Eu solto um "merda" baixinho, pego a peça e monto a caneta. E volto a desmontar.
 
wilson rodrigues  [email protected]
Subject: é, pois, é.

(Resposta A - poética e reflexiva a cerca d'alma do homem contemporâneo)
Meu pai diz que é internet. Minha ex-namorada diz que é sexo. Meu ex-sócio diz que é dinheiro. Meu irmão mais novo diz que é sono. Minha irmã diz que é comida. Alguns amigos dizem que é chopp. Os inimigos, acham que é colecioná-los. Aí você como de vez em quando é uma droga esta tal de democracia. Nem um vício só meu, imposto e autoritário, eu posso ter ultimamente.

(Resposta B - direta porém sincera)
Não sei. Vou propor o tema com os meus companheiros de AA e aí eu te respondo.

edney soares de souza  [email protected]
O fato dos quadrinhos ocuparem mais espaço que a cama na quitinete onde moro e d'eu gastar por mês com quadrinhos mais do que gasto no supermercado não faz disso um vício né?

alessandra mascarenhas  [email protected]
Sou viciada em observar as pessoas. Mas nada de voyerismo erótico não. Gosto de observar coisas cotidianas. Filas de banco, de cinemas, de supermercados. Aglomerações em geral. E quando ponho os óculos escuros melhor ainda. Tiques nervosos, chupadas de nariz, expressões corriqueiras. Fico observando e tentando construir uma história para cada personagem que vejo. Personagens anônimos e loucos. Viagem total. É um vício descontolado, que tenho desde pequena.
 
fabiana c w  [email protected]
Vício ou mania? Tomar cappuccino antes de dormir (pode ser até aqueles de saquinho, com gosto de plástico adocicado). Se não tomo é garantia de uma noite de sono pouco proveitosa (leia-se insônia).
 
thais mendes  http://vidaempauta.blogspot.com
eu não sou viciada, eu sou tarada por palavras. sou completamente compulsiva, preciso ler alguma coisa quase que o tempo todo. e qualquer coisa. bula de remédio, rótulo de sucrilhos, legendas de filmes, livros, revistas, jornais, email, email, email, blogs, blogs, blogs. chego a evitar conversar com alguém muito tempo pra poder me refugiar com as palavras escritas. prefiro escrever para a pessoa. as vezes não presto atenção nos outros porque estou pensando em coisas que li ou procurando coisas pra ler. cruzes, acho que eu preciso de tratamento.

clara lorelay [email protected]
Meu vício é seguir à risca o que um dia me disse o Drummond: "amar se aprende amando". Tão à risca que, no auge dos meus 26 anos, confesso que já contabilizo umas quinhentas tentativas culminando em três casamentos. Por hora na condição de recém separada, ando negando aos amigos que esteja esperando que venha o quarto casório. Mas, quieta e calada, por vezes escondida, rezo para que minha avó esteja certa quando brinca que eu nasci "apegada" ao gentil Santo Antônio. Mas reparem, prestem atenção: meu vício não é pelo altar nem aliança no dedo, mas por acordar, em dias de chuva ou dias de sol, abençoada por ter ao lado - e bem palpável - a personificação do amor que não sai de mim.
 
pergunta da próxima semana:
"Gordo na bunda sua?"
Landão espera seus comentários para esta apimentada questão filosófica: [email protected].
 
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overdose
al-chaer  [email protected]
 
cio vi
          vi-vi-vi-vi-vi-vi-vi
      vício
 
vivo em cio
         versus
   vivencio
 
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drogas, repressão estatal e liberdade individual: a viagem redonda
josé vicente  [email protected]

Talvez o fundamento de todo aquele que advoga a desintervenção estatal no campo da repressão às drogas já se pudesse encontrar em John Stuart Mill. Um de seus textos - 'On Liberty' - traz a seguinte classificação: há três tipos de liberdade, a de pensar, a de expressarmos nosso pensamento e de tornar públicas nossas opiniões; e a liberdade de viver como bem entendermos. O exercício de cada uma dessas liberdades encontra seu limite a partir do momento em que fira o outro. Isso não afeta muito a primeira espécie de liberdade. Seu campo de atuação é, por excelência, a liberdade de se viver como se quiser.

