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059
16 de abril de 2002
curitiba são paulo rio de janeiro goiânia
caraguatatuba
>>>
n
e s t a e d i ç ã o:
dorgas
>>>
O
país, novamente, se vê envolvido em uma cruzada pela moralidade. Trazida
à tona pela novela das oito, O Clone, a discussão sobre o uso de
drogas ultrapassou o limites dos aparelhos de televisão e virou tema de
debate nos mais variados círculos sociais - ou pelo menos naqueles em que
há influência da novela.
Aliás, a novela tem
mais méritos além de jogar luzes sobre a discussão das drogas. Fala também
sobre a religião muçulmana e, claro, sobre as incertezas da clonagem humana.
Lamentável, no entanto,
é a abordagem moralista da narração televisiva, que representa os usuários
de drogas através de três personagens: Mel, uma menina bem nascida que
se entregou ao uso de tóxicos após sucessivas frustrações familiares;
Nando, um rapazola entristecido pela vida mundana dos adolescentes da
Barra; e Lobato, um advogado problemático que cria problemas em seu escritório
mas despeja todas suas experiências em um consultório terapêutico.
Nem a novela, nem
o teatro, nem o cinema nem quem quer que seja são obrigados a representar
a realidade do "mundo lá fora", como se diz. São formas de arte
que podem misturar ficção e realidade, subverter a ordem natural das coisas
e enganar a todos. Cabe ao público saber identificar e se deixar envolver
pela sua narrativa.
No entanto, O Clone
procura se aproximar ao máximo da realidade, inserindo cenas em que dependentes
químicos contam experiências reais à câmera. O expediente já havia sido
usado pela autora da novela, Gloria Perez, em Explode Coração,
quando a novelista dispôs dezenas de mães cujos filhos haviam desaparecido
reclamando o reaparecimento dos filhos. Muita celeuma, poucos resultados.
Mas ficou lá a lição de se "discutir" (sem feedback) temas de
ordem pública no horário nobre.
O que a novela esquece
de abordar, é que o estereótipo do jovem usuário de drogas com olheiras
negras, cara de múmia e emocionalmente frustrado não convence ninguém
exceto a própria classe média, que prefere acreditar que os tóxicos "destroem
a família" a aceitar que grande parte dos jovens consomem determinadas
drogas (não legalizadas e legalizadas) de forma bastante natural.
Muitos entre nós (não
preciso citar nomes para evitar constrangimentos) são usuários de drogas.
Fumam maconha, tomam ácido, cheiram cocaína. O hábito pode ser discutível
do ponto de vista da saúde, mas, ao mesmo tempo, ignorar a naturalidade
com que as pessoas convivem com as drogas chega a ser ridículo.
Além do mais, campanhas
moralistas atingem resultados risíveis. Ou me mostrem algum drogadito
que tenha se regenerado depois de assistir às campanhas publicitárias
do Ministério da Saúde.
Acho muito menos hipócrita
que se trate do tema drogas de maneira mais risível. Como em Trainspotting,
filme baseado no livro de Irvine Welsh. Em um cenário tragicômico, a natureza
humana é posta à prova de várias maneiras diferentes. Afinal, a relação
de cada um com o tóxico depende de suas reações orgânicas e também de
seu equilíbrio mental.
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Fala-se em descriminalização
das drogas. Pessoalmente, sou contra. O comércio das drogas continuaria
nas mãos de poucos. O resultado é que o governo iria arrecadar zilhares
em impostos e a porcaria continuaria generalizada. Vejam aí o caso da
CPMF. Pfff.
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A atrasada edição
dessa semana traz à tona o tema que, infelizmente, continua tabu. Ao menos
em discussões sérias sobe o assunto. Somos contra campanhas impositivas
de qualquer forma. E quem sabe lá no fim possamos todos fumar um cachimbo
da paz.
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percurso
Em 1981
era fácil achar maconha no Brás. Ou você ia até as 5 esquinas, onde se encontravam
as ruas Rubino de Oliveira, Carlos Botelho e Euclides da Cunha, no bilhar
do Zé Buceta; ou ia até a Souza Caldas, esquina com Rio Bonito, entrava
no bar e perguntava pelo Herbert ou pelo Pudim. Eu tinha 14 anos e não comprava;
ia com o Dino, amigo meu, que comprava e fazia piada. Servir bem para servir
sempre. Uma trouxinha custava em torno de quinhentos cruzeiros, mais ou
menos.
Eu tinha medo de fumar. Achava que, se fumasse, teria vontade de matar pessoas,
de roubar, de estuprar. Ou que acabaria bebendo querosene, deitado em alguma
sarjeta. Mas o Dino comprava e fumava, e, apesar de ser um sujeito meio
nervoso, não matava nem estuprava ninguém: fumava e ficava lá, quieto. Eu
ficava ao lado dele meio sem saber o que esperar, mais assustado que feliz
por "tomar parte" numa transgressão que não entendia. Outros virgens
de erva como eu comentavam: "Viu a saliva dele?" ou "Ele
não tem barba nem pêlos nos braços" e "Ele não abre os olhos direito".
