[S
p a m Z i n e]
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: 09 de outubro de 2001
: são paulo, curitiba, recife, rio de janeiro
::: EDITORIAL
::: Ian Black <[email protected]>
IAN BLACK candidata-se para ocupar a vaga de Jorge Amado na ABL.
Olá leitor. O SpamZine, através dos maravilhosos e geniais (e olha que eles
não são gaúchos) Alexandre Inagaki e Ricardo Sabbag, reserva-se o direito
de patrocinar minha campanha para ocupar a cadeira vaga de Jorge Amado na
Academia Brasileira De Letras. O SpamZine ausentou-se por duas semanas pensando
na espectativa dos seus leitores, que ávidos por novidades, leriam o Spamzine
do começo ao fim sem tirar de dentro, e confirmariam que o grande merecedor
da cadeira da ABL não é o Paulo Coelho ou o Jô Soares, mas sim eu, Ian.
Mas meus motivos são os mais nobres.
Quero digladiar-me com as teses antiesquerdistas de Roberto Campos, cutucar
o ninho de marimbondos do Sarney e depois solicitar uma plástica com o Ivo
Pitanguy, e com o rostinho de galã, xavecar o Roberto Marinho e ganhar uma
vaga na próxima novela das 8 e deliciar-me com muitos beijos técnicos na Vera
Fischer.
Para isto, selecionei três textos foderosos como prova do meu senso crítico.
Egotrips e historietas de amor ficaram de fora, bem como receitas de bolo
e dicas de vide-game. Mercvrivs, José Roberto Pereira (a.k.a. Lord Seth) e
José Vicente dissecam a dor e o amore o sentido da vida de uma maneira crua
e fria, mas com um copo de vodka sempre à mão.
::: Dos Erros Lícitos
::: Mercvrivs <[email protected]>
Certas criaturas padecem de um mal intrínseco a que nenhum medicamento ou
terapia pode curar, encontrando inadvertidamente, não raro, um placebo para
desviar a ciência deste desequilíbrio. Ignora-se se este mal origina-se no
berço ou durante a formação do indivíduo, sabe-se, porém, que é natural.
É lícito também afirmar que até agora não se encontrou um nome que pudesse
adequar esta doença à realidade, destarte, alguns afirmam-na meramente ilusão,
outros preferem encará-la por um ângulo romântico, e há aqueles que optam
dissecá-la na fria mesa de metal da ciência.
Torna-se então evidente que cada um destes e tantos outros não citados irão
criar denominações específicas para cada área.
Independente disso, é de conhecimento geral daqueles que possuem um mínimo
de conhecimento da psique humana que as pessoas portadoras deste fado têm
seus sofrimentos ampliados, e este talvez seja um grande castigo, ou um simples
azar.
Todavia, outras pessoas, que não sofrem deste tipo de mal, podem estar sendo
vítimas de grandes sofrimentos sem que no entanto estes venham a lhes incomodar.
Suportam a fome sem problemas, o frio e a desgraça são companhias tão bem-vindas
quanto qualquer golpe de sorte eventual.
Estas pessoas possuem uma casca dura, e, provavelmente apenas hoje em dia,
usam o argumento de que sofrem para amealharem para proveito pessoal e egoísta
vantagens que não lhe são devidas, valendo-se da boa vontade do próximo e
da manipulação da mídia.
A introdução que acaba de ler é meramente um labirinto, cujo único intuito
foi tentar arremessar-lhe informações complexas e extensas em umas poucas
linhas redigidas em língua comum. O objetivo saberá apenas ao fim.
Outro dia eu ouvi alguém desconhecido referindo-se ao sofrimento de outro
desconhecido: "ele não sabe o que é sofrer, está só triste, queria vê-lo
passando fome ou frio".
É certo que não foi a primeira vez que escutei este argumento, sendo que eu
mesmo já me vali dele diversas vezes para expressar o real desgosto que sentia
com a falta de fibra de alguns indivíduos; porém, desta vez, alguma coisa
estalou dentro da cabeça, e eu tinha certeza absoluta que não era outra varejeira
que entrou pelo ouvido.