Daí a seqüência lógica: ora, como, em se tratando de drogas, tem-se matéria exclusivamente privada, esta não deveria ser objeto de criminalização estatal. Como tenho liberdade para explodir minha cabeça com um fuzil, também deveria tê-la para fazer algo muito menos drástico, mais prazeroso e não necessariamente vinculado a um fim trágico. Outro argumento avorável à desintervenção tem a ver com os efeitos da atuação estatal nesse campo - pouco eficaz e até mesmo contraproducente: a proibição pode levar ao desejo, como bem sabe cada leitor casado cuja esposa possua uma melhor amiga. Por fim, há ainda - descontando-se o raciocínio pelo exemplo do 'o que é bom para a Holanda é bom para o Brasil' - a observação de que as drogas, uma vez legalizadas, poderiam ser produzidas com maior higiene, o que implicaria a preservação da saúde do consumidor. Sem contar que seu consumo poderia significar mais uma hipótese de incidência tributária.

Todos esses argumentos espelham variadas características daquela dialética safada que Schopenhauer chamou de 'erística'.

Confira-se.

Em primeiro lugar, é necessário relembrar que todos estamos razoavelmente de acordo com a necessidade de regras, as quais são aplicáveis tanto a situações potencialmente perigosas - por exemplo: o porte de uma arma de fogo - como a hipóteses em que o perigo passa longe: assinar um contrato seria uma hipótese. Se é assim, por que não admitir o regramento do consumo de drogas? Talvez ainda se pudesse pensar numa eventual auto-regulação de seu uso - mas isto é de um ingênuo irrealismo. Da mesma forma que é besteira pensar numa auto-regulação para o trânsito. Da mesma forma que a licitude do consumo de certa droga - o álcool - não gerou um código de conduta entre seus usuários. Imaginar que se possa chegar a um limite através do consenso ou do auto-convencimento - sendo que esse consenso deveria abrigar todos os usuários - é usar as lentes rosas do doutor Pangloss e confundir cogumelo atômico com arrebol.

A terceira liberdade de Stuart Mill também não é absoluta. Seu limite é o instante em que passa a prejudicar o próximo. Fumar maconha no C.A. da faculdade não é fumar maconha no C.A. da faculdade. Conquanto possa parecer que se trate de atividade exclusivamente individual, seu uso pressupõe o patrocínio de uma centena de seqüestradores e de justiceiros e de assaltantes. Esta dura verdade é costumeiramente esquecida pela dialética meio festiva dos pensadores de botequim. A resposta ainda poderia ser - 'sim, mas, se as drogas não fossem proibidas, isto não ocorreria - o que é mais um argumento a favor da desintervenção'. Enquanto esse dia não vem, talvez patrocinar quadrilheiro seja moralmente defensável. Nunca se sabe.

O consumo de drogas não é exclusivamente privado. Só o seria se (i) dado usuário não tivesse família ou amigos, a quem eventual excesso certamente prejudicaria, e (ii) sua produção, distribuição e venda não envolvessem atividades frontalmente contrárias ao padrão de legalidade consensualmente acertado. É verdade que a legislação não penaliza o suicídio - como, de resto, não o poderia fazer, salvo confiscando o patrimônio deixado em herança, como um desestímulo à prática - , mas penaliza seu incentivo. Dizer 'pula aí que é a única saída' para um eventual suicida é crime. Ora bem: se o consumo de drogas não é atividade meramente privada, já se justifica alguma intervenção estatal. Também não vale afirmar que o Estado é ineficiente em relação à repressão das drogas. O Estado é ineficiente em relação à repressão dos crimes financeiros e da malversação do dinheiro público. Não é por isso que se vai admitir um milhão e pouco sem explicação. Finalmente, a sustentação de que 'na Holanda' (ou em Júpiter ou em Plutão) já se admite o consumo de drogas é exemplo do recurso erístico chamado 'falsa instância'. Para removê-la, temos que ver se o exemplo é conforme a verdade e se está em contradição com a verdade apresentada. Não é o caso. O argumento 'o Estado deve intervir na repressão penal do consumo de drogas' não está em desacordo com 'na Holanda, algumas drogas são liberadas para uso recreativo'. Quanto à idéia de que as drogas devessem ser tributadas como justificativa para a legalização - trata-se de um argumento tão argentário que me recuso a rebatê-lo.

O problema não é *a* intervenção estatal. É *como*. Mas, felizmente, já se passou - ao menos na teoria - da fase em que a repressão era o 'bate e arrebenta'. A nova lei anti-drogas (lei nº 10.409/2002), embora, como tudo, passível de crítica, já demonstra uma saudável percepção do usuário não como um abjeto criminoso, mas como alguém a quem se indica tratamento e acompanhamento familiar. Não se sabe ainda como vai ficar a questão dos crimes. O presidente da República vetou todo o capítulho que lhes referia. Vai apresentar uma alternativa. Ao que parece, o usuário poderá pagar uma multa e se livrar da persecução penal, dependendo da quantidade em seu poder. Na parte que não foi vetada, já é possível essa transação. O traficante que denunciar sua quadrilha tem a pena reduzida - ou sequer sofre penalidade.

