Qual o livro que mais marcou sua infância?

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 29 de janeiro de 2008

O primeiro livro que ganhei em minha vida chama-se “A Margarida Friorenta”. Na época, eu cursava o pré-primário, tinha cinco anos de idade e estudava no Colégio Raio de Sol, que ficava na Rua Monte Alegre. Singelo, não? O livro contava a história de uma flor que à noite tremia e chorava de tanto frio que sentia. O final feliz é alcançado graças ao carinho de uma menininha, que dá um beijo na margarida e faz com que o frio vá embora. Graças ao Fosfosol do Google, resgatei o nome da autora do primeiro livro que tive na vida, e que deve ter ido embora junto com as mudanças de domicílio que sempre fazem com que a gente deixe pra trás algumas coisas do passado: Fernanda Lopes de Almeida. Eu, que quando criança fui cativado por autores como Stella Carr, Pedro Bandeira, Ray Bradbury, Fernando Sabino e Agatha Christie, poderia citar muitos títulos que aos poucos foram construindo minha sede de palavras, mas jamais me esqueci deste livro com título um tanto quanto emo que foi o primeiro volume de minha estante: “A Margarida Friorenta”.

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No total, recebi 127 e-mails de leitores interessados em participar da promoção Coração de Pedra, que responderam à seguinte pergunta: qual foi o livro que mais marcou a sua infância? Mais do que a quantidade de mensagens, me surpreendeu o fato de cerca de 90% delas terem sido enviadas por pessoas que nunca vi deixarem comentários por aqui. Foi uma bem-vinda surpresa: a promoção acabou se tornando uma maneira de conhecer melhor os leitores mais “quietos” que visitam regularmente este blog. Mais bacana ainda foi constatar a qualidade dos textos que recebi, justificando suas respostas. A ponto de, em vez de premiar apenas duas respostas (que ganharão, cada um, um exemplar de Coração de Pedra e alguns brindes como o Coolnex Card e um bottom do Pensar Enlouquece), resolvi presentear mais cinco leitores com um pequeno kit com algumas lembranças legais, como fitas de São Google e exemplares da revista Pix.

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Antes de reproduzir os textos dos sete ganhadores da promoção, quero deixar aqui a lista com todos os títulos citados, que creio que servirão como boas sugestões de leituras para crianças de todas as idades. Eis a biblioteca básica da infância dos leitores do Pensar Enlouquece:

6 citações: O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry).

5 citações: Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos).

4 citações: Harry Potter (a série de sete volumes escrita por J. K. Rowling).

3 citações: O Menino do Dedo Verde (Maurice Druon) e O Menino Maluquinho (Ziraldo).

2 citações: As Batalhas do Castelo (Domingos Pellegrini), A Bolsa Amarela (Lygia Bojunga Nunes), Um Cadáver Ouve Rádio (Marcos Rey), Dom Quixote de La Mancha (Miguel de Cervantes), O Gênio do Crime (João Carlos Marinho), Harry Potter e a Pedra Filosofal (J. K. Rowling), A História Sem Fim (Michael Ende), Ilusões: As Aventuras de um Messias Indeciso (Richard Bach), Menino de Engenho (José Lins do Rego), O Rapto do Garoto de Ouro (Marcos Rey), O Reizinho Mandão (Ruth Rocha) e Zezinho, o Dono da Porquinha Preta (Jair Vitória).

1 citação: Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll), Amor de Perdição (Camilo Castelo Branco), Anarquistas, Graças a Deus (Zélia Gattai), Assassinato no Expresso Oriente (Agatha Christie), As Aventuras de Tom Sawyer (Mark Twain), Os Barcos de Papel (José Maviael Monteiro), Bom Dia, Todas as Cores! (Ruth Rocha), Buraco de Formiga, Buraco de Tatu (Lúcia Pimentel Góes), O Cachorrinho Samba (Maria José Dupré), Caminho Suave (Branca Alves de Lima), Canção do Exílio (Gonçalves Dias), Cândido (Voltaire), Capitães de Areia (Jorge Amado), O Caso da Borboleta Atíria (Lucia Machado de Almeida), Cazuza (Viriato Correa), A Chegada do Invasor (Flávio de Souza), A Cidade e as Estrelas (Arthur C. Clarke), toda a coleção Vaga-Lume da Editora Ática, Confissões de Adolescente (Maria Mariana), Confusões e Calafrios (Silvia Cintra Franco), A Cor da Ternura (Geni Guimarães), Coração (Edmundo De Amicis), A Corrida Gaiata (uma versão da fábula da corrida entre a lebre e a tartaruga), “um dicionário”, Dom Casmurro (Machado de Assis), A Droga da Obediência (Pedro Bandeira), Os Doze Trabalhos de Hércules (Monteiro Lobato), Éramos Seis (Maria José Dupré), Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada, Prostituída… (Kai Herrmann & Horst Rieck), fábulas dos Irmãos Grimm, O Feijão e o Sonho (Orígenes Lessa), Fernão Capelo Gaivota (Richard Bach), Flicts (Ziraldo), Grimble (Clement Freud), O Hobbit (J. R. R. Tolkien), A Ilha Perdida (Maria José Dupré), O Iluminado (Stephen King), A Inspetora (série de livros de Santos de Oliveira, pseudônimo de Ganymédes José), Os Karas (a série protagonizada pela Turma dos Karas, escrita por Pedro Bandeira), O Lago das Lágrimas (Emily Rodda), A Lenda do Castelo de Montinhoso (Vera Krijanovskaia e J. W. Rochester), O Livro de Ouro da Mitologia (Thomas Bulfinch), “O Livro de Ouro da Playboy”, A Mão e a Luva (Machado de Assis), Manu: A Menina que Sabia Ouvir (Michael Ende), O Maravilhoso Mágico de Oz (Lyman Frank Baum), A Marca de uma Lágrima (Pedro Bandeira), Memórias de um Burro (Condessa de Ségur), A Menina e o Pássaro Encantado (Rubem Alves), O Menino Sem Imaginação (Carlos Eduardo Novaes), O Outro Lado da Ilha (José Maviael Monteiro), A Pedra no Sapato do Herói (Orígenes Lessa), Pollyanna (Eleanor H. Porter), Pollyanna Moça (Eleanor H. Porter), Receita Para um Dragão (Simone Saueressig), O Rei Caracolinho e a Rainha Perna Fina (Maria Heloisa Penteado), Reinações de Narizinho (Monteiro Lobato), Robinson Crusoé (Daniel Defoe), Rosinha, Minha Canoa (José Mauro de Vasconcelos), O Saci (Monteiro Lobato), Sangue Fresco (João Carlos Marinho), Saudade (Tales de Andrade), “Se Eu Fosse Grande” (não encontrei o autor), O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien), A Serra dos Dois Meninos (Aristides Fraga Lima), Sítio do Pica-Pau Amarelo (coleção completa de Monteiro Lobato), Stardust (Neil Gaiman), Os Três Porquinhos (autor desconhecido), A Turma da Rua Quinze (Marçal Aquino), O Velho e o Mar (Ernest Hemingway), Veludinho (Martha Azevedo Pannunzio), Viagem ao Centro da Terra (Julio Verne), Vidas sem Rumo (S.E. Hinton), Vita Brevis (Jostein Gaarder), A Volta ao Mundo em 80 Dias (Julio Verne), Vupt, a Fadinha (Lúcia Tulchinski) e um livro descrito desta maneira pela leitora Elizabeth Alves: “Não recordo o título, mas a história e suas conseqüências estão fresquinhas: um menino adorava ir a uma casa vizinha para ouvir o pássaro cantar na gaiola. Ia sempre, pois achava lindo. Foi quando descobriu que aquele canto era de tristeza, e libertou o pássaro”.

