Novidades no InterNey Blogs!

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Na condição de Gerente de Conteúdo do InterNey Blogs, é com indisfarçável orgulho que gostaria de apresentar oficialmente os novos blogs da nossa rede, que entraram oficialmente no ar nesta semana.

* * * * *

“Até os 15 anos de idade, eu era uma criança extremamente complicada. Gordo, feio e gago. Óculos de fundo de garrafa no nariz. Cara coberta de espinhas. Muito mais rico do que todos os meus colegas. Ninguém poderia chegar perto de mim a não ser para sacanear, eu pensava. Por isso, me tornei primeiro defensivo e, depois, agressivo. Minha boca era uma arma. Inteligente e articulado, eu conseguia enfiar o dedo em todas as feridas. Antes que me sacaneassem (o que mais poderiam querer comigo, afinal?), eu já sacaneava todo mundo“.

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Sempre viajei muito, por pura paixão e opção. E quando a gente viaja, inevitavelmente quer contar depois as experiências vividas. No jurássico da internet, eu escrevia emails relatando cada local visitado, e os enviava para uma lista de amigos e familiares. Com o aparecimento dos blogs (e a minha descoberta deles), percebi que a ferramenta poderia ser a forma mais eficiente de compartilhar esses relatos, e, melhor de tudo, com quem quisesse na hora que quisessem. Assim nasceu em outubro de 2004 o ‘Uma Malla Pelo Mundo’: da minha necessidade de anotar em algum lugar acessível aos meus amigos as curiosidades, bizarrices, experiências, pensamentos e reflexões que eu via/presenciava ou que se passavam na minha cabeça durante as viagens ‘pelos 5 cantos do planeta’ (uma referência ao quarto surreal onde um amigo de faculdade morava)”.

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“Toy art é algo cool que paulatinamente vem se tornando mainstream. Mas eu não preciso explicar, porque você já deve ter visto no Jornal Hoje ou sua vizinha lhe contou. Vamos ao que interessa. Eu catei a nata da nata da Paper Toy Art. Paper toy art é um ramo que usa papel e cola para dar forma as idéias absurdinhas dos designers. A vantagem: é barato, é downloadable e ainda assim completamente supimpa. Nessa seleção só tem trabalho de designer. Não tem papercraft, nem modelo de avião, nem escultura de papel dinâmica. Então mouse à obra e vamos lá“…

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“Então, nós, que adoramos desenvolver coisinhas especiais feitas com as mãos – mas sem cara de artesanato (essa palavra medonha) –, resolvemos ter um blog para ensinar como fazer e também para incentivar que vocês desenvolvam suas próprias criações. A intenção é algo mais subversivo e menos pretensioso do que fazer para vender numa barraquinha. É fazer para se divertir, para presentear, para compartilhar…”

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Como Faz, Supimpa, Uma Malla pelo Mundo e Liberal, Libertário, Libertino são os quatro primeiros novos blogs do IB que estrearam oficialmente nesta semana. Até o dia 31 de janeiro, Edney e eu pretendemos botar no ar ao menos um blog novo por dia. Recomendo, pois, que vocês mantenham-se atentos às novidades na home-page do InterNey Blogs, porque muita coisa boa surgirá por lá nos próximos dias. B)
Aproveitando a ocasião, não posso deixar de recomendar um pulo ao Foreigners, no ar desde 27 de novembro de 2007. Trata-se do primeiro projeto multilíngüe da blogosfera brasileira, capitaneado pela escritora Daniela Abade e mais seis autores que escrevem em cinco idiomas diferentes.

“O sentimento de não pertencer. A lugar nenhum, a qualquer grupo, a ninguém. Esse estranho poder de olhar as coisas de fora, de circular como um fantasma entre pessoas que ingenuamente pensam que você está lá, naquele mesmo plano. Eu sempre acreditei que esse foi o sentimento mais forte que me levou a escrever ficção: o fato de eu ser estrangeira dentro da minha própria casa. O estranhamento, a distância, às vezes até a ausência de compreensão do outro ou do mundo: ‘Eu não sou daqui, eu não pertenço a esse mundo e é isso o que eu vejo’”.