Mas ninguém se decidia a fumar.
Então,
no ano seguinte, a Pacha voltou ao Brasil, vinda da Argentina, e começou
a "atender" no apartamentinho em que morava, na 21 de Abril. Ela
fumava antes de dar; dizia que melhorava as sensações então muita
gente começou a fumar também. Porque achavam que, se não fumassem, ela não
dava.O céu não caiu sobre as nossas cabeças. Ninguém abandonou a escola.
Ninguém virou "vagabundo das estrelas", assaltante ou marginal.
Ninguém ficou broxa ou perdeu os cabelos do saco. Ninguém começou a bater
na própria mãe.
E ninguém
também admitia a verdade: maconha era muito chato. Beber era melhor. Cinco
litros de "Sangue de Boi" sumiam em dez minutos e faziam mais
pela nossa "alegria química" que uma tarde inteira de ganja. Uma
garrafa de Conhaque Dreher alterava mais os sentidos que cem pegas.Bebíamos
de cair. Moleques na casa dos 16 ou 17 anos, não víamos no porre nenhum
indício de anormalidade social nossos pais bebiam também. Levar Sérgio
Gama pra tomar injeção de glicose às quatro da manhã era chato, mas não
preocupante; enfiar a cabeça do Rizzo debaixo da água fria pra ele desvirar
os olhos, quase em coma de tanta pinga com mel, assustava, mas "fazia
parte". Tudo normal; nossa "transgressão" estava na
insípida e tediosa maconha.
O pó
não era fácil, e custava caro. Não se podia fazer uma vaquinha pra comprar
um loló, porque não dava pra todo mundo. Éramos moleques que não trabalhavam
ou tinham empregos medíocres; melhor investir uns centavos em pinga que
meio salário num loló que o sujeito nem sabia bater. Álcool alegra e enerva
havia brigas. Aqui e ali um aparecia costurado, roxo, alguma parte do corpo
no gesso ou na tipóia. Zé Ivan bebia e arrumava briga com cinco ou seis;
João e Sara tomaram um porre e acabaram mortos debaixo das rodas de um ônibus;
Louco bebia e se pendurava em cortinas podres, a quinze metros de altura,
numa janela aberta.
Você não vê, num rótulo de cerveja, quantos neurônios seus morrerão em cada
gole. As deliciosas mulheres das propagandas levam a esquecer que, depois
da terceira garrafa, seu pau terá dificuldades pra subir; você vê gente
bonita rindo e entornando, e isso lhe parece um bom lugar para se estar.Mas
você vê novela, e, nela, um cigarro de maconha insinua que você pode ser
o próximo Édipo, a próxima Antígona, o recipiente de tragédias e de lágrimas
insuportáveis. Você talvez abandone a ganja com medo da vida ficar brega.
Você vê novela, e nela beber é chato, mas menos chato que fumar um. Você
vê novela, e os maconheiros dela parecem saídos de um hospício. Você vê
novela, e nela os drogados não têm nada de diferente dos workaholics (aliás,
que palavra, não?), só trocaram de vício.
Você
vê a lei, e, nela, álcool pode, e maconha não. Você descobre que numa democracia
nada impede alguns senhores de legislar sobre a sua vontade, e que a linha
que separa você do bom cidadão não é a que separa lúcidos de entorpecidos,
mas sim uma que divide "entorpecidos disto" e "entorpecidos
daquilo".
Você,
como eu, talvez veja as coisas e não entenda nada. E encolhe os ombros,
e fala pro barman: enche aê.
>>>
s
p a m c i n e
Filmes
sobre dorgas foram muitos. Mas somente um marcou e marcará gerações por
toda a história. Leia a seguir.
séquiço,
dorgas e axé music
(leia ao som de "Somente por Amor", tema da novela
O Clone, ouvida ao contrário: é possível reconhecer
uma voz distorcida ao fundo recitando o diabólico mantra "não
é brinquedo não".)
Desperte o Diogo Mainardi que existe dentro de você, e repita comigo:
cada país tem o Fred Astaire que merece.
Tal aforismo sem juízo (© Daniel Piza) ficou martelando minha cabeça
depois que, inspirado pelo mote DORGAS passado por Mr. Sabbag para
esta edição, resolvi resenhar algum filme que tivesse a ver com
o tema. Como Réquiem para um Sonho não havia chegado às
locadoras, passei os olhos pelas prateleiras em busca de outro título
sobre o mesmo assunto. Pensei em alugar Operação França
2, O Homem do Braço de Ouro, Rush, Trainspotting,
Bicho de Sete Cabeças, Drugstore Cowboy, Christiane
F., Traffic ou uma comédia qualquer de Cheech and Chong. Mas
foi então que, bisbilhotando a seção de filmes brasileiros, encontrei
o filme definitivo sobre drogas: Cinderela
Bahiana, estrelado pela dançarina, cantora, atriz e apresentadora
de TV Carla Perez.