Obrigado a todos que participaram da primeira promoção do meu blog. E aproveito pra anunciar que ainda hoje já rolará uma nova por aqui, na qual oferecerei o box de um dos melhores seriados que estão sendo exibidos na TV atualmente. B) Mas, enfim, é isso aí: clique no botão abaixo para descobrir quem são os ganhadores da promoção e ler as suas respostas!

Eis os cinco ganhadores do “kit Pensar Enlouquece”: Carlos Guittar Oliveira, Eva Miranda, Joana Dambrós, Múcio Guimarães e Simone Fernandes Miletic.

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Carlos Guittar Oliveira

Bem, tudo começou quanto tinha por volta de 12 ou 13 anos, não me recordo exatamente. Meu pai tinha em seu quarto uma coleção de revistas pornográficas que descobri entrando na puberdade, em cima de seu guarda-roupas. Tinha revistas de sexo explícito, de contos e fotonovelas, algumas em preto e branco ainda. Aquilo me divertia muito, claro, principalmente os contos eróticos. Bastava ficar sozinho em casa que corria lá em cima do guarda-roupas pra fazer minhas leituras. Certo dia, acredito que ele desconfiou (sei lá) e as revistas simplesmente sumiram. Senti falta delas mas não procurei saber que fim deram, com medo de alguma “represália” ao ser descoberto.

No meu quintal havia uma bicicleta velha, que eu insistia em montar e desmontar sem muito sucesso. Aconteceu que meu pai fez uma catança no quintal, e o que ele achou que poderia ser útil, colocou no forro de casa. Lá ele colocou as peças de minha bicicleta. Passado alguns meses, eu resolvi subir até lá e resgatar as peças de minha bicicleta. Nunca tinha subido até o forro, e pela primeira vez o fiz. Chegando lá, me deparei com várias coisas antigas, velhas e empoeiradas, e dentre essas coisas, adivinha o que encontrei? A coleção de revistas pornográficas de meu pai…

No meio de toda aquela bagunça e poeira, além de rever minhas histórias eróticas, encontrei um livro que me prendia muito a atenção (depois, é claro, de me deliciar com as histórias). Foi o primeiro livro que li na vida, até hoje não sei porque ele estava lá, talvez tinha sido de outro morador, realmente não sei. O livro era “Ilusões - As Aventuras de um Messias Indeciso”, de Richard Bach, editora Record. O livro contava a saga de um aventureiro que encontrou um messias que fazia peripécias, traspassava paredes e tudo mais, e passou a ensinar esse aventureiro como fazer certas coisas.

Comecei a ler o livro, mas não podia trazê-lo pra casa, senão descobririam que eu tinha achado as revistas. Hoje sei que talvez meus pais nem se lembrariam do livro, mas na época aquele era meu segredo, e não podia deixar que descobrissem. Foi uma leitura muito agradável, tirando o incômodo de subir toda vez até lá para ler, mas eu era recompensado tanto pela leitura do livro quanto pela leitura das revistas. Realmente elas tomaram bastante tempo na minha puberdade. Foi depois dessa leitura que não parei mais de ler até hoje. Sinto uma enorme revolta com o sistema de ensino na época, que não incentivava tanto a leitura como tentam pelo menos nos dias de hoje.

Quem gostava de ler certamente iria encontrar um livro em alguma oportunidade,(nem que fosse no forro de casa), mas quem não gostava, não tinha a oportunidade de aprender. Hoje sei que os maiores analfabetos são os que sabem ler, e não o fazem. Apesar de engraçado, foi assim que a leitura chegou até minha vida, espero ser mais fácil ensinar meus filhos a aprenderem a ler. Não vou esconder nenhum livro no sótão ou no forro de casa. Talvez em cima do guarda-roupas. ;)

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Eva Miranda

Fui uma criança muito solitária. Gordinha, asmática, temperamental. Por causa da falta de ar, acabei me dedicando a ficar dentro de casa. Geniosa, tentava chamar a atenção sendo diferente.

O que pode ser mais diferente do que uma criança que diz gostar de estudar? Esse era o meu mantra, Ina. “Eu aaaaamo estudar, professora”.

Não sei o que veio primeiro, a afirmação ou o gosto. Sei que eu gostava mesmo. Nas férias, minha mãe me passava dever de casa. Eu corria, ávida, pra ler meu livro “Eu Gosto de Português”. Só não fazia os exercícios por uma preguiça medonha de escrever.

Nessa avidez por uma diversão que não demandasse correr e pegar chuva, eu me apaixonei pelas letrinhas. Eu podia te contar dos meus devaneios lendo “Se… será, Serafina?”, e repetindo as frases do livro como se fossem meus slogans, contando pra minha mãe a história do dia que eu virei samambaia. Mas eu ainda era muito criança.

O livro que me marcou pra sempre foi do Lobato. Eu ganhei a coleção inteira do “Sítio” de capa dura azul. Mamãe me deu porque, depois que eu vi um número musical no programa da Mara Maravilha (nos tempos do short de veludo), onde um monte de meninas dançava aquela deliciosa música da Baby ex-Consuelo e do Pepeu Gomes: “Emília, Emília, Emília…”, fiquei meio obcecada em conhecer a verdadeira história da Emília.

Adorei tudo, o lindo e colorido “Reinações de Narizinho”, o aventuresco “Caçadas de Pedrinho”, “A Chave do Tamanho” e seu sabor de ficção científica. Mas o meu Top Book foi, é, sempre será, “Os Doze Trabalhos de Hércules”.

Quando Pedrinho, Emília e o Visconde resolvem viajar usando o pó de Pirlimpimpim pra acompanhar os feitos hercúleos, a Saga “Sítio” já atingiu um ponto interessante: o leitor que tivesse lido os livros na ordem já teria intimidade com os personagens no seu ambiente habitual (o Sítio) e já teria alguma base de mitologia grega (dada pelo próprio Lobato no livro “O Minotauro”).

Eu devorei os dois tomos sofregamente. Hércules, o grande e burro herói nacional da Grécia, que recebe Emília como sua “dadeira de idéias”, o Visconde como escudeiro e Pedrinho como Oficial de Gabinete, tornou-se uma imensa paixão da minha pré-adolescência. Musculoso, burro que nem uma ovelha, bom e colérico, cheio de ódios e de amores.

Além disso, Lobato é um gênio. O ordinário coloca na boca do Visconde vários e vários lindos mitos gregos. Faz-nos passear entre olivais e montanhas, entre o Oráculo de Delfos e Creta.Nos coloca frente a frente com a luta de Perseu com a Medusa. Nos conta a história de Medéia e Circe. Aos nove anos, eu ainda não sabia, mas ler “Os Doze Trabalhos de Hércules” me fez ganhar referências que são válidas até hoje, e que me ajudam inclusive a entender o Renascimento e algumas obras de arte.