Como conclusão basta reafirmar o óbvio, cansando o leitor numa viagem redonda: as drogas são assunto que merece intervenção estatal, sem que se justifique o discurso do oba-oba com bases outras que a empolgação pré-ginasiana dos 'libertários de Centro Acadêmico' - mas essa intervenção deve estar baseada na noção de que o usuário merece tratamento, nunca porrada na cara e propina na mão. Quanto à questão propriamente legislativa, uma vez que o capítulo da nova lei anti-drogas relativo aos crimes tenha sido integralmente vetado, resta a atuação dos grupos de pressão da sociedade civil para que bons ventos soprem à mente do legislador penal. A solução é pressionar.
 
Pressionemos.
 
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teor alcoólico - 5%
sérgio sérvollo  [email protected]
 
Olhou-se no espelho e admirou o resultado:

- Ôooooh! Que cabelos são esses, linda?!

Pareciam fogo derramando-se em infinitos cachos. A pele pálida e suave...

- Quem foi mesmo o babaca que me comparou com pêssegos?

Soltou uma gargalhada gostosa mostrando os dentes perfeitos. Os olhos líquidos e tristes eram de um verde tão profundo que homens e mulheres se afogariam facilmente em seus mistérios:

-  A janela da minha alma... Bah! Quero ver quem resiste à "minha porta" para o prazer, isso sim!

Deu mais uma geral na roupa: o vestido vermelho estampado combinava com o rosto   suavemente maquiado e servia de moldura para as pernas quilométricas:

- Hulalá... Tô arrasaaaaaando!

Estava realmente linda e sabia disso. Seu corpo era sua ferramenta, mas não era tudo. Carregava também o misterioso charme da "femme fatale". Se estivesse em Hollywood, com certeza seria um sucesso no cinema...

Eram tantos e tantos anos que não se recordava da primeira vez... Mas o resultado estava impresso indelevelmente em seu corpo. Suas veias não suportavam outro tipo de alimento. Sua necessidade de álcool era maior que seu controle. Sabia do mal... Que a ressaca seria monstruosa... Mas não conseguia resistir. Só o cheiro de suor contaminado etílicamente a deixava com água na boca.

Olhou-se mais uma vez no espelho. Ajustou o vestido, deixando mais à mostra as coxas e sussurrou para si mesma antes de sair:

- Querida! Vamos à caça!

A noite estava quente e escura. Perfeita para seus objetivos. Escolheu o bar de sempre, desses que estão na moda, cheio de empresários, modelos e "descolados". Preferia o clima de boteco, pois a bebida rolava mais solta. Não havia compromisso com pistas de dança nem refeições. O álcool era o prato principal. Litros e litros de chopp, doses e mais doses de destilados eram consumidos sem pudores ou preocupações. Embriagar-se era a regra geral.

Não fora sempre assim. Em tempos remotos, buscava suas presas em qualquer lugar: no  metrô, na rua, no cinema... Depois que sentiu o gosto e os efeitos do álcool, bares eram seu "porto seguro". Especialmente aquele boteco. Com seu balcão antigo de madeira, as mesas redondas com cadeiras de palhinha, a decoração da década de 50 que trazia tantas lembranças... Sentia-se em casa.

Sentou-se em uma mesa estrategicamente colocada no fundo do salão. Fazia tanto tempo  que freqüentava o lugar que tinha cadeira cativa. O garçom, antigo de casa, nada perguntou. Trouxe a garrafa de água com gás, a porção de carpaccio e deixou-lhe um sorriso cúmplice.

Cruzou as pernas "a la Sharon Stone", acendeu um cigarro e olhou vagarosamente à sua volta. Percebeu os olhares de desejo comendo-a de forma acintosa e sentiu o mesmo velho prazer.

Acompanhou o bailado equilibrista dos garçons, esquivando-se com bandejas repletas de calderetas cheias de chopp gelado e as mesas servidas com mais freqüência. Analisou  atentamente as presas mais embriagadas e fez sua escolha: o rapaz era bonito, com ar meio arrogante, mas estava "idealmente" bêbado. Seria um alvo fácil.

Começou seu jogo de sedução. Incentivado pelos amigos o rapaz mordeu a isca. Entre a paquera e o final de noite no apartamento não se passaram mais que duas horas.