Sábia escolha. Após 80 minutos de diálogos canhestros, atuações
dignas de teatrinho pré-primário e trilha sonora estrelada
por grupos como Jheremmias, Cheiro de Amor, Jammil e Uma Noites
e Cabelo de Fogo (os nomes dizem tudo), posso dizer-lhes, com total
propriedade, que Cinderela Bahiana (1998) é a produção
DEFINITIVA sobre drogas. Um filme corrosivo que deveria ser
censurado para menores de 80 anos, devido à força subversiva de
sua propaganda ideológica. Pois apregoa, em cada milímetro de celulose,
as virtudes da estupidez, da falta de carisma e de personalidade
como caminhos certos para a fama e o sucesso. Dirigido por Conrado Sanchez,
responsável pelos sucessos da Boca do Lixo paulistana Como
Afogar o Ganso (1981), A Menina e o Estuprador (1982)
e A Menina e o Cavalo (1983), Cinderela Bahiana narra
a saga de uma menina pobre do Recôncavo Baiano que nasceu burra,
não aprendeu nada e ainda esqueceu a metade. E que, mesmo assim,
graças à abundância de seus talentos naturais (posteriormente turbinados
pelos avanços da medicina), encontra a fama, a riqueza e o amor.
O filme chega a ser bom de tão ruim, e é aí que mora o grande perigo.
Os espectadores, desavisados diante de tamanha acefalia, são pegos
desprevenidos e acabam sendo completamente lobotomizados pelas mensagens
ideológicas embutidas no roteiro. Mesmo porque Carla Perez
nos surpreende com seus dotes dramatúrgicos, reproduzindo à perfeição
os cacoetes de uma loira descerebrada, capaz de recitar diálogos
do tipo:
- Carlinha, você não vai participar da seleção de dançarinas?
- Seleção? Ué, eu não jogo futebol!
- É que o Pierre, o maior empresário de shows de axé de Salvador,
está procurando uma dançarina para protagonizar seu próximo show!
- Proto o quê?
Você deseja compreender fenômenos recentes da cultura tupiniquim
como Vera Loyola, Teste da Fidelidade, Programa do Ratinho,
Piscinão de Ramos e a consagração do Big Brother Kléber Bam-Bam?
Então assista a este verdadeiro zeitgeist cinematográfico,
retrato definitivo de toda uma geração de crianças que
cresceu assistindo aos programas da Xuxa. Uma obra ainda
por ser destrinchada por antropólogos e sociólogos, mais do
que Raízes do Brasil ou Casa Grande & Senzala, e
sem a qual torna-se improvável a plena compreensão dos últimos
20 anos de Brasil.
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Eu não sabia
que virar pelo avesso era uma experiência mortal.
Ana Cristina César. Inconfissões, 1968.
Ainda que fosse tudo diferente. Toda vez que eu penso “não agüento mais,
preciso falar” e a pomba está quase voando pela boca, eu sou tomada
pela continência, o redemoinho queimando, circulando o tórax, interlocutor
não percebe que perdeu uma confissão. Então eu avacalho uma, duas, três
horas seguidas no Lamas. Começo arquitetando um jeito de chegar naquilo
de 94, 95 que nem precisava beber, era botar uma cartela pra dentro
com um choppinho só. Dia seguinte, não lembrava PORRA NENHUMA, não dava
assim não porque sabia que era naquele estado que uma merda podia acontecer,
porque eu não seria capaz de estar atenta pra evitar o que o palhaço,
sóbrio ou alterado, não conseguia controlar. Eu não dava, era mais uma
desculpa, “ah, não, pô, tô fodida, não é legal assim” pra não fazer.
Em umas duas viagens de ácido, em 98, eu desencanei e foi incrível,
mas nunca mais repeti, mesmo porque foi incrível pelo homem não pelo
ácido. Eu começo a traçar, ali no Lamas, uma linha imaginária até o
vendedor mas não consigo pensar em como vou me inserir de novo no mercado.
Quando eu tinha 17, as coisas eram mais fáceis: batia de farmácia em
farmácia pra ver qual vendia tarja preta sem receita. Se encontrava
uma tolerante, ficava cliente. Criei hábito em uma de Laranjeiras e
outra por aqui. Essa aqui perto de casa me conseguia as coisas mais
queridas e disputadas; e o cara do balcão era tão doido que topou furar
meu nariz com aquela broca de botar brinco na orelha. Não estava tudo
ótimo, claro, e não está tudo ótimo agora. Eu sempre tento falar sobre
isso mas engasgo o pássaro. Unss probleminhas, merda nenhuma, falta
de dinheiro e auto-imagem cansada uma vontade de morrer aqui e ali,
de não querer ficar pra ver. Mas se existe um espaço.