E, além de tudo, Lobato me fez entender pra sempre que todo herói é fraco, ainda que segure o mundo nas costas.

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Joana Dambrós

Quando criança, eu era leitora voraz de gibis, fossem eles quais fossem, pela facilidade em recebê-los em casa mensalmente. Porém, sempre que minha mãe ia para uma cidade vizinha, um pouco maior que a nossa e que tinha a sorte de ter livrarias, pedia a ela que me trouxesse um ou dois livros. Sempre tive a mania de ter os livros que leio, embora nem sempre seja possível, afinal, para mim, ler não é o bastante: delicio-me com as ilustrações da capa, leio as abas com resumo, história do autor, aproveito cada vírgula mais de uma vez. Também recomendo e empresto meus mimos para que outros aproveitem da mesma forma que eu.

Enfim, numa das tentativas de pedir um livro para minha mãe, ganhei dois: A Marca de uma Lágrima, do Pedro Bandeira (uma história bacana de conflitos juvenis) e aquele que é para mim o mais marcante, que já li e reli zilhões de vezes, e leria mais muitas ainda: A Cor da Ternura, da Geni Guimarães.

Neste livro, ela narra sua história de uma forma muito leve, transmitindo através do olhar de uma garotinha, que cresce no decorrer do livro, seus conflitos. Seus piores momentos, como quando a mãe engravida mais uma vez e a atenção que era toda dela já não é mais, como o leite que ela mamava no peito da mãe; a solidão na qual ela se viu, que a fez apegar-se a uma aranha que vivia no seu quarto; as dificuldades de crescer, de relacionar-se com outras crianças, de ir à escola e, inocentemente, não entender o preconceito dos outros consigo.

Ah, não mencionei anteriormente, mas Geni é negra e pobre. E os bons momentos, como suas fantasias saboreadas no balanço de pneu, sempre interrompidas pelas outras crianças que estavam na fila para brincar. Ela, quando menina, sonha tão alto quanto as balançadas do brinquedo, e, conforme amadurece, percebe que estes sonhos são como o céu, tão lindo e tão distante. Percebe que sua cor, de certa forma, a condena, levando-a a se esfolar pedras no tanque de casa porque não a quer. Mas, no fim das contas, depois de cada sonho e de cada luta, Geni vence uma barreira, e ajuda muitos a vencerem as suas, principalmente as do preconceito.

Este livro é o meu favorito e sempre está na memória pela maneira como a autora narra sua vida, não diferente de tantas com as quais cruzamos todos os dias, talvez até as nossas; de como lidamos com o nosso preconceito e com o preconceito dos outros e da sua interferência no curso da vida. Traz à tona reflexões importantes mas de uma maneira tão lúdica e gostosa que lembra aqueles doces multicoloridos que mascaram um leve sabor azedo no final. Não importa quantas vezes eu o leia, ele sempre me deixa com os olhos marejados e um gigante nó na garganta.

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Múcio Guimarães

Dizer qual livro marcou minha infância é extremamente difícil. Foram todos os do Júlio Verne, que eu lia de uma talagada só, os do Monteiro Lobato que lia um, pensando no próximo, as aventuras do Tarzan, O Tesouro da Juventude - será que alguém se lembra desse?

E só nas férias, que eu passava na casa da minha avó em Divinópolis - MG, já que nos idos de 1960 minha família não tinha dinheiro para comprá-los. Toda a minha família me incentivava muito a ler, mas minha avó não me deixava trazer nenhum para Belo Horizonte - ela dizia que tinha outros netos. E durante o semestre escolar, eu sempre pensando nas férias, quando teria todo o tempo do mundo para explorar aquela estante rococó, fechada a chave que só era libeada para tirar um quando o outro voltava.

Mas pensando bem, a melhor sensação que eu tive com a leitura foi no dia que minha tia Elza me ensinou como usar um dicionário. Aquela coisa de ordem alfabética (desconhecida para mim até então), de saber o significado das palavras sem ter de perguntar a nenhum adulto, o descobrir de palavras mágicas, até então desconhecidas, a estima lá em cima pela aprovação dos adultos.

Desde esse tempo nunca mais deixei de estar lendo um livro, mesmo que tivesse de andar vários quilômetros a pé até a Biblioteca Pública de Belo Horizonte, onde passava a entender melhor minha vida, através da visão de vida dos outros.

E assim continuo fazendo, descobrindo a cada hora novos autores e novas visões da vida que nos dão Dennis Lehane, Margaret Atwood e, por fim, mas não menos importante, mesmo aos 52 anos de idade, J. K. Rowling e meu herói Harry Potter. Aliás, estou lendo pela segunda vez o último da série, dessa vez com calma, atenção e prazer redobrado, pois da primeira vez eu o li em menos de dois dias.

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Simone Fernandes Miletic

Poxa, escolher um livro só? Difícil tarefa.

Não lembro qual foi o primeiro livro que li, mas lembro que meu pai me deu Pequeno Príncipe, relido a exaustão e até hoje guardado, hoje com páginas caindo, capa machucada, manchas no branco das folhas.

Lembro de ter lido a coleção inteira de Monteiro Lobato, com Narizinhos e Pedrinhos, em menos de duas semanas, como se daquilo dependesse minha vida.

Mas lembro mesmo é de ir toda semana ao Shopping Center Norte com minha mãe e ela me deixar escolher dois livros na Livraria Siciliano, só dois. Lembro que as prateleiras infanto juvenis ficavam no fundo da loja, nada dessa coisa de colorir tudo para atrair crianças. Lembro de escolher os dois livros, em sua maioria da Coleção Vaga-Lume da Editora Ática (que saudades!) e leva-los para casa, chirava-os até no caminho.

Antes do jantar um já tinha ido, no dia seguinte o segundo. E lembro de meu pai falando que eu não comia comida porque era traça, vivia de livro.

Hoje ainda gasto boa parte do meu dinheiro com livros. E se você não me der esse (quando vi a promoção já tava no site da Livraria Cultura para ver o preço) vou comprar eu mesma. E viajar nas asas da imaginação, voltar a ser criança.

Ah, o livro? Podem ser quase todos que li? Acho que os dos Marcos Rey eram os que mais me empolgavam. Mas quando li Harry Potter voltei a ser criança.

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Os nomes dos dois ganhadores do livro Coração de Pedra e mais um “kit Pensar Enlouquece” são… Ibrahim Cesar e Mariana Ferreira.

Ibrahim Cesar

Respondendo a promoção…”qual o livro que mais marcou sua infância e justificando sua escolha”. Acho que nem vou ganhar mas só de ler a referida linha ele me veio à mente e me fez lembrar daqueles tempos, como se de repente fosse transportado para lá.

Já revelo que um dos motivos para não ganhar é minha possível desclassificação por que o livro que me marcou emocionalmente não está na minha infância propriamente dita, mas aos 14 anos, ou seja, já era adolescente, mas contarei minha história de qualquer jeito.