O que estalara fora um caco de consciência: quão certo podemos estar ao empregarmos
um argumento destes tentando diminuir importância do sofrimento de outrem?
Tudo bem. Na vida não existe esta palhaçada de certeza absoluta, somos obrigados
a tomar decisões tendo em vista o que é mais proveitoso ou menos danoso, e
isso é uma certeza absoluta. Mas tratei de pensar se não seria um extremo
perigoso afirmar isso para todos os casos de sofrimento semelhante.
Esta idéia emergiu justamente do fato de eu já haver experienciado sofrimentos
que não eram originados de qualquer flagelo físico, tão somente de dores anímicas,
psíquicas, e que acabaram se refletindo no físico [e isso é outra história].
Amigos meus já morreram.
Eu perdi muitas amadas, algumas até chegavam a ser amantes. Amores platônicos
revelaram-se espúrios, e dificilmente há dores maiores do que a consciência
do próprio erro.
Cada um destes acontecimentos refletiram-se de uma forma ou de outra, manifestando
de formas diferentes uma mesma essência: a dor.
Aí eu ouço as pessoas dizendo que o único sofrimento é aquele que vem da fome,
da perda de um membro, seja perna ou braço, de um acidente, de uma morte,
enfim, de tudo que possa flagelar o corpo físico e o emocional mais baixo,
o mais próximo das coisas rasteiras, o mais denso. Eu penso o quanto disso
não é demagogia ou pura retórica, consciente ou não, já que o ser humano é
pródigo em repetir coisas que julgam belas, sem o saberem.
E tanto batem neste mesmo prego que ele acabou afundando, e as pessoas se
sentem ridículas de sentirem alguma coisa, ou então se sentem especiais demais,
sensíveis, superiores, quando na verdade estão realizando uma tarefa tão comum
quanto evacuar.
Poucas dúvidas podem pairar sobre que grande parte do sofrimento que as pessoas
alegam sentir é pura ignorância, é puro clichê, é um sentimento copiado da
televisão ou de alguma revistinha para adolescentes novos ou adolescentes
velhos. São rascunhos e abortos de coisas que poderiam ser e nunca serão.
Estes são aqueles que deveriam passar fome, que deveriam sentir frio, porque
sua dor surge do simples fato de não terem mais nada a fazer, a não ser sentir
dor.
Não é certo que o homem em seu ócio procura agir de forma nociva? E também
não está este comportamento tão bem expresso no adágio popular "cabeça
vazia oficina do diabo"?
Não é preciso empregar o corpo, mas apenas a mente. Todavia, poucos são capazes
de realizar algo onde suas paixões mesquinhas não interfiram.
Na fila destes desocupados cabem muitos e muitos. É como a barca do inferno:
rico ou pobre, bonito ou feio, dançarina siliconada ou jogador dopado, são
todos iguais perante a mediocridade.
Estes são aqueles que seguem o curso convencional da vida, aqueles que precisam
seguir uma escada, uma ordem, uma hierarquia de importância, tendo na base
a luta pela sobrevivência, e no alto o que há de sublime, de acordo com o
mestre Platão.
Diferem enormemente daqueles que citamos no primeiro parágrafo, aqueles que
carregam um mal intrínseco, uma consciência do que é e do que poderia ser,
do que foi e do que será, de si e do próximo, estes são aqueles que não têm
seus valores hierarquizados em uma escada, mas inseridos em um círculo de
forma caótica.
A dor física não é maior do que a dor anímica [como a maior parte esquece],
nem buscam a sobrevivência antes da vida. E nisto reside sua grande tormenta,
como também seu maior triunfo.
Como iniciamos o texto, pudemos fechá-lo, deixando apenas no meio perguntas
não respondidas e muito mais a ser dito.
Afinal, qual a utilidade disso?
Não sei quanto a vocês, mas eu vou pensar melhor antes de dizer algumas coisas.