Eu olhava tanto que molhava meus olhos, não queria perder o que não
tinha, molhava os olhos só de imaginar que não ia mais ver os dele,
nem tão cedo. Aliás, muito cedo, de manhã. De pé na calçada e eu perfeitamente
sóbria, assim como ele porque não era hora nem lugar pra avacalhação.
Eu lembro da cabeça dele de frente. De perfil. De costas. Demos as costas
despedidos, eu ri, ele riu, mentimos. Desaparece sentido. Mãos, braços,
coxas, beijar pés, ombros, abraços-não, assim como não existiam mais
calçada, portões, muro, colegas, distúrbios, livros, manhãs. Estava
tudo desaparecendo debaixo daquela cabeça. E aquela cabeça monstruosa
era tudo que eu ia lembrar. De frente, de perfil, de costas. A boca,
a gargalhada-escárnia, a tensão, ou era alegria, ou eram cócegas no
peito, davam quando ele baixava a voz pra contar alguma coisa importante
ou engraçada, freqüentemente importante e engraçada, a voz grave, baixando,
baixando, confiando. Sem desconfiar da revolução idiota que me causavam
os ecos daquela voz grave no peito, o estremecimento. Não sabe que guardo
o registro dessa voz e a resgato agora, sem desespero, mas enquanto
conto como considero ir. Gosto muito também dos olhos, então é da combinação
de castanho e grave que nunca mais vou me aproximar e ele vai sem saber
da cara cômica, da devoção de criança e do inchaço. Se não tenho pena
de mim, como ele poderia ter? Talvez tenha pois o princípio vale apenas
para o amor: como alguém pode te amar se você não se ama? Não pode,
mas a piedade não exige o pressuposto.
Achei que podia pagar um médico. Durei quatro sessões, custa caro essa
palhaçada. O filho da puta não entendeu porquê eu ia interromper o tratamento.
Quem tem dinheiro é incapaz de perceber que 30 reais três vezes por
semana é uma quantia exorbitante e não um incrível desconto da SPRJ.
Antes de eu declarar falência ao médico rico e atônito, falamos na suicida.
“Mas e daí”. E daí porque não é com o senhor. Ela se matou, apesar de
escrever bem. Escrever não foi suficiente e, sinceramente, não
está sendo para mim também. Tchau doutor, eu não acreditava em você
mesmo.
Aí um cara até que se esforça. Mas tenta não porque ama, é só pra fuder
mesmo, porque realmente as coisas devem ser meio difíceis pra ele com
esse papo chato e então sobramos nós dois e aí é aquela coisa, não custa
nada tentar.
- E... então... ? (esqueci de dizer que ele gagueja) o ... que... você..
........... ... qu...e...r faz... er....? ... (ele gagueja até nos hiatos
entre palavras).
- Porra, sei lá.
Basicamente, não continuar com aquilo. Mas aí começo a contragosto o
monólogo sobre todas as coisas que não interessam a ele e ele começa
o dele sobre todas as coisas que não me interessam em absoluto, tais
como autores germanófilos que eu nunca vou ler. Na verdade, depois das
três horas da manhã, eu começo a achar que ele está falando comigo em
alemão. Eu sei o que você vai pensar. Pode-se dizer que eu sou cruel
e mereço cada segundo desse tédio ou que sou ignorante e por isso encontro
aborrecimento no brilho de uma inteligência que sou incapaz de compreender
e que, fosse eu minimamente ilustrada, devia estar fascinada após a
segunda menção ao tratado do não-ser e tirar a calcinha pela cabeça
no bar mesmo, mas, que pena, não entendo alemão e estou mais interessada
no copo à minha frente do que em bolsas de estudo.
Alguma felicidade. O quê? Não estou desesperada. Desesperada chorava,
contava. Eu tenho medo é dessa passividade. E ando querendo chapar bastante.
Dormir ou chapar. Não sinto mais outras vontades, não tenho nem fogo
nem tristeza, como se tivesse coisa nenhuma pra alguém em mim e ao mesmo
tempo pra mim também não sou suficiente então devo ser bem pouca mesmo
ou nada. É o meu tempo que passa como se nada fosse como se ninguém
encontrasse como se só estivesse como se não coubesse em mais ninguém.
Dormir e chapar, sonhar coisas bobas dormindo e ver televisão. Se amo
o outro? Nem isso, não tive chance.