Eu vinha de diversos livros da Coleção Vagalume e era um melhor do que o outro. Lembro que em 1 de Janeiro de 2000 foi lançado Harry Potter junto com um grande barulho na imprensa mas eu não dava tanta atenção para o fato. Na verdade estava começando a ler os clássico, então entrei naquele cliché de esnobar as obras contemporâneas, “best-seller” era heresia. Prontamente ignorei “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Foi mais ou menos nessa época que comecei a notar realmente as garotas vendo-as como alguma coisa mais concreta do que simples devaneios.

Nesse ano eu me mudei de escola e eu sou muito difícil de adaptar a qualquer lugar. As aulas de “Educação Física” eram particularmente difíceis, sempre tive uma saúde frágil. Mesmo tendo a licença médica e a aprovação do professor para não tomar parte nas atividades eu me sentia como se estivesse cometendo alguma espécie de infração. Havia um tabuleiro de xadrez que supostamente eu deveria jogar com alguém. Meu professor tentava, mas sempre passava mais tempo vendo o time de vôlei e ode futebol que eu tinha um jogo monótono e chato. Poucas semanas mais tarde entra uma nova garota na minha classe. Ela tem asma e não pode fazer exercícios. Só que ao invés de ir jogar xadrez comigo, ela se isola bem longe e lê “Harry Potter”. Meu professor simplesmente pegou o tabuleiro e disse: “Vai lá e joga com ela”.

“Claro,” pensei. “Como se fosse fácil”.

Todo nervoso e tropeçando nas palavras transmiti a mensagem do professor como se fosse apenas um mensageiro, queria deixar aquilo o mais longe possível de mim.

“Você quer jogar?”, ela perguntou, tornando a coisa pessoal. Disse que não sabia. Então perguntei sobre o livro. E ela falou muito bem. Começamos a falar dos livros da Coleção Vagalume e inúmeros outros. Com 14 anos foi a primeira vez que conversei com um “igual”. Naquele mesmo dia, sem ter terminado o livro, ela me ofereceu para ler, já que eu havia dito no meio de uma conversa que lia muito rápido. Ela disse que lia devagar. Achei estranho, ela confiar assim em mim, do nada. Me senti bem. Foi ali que começou uma das maiores, senão a maior amizade de toda a minha vida.

Anos mais tarde ela me daria “Harry Potter e a Pedra Filosofal” de aniversário. Sempre que pego o volume me lembro daquele tempo. Hoje nós nem nos falamos mais, mas eu ainda me lembro daquele ano com um sorriso no rosto.

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Mariana Ferreira

É engraçado, mas no momento em que eu li “dizendo qual é o livro que marcou sua infância”, pensei automaticamente em um livro sobre o qual há muito eu não pensava, e para ser sincera, sobre o qual eu não me lembro muita coisa. No entanto, se minha resposta foi assim tão instantânea, esse deve ser mesmo o livro que mais marcou a minha infância.

Bem, eu fui uma leitora voraz quando criança (vamos considerar até os 12 anos), a ponto de a minha mãe me proibir de ler. Ela escondia os livros pra que eu saísse um pouco de casa, comesse, dormisse, essas coisas de pessoas fracas.. rs.. Eu lia em média 02 livros por dia, e cheguei a esgotar a biblioteca de duas escolas em que eu estudei. E o livro que mais marcou a minha infância, foi, não me falhe a memória, o primeiro livro de biblioteca que li: “O Menino do Dedo Verde”.

Parada agora, tentando me lembrar da história, eu fecho os olhos e vejo figuras, mas não me lembro se ele tinha figuras realmente, ou se são imagens que minha mente criou. Lembro de um canhão com flores e de uma escada de trepadeiras que ia até o céu, mas me lembro muito confusamente do que essas imagens significavam para a história.

O fato de ser o primeiro livro que eu peguei emprestado numa biblioteca já é, por si só, um bom motivo para que eu o considere marcante, já que ele abriu o caminho para um ambiente que é ainda fundamental na minha vida: bibliotecas. Foi o início de um grande amor.

Ao mesmo tempo eu acredito que se a história não tivesse me marcado de alguma forma eu não me lembraria qual seria o primeiro. Então paro novamente e tento me lembrar. Eu me lembro de querer ter o dedo verde. Eu Me lembro de ter ficado muito triste. Eu Me lembro de adotar um pedaço do jardim. Eu Me lembro de ficar muito satisfeita em ter uma parreira fazendo sombra a minha janela. EU Me lembro de perguntar a minha mãe se as pessoas viram anjos quando morrem e de ela responder que só as crianças. Eu Me lembro de admirar ainda mais meu pai e de tentar ajudá-lo na saga de plantar Ipês Amarelos pela cidade. Eu ME lembro de minha mãe dizer que minha avó tinha o dedo verde, e de ficar confusa com essa constatação. Afinal, eu acho que me lembro de bastante coisa, menos da história do que dos reflexos que ela causou.

Fui ao oráculo: as coisas de que me lembro fazem sentido. Na França, o filme virou desenho! Agora, por que eu fiquei triste? Tenho a impressão que o final não é feliz. A história parece ser linda mesmo e atual, mesmo tendo sido escrita em 1957.

Enfim, como não sei escrever sem dar voltas (o que sempre me causa muitos problemas), considerarei exposta acima minha justificativa. O livro causou reflexos indeléveis na minha vida.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • Pingback: Cantigas de roda para a geração mertiolate-que-não-arde - Pensar Enlouquece, Pense Nisso

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    Paper or plastic, dont care. Silk thongs. Mary Ann. Whats a dobro?

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    comecei a faser uma peça sobre a borboleta atiria e me apaixonei pelas maravilhas do mundo dos incetos vc ira se apaixonar se ler sem preconceito
    boa leitura

  • http://amesmabosta gabriela andrade lima

    eu acho isso …..!
    mas o livro meu pe de laranja lima e otimo nunca vi coisa melhor ja li varias veses e ja não estou enjoada!!!!!!!!!!
    gostou

  • laura

    legal só que eu queria o livro o menino sem imginação

  • http://reinaçoesdenarizinho ana paula

    adorei esse leivro

  • http://ailhaperdida guto

    eu adoro o livro a ilha perdida eu fiz uma prova dela valendo 5 tirei 4

    R: Parabéns pela nota, Guto!

  • Kelly Monteiro

    Olá eu tenho o livro os barcos de papel gostaria de saber a vida do autor José maviael monteiro? me rsponde?

    R: Kelly, creio que este link será mais útil a você: http://www.planetanews.com/autor/JOSE%20MAVIAEL%20MONTEIRO

  • virginia

    Gostaria do resumo do livro amigo da bruxinha de Eva Furnari

  • Roberta

    Olá! Eu também estudei na Escola Raio de Sol (caso seja a escola do Méier - RJ). Que tinha como diretoras: Maristela e Marília Ventura.
    E o livro que marcou a minha infância tbém foi: “A Margarida Friorenta”. Já que foi nesta mesma escola que li pela 1ª vez essa história linda.
    BJS

    R: Oi Roberta, na verdade o Colégio Raio de Sol em que estudei ficava em São Paulo, na rua Monte Alegre. Mas bacana saber que você estudou em uma escola homônima e leu o mesmo livro que marcou meus primeiros dias como leitor. :D

  • oscar alho

    um salve pu dunha, pu pa pu duff, puu dani, pu pa puu leo la do morrinho

  • ana carolina

    O pequino principe,com toda certeza….