Eu tenho uma dor assimilada. Eu tenho uma dor que não me abandona. Uma dor
que engloba todas as outras dores do passado e a certeza das que espreitam
no futuro. E ninguém há de me convencer que esta dor irá cessar com um sanduíche
ou com uma trepada.
::: D i á l o g o s I n e s q u
e c í v e i s
Festa de Lançamento do Disco "Flowers" do Echo & The Bunnymen.
O DJ Club em São Paulo é o local reservado apenas para convidados da gravadora
Sum Records. Muitos tentaram, em vão, entrar sem convite. Um rapaz chega na
porta do clube.
- Oi, eu sou da revista Time e estou fazendo uma reportagem...
- Eu poderia ver sua credencial?
O Rapaz mostra uma cópia do seu R.G. e tenta disfarçar o mal-estar:
- Na verdade, estou fazendo uma reportagem sobre os bares de São Paulo, para
uma revista Sueca.
- Bem, hoje a festa é fechada, mas você pode vir num outro dia.
Enquanto isto, jovens queimam um cd...
::: Seja Imbecil, Seja Herói
::: José Vicente <[email protected]>
Qual o sentido da vida?
Algumas premissas introdutórias.
A burrice é a mais importante das forças da natureza. Quando nada mais restar,
quando esta triste aventura em torno do Nada for absorvida pelo rebarbativo
Sol, a essa altura gigante e vermelho como olho de chincheiro - eu e você
e o Amor de Sua Vida poderemos dizer: 'caralho, não entendi'.
Seja bonita, minha senhora - 'a beleza é uma promessa de felicidade', disse
Stendhal. Se a senhora não o for: sinto muito, não deu nessa, quem sabe numa
próxima? Mais uma vodka.
Como a burrice é bela. Como a ignorância e a violência desmesurada ensinam
lições de vida. Como se foder na vida é a chave para orgasmos múltiplos.
Faça assim: resuma o drama e corte os pulsos.
Mais vodka.
Qual a saída? Nenhuma. Nenhuma? É. Quer dizer, gozar é gostoso, mas não sei
exatamente o que mais o é.
Uma opção: fanatismo.
O fanatismo pré-medieval, este que cheira a gordura de camelo, é a única postura
pós-contemporânea que se possa honestamente aceitar.
(A mártir atochou cinco bananas de dinamite ao corpo. O coração foi parar
cinco metros ao lado, numa piscina. Isto é o amor.)
Estabelecidos os pressupostos de nossa pesquisa, cumpre afinal relatar a historinha-do-dia.
Na revista Time. Palestinos de 12 anos, na flor da explosão hormonal: 'gosto
muito do meu povo, mas mal posso esperar pelas 72 virgens'.
Conclui-se.
O sentido da vida chama-se buceta.
Acabou a vodka.
::: L i s t a s A b o b r o l
::
5 NOMES LEGAIS DE LIVROS DE AUTORES PORTUGUESES
:: Cris Bezerra <[email protected]>
"O Amor É Fodido" - Miguel Esteves Cardoso
"Os Anjos Estão Cheios De Ferrugem" - Judith Thomaz
"Queres Ouvir? Eu Conto: Histórias Para Maiores E Mais Pequenos Se Entreterem"
- Paula Mourão
"As Pedras Não Dormem Vestidas" - Irene Antunes
"Já Não Gosto De Chocolates" - Vários Autores
::: O Homem E A Fada
::: José Roberto Pereira <[email protected]>
Você não faz a menor idéia do que uma pessoa é capaz de fazer para obter amor.
As vezes até que você sabe, mas esquece, olha pro outro lado, desconversa,
finge que não vê e nem dá lugar pra velhinha sentar no ônibus.
Eu sei como você é, você é foda.
Então presta atenção no que eu vou lhe dizer que o papo é sério.