>>>
p
e r g u n t a r n ã o o f e n d e
"Todos tem um vício. Qual é o seu?"
coca light (já
virou um substantivo, já foi quase dicionarizado, por isso não
merece maiúsculas). coca light faz beeeeem mais espuma do que a
coca normal, e não estufa nem alimenta como a versão não-light.
não saiu no sábado de noite? coca light pra ti.
eu naum tenho vicios!!!!!
eu posso parar qdo eu quiser!!
eu sou forte!!!!
obs: para quem naum percebeu.. meu vicio eh... mentir...
hehehe
Vício eu tenho
alguns, mas o que eu considero mais esquisito (pelo menos ninguém que
eu conheço desenvolveu esta fixação), é arrancar casca de ferida. Eu já
realizei estudos para saber quando a casquinha está no momento ideal,
aquele em que ela está bem sequinha , só esperando o momento de sair...ou
ser arrancada no meu caso! A única pessoa que me compreende é a
minha amiga Gleyda, ela pegou catapora e mandou umas casquinhas que caíram
pelo correio...Valeu a intenção, mas eu gostaria mesmo era de ter arrancado!
andré
santiago chaves [email protected]
Desmontar canetas. Não há nada melhor pra se fazer durante aulas chatas.
É um verdadeiro ritual terapêutico. Eu começo pela tampa e vou colocando
as peças em cima da mesa uma por uma. Examino, determino a utilidade de
cada peça, depois monto de novo. Chato é quando a menor parte da dita
cuja cai no chão e rola uns dez passos de distância. Eu solto um "merda"
baixinho, pego a peça e monto a caneta. E volto a desmontar.
wilson
rodrigues [email protected]
Subject: é, pois, é.
(Resposta A - poética e reflexiva a cerca d'alma do homem contemporâneo)
Meu pai diz que é internet. Minha ex-namorada diz que é sexo. Meu ex-sócio
diz que é dinheiro. Meu irmão mais novo diz que é sono. Minha irmã diz
que é comida. Alguns amigos dizem que é chopp. Os inimigos, acham que
é colecioná-los. Aí você como de vez em quando é uma droga esta tal de
democracia. Nem um vício só meu, imposto e autoritário, eu posso ter ultimamente.
(Resposta B - direta porém sincera)
Não sei. Vou propor o tema com os meus companheiros de AA e aí eu te respondo.
edney soares de souza [email protected]
O fato dos quadrinhos
ocuparem mais espaço que a cama na quitinete onde moro e d'eu gastar por
mês com quadrinhos mais do que gasto no supermercado não faz disso um
vício né?
alessandra mascarenhas [email protected]
Sou viciada em observar as pessoas. Mas nada de voyerismo erótico não.
Gosto de observar coisas cotidianas. Filas de banco, de cinemas, de supermercados.
Aglomerações em geral. E quando ponho os óculos escuros melhor ainda.
Tiques nervosos, chupadas de nariz, expressões corriqueiras. Fico observando
e tentando construir uma história para cada personagem que vejo. Personagens
anônimos e loucos. Viagem total. É um vício descontolado, que tenho desde
pequena.
fabiana c w
[email protected]
Vício ou mania? Tomar cappuccino antes de dormir (pode ser até aqueles
de saquinho, com gosto de plástico adocicado). Se não tomo é garantia
de uma noite de sono pouco proveitosa (leia-se insônia).
eu não sou viciada,
eu sou tarada por palavras. sou completamente compulsiva, preciso ler
alguma coisa quase que o tempo todo. e qualquer coisa. bula de remédio,
rótulo de sucrilhos, legendas de filmes, livros, revistas, jornais, email,
email, email, blogs, blogs, blogs. chego a evitar conversar com alguém
muito tempo pra poder me refugiar com as palavras escritas. prefiro escrever
para a pessoa. as vezes não presto atenção nos outros porque estou pensando
em coisas que li ou procurando coisas pra ler. cruzes, acho que eu preciso
de tratamento.
clara lorelay [email protected]
Meu vício é seguir
à risca o que um dia me disse o Drummond: "amar se aprende
amando". Tão à risca que, no auge dos meus 26 anos, confesso
que já contabilizo umas quinhentas tentativas culminando em três casamentos.
Por hora na condição de recém separada, ando negando aos amigos que
esteja esperando que venha o quarto casório. Mas, quieta e calada, por
vezes escondida, rezo para que minha avó esteja certa quando brinca
que eu nasci "apegada" ao gentil Santo Antônio. Mas reparem,
prestem atenção: meu vício não é pelo altar nem aliança no dedo, mas
por acordar, em dias de chuva ou dias de sol, abençoada por ter ao lado
- e bem palpável - a personificação do amor que não sai de mim.
pergunta da
próxima semana:
"Gordo
na bunda sua?"
Landão espera seus
comentários para esta apimentada questão filosófica: [email protected].
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overdose
cio vi
vi-vi-vi-vi-vi-vi-vi
vício
vivo em
cio
versus
vivencio
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drogas,
repressão estatal e liberdade individual: a viagem redonda
josé vicente
[email protected]
Talvez o fundamento de todo aquele que advoga a desintervenção estatal no
campo da repressão às drogas já se pudesse encontrar em John Stuart Mill.