  • João Pulo

    Ninguém citou a série A TURMA DO POSTO 4 (de Luiz de Santiago, pseudônimo de Hélio do Soveral)??? Eram fantásticos…espero que a Ediouro volte a publicá-los.

  • Tutysy

    Gentee…eu tenho q fazer um teatrinho do livro Pollyanna!Se alguém puder me ajudar a achar o resumo eu agradeço bastante!!!!Se quiser pode dar ideias ñ ligo!!!
    Preciso disso pra ontem…urgentíssimo!
    Bjokas ♥

  • http://www.ipunet.net lara

    Arroxa pica-pau

  • satira

    eu não gostei muito do site pq eu queria saber o nome do autor de inumeras historias e não encontrei e gostaria de saber

  • http://summerdaysindoor.blogpost.com thalita

    Nooosa… achei que só eu tinha lido a margarida friorenta!?! foi meu primeiro livrinho tb (tinha 3 aninhos…).. ms o q me marcou foi as aventuras do barão de Munchausen e viagem ao centro da terra do vernes. como diria minha mãe eu estava mais “taludinha” e conseguia ler sem ficar fazendo continha de letrinhas… era a época que eu era adiatadinha da sala e espertinha… depois dessa epoca meu cerebro cansou e tirou férias… to esperando ele voltar até agora.

  • http://Duasformasdeamor RILLERY

    mui legal

  • http://wendel.scardua.net Wendel

    Não sei dizer que livros marcaram minha infância, mas lembro de vários que eu gostava bastante… Por exemplo “O relógio de Urupa” (acho que era esse o nome), que eu nem consigo achar referência na internet (só aparecem coisas como “Fulano de Tal, autor de O relógio de Urupa”)

    A história era sobre uma cidade em que todos viviam muito bem sem ter relógios; um dia trazem um, depois um monte de relógios, e cada vez mais as pessoas passam a ser dependentes daquilo… Agora não me lembro de mais detalhes, e acho que nunca mais vou encontrar esse livro :-(

    Wendel, só vi que o autor de “O Relógio de Urupa” é Engel Paschoal, e que o livro foi publicado pela editora Melhoramentos em 1988…

  • http://www.blahblando.com Grasiani

    Eu acho que ainda não conhecia seu blog quando você lançou a pergunta…

    Mas o primeiro livro que eu li foi A Ilha Perdida. E realmente marcou minha infância. =)

    Grasiani, espero que você não perca as próximas oportunidades. Volte sempre! B)

  • http://www.oswaldoogink.nl/blog.nsf Betha

    E aí menino? td bem?? Pois é…vacilei e não participei desta promoção, mas outras virão..e aí..me aguarde.
    O mais legal de tudo..é que..dos 4 livros iniciais..li 3 deles. Dez!!!!!!!
    Um abraço, Betha

    Ôpa, aguardarei sim, Betha. Um abraço!

  • Camile Tesche

    Eu não apenas li “A Margarida Friorenta”, como também fui a protagonista em uma adpatação dramatúrgica da obra na minha formatura do pré. Do livro eu lembro muito pouco, mas sei as minhas falas até hoje (o que não é muito difícil, porque eu, enquanto Margarida, só falava “Frio!”)Fora isso, lembro também da última fala da Borboleta, que dizia “O frio da Margarida não era frio de cobertor, não…”.
    Mas não foi esse o primeiro livro que li. Foi um daqueles tipo “pop-up”, que se chamava “A ratinha presunçosa”, uma história muito parecida com a da Dona Baratinha (aquela do disquinho), que de tanto ensebar para seus pretendentes e de tanto se dizer bonita e rica, acabou sozinha. Como a Baratinha, a Ratinha era uma insuportável e terminou a história sem príncipe encantado. Talvez por influência dessa leitura que eu goste tanto de livros em que o protagonista se ferra no final.

    Camile, também já participei de uma adaptação, hmm, dramatúrgica de um livro infantil em meus áureos tempos de pré. No caso, de um poema da Arca de Noé de Vinícius de Moraes sobre abelhinhas. Felizmente tratei de destruir quaisquer provas físicas de minha participação devidamente trajado de abelha. :crazy:

  • Ana Lucia

    Creio que, como muitos, apesar de ter lido a ‘convocação’ no blogo, também deixei de escrever sobre meu livro marcante da infância por um misto de uma dose de ‘envergonhamento’ e de muito excesso de ‘preguicite’.
    De qualquer forma, foi legal ver que ‘O menino do dedo verde’ foi lembrado.
    Até hoje, não posso ver um documentário com leões sem pensar imediatamente em baobás. Mesmo sem saber que aparência tem um baobá.
    Ultimamente, leio com muito gosto, com um riso no rosto, os livros da série Discworld, escritos por Terry Pratchet.
    Nada como perceber que, afinal das contas, a vida é mesmo absurda, então é melhor rir dela.
    Um abraço.
    Ana Lucia - também como conhecida como ‘joaninha trekker’, ou ‘joaninha nerd de plantão’

    Ana, valeu por ter dado um alô aqui nos comentários. Espero que a Joaninha dê a graça de sua presença nas próximas promoções! ;)

  • LeoO

    “A Margarida Friorenta” - parece de titulo de episódio dos EmoRangers. Também tive esse livro. Fiquei com ele até os 14 anos, depois disso vendi pro meu primo como se fosse best-seller

  • http://roney.com.br/blog Roney Belhassof

    Queria ser como a minha esposa que lia Vinícius aos 5 anos enquanto eu ainda estava no Tio Patinhas! ;)
    Acho que o meu primeiro livro foi O Rebocador Toinho. Mais tarde veio O Caso da Borboleta Atíria (onde aprendi a palavra pernóstico), O Escaravelho do Diabo, A Monitora (acho que meu primeiro de ficção científica), mas os que mais me influenciaram foram Senhor dos Anéis e Da Física Clássica à Física Moderna de Einstein e Infeld

  • http://pensaremburrece.wordpress.com Tarsis

    Lembro que gostei muito de “O minotauro” de Monteiro Lobato e li alguns da Série Vagalume, como “Um cadáver ouve rádio” e outros suspenses juvenis do Ricardo Reis (era Ricardo Reis o nome do escritor, ou Marcos Reis?) Enfim, era bacana. Mas eu endosso os escolhidos, O Pequeno Príncipe é fundamental, para a nova geração, gosto da série Harry Potter e O Menino do Dedo Verde e O Menino Maluquinho são clássicos!
    Abs!

  • http://www.nossanoite.com.br/divadomasini Masini

    Inimigo Público número 1 e, claro, os clássicos: O Cachorrinho Samba e Meu pé de laranja lima.

  • Eduardo Okuda

    Estão todos de parabéns, não só os participantes da promoção como aqueles que não o fizeram, mas deixaram suas manifestações aqui, com outras listaas de livros interessantes.
    Aproveitando a deixa de Bruno Ribeiro, também li “O último dos Tangarás”, mas perdi o exemplar entre as inúmeras mudanças da vida, entretanto descobri que o autor é o Pe. Sérgio Antônio Raupp e existe um volume na biblioteca eletrônica da Universidade Federal de Santa Catarina, no site http://www.alecrim.inf.ufsc.br/bdnupil/.
    Um forte abraço a todos.