Amor se compra? Se compra! Se compra, se aluga, se vende, se empresta, se
rouba, se furta, se faz de tudo. Até chego a pensar que a mola que sustenta
a alma da gente é o amor. Não o amor que rola na TV, essa baboseira açucarada.
Mas, gozado! Aquele amor da televisão também não deixa de ser amor, né? Tem
gente por aí que se mata, se pica, se ilude, se engana, se masturba e principalmente
quer por que quer aquele amor que a televisão põe pra vender.
É que tá foda, não tem mais amor nesse mundo, cara. Tá tudo geladão, tudo
esquisito, até aonde dizem que tem amor... não tem amor.
Amor ficou esquisito, ficou sem cor, sem gosto, sem cheiro, aquela coisa que
os poetas dizem que não tem forma mas que todo mundo quer ter.
Amor é água, né: água que é vermelha, verde, azul, de todas as cores, correndo
nos fios elétricos da nossa cabeça de máquina vivente e pensante, movida com
o combustível do amor.
As mudanças que não mudam, os casos descasados, tudo que rola ou deixou de
rolar não é real, é tudo falso. Por que não tem amor e, quando têm amor...
Não é amor de verdade.
Tá bom! Aí você me peita, me coloca na parede e pergunta se eu sei o que é
amor. Saber eu sei sim, espertalhão! Eu sei por que tomei tranco na cabeça,
tirei todo esse monte de merda colorida e perfumada que eles querem que a
gente compre... Eu tirei tudo que foi tipo de bosta ilusória e prazeirosa
da minha cabeça e pum! O tijolão, a bigorna do Pernalonga, caiu na minha vida
e senti o peso do WTC na moringa.
Não dá pra saber exatamente o momento em que o céu soltou a bigorna na minha
cabeça, só sei que a bicha caiu, pegou firme e eu me liguei. Não tenho como
lhe indicar o caminho e nem o lugar quando e SE a bigorna cai, mas se ela
caiu em mim, cai em você. Ou não, sei lá! Foda-se.
Amor inocente, lembra desse? Falando a verdade, nunca vi, pra ser honesto.
Amor inocente, aquele amor de criança que gosta de você e que quer que se
foda estética, dinheiro, coisas, saúde, cheiro. Ela gosta e gostam, pronto,
acabou, e sai toda feliz cantando pelo mundo a inocência de amar simples e
sem frescura. Um amigo meu que tem uma filha disse que ela sente por ele esse
tipo de amor. Será mesmo? Ou será outra coisa, um bem-querer meio bicho, coisa
que mulher têm quando é nova mas que vai virando lascívia com a idade, e o
pai acaba sendo trocado pelo primeiro boyzinho com moto, jaqueta de couro
e que diz o que ela quer ouvir?
::: N a v e g a r I m p r e c i s o
Construa-me Ou Devoro-te
www.sodaplay.com
Sodaplay é um simulador de movimentos. Com ele, você criar estruturas que
podem movimentar-se (ou não, dependendo da sua habilidade). Adicione gravidade,
massa, amaldiçoe as aulas de física e divirta-se com suas criações mais bizarras.
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Sítio do impagável Rodney Di, criador de um dos piores hits do funk, "Funk
Da Pamonha". Neste endereço você encontrará as letras, mp3, coreografias
e informações do seu criador, cujo cabelo é inspirado no Wolverine e no Capitão
Planeta.
::: F a l a q u e E
u t e E s c u t o
::: Bote a boca no trombone: [email protected].
Prestamos atenção no seu blá-blá-blá, oferecemos lencinho ao seu chororó,
rimos junto com seu rá-rá-rá. Sem horário de fechamento, sem secretária eletrônica
nem resposta automática.
"Seria interessante fazr um breve comentário sobre os 10 milhões de e-mails-palhaçada
que recebi sobre o conflito dos EUA? Só curiosidade. nunca escrevi nada pro
Spam. Abs."