Um de seus textos - 'On Liberty' - traz a seguinte classificação: há três
tipos de liberdade, a de pensar, a de expressarmos nosso pensamento e de tornar
públicas nossas opiniões; e a liberdade de viver como bem entendermos. O exercício
de cada uma dessas liberdades encontra seu limite a partir do momento em que
fira o outro. Isso não afeta muito a primeira espécie de liberdade. Seu campo
de atuação é, por excelência, a liberdade de se viver como se quiser.
Daí a seqüência lógica: ora, como, em se tratando de drogas, tem-se matéria
exclusivamente privada, esta não deveria ser objeto de criminalização estatal.
Como tenho liberdade para explodir minha cabeça com um fuzil, também deveria
tê-la para fazer algo muito menos drástico, mais prazeroso e não necessariamente
vinculado a um fim trágico. Outro argumento avorável à desintervenção
tem a ver com os efeitos da atuação estatal nesse campo - pouco eficaz e até
mesmo contraproducente: a proibição pode levar ao desejo, como bem sabe cada
leitor casado cuja esposa possua uma melhor amiga. Por fim, há ainda - descontando-se
o raciocínio pelo exemplo do 'o que é bom para a Holanda é bom para o Brasil'
- a observação de que as drogas, uma vez legalizadas, poderiam ser produzidas
com maior higiene, o que implicaria a preservação da saúde do consumidor.
Sem contar que seu consumo poderia significar mais uma hipótese de incidência
tributária.
Todos esses argumentos espelham variadas características daquela dialética
safada que Schopenhauer chamou de 'erística'.
Confira-se.
Em primeiro lugar, é necessário relembrar que todos estamos razoavelmente
de acordo com a necessidade de regras, as quais são aplicáveis tanto a situações
potencialmente perigosas - por exemplo: o porte de uma arma de fogo - como
a hipóteses em que o perigo passa longe: assinar um contrato seria uma hipótese.
Se é assim, por que não admitir o regramento do consumo de drogas? Talvez
ainda se pudesse pensar numa eventual auto-regulação de seu uso - mas isto
é de um ingênuo irrealismo. Da mesma forma que é besteira pensar numa auto-regulação
para o trânsito. Da mesma forma que a licitude do consumo de certa droga -
o álcool - não gerou um código de conduta entre seus usuários. Imaginar que
se possa chegar a um limite através do consenso ou do auto-convencimento -
sendo que esse consenso deveria abrigar todos os usuários - é usar as lentes
rosas do doutor Pangloss e confundir cogumelo atômico com arrebol.
A terceira liberdade de Stuart Mill também não é absoluta. Seu limite é o
instante em que passa a prejudicar o próximo. Fumar maconha no C.A. da faculdade
não é fumar maconha no C.A. da faculdade. Conquanto possa parecer que se trate
de atividade exclusivamente individual, seu uso pressupõe o patrocínio de
uma centena de seqüestradores e de justiceiros e de assaltantes. Esta dura
verdade é costumeiramente esquecida pela dialética meio festiva dos pensadores
de botequim. A resposta ainda poderia ser - 'sim, mas, se as drogas não fossem
proibidas, isto não ocorreria - o que é mais um argumento a favor da desintervenção'.
Enquanto esse dia não vem, talvez patrocinar quadrilheiro seja moralmente
defensável. Nunca se sabe.
O consumo de drogas não é exclusivamente privado. Só o seria se (i) dado usuário
não tivesse família ou amigos, a quem eventual excesso certamente prejudicaria,
e (ii) sua produção, distribuição e venda não envolvessem atividades frontalmente
contrárias ao padrão de legalidade consensualmente acertado. É verdade que
a legislação não penaliza o suicídio - como, de resto, não o poderia fazer,
salvo confiscando o patrimônio deixado em herança, como um desestímulo à prática
- , mas penaliza seu incentivo. Dizer 'pula aí que é a única saída' para um
eventual suicida é crime. Ora bem: se o consumo de drogas não é atividade
meramente privada, já se justifica alguma intervenção estatal. Também não
vale afirmar que o Estado é ineficiente em relação à repressão das drogas.
O Estado é ineficiente em relação à repressão dos crimes financeiros e da
malversação do dinheiro público. Não é por isso que se vai admitir um milhão
e pouco sem explicação. Finalmente, a sustentação de que 'na Holanda' (ou
em Júpiter ou em Plutão) já se admite o consumo de drogas é exemplo do recurso
erístico chamado 'falsa instância'. Para removê-la, temos que ver se o exemplo
é conforme a verdade e se está em contradição com a verdade apresentada. Não
é o caso. O argumento 'o Estado deve intervir na repressão penal do consumo
de drogas' não está em desacordo com 'na Holanda, algumas drogas são liberadas
para uso recreativo'. Quanto à idéia de que as drogas devessem ser tributadas
como justificativa para a legalização - trata-se de um argumento tão argentário
que me recuso a rebatê-lo.
O problema não é *a* intervenção estatal. É *como*. Mas, felizmente, já se
passou - ao menos na teoria - da fase em que a repressão era o 'bate e arrebenta'.
A nova lei anti-drogas (lei nº 10.409/2002), embora, como tudo, passível de
crítica, já demonstra uma saudável percepção do usuário não como um abjeto
criminoso, mas como alguém a quem se indica tratamento e acompanhamento familiar.
Não se sabe ainda como vai ficar a questão dos crimes. O presidente da República
vetou todo o capítulho que lhes referia. Vai apresentar uma alternativa. Ao
que parece, o usuário poderá pagar uma multa e se livrar da persecução penal,
dependendo da quantidade em seu poder. Na parte que não foi vetada, já é possível
essa transação. O traficante que denunciar sua quadrilha tem a pena reduzida
- ou sequer sofre penalidade.
Como conclusão basta reafirmar o óbvio, cansando o leitor numa viagem redonda:
as drogas são assunto que merece intervenção estatal, sem que se justifique
o discurso do oba-oba com bases outras que a empolgação pré-ginasiana dos
'libertários de Centro Acadêmico' - mas essa intervenção deve estar baseada
na noção de que o usuário merece tratamento, nunca porrada na cara e propina
na mão. Quanto à questão propriamente legislativa, uma vez que o capítulo
da nova lei anti-drogas relativo aos crimes tenha sido integralmente vetado,
resta a atuação dos grupos de pressão da sociedade civil para que bons ventos
soprem à mente do legislador penal. A solução é pressionar.
Pressionemos.
>>>
teor
alcoólico - 5%
Olhou-se no espelho
e admirou o resultado:
- Ôooooh! Que cabelos são esses, linda?!
Pareciam fogo derramando-se em infinitos cachos. A pele pálida e suave...
- Quem foi mesmo o babaca que me comparou com pêssegos?
Soltou uma gargalhada gostosa mostrando os dentes perfeitos. Os
olhos líquidos e tristes eram de um verde tão profundo que homens e
mulheres se afogariam facilmente em seus mistérios:
- A janela da minha alma... Bah! Quero ver quem resiste à "minha
porta" para o prazer, isso sim!
Deu mais uma geral na roupa: o vestido vermelho estampado combinava com
o rosto suavemente maquiado e servia de moldura para
as pernas quilométricas:
- Hulalá... Tô arrasaaaaaando!
Estava realmente linda e sabia disso. Seu corpo era sua ferramenta,
mas não era tudo. Carregava também o misterioso charme da "femme fatale".
Se estivesse em Hollywood, com certeza seria um sucesso no cinema...
Eram tantos e tantos anos que não se recordava da primeira vez...
Mas o resultado estava impresso indelevelmente em seu corpo. Suas veias
não suportavam outro tipo de alimento. Sua necessidade de álcool
era maior que seu controle. Sabia do mal... Que a ressaca seria monstruosa...
Mas não conseguia resistir. Só o cheiro de suor contaminado etílicamente
a deixava com água na boca.
Olhou-se mais uma vez no espelho. Ajustou o vestido, deixando
mais à mostra as coxas e sussurrou para si mesma antes de sair:
- Querida! Vamos à caça!
A noite estava quente e escura. Perfeita para seus objetivos. Escolheu o
bar de sempre, desses que estão na moda, cheio de empresários, modelos e
"descolados". Preferia o clima de boteco, pois
a bebida rolava mais solta. Não havia compromisso com pistas de dança nem
refeições. O álcool era o prato principal. Litros e litros de chopp, doses
e mais doses de destilados eram consumidos sem pudores ou preocupações.
Embriagar-se era a regra geral.
Não fora sempre assim. Em tempos remotos, buscava suas presas em qualquer
lugar: no metrô, na rua, no cinema... Depois que sentiu
o gosto e os efeitos do álcool, bares eram seu "porto seguro".
Especialmente aquele boteco. Com seu balcão antigo de madeira, as mesas
redondas com cadeiras de palhinha, a decoração da década de 50 que trazia
tantas lembranças... Sentia-se em casa.
Sentou-se em uma mesa estrategicamente colocada no fundo do salão. Fazia
tanto tempo que freqüentava o lugar que tinha cadeira cativa.
O garçom, antigo de casa, nada perguntou. Trouxe a
garrafa de água com gás, a porção de carpaccio e deixou-lhe um sorriso cúmplice.
Cruzou as pernas "a la Sharon Stone",
acendeu um cigarro e olhou vagarosamente à sua volta. Percebeu
os olhares de desejo comendo-a de forma acintosa e sentiu o mesmo velho
prazer.
Acompanhou o bailado equilibrista dos garçons, esquivando-se com bandejas
repletas de calderetas cheias de chopp gelado e as mesas servidas com
mais freqüência. Analisou atentamente as presas mais embriagadas
e fez sua escolha: o rapaz era bonito, com ar meio arrogante,
mas estava "idealmente" bêbado. Seria um alvo fácil.
Começou seu jogo de sedução. Incentivado pelos amigos o rapaz mordeu
a isca. Entre a paquera e o final de noite no apartamento não
se passaram mais que duas horas.
Deixou o boteco abraçada ao felizardo trêbado de álcool e desejo. Subiu
ao apartamento dele e percebeu que teria de ser rápida: o idiota estava
prestes a vomitar e definitivamente não era a cena mais apropriada para
antes do jantar.
Abriu suavemente o vestido que deslizou pelo corpo até o chão. Não usava
nada além de um crucifixo pousado logo acima dos seios. O babaca tirou a
roupa como se estivesse pegando fogo e avançou. Ela
delicadamente o empurrou para a cama e deitou-se sobre
ele. Começou a mordiscá-lo no pescoço e foi descendo em direção ao pau,
já duro. Beijou-o suavemente e começou a chupá-lo.
Como sempre a vítima não percebeu nada (o estado de embriaguez e desejo
turvavam os sentidos). Quando seus caninos afiados furaram
como uma agulha o pênis ereto, o cara não sentiu dor alguma,
somente prazer. Lentamente ela foi sugando e lambendo e se deliciando com
o banquete. O sangue jorrava quente. O teor de álcool era fantasticamente
alto. Ela se sentiu renovada, alegre e saciada.
Bastava a sobremesa... O sangue estancado já não saía pelo imperceptível
orifício na base do pênis. Chupou o pau com mais energia, subindo das bolas
à cabeça em ritmo frenético. Em segundos, pôde
sentir a porra jorrar com força em sua boca. Engoliu tudo... lambeu
os lábios... A sobremesa também estava perfeita: dava pra
sentir os sutis toques de álcool etílico. Um perfeito "blend".
Deixou o cara desfalecido de prazer na cama e foi para casa. No dia
seguinte o "jantar" não sentiria nada além de uma leve
dor de cabeça e uma "dorzinha" nas bolas.
- Nunca mate seu alimento? pensou sorrindo cinicamente.
Amanhã haveria mais, afinal não era fácil ser uma vampira alcoólatra.
>>>
n
a v e g a r i m p r e c i s o
Circulando.com
O Circulando.com
diz que é um blog que fala diferente do que é normal. Dia desses, Claudinho,
seu mantenedor, destacaou uma série de sites sobre drogas. Vale a visita.
Erbina
Tobaccos
Nosso
leitor Pablo Peters mandou a dica de seu blog e nós conferimos. Versa,
basicamente, sobre a maconha. Mas, fato é que, apesar da apologia descarada,
tem também uma série de outras coisas boas.
>>>
f
a l a q u e e u t e e s c
u t o
Muita gente
ficou preocupada com o estado da lhama e das duas galinhas d'angola no acidente acontecido
na BR-116 último domingo. Aqui estão as considerações finais sobre o assunto.
"Estava
eu aguardando a edição desta semana quando recebi o preview. bem, fico entre
preocupada e chateada com o acidente, me digam, que que aconteceu?"
Ellen
Aprobato
dr. gouveia responde:
querida Ellen, felizmente, apesar dos danos materiais, ninguém saiu ferido.
Exceto eu, o homem que fui mas que não sabia que tinha ido. Ou sido. Não sei.
Por engano da Polícia Rodoviária Federal, me deram como morto muito antes
de eu ver a luzinha branca no fim do túnel. Quem mais saiu estressado foram
as galinhas d'angola, que ficaram inconsoláveis quando descobriram que não
haveria mais ninguém mais as serviria de ovos mexidos pela manhã. Mas
no fim tudo acabou em pizza.
"Espero que essa
história de acidente na estrada seja brincadeira (do jeito que escreveu parecia)
e que você esteja ok."
Hector Lima
dr. gouveia
responde: meu caro
hector, com certeza foi uma brincadeira de muito mau-gosto. Nunca mais permitam
que o editor-em-chefe Ricardo Sabbag dê notícias sobre mortes em estradas.
Ele não respeita o sentimento dos meus familiares (embora nem mesmo eles saibam
se eu já fui ou se deixei de ser). Sucesso para você, de qualquer maneira.
>>>
c
r é d i t o s f i n a i s
pod
drops
>>>
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silas
correa leite - Agora
vocês podem ler o E-book O RINOCERONTE DE CLARICE, de Silas Corrêa
Leite, sem acessar a Internet. Comprando a Revista CD-Rom Escola, Edição 6,
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fazer o amigo interessado em cultura literária, curtir esse livro virtual
de 11 contos fantásticos com 3 finais cada (um feliz, um de tragédia e um
final politicamente incorreto).