    Eduardo, eu sempre me orgulhei da qualidade dos leitores que tenho, e os resultados dessa promoção são a melhor prova disso. E olha que ainda recebi muito texto bom que acabou de fora da lista de premiados…

  • Anna

    Alexandre:
    Você vai acreditar mas o livro infantil que mais me impressionou foi A Bruxinha Atrapalhada de Eva Furnari. E até hoje procuro pra comprar e não encontro nas livrarias. E tenhp certeza que vai adorar também.
    Abraço.

    Anna, que puxa! Até hoje me lembro das tirinhas que a Eva Furnari publicava há muiiiiiiito tempo na Folhinha…

  • http://f4lh4critic4.wordpress.com Rodrigo

    Nossa… só vi isso agora! Nisso que dá não ter internet em casa.
    o primeiro livro que me vem na memoria que eu LI foi “o escaravelho do diabo”. desde então começou minha paixão por livros de suspense/policial. anos depois comecei a ler um “livrinho” chamado “o senhor dos aneis” - li qdo tinha 12 anos - por causa da minha paixão por RPG. confesso que depois comecei a ler menos livros, por causa de ler cada vez mais hq’s. Agora estou começando “Musashi”, que deve levar um boom tempo p/ terminar.

    Putz, “O Escaravelho do Diabo”! Nem me lembrava, Rodrigo, que eu também li e gostei bastante desse livro.

  • leandro

    o meu foi melhor porra!!!!!!!!!!

  • http://www.torcidaflamengo.net Thiago

    Li vários livros quando criança… lembro de poucos que faziam algum sentido. Nenhum deles nunca me transmitiu mensagem alguma..
    Li há pouco tempo O Pequeno Príncipe, que quando criança eu abominava, provavelmente pelo título ‘clichê’. Nunca gostei de príncipes, princesas, reis e rainhas. Talvez se o título fosse O Pequeno Primeiro-Ministro eu tivesse lido.
    Pois a mensagem de vida que o livro me passou foi impagável. A cada capítulo uma lição aprendida.
    Todas as pessoas deveriam ler O Pequeno Príncipe, o mundo se tornaria um lugar muito melhor pra se viver.

  • Cris

    Ah, claro…eu amava a coleção do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Divino!Um dia vi uma moça fantasiada de Emília, numa loja (acho que era dia das crianças) e pedi pra ela se cortar… eu qria ver se ela era feita d epano mesmo, com espuma ou macela por dentro. Fiz o pedido várias vezes. ehehehe.
    Monteiro Lobato é o cara!
    bjos!

  • Cris

    Oi, Ina!
    Muito legal essa promoção.
    Meu pé de Laranja Lima, o Menino do Dedo Verde e Capitães de Areia, me marcaram bastante.
    Tem um que foi citado…só lembrei agora : “A Marca de uma Lágrima”. Incluisve, tem um poema nesse livro, que veio à cabeça agora, resgatado após tantos anos (lembro só o comecinho): “Do meu amor, esse garoto foi o rei…Digam a ele, que com corpo e cabeça, sempre o amarei…”. Eu gostei muito na época, e tinha planos mirabolantes de enviar este tal poema para a minha paixão platônica da época. Claro que não enviei, era tão tímida…Mas na época eu sabia o poema de cor e chegava a chorar quando lia.
    Valeu, Ina…obrigada por revirar o baú da nossa memória.
    Bjos!

    Cris, espero que a senhorita tenha conseguido superar essa timidez da época! Ah, Pedro Bandeira é um autor muito, muito bom de livros infanto-juvenis. “A Marca de uma Lágrima” e os livros da Turma dos Karas foram fundamentais pra que eu adquirisse o gosto pela leitura. Um beijabraço!

  • http://www.verbeat.org/blogs/biajoni Biajoni

    super!

  • Joana

    Êeee! Não ganhei o livro, mas vou receber um kit na minha casita e tive meu e-mail publicado no Blog do Ina! Isso sim que é prêmio.
    Depois de ler tantas ótimas indicações, lembrei que muitas delas também compuseram meu quadro de leituras, como a Coleção Vagalume, cheia de mistérios e emoções. Livro é tudo de bom mesmo!
    A propósito, sou mais uma das leitoras anônimas se apresentando.
    Abraço e parabéns pelo blog!

    Joana, creio que o melhor da promoção foi ver leitores anônimos como você se manifestando. ;) Um beijabraço e parabéns pelo texto!

  • Josias Caetano

    Eu comentei sobre um livro de Leon Eliachar, mas não vi na citação. Será que estou enganado ?

    Caro Josias, depois que vi seu comentário fui até o Gmail: não encontrei nenhum e-mail assinado com seu nome em [email protected], mas depois fui até a pasta de spam e encontrei sua mensagem citando “O Homem ao Quadrado” (diga-se de passagem, uma excelente lembrança). Não entendo porque seu e-mail foi parar lá na pasta do spam. Aliás, obrigado pelo aviso: além do seu e-mail achei mais uma mensagem referente à promoção por lá. Os resultados não mudariam, mas ainda preciso escrever a todos que participaram agradecendo pelas participações. Um abraço!

  • Corto Maltese

    Acrescentaria os livros do Álvaro Cardoso Gomes como A Hora do Amor, Ladrões de Tênis e Para Tão Longo Amor… além de três livros muito legais:

    O Maníaco Magee sobre um menino que era chamado por todos de Maníaco porque gostava muito de correr, mas a verdade é que as pessoas não aceitavam seu jeito de ser que não excluía negros ou brancos ou qualuqer um, e vivia livre do seu jeito…

    E A Lenda da Casa Branca sobre um homem muito rico, mau e solitário que recebe a visita da misteriosa dona de uma casa branca no alto do morro que transforma seu cofre cheio de modas em duendes que contam cada um sua triste história de como forma adquiridos de pessoas inocentes através dos mais cruéis gestos de seu dono, até que o último duende surpreende e revela seu maior segredo, que o tornara um homem tão amargo…

  • Anônimo

    Ai, que máximo! A Eva ganhou a promoção! :)
    Estou feliz e orgulhosa feito mãe, não só por ela ter ganho, mas por ter sido com o Reinações, livro dos meus amores também. ;)

  • http://macaxeirageral.net Bruno Alves

    snif…num ganhei. :(
    Mas ganhei textos ótimos sobre os livros dos vencedores. Alguns dos citados também fizeram parte da minha infância, como Meu Pé de Laranja Lima {que teve uma adaptação para a tv, numa novela da extinta Tv Tupi}, O Menino do Dedo Verde e alguns da coleção da Editora Ática, como o citado Rapto do Garoto de Ouro, o Escaravelho do Diabo, A Ilha Misteriosa e Spharion. Outros eu só li na maturidade, como Éramos Seis, Fernão Capelo Gaivota, Peter Pan e Moby Dick.

    Parabéns pela promoção. Que venham outras.
    Grande abraço.
    Ah, e já fiz meu deve de casa votando no Pensar… lá no IBest.