Deixou o boteco abraçada ao felizardo trêbado de álcool e desejo. Subiu ao apartamento  dele e percebeu que teria de ser rápida: o idiota estava prestes a vomitar e definitivamente não era a cena mais apropriada para antes do jantar.

Abriu suavemente o vestido que deslizou pelo corpo até o chão. Não usava nada além de um crucifixo pousado logo acima dos seios. O babaca tirou a roupa como se estivesse pegando fogo e avançou. Ela delicadamente o empurrou para a cama e deitou-se sobre ele. Começou a mordiscá-lo no pescoço e foi descendo em direção ao pau, já duro. Beijou-o suavemente e começou a chupá-lo.

Como sempre a vítima não percebeu nada (o estado de embriaguez e desejo turvavam os sentidos). Quando seus caninos afiados furaram como uma agulha o pênis ereto, o cara não sentiu dor alguma, somente prazer. Lentamente ela foi sugando e lambendo e se deliciando com o banquete. O sangue jorrava quente. O teor de álcool era fantasticamente alto. Ela se sentiu renovada, alegre e saciada.

Bastava a sobremesa... O sangue estancado já não saía pelo imperceptível orifício na base do pênis. Chupou o pau com mais energia, subindo das bolas à cabeça em ritmo frenético.  Em segundos, pôde sentir a porra jorrar com força em sua boca. Engoliu tudo... lambeu os lábios... A sobremesa também estava perfeita: dava pra sentir os sutis toques de álcool etílico. Um perfeito "blend".

Deixou o cara desfalecido de prazer na cama e foi para casa. No dia seguinte o "jantar" não sentiria nada além de uma leve dor de cabeça e uma "dorzinha" nas bolas.

- Nunca mate seu alimento? pensou sorrindo cinicamente.

Amanhã haveria mais, afinal não era fácil ser uma vampira alcoólatra.
 
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n a v e g a r   i m p r e c i s o
 
Circulando.com
http://www.circulando.com
O Circulando.com diz que é um blog que fala diferente do que é normal. Dia desses, Claudinho, seu mantenedor, destacaou uma série de sites sobre drogas. Vale a visita.
 
Erbina Tobaccos
Nosso leitor Pablo Peters mandou a dica de seu blog e nós conferimos. Versa, basicamente, sobre a maconha. Mas, fato é que, apesar da apologia descarada, tem também uma série de outras coisas boas.
 
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f a l a   q u e   e u   t e   e s c u t o
Muita gente ficou preocupada com o estado da lhama e das duas galinhas d'angola no acidente acontecido na BR-116 último domingo. Aqui estão as considerações finais sobre o assunto. 
 
"Estava eu aguardando a edição desta semana quando recebi o preview. bem, fico entre preocupada e chateada com o acidente, me digam, que que aconteceu?"
Ellen Aprobato
 
dr. gouveia responde: querida Ellen, felizmente, apesar dos danos materiais, ninguém saiu ferido. Exceto eu, o homem que fui mas que não sabia que tinha ido. Ou sido. Não sei. Por engano da Polícia Rodoviária Federal, me deram como morto muito antes de eu ver a luzinha branca no fim do túnel. Quem mais saiu estressado foram as galinhas d'angola, que ficaram inconsoláveis quando descobriram que não haveria mais ninguém mais as serviria de ovos mexidos pela manhã. Mas no fim tudo acabou em pizza.
 
"Espero que essa história de acidente na estrada seja brincadeira (do jeito que escreveu parecia) e que você esteja ok."
Hector Lima
 
dr. gouveia responde: meu caro hector, com certeza foi uma brincadeira de muito mau-gosto. Nunca mais permitam que o editor-em-chefe Ricardo Sabbag dê notícias sobre mortes em estradas. Ele não respeita o sentimento dos meus familiares (embora nem mesmo eles saibam se eu já fui ou se deixei de ser). Sucesso para você, de qualquer maneira.
 
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c r é d i t o s  f i n a i s
 
pod
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Alexandre Inagaki > [email protected]
Orlando Tosetto Junior > [email protected]

coke
AL-Chaer > [email protected]
Cecília Giannetti > http://www.exquisite.com.br/gonzo
José Vicente > [email protected]
Sérgio Sérvollo > [email protected]
Silas Correa Leite > [email protected]
 
drops
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André Santiago Chaves > [email protected]
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Fabiana C W > [email protected]
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Ricardo Nishizaki > [email protected]
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p. s.
 
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