Vinicius Costa
RESPOSTA DO EDITOR: Miojo Nissin Laden, máquinas fotográficas encontradas
nos escombros do WTC que mostram um turista no topo de uma das torres com
um dos aviões vindo em sua direção, e os pilotos/terroristas dando tchauzinho
para um suposto fotógrafo enquanto a frente se vê o uma das torres. Osama
Bin Laden vestido com a camisa do Palmeiras / Corinthians, garotos afegãos
com camisa da seleção brasileira, e muitas e muitas coisas. Lembro-me de quando
os Mamonas Assassinas morreram, em 1996, a onda de piadas também foi grande,
mas o que mais marcou-me foi quando eu estava numa lotação e entrou uma mulher
que comentou com o restante dos passageiros "falei pro meu filho ficar
quietinho, senão os Mamonas iriam pegar ele (sic)". Mas não são os brasileiros
os únicos que choram no dia e tiram um sarro depois, você já deve ter visto
o design do "novo" World Trade Center, desenvolvido por um arquiteto
mexicano... Até os próprios americanos tiram um sarro com a própria desgraça...
Abraços, e escreva sempre. Ian.
::: C r é d i t o s F i n a i s
Editores
Alexandre Inagaki <[email protected]>
Ricardo Sabbag <[email protected]>
Editor Cara-de-pau
Ian. <[email protected]>
Colaboradores
Cristiane Bezerra <[email protected]>
Mercvrivs <[email protected]>
José Vicente <[email protected]>
José Roberto Pereira <[email protected]>
Juá Nakutis <[email protected]>
Orlando Tosetto Jr. <[email protected]>
Spam Zine é um fanzine distribuído gratuitamente por e-mail todos os
domingos. Para assinar o Spam Zine, visite http://sites.uol.com.br/spamzine
(a casa é modesta, mas é limpinha). Envio de colaborações, pedidos de
edições anteriores, cancelamento de assinaturas, críticas anárquicas,
dúvidas existenciais e/ou mensagens de amor? Escreva: [email protected].
::: P. S.
1) Caralho! Enquanto escrevo a gostosa da irmã do meu chefe está me perguntando
se o computador dela está na rede. Tá com um puta dum decote tesudo e tá me
chamando de Fê. Tá com uma calça bege transparente, calcinha asa delta e calça
enfiada no cu. Caralho que safada!!! NOOOOOOOOSSSSAAAAA!!!! Abaixou pra ver
se o cabo de rede tá encaixado!!! Que gostosa véio, cê tem que ver!!! K-rai,
qualquer dia ainda faço uma besteira... Aqui termina o e-mail deste seu amigo
frustrado e de pau duro. (Juá Nakutis, em mensagem inspirada)
2) Capitalismo opressor é camisinha. (JRP)
3) Estamos diante da tela da TV que mostra, contra um fundo verde escuro,
dois pontos verdes claros. Dizem que é Cabul sendo atacada. Do meu lado, Clarice
fala:
- Pai, me dá uma bomba de chocolate?
- Dou.
- Mas... tira a bomba?
O tempora, o mores. (Orlando)
4) Parafraseando Mark
Twain: as notícias sobre nossa morte foram exageradas. A Terceira Guerra Mundial
não passa de um amontoado de flashes esverdeados sob um fundo preto:
ou seja, uma emulação de um monitor CGA. A volta dos que não foram: http://www.eduf.com.br
está no ar. Nem 3-5-2, tampouco 4-4-2: esquema tático da Seleção é pôr
o Denílson no segundo tempo. Ulysses Guimarães tinha tudo pra ser nosso Dom
Sebastião. God bless Mercury Rev! Blog da semana: Alfarrábio (http://alfarrabio.blogspot.com),
do camarada Paulo Bicarato. Que as pulgas de mil camelos infestem os sovacos
de quem inventou os pop-ups. Luiz Antônio Fleury Filho, o mesmo ex-governador
que sodomizou os cofres do Banespa em sua gestão, é o presidente da CPI que
investiga a quebra do banco - essa é ou não é digna de um Febeapá 2001? Guerra
Santa: a mais imbecil contradição de termos. (Inagaki)