    Bruno, pode ter certeza de que você terá inúmeras outras chances de ganhar alguma outra promoção. Ah, e valeu pelo voto. Aquelabraço!

  • http://www.uncbook.blogspot.com Rafael

    As Batalhas do Castelo, sem dúvida!
    Marcou tanto minha infância, que o li novamente várias vezes.

  • Sandro

    Pior do que não ter ganho, foi verificar que vc nem deve ter recebido meu email, pois nem o Livro que indiquei apareceu na imensa lista… rs rs rs
    Já bateu a vontade de reler vários destes.
    Grande Abraço!

    Sandro, qual foi o livro que você indicou no e-mail?

  • http://www.geekchic.com.br Veridiana Serpa

    senti falta de dois livros que li e na infância: De onde viemos? e Rita não grita!, será que ninguëm leu? ou quem leu como eu não participou da promotion? bj

    Ih Veridiana, há tantos livros pra serem citados… :roll: Esse De Onde Viemos, diga-se de passagem, é uma citação que deu um estalo na minha memória: pô, esse livro foi utilíssimo! B)

  • http://dauroveras.blogspot.com Dauro

    Bela promoção! Este seu post vira referência de bons livros pra criançada - e pros adultos também.

  • http://catapensandoalto.blogspot.com Catarina Chagas

    Céus… A margarida friorenta também era o meu livro preferido! E eu nunca havia encontrado alguém que também tivesse sua infância marcada por ele.

    É engraçado porque me lembro bem de uma ilustração em que a menina colocava a margarida dentro de uma caixa para protegê-la do frio… Oh, nostalgia!

    Uau, bacana encontrar mais alguém que leu “A Margarida Friorenta”, Catarina! E eu que também imaginava que era o único que se lembrava dele!

  • Dude

    NENHUMA referência ao Pedro Bloch???

    Pelo amor…

    Ué, normal. Toda lista sempre tem alguma ausência. Diga-se de passagem, dediquei um post aos livros do Pedro Bloch, intitulado Criança tem cada uma….

  • Mari

    Ei Ina!
    Muito Obrigada pelo prêmio! Me sinto plus-blaster lisonjeada. :) Principalmente em tão boas companhias!

    Parabéns pela iniciativa da promoção, e espero que haja várias outras como esta!

    Abraços

    Mari, agora espero poder fazer promoções como esta todo mês. Um abraço e parabéns pelo seu texto!

  • http://www.slothsam.wordpress.com Guilherme

    A pipa e a flor - Rubem Alves

  • http://www.oceuevermelho.wordpress.com mirianne

    As histórias ganhadoras têm um tom pessoal gostoso de ler. ;- )
    Participei também, com A História Sem Fim, no entanto não ganhei. Pena. Mas o livro eu indico mil vezes. Belo, belo. :-P
    Quanto à infância e à leitura, me veio à cabeça que as escolas deveriam ter contadores de histórias. É uma boa forma também de trazer um pouco mais essa coisa mágica dos livros às crianças, especialmente às que têm pouco contato com isso em casa.
    Abraço.

    Obrigado pela participação, Mirianne. Mas você pode ter certeza de que surgirão várias outras chances de você ganhar algum presente daqui. ;) Um beijabraço!

  • http://www.jonnyken.com/infoblog Jonny

    A Eva Miranda citou o livro que sem dúvida é o livro que mais marcou a minha infância: “Se… será… Serafina”. Foi o primeiro livro que eu li sozinho na vida. Além disso, tem passagens que me lembro 25 anos depois, como ela ensinando a língua do Pê dos 2 jeitos conhecidos e das páginas impressas de cabeça para baixo!!!

  • http://www.patriafc.blogspot.com.br Bruno Ribeiro

    Cacetada, que pena! Perdi a promoção! E me admira que ninguém tenha citado o maior dos livros já escritos sobre a infância: “Os Meninos da Rua Paulo”, de Ferenc Molnar. Clássico absoluto, devo ter lido mais de 20 vezes desde que ele me caiu em mãos, no longínqüo ano de 1985. O primeiro livro da minha vida, porém, foi “A Árvore que Fugiu do Quintal”, cujo autor me foge agora. Lembro, porém, que o livro era dedicado ao compositor Sidney Miller. Fiquei feliz de descobrir, muitos anos mais tarde, quem era Sidney Miller, através do MPB4 cantando “Pois É, Pra Quê?”. Gostei, Inagaki, dos seus autores referenciais. Creio que lemos quase os mesmos livros. “O Menino do Dedo Verde” me marcou imensamente. Há ainda um livro de que ninguém sabe. Nunca achei nenhuma referência sobre ele na internet. O nome era “O Último dos Tangarás” e tinha uma história parecida com a de David Copperfield. Ficaria muito feliz de encontrar alguém que o tenha lido também. Na verdade gostaria de comprar novamente o livro, que se perdeu. “O Gênio do Crime”: tenho vários exemplares em casa, para presentear os filhos dos amigos, que vão nascendo. Acho que todo moleque brasileiro tem de ler este clássico. Também é imprescindível “O Apanhador no Campo de Centeio”. Nem é bem um livro de infância, talvez seja uma leitura para ser feita depois dos 15, mas ainda assim representa um marco na minha idade de ouro. Volto à ele sempre que posso, é uma Bíblia da adolescência. E, sei lá porquê, quando o livro vai chegando ao fim, inevitavelmente sinto vontade de chorar. Por nenhum motivo que identificio racionalmente. Mas sempre me comovo com a vida sem graça de Holden Caufield. Stella Carr, muito bem lembrado. Eu escrevi uma carta pra ela, me lembro agora. Gostava tanto de seus livros, que chegamos a trocar correspondências. O dia mais feliz da minha vida foi quando recebi uma resposta dela, em papel de carta amarelo, escrita à mão, em que ela me chamava de ´pequeno escritor´. Devo ter esta carta guardada em algum lugar. “O Tio que Flutuava”, de Moacyr Scliar. Minha iniciação no surrealismo. “A Vitória da Infância”, crônicas do Fernando Sabino - me lembro de uma em especial, do menino que apostou com os amigos que faria o trem parar. Ninguém acreditou que fosse possível. E ele se deitou nos trilhos. E o trem parou a dois metros de seu corpo. Paro por aqui, antes que eu fique sentimental demais. Abraços!

    Excelentes lembranças as de Ferenc Molnar e J.D. Salinger, Bruno! Um outro livro do Fernando Sabino que marcou minhas primeiras incursões à literatura foi “O Menino no Espelho”. Ah, e a série “Eu, Detetive”, que a Stella Carr escrevia junto com a irmã Laís Carr Ribeiro foi uma das primeiras provas que tive de que a literatura pode (deve) ser uma brincadeira interativa das mais prazerosas. Amplexos bugrinos!

  • Giane

    Oi, Alexandre!
    Que vergonha…não participei da promoção por pura vergonha…tsc, tsc. :(
    Mesmo assim, parabéns pela iniciativa - sou viciada em livros - e tudo que promova a incutir mais esse “vício” em outras pessoas tem meu total apoio (da próxima quem sabe eu participo…)
    Há braços!!! ;)

    Giane, espero que você participe da próxima. De qualquer modo, ficam as ótimas dicas dadas pelos leitores que concorreram aos livros. :D Um beijabraço!

  • http://www.asletrasdasopa.blogspot.com marie tourvel

    Olha, Ina, eu não mandei e-mail pra você, portanto não participei da promoção. Acho que por vergonha. Não esperava que citariam O Meu Pé De Laranja Lima, que foi o livrinho que marcou minha infância. Tenho uma coisa para confessar: li pela primeira vez este livro, aos 9 anos, aí lia todo ano. Já na adolescência, quando meu pai me presenteava com os classicões e eu devorava a todos, dava uma paradinha e relia “O Meu Pé” e sempre chorava bicas. Já adulta (em idade, não na mente), fui a uma vídeo locadora e me deparei com o VHS do filme baseado no livro. Eles não queriam me vender. Paguei o quíntuplo do que valia a fita, mas valeu a pena. Sou uma feliz proprietária, tlvez a única pessoa física que possui este filme e que vez ou outra coloca no velho vídeo cassete para chorar sozinha em meu canto. Desculpe-me se fui prolixa, mas precisava confessar isto. Virou um post. Vou escrever isso em meu blogue já. Sinto-me preparada para confessar esta “façanha”.

    Marie, creio que “O Meu Pé de Laranja Lima” representa, para muitos leitores, o equivalente a filmes como “O Campeão” ou “Cinema Paradiso”, uma obra cotação 5 Caixas de Kleenex. :’(

  • http://dperdido.blogspot.com Gisele Amaral

    Caraca! Passei quatro dias viajando a trabalho por um lugar que não tinha internet e perdi essa enxurrada de acontecimentos por aqui nesse mundinho! Mas adorei a iniciativa e fiquei feliz em ver que 80% dos livros citados foram vasculhados por meus olhos, que também adoravam uma leiturinha o tempo inteiro quando criança. Vou citar o livro que fez nascer em mim o hábito da leitura, que foi Reinações de Narizinho, do bom e velho Lobato. Mas houve outros antes, também inesquecíveis, como Marcelo, Marmelo, Martelo, da Ruth Rocha. Vem cá! Quando é mesmo que vai ter outra promoção? hehehehe
    Beijossss
    =*

  • Bruno Zago

    E eu sou um desses leitores silenciosos aqui do Pensar Enloquece. Visito aqui sempre, tenho o blog no Favoritos (no pc do serviço, quase nem fico em casa), mas não tenho muito tempo de comentar, infelizmente. Participei da promoção, com As Batalhas do Castelo. Escrevi um texto enorme, ai apaguei tudo porque achei que o segredo era ser curtinho, mas pelo que vi devia ter mandado minha pequena biblia mesmo, os textos premiados foram da mesma riqueza de detalhes que tinha aquele que escrevi primeiro XD. Parabéns aos 7 contemplados, agora vou tentar faturar o box. E vou marcar na minha agenda alguns desses titulos para ler em breve!

    Bruno, oportunidades de ganhar alguma coisa aqui no Pensar Enlouquece não faltarão neste ano. Fique atento! ;)

  • http://forrestvox.blogspot.com Tiago

    Nossa fantástico o texto!
    Eu sempre fui um leitor apaixonado, vivia e ainda vivo nas bibliotecas, e quanto mais cheias de labirintos melhor.
    A cada fase da minha vida eu tive um livro preferido, atualmente eu estou lendo “A menina que roubava livros de Markus Zusak” e dele eu vou partir pra outro e outros…
    São grandes tesouros!
    Abraço

  • http://www.minuto.tk Minuto

    Eu não participei desta promoção por pura preguiça… rsrsrs Li o post que convidou os visitantes à participar mas acabei deixando de lado. Li todos os títulos e felizmente encontrei dois que também fizeram parte da minha infância Confusões e Calafrios, excelente e muito divertido e Dom Casmurro, muito bom também - além do livro, recomendo o filme. No mais, sou um destes que sempre está por aqui mas nunca deixa comentários!! Abraço Inagaki, vc teu um ótimo blog!

    Minuto, valeu por ter feito uma exceção resolvendo comentar neste post. B) Mas não perca a próxima promoção!

  • http://www.azaroseuquerida.wordpress.com ju

    perdi a promoção.
    mas o livro que mais marcou a minha infância foi um livro curtinho, chamado o coração de corali, de eliane ganem. por muito tempo eu procurei esse livro, pq me lembrava da história, mas não lembrava do nome, muito menos do autor. até que um dia alguém sabia de que livro eu estava falando…é um livro que me emociona até hoje. eis a sinopse do site da siciliano: “na forma e na cor, um coração igual aos outros. Mas nesse, no de Corali, uma diferença: dentro dele, o sentimento do mundo. Um sentimento sem fim, que abarca tudo - gente, bichos, árvores e rios e ainda deixa espaço para qualquer dor ou alegria que nele procura abrigo. Mesmo assim, o coração de Corali ainda sente falta de alguma coisa. Não é todo dia nem todo instante e nem ela sabe explicar, como acontece. Mas sempre há de chegar uma hora em que também, sem data, sem motivo, sua garganta se aperta, seu peito fica pesado e você não sabe dizer o que sente.”

  • http://www.dorisday.com.br Doris

    A frase do primeiro colocado “Os maiores analfabetos são aqueles que sabem ler e não o fazem” é do Mario Quintana. Ele deveria colocá-la entre aspas já que não é dele.

    Doris, na verdade os dois primeiros colocados foram o Ibrahim Cesar e a Mariana Ferreira. Mas obrigado pela observação!

  • aninha

    Uma Margarida friorenta e um raio de sol no monte alegre? Que infância mais bucólica e bonitinha! :] PS.: adorei os textos escolhidos e as citações. Que coletânea de títulos bacanas, hein? É pra guardar.

    Bela biblioteca, né Aninha? ;)

  • http://www.carlosguitar1.blogspot.com carlosguittar

    Bem, eu sou o ganhador de um dos kits da promoção.
    Inagaki, pra mim que estou entrando na blogosfera agora (tomando os devidos cuidados com as apontadas do post: “10 Razões Pelas Quais Você NUNCA Vai ser Um Blogueiro e/ou Problogger de Sucesso” do blosque.com),é uma satisfação muito grande ter meu texto como um dos escolhidos da promoção.
    Não sei ainda, mas se eu me tornar um Inagaki na vida um dia, isso foi com certeza um dos empurrões no meu ego !
    Valeu, você presta um grande serviço para a leitura em geral, parabéns !

    Carlos, você fez por merecer. Ah, e atente para os sábios ensinamentos da Nospheratt, porque ela sabe bem o que diz. Amanhã despacharei seu kit pelo correio, um abraço!

  • alana ferreira

    Meu pé de laranja lima também me marcou, é um ótimo livro pra quem quer iniciar no mundo da leitura.

    nunca comentei, mas adoro esse blog! parabéns.

    Diga-se de passagem, José Mauro de Vasconcelos era mestre na arte de fazer leitores chorarem. Quem leu “Coração de Vidro” sabe do que falo. :’( Obrigado pelo comentário, Alana!

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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