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P.S. 1: Hoje é o último dia para que você envie um e-mail para [email protected] dizendo qual o livro que mais marcou sua infância e justificando sua escolha. As duas respostas mais bacanas receberão pelo correio um exemplar de Coração de Pedra e mais alguns brindes relacionados ao meu blog. Passarei o final de semana lendo todas as mensagens recebidas (já chegaram mais de 100 e-mails relativos à promoção), a fim de que possa divulgar os resultados na próxima segunda-feira. :D
P.S. 2: A quem interessar possa, clique aqui para ouvir uma entrevista que concedi à Rádio CBN.
P.S. 3: Dr. Love, da revista Papo de Homem, e Gustavo Gitti, do blog sobre relacionamentos lúcidos Não Dois, Não Um, acabaram de lançar um novo projeto: A Cabana do Dr. Love. A julgar pelo curriculum vitae desta dupla que promete espalhar mais amor pelo mundo que o Warren Beatty, a Lindsay Lohan e a Daniella Cicarelli juntos, só pode ser coisa boa.
P.S. 4: Leitura recomendadíssima para o dia em que Sampa City faz aniversário: Retrato sentimental-gastronômico de São Paulo, de Luciana Mastrorosa.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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  • Maurício Cardoso Vieira

    dA OUTRA VEZ NÃO PUBLICARAM. mEUS dIREITOS HUUMANOS? sEM ASSISTÊNCIA SAÚdE, SEM ASSISTÊNCIA JURÍdICA, 24 anos de INSS, passando fome, Tenho direito. Que alguém faça cumopriro processo 2008.025000386-1. Quero umn advogado. Alguém que repasse o que o médico do INSS Itaocara não sabe:SÍNDROME PÓS-PÓLIO
    Lauro S. Halstead SÍNDROME PÓS-PÓLIO
    Lauro S. Halstead
    Através de árdua terapia e determinação, milhares de pessoas que contraíram pólio antes do advento das vacinas readquiriram o uso de seus membros danificados. Agora, 40 anos mais tarde, muitos desses sobreviventes têm novos sintomas - o resultado da exaustão muscular pela compensação do que foi perdido.
    Síndrome Pós-Pólio
    Décadas após recuperarem a maior parte de sua força muscular, sobreviventes da pólio paralítica estão reportando inesperada fadiga, dor e fraqueza. A causa parece ser a degeneração dos neurônios motores.
    Por Lauro S. Halstead
    NEURÔNIOS MOTORES que controlam os movimentos voluntários dos músculos têm seus corpos celulares na medula espinhal e longos axônios que se estendem para grupos musculares, por exemplo, nos braços. Derivações próximas ao final de cada axônio conectam as células musculares individualmente (acima). Alguns neurônios motores infectados pelo poliovírus sobrevivem, mas outros morrem, deixando as células musculares paralisadas (a, página seguinte). Neurônios motores recuperados desenvolvem novas derivações terminais axônicas (verde) que reconectam células musculares órfãs (b). Um único neurônio motor pode lançar derivações para conectar cinco a dez vezes mais músculos do que fazia originalmente, criando uma unidade motora gigante. A adaptação não é estática: em um processo chamado remodelagem, a unidade motora está constantemente tanto perdendo velhas derivações como criando novas (c). Após muitos anos de estabilidade funcional, estas unidades motoras ampliadas começam a se degenerar, causando nova fraqueza muscular. Dois tipos de degeneração têm sido constatados. Uma lesão progressiva é produzida quando a regeneração normal das derivações dos axônios não acompanha mais a morte ou o mal funcionamento das derivações nervosas (d). Uma lesão flutuante ocorre quando há um defeito na síntese ou liberação do neurotransmissor acetilcolina [veja ilustração na pág. @]. Na primeira metade do século 20, o flagelo da poliomielite paralítica parecia incontrolável. Um importante surto epidêmico atingiu a área de Nova Iorque em 1916, e nas décadas seguintes a epidemia cresceu em tamanho e se tornou mais mortífera. A epidemia de 1952, por exemplo, afetou mais de 50.000 americanos e teve uma taxa de mortalidade de cerca de 12%. É difícil imaginar hoje em dia a extensão do medo e pânico que alarmou a população. A pólio assustava todo mundo: as famílias não saíam de casa, piscinas foram fechadas, eventos públicos foram cancelados. As crianças em particular estavam em risco. Com a introdução da vacina injetável com o vírus-morto da pólio de Jonas E. Salk em 1955 e a vacina oral com o vírus-vivo de Albert Bruce Sabin seis anos mais tarde, a epidemia foi eliminada. Na metade dos anos 1960 o número de novos casos de pólio caiu para uma média de 20 por ano. A pólio havia sido superada. Ou ao menos parecia. Para o americano médio, o termo pólio não significa mais uma doença mas sim uma vacina. Na medicina, a pólio passou a ser considerada como uma desordem estática, não progressiva. Acreditava-se que após a reabilitação e reeducação a maioria dos sobreviventes poderiam alcançar um platô de estabilidade neurológica e funcional que poderia durar mais ou menos indefinidamente - e assim tem sido até onde alcança nosso entendimento sobre a pólio como uma doença crônica até recentemente. Então, no final dos anos 1970, começaram a vir à tona relatos de pessoas que haviam se recuperado da pólio paralítica décadas atrás que estavam desenvolvendo problemas de saúde inesperados como fadiga excessiva, dores nos músculos e nas articulações e, mais alarmante do que tudo, nova fraqueza muscular. Devido ao fato de que existe pouca referência na literatura médica moderna sobre alterações neurológicas posteriores em sobreviventes da pólio, a resposta inicial de muitos médicos foi que o problema não era real. Por um período eles estiveram lidando com um agrupamento de sintomas que não tinha nome - e sem nome não existia, em essência, uma doença. Tendo um nome - mesmo que impreciso e enganoso quanto à causa - ao menos confere um elemento de credibilidade. Transparecendo o peso dos números, pessoas experimentando os últimos efeitos da pólio finalmente começaram a atrair a atenção da comunidade médica, e no início dos anos 1980 o termo síndrome pós-pólio foi cunhado. Hoje a síndrome é definida como uma desordem neurológica que produz uma série de sintomas em indivíduos que se recuperaram da poliomielite paralítica muitos anos antes. Estes sintomas tipicamente aparecem de 30 a 40 anos após a fase aguda da doença. Os principais problemas são progressiva fraqueza muscular, fadiga debilitante, perda funcional e dor, especialmente nos músculos e nas articulações. Menos comuns são atrofias musculares, problemas respiratórios, dificuldade de deglutir e intolerância ao frio. De todos esses problemas de saúde, o sintoma crítico da síndrome pós-pólio é uma nova fraqueza progressiva. Os pacientes com maior risco para a síndrome pós-pólio são aqueles que sofreram um severo ataque de poliomielite paralítica, apesar de alguns pacientes que aparentemente tiveram um ataque suave têm também desenvolvido a síndrome. A instalação desses novos problemas geralmente é traiçoeira, mas em muitos casos eles parecem ser precipitados por eventos específicos como um pequeno acidente, uma queda, um período de repouso ou cirurgia. Os pacientes coincidentemente dizem que um evento similar anos antes não causaria um declínio tão intenso na saúde e na atividade. Minha própria experiência parece ser típica tanto na recuperação da pólio paralítica como no desenvolvimento da síndrome pós-pólio. Eu contraí pólio durante a epidemia de 1954 viajando pela Europa após minha juventude no colégio. Eu tinha 18 anos de idade. Minha jornada de seis meses de recuperação tirou-me do pulmão de aço para a cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos e então para nenhum equipamento de assistência por completo. Às vezes o fortalecimento parecia acontecer da noite para o dia. Apesar do meu braço direito permanecer paralisado, o resto do meu corpo readquiriu a maior parte da força e tenacidade que tinha antes da doença. Como resultado, eu me considerei curado. Eu voltei ao colégio, aprendi a escrever com a mão esquerda e até mesmo joguei squash. Na manhã do terceiro aniversário da instalação da minha pólio, alcancei o cume do Monte Fuji no Japão após uma escalada de mais de 12.000 pés. Enquanto observava o alvorecer, pensava, “A pólio ficou trás. Eu finalmente a conquistei.” Com a conquista do Monte Fuji fresca na minha memória, comecei a procurar outras montanhas para escalar. Após o colégio, ingressei na escola de Medicina. A residência médica e o internato iniciou ainda outro ciclo de atividade física que durou anos. Em resumo, retomei minha vida enquanto a pólio retrocedeu como uma lembrança distante na minha memória. Alguns anos atrás comecei a desenvolver uma nova fraqueza nas pernas. Enquanto a fraqueza progredia, num período de meses, passei de um andarilho em tempo integral que vencia seis lances de escadas por exercício, para ter que usar um aparelho motorizado o tempo todo no trabalho.

    SÍNDROME PÓS-PÓLIO
    Lauro S. Halstead
    Através de árdua terapia e determinação, milhares de pessoas que contraíram pólio antes do advento das vacinas readquiriram o uso de seus membros danificados. Agora, 40 anos mais tarde, muitos desses sobreviventes têm novos sintomas - o resultado da exaustão muscular pela compensação do que foi perdido.
    Síndrome Pós-Pólio
    Décadas após recuperarem a maior parte de sua força muscular, sobreviventes da pólio paralítica estão reportando inesperada fadiga, dor e fraqueza. A causa parece ser a degeneração dos neurônios motores.
    Por Lauro S. Halstead
    NEURÔNIOS MOTORES que controlam os movimentos voluntários dos músculos têm seus corpos celulares na medula espinhal e longos axônios que se estendem para grupos musculares, por exemplo, nos braços. Derivações próximas ao final de cada axônio conectam as células musculares individualmente (acima). Alguns neurônios motores infectados pelo poliovírus sobrevivem, mas outros morrem, deixando as células musculares paralisadas (a, página seguinte). Neurônios motores recuperados desenvolvem novas derivações terminais axônicas (verde) que reconectam células musculares órfãs (b). Um único neurônio motor pode lançar derivações para conectar cinco a dez vezes mais músculos do que fazia originalmente, criando uma unidade motora gigante. A adaptação não é estática: em um processo chamado remodelagem, a unidade motora está constantemente tanto perdendo velhas derivações como criando novas (c). Após muitos anos de estabilidade funcional, estas unidades motoras ampliadas começam a se degenerar, causando nova fraqueza muscular. Dois tipos de degeneração têm sido constatados. Uma lesão progressiva é produzida quando a regeneração normal das derivações dos axônios não acompanha mais a morte ou o mal funcionamento das derivações nervosas (d). Uma lesão flutuante ocorre quando há um defeito na síntese ou liberação do neurotransmissor acetilcolina [veja ilustração na pág. @]. Na primeira metade do século 20, o flagelo da poliomielite paralítica parecia incontrolável. Um importante surto epidêmico atingiu a área de Nova Iorque em 1916, e nas décadas seguintes a epidemia cresceu em tamanho e se tornou mais mortífera. A epidemia de 1952, por exemplo, afetou mais de 50.000 americanos e teve uma taxa de mortalidade de cerca de 12%. É difícil imaginar hoje em dia a extensão do medo e pânico que alarmou a população. A pólio assustava todo mundo: as famílias não saíam de casa, piscinas foram fechadas, eventos públicos foram cancelados. As crianças em particular estavam em risco. Com a introdução da vacina injetável com o vírus-morto da pólio de Jonas E. Salk em 1955 e a vacina oral com o vírus-vivo de Albert Bruce Sabin seis anos mais tarde, a epidemia foi eliminada. Na metade dos anos 1960 o número de novos casos de pólio caiu para uma média de 20 por ano. A pólio havia sido superada. Ou ao menos parecia. Para o americano médio, o termo pólio não significa mais uma doença mas sim uma vacina. Na medicina, a pólio passou a ser considerada como uma desordem estática, não progressiva. Acreditava-se que após a reabilitação e reeducação a maioria dos sobreviventes poderiam alcançar um platô de estabilidade neurológica e funcional que poderia durar mais ou menos indefinidamente - e assim tem sido até onde alcança nosso entendimento sobre a pólio como uma doença crônica até recentemente. Então, no final dos anos 1970, começaram a vir à tona relatos de pessoas que haviam se recuperado da pólio paralítica décadas atrás que estavam desenvolvendo problemas de saúde inesperados como fadiga excessiva, dores nos músculos e nas articulações e, mais alarmante do que tudo, nova fraqueza muscular. Devido ao fato de que existe pouca referência na literatura médica moderna sobre alterações neurológicas posteriores em sobreviventes da pólio, a resposta inicial de muitos médicos foi que o problema não era real. Por um período eles estiveram lidando com um agrupamento de sintomas que não tinha nome - e sem nome não existia, em essência, uma doença. Tendo um nome - mesmo que impreciso e enganoso quanto à causa - ao menos confere um elemento de credibilidade. Transparecendo o peso dos números, pessoas experimentando os últimos efeitos da pólio finalmente começaram a atrair a atenção da comunidade médica, e no início dos anos 1980 o termo síndrome pós-pólio foi cunhado. Hoje a síndrome é definida como uma desordem neurológica que produz uma série de sintomas em indivíduos que se recuperaram da poliomielite paralítica muitos anos antes. Estes sintomas tipicamente aparecem de 30 a 40 anos após a fase aguda da doença. Os principais problemas são progressiva fraqueza muscular, fadiga debilitante, perda funcional e dor, especialmente nos músculos e nas articulações. Menos comuns são atrofias musculares, problemas respiratórios, dificuldade de deglutir e intolerância ao frio. De todos esses problemas de saúde, o sintoma crítico da síndrome pós-pólio é uma nova fraqueza progressiva. Os pacientes com maior risco para a síndrome pós-pólio são aqueles que sofreram um severo ataque de poliomielite paralítica, apesar de alguns pacientes que aparentemente tiveram um ataque suave têm também desenvolvido a síndrome. A instalação desses novos problemas geralmente é traiçoeira, mas em muitos casos eles parecem ser precipitados por eventos específicos como um pequeno acidente, uma queda, um período de repouso ou cirurgia. Os pacientes coincidentemente dizem que um evento similar anos antes não causaria um declínio tão intenso na saúde e na atividade. Minha própria experiência parece ser típica tanto na recuperação da pólio paralítica como no desenvolvimento da síndrome pós-pólio. Eu contraí pólio durante a epidemia de 1954 viajando pela Europa após minha juventude no colégio. Eu tinha 18 anos de idade. Minha jornada de seis meses de recuperação tirou-me do pulmão de aço para a cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos e então para nenhum equipamento de assistência por completo. Às vezes o fortalecimento parecia acontecer da noite para o dia. Apesar do meu braço direito permanecer paralisado, o resto do meu corpo readquiriu a maior parte da força e tenacidade que tinha antes da doença. Como resultado, eu me considerei curado. Eu voltei ao colégio, aprendi a escrever com a mão esquerda e até mesmo joguei squash. Na manhã do terceiro aniversário da instalação da minha pólio, alcancei o cume do Monte Fuji no Japão após uma escalada de mais de 12.000 pés. Enquanto observava o alvorecer, pensava, “A pólio ficou trás. Eu finalmente a conquistei.” Com a conquista do Monte Fuji fresca na minha memória, comecei a procurar outras montanhas para escalar. Após o colégio, ingressei na escola de Medicina. A residência médica e o internato iniciou ainda outro ciclo de atividade física que durou anos. Em resumo, retomei minha vida enquanto a pólio retrocedeu como uma lembrança distante na minha memória. Alguns anos atrás comecei a desenvolver uma nova fraqueza nas pernas. Enquanto a fraqueza progredia, num período de meses, passei de um andarilho em tempo integral que vencia seis lances de escadas por exercício, para ter que usar um aparelho motorizado o tempo todo no trabalho.
    SÍNDROME PÓS-PÓLIO
    Lauro S. Halstead
    Através de árdua terapia e determinação, milhares de pessoas que contraíram pólio antes do advento das vacinas readquiriram o uso de seus membros danificados. Agora, 40 anos mais tarde, muitos desses sobreviventes têm novos sintomas - o resultado da exaustão muscular pela compensação do que foi perdido.
    Síndrome Pós-Pólio
    Décadas após recuperarem a maior parte de sua força muscular, sobreviventes da pólio paralítica estão reportando inesperada fadiga, dor e fraqueza. A causa parece ser a degeneração dos neurônios motores.
    Por Lauro S. Halstead
    NEURÔNIOS MOTORES que controlam os movimentos voluntários dos músculos têm seus corpos celulares na medula espinhal e longos axônios que se estendem para grupos musculares, por exemplo, nos braços. Derivações próximas ao final de cada axônio conectam as células musculares individualmente (acima). Alguns neurônios motores infectados pelo poliovírus sobrevivem, mas outros morrem, deixando as células musculares paralisadas (a, página seguinte). Neurônios motores recuperados desenvolvem novas derivações terminais axônicas (verde) que reconectam células musculares órfãs (b). Um único neurônio motor pode lançar derivações para conectar cinco a dez vezes mais músculos do que fazia originalmente, criando uma unidade motora gigante. A adaptação não é estática: em um processo chamado remodelagem, a unidade motora está constantemente tanto perdendo velhas derivações como criando novas (c). Após muitos anos de estabilidade funcional, estas unidades motoras ampliadas começam a se degenerar, causando nova fraqueza muscular. Dois tipos de degeneração têm sido constatados. Uma lesão progressiva é produzida quando a regeneração normal das derivações dos axônios não acompanha mais a morte ou o mal funcionamento das derivações nervosas (d). Uma lesão flutuante ocorre quando há um defeito na síntese ou liberação do neurotransmissor acetilcolina [veja ilustração na pág. @]. Na primeira metade do século 20, o flagelo da poliomielite paralítica parecia incontrolável. Um importante surto epidêmico atingiu a área de Nova Iorque em 1916, e nas décadas seguintes a epidemia cresceu em tamanho e se tornou mais mortífera. A epidemia de 1952, por exemplo, afetou mais de 50.000 americanos e teve uma taxa de mortalidade de cerca de 12%. É difícil imaginar hoje em dia a extensão do medo e pânico que alarmou a população. A pólio assustava todo mundo: as famílias não saíam de casa, piscinas foram fechadas, eventos públicos foram cancelados. As crianças em particular estavam em risco. Com a introdução da vacina injetável com o vírus-morto da pólio de Jonas E. Salk em 1955 e a vacina oral com o vírus-vivo de Albert Bruce Sabin seis anos mais tarde, a epidemia foi eliminada. Na metade dos anos 1960 o número de novos casos de pólio caiu para uma média de 20 por ano. A pólio havia sido superada. Ou ao menos parecia. Para o americano médio, o termo pólio não significa mais uma doença mas sim uma vacina. Na medicina, a pólio passou a ser considerada como uma desordem estática, não progressiva. Acreditava-se que após a reabilitação e reeducação a maioria dos sobreviventes poderiam alcançar um platô de estabilidade neurológica e funcional que poderia durar mais ou menos indefinidamente - e assim tem sido até onde alcança nosso entendimento sobre a pólio como uma doença crônica até recentemente. Então, no final dos anos 1970, começaram a vir à tona relatos de pessoas que haviam se recuperado da pólio paralítica décadas atrás que estavam desenvolvendo problemas de saúde inesperados como fadiga excessiva, dores nos músculos e nas articulações e, mais alarmante do que tudo, nova fraqueza muscular. Devido ao fato de que existe pouca referência na literatura médica moderna sobre alterações neurológicas posteriores em sobreviventes da pólio, a resposta inicial de muitos médicos foi que o problema não era real. Por um período eles estiveram lidando com um agrupamento de sintomas que não tinha nome - e sem nome não existia, em essência, uma doença. Tendo um nome - mesmo que impreciso e enganoso quanto à causa - ao menos confere um elemento de credibilidade. Transparecendo o peso dos números, pessoas experimentando os últimos efeitos da pólio finalmente começaram a atrair a atenção da comunidade médica, e no início dos anos 1980 o termo síndrome pós-pólio foi cunhado. Hoje a síndrome é definida como uma desordem neurológica que produz uma série de sintomas em indivíduos que se recuperaram da poliomielite paralítica muitos anos antes. Estes sintomas tipicamente aparecem de 30 a 40 anos após a fase aguda da doença. Os principais problemas são progressiva fraqueza muscular, fadiga debilitante, perda funcional e dor, especialmente nos músculos e nas articulações. Menos comuns são atrofias musculares, problemas respiratórios, dificuldade de deglutir e intolerância ao frio. De todos esses problemas de saúde, o sintoma crítico da síndrome pós-pólio é uma nova fraqueza progressiva. Os pacientes com maior risco para a síndrome pós-pólio são aqueles que sofreram um severo ataque de poliomielite paralítica, apesar de alguns pacientes que aparentemente tiveram um ataque suave têm também desenvolvido a síndrome. A instalação desses novos problemas geralmente é traiçoeira, mas em muitos casos eles parecem ser precipitados por eventos específicos como um pequeno acidente, uma queda, um período de repouso ou cirurgia. Os pacientes coincidentemente dizem que um evento similar anos antes não causaria um declínio tão intenso na saúde e na atividade. Minha própria experiência parece ser típica tanto na recuperação da pólio paralítica como no desenvolvimento da síndrome pós-pólio. Eu contraí pólio durante a epidemia de 1954 viajando pela Europa após minha juventude no colégio. Eu tinha 18 anos de idade. Minha jornada de seis meses de recuperação tirou-me do pulmão de aço para a cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos e então para nenhum equipamento de assistência por completo. Às vezes o fortalecimento parecia acontecer da noite para o dia. Apesar do meu braço direito permanecer paralisado, o resto do meu corpo readquiriu a maior parte da força e tenacidade que tinha antes da doença. Como resultado, eu me considerei curado. Eu voltei ao colégio, aprendi a escrever com a mão esquerda e até mesmo joguei squash. Na manhã do terceiro aniversário da instalação da minha pólio, alcancei o cume do Monte Fuji no Japão após uma escalada de mais de 12.000 pés. Enquanto observava o alvorecer, pensava, “A pólio ficou trás. Eu finalmente a conquistei.” Com a conquista do Monte Fuji fresca na minha memória, comecei a procurar outras montanhas para escalar. Após o colégio, ingressei na escola de Medicina. A residência médica e o internato iniciou ainda outro ciclo de atividade física que durou anos. Em resumo, retomei minha vida enquanto a pólio retrocedeu como uma lembrança distante na minha memória. Alguns anos atrás comecei a desenvolver uma nova fraqueza nas pernas. Enquanto a fraqueza progredia, num período de meses, passei de um andarilho em tempo integral que vencia seis lances de escadas por exercício, para ter que usar um aparelho motorizado o tempo todo no trabalho.

    Através de árdua terapia e determinação, milhares de pessoas que contraíram pólio antes do advento das vacinas readquiriram o uso de seus membros danificados. Agora, 40 anos mais tarde, muitos desses sobreviventes têm novos sintomas - o resultado da exaustão muscular pela compensação do que foi perdido.
    Síndrome Pós-Pólio
    Décadas após recuperarem a maior parte de sua força muscular, sobreviventes da pólio paralítica estão reportando inesperada fadiga, dor e fraqueza. A causa parece ser a degeneração dos neurônios motores.
    Por Lauro S. Halstead
    NEURÔNIOS MOTORES que controlam os movimentos voluntários dos músculos têm seus corpos celulares na medula espinhal e longos axônios que se estendem para grupos musculares, por exemplo, nos braços. Derivações próximas ao final de cada axônio conectam as células musculares individualmente (acima). Alguns neurônios motores infectados pelo poliovírus sobrevivem, mas outros morrem, deixando as células musculares paralisadas (a, página seguinte). Neurônios motores recuperados desenvolvem novas derivações terminais axônicas (verde) que reconectam células musculares órfãs (b). Um único neurônio motor pode lançar derivações para conectar cinco a dez vezes mais músculos do que fazia originalmente, criando uma unidade motora gigante. A adaptação não é estática: em um processo chamado remodelagem, a unidade motora está constantemente tanto perdendo velhas derivações como criando novas (c). Após muitos anos de estabilidade funcional, estas unidades motoras ampliadas começam a se degenerar, causando nova fraqueza muscular. Dois tipos de degeneração têm sido constatados. Uma lesão progressiva é produzida quando a regeneração normal das derivações dos axônios não acompanha mais a morte ou o mal funcionamento das derivações nervosas (d). Uma lesão flutuante ocorre quando há um defeito na síntese ou liberação do neurotransmissor acetilcolina [veja ilustração na pág. @]. Na primeira metade do século 20, o flagelo da poliomielite paralítica parecia incontrolável. Um importante surto epidêmico atingiu a área de Nova Iorque em 1916, e nas décadas seguintes a epidemia cresceu em tamanho e se tornou mais mortífera. A epidemia de 1952, por exemplo, afetou mais de 50.000 americanos e teve uma taxa de mortalidade de cerca de 12%. É difícil imaginar hoje em dia a extensão do medo e pânico que alarmou a população. A pólio assustava todo mundo: as famílias não saíam de casa, piscinas foram fechadas, eventos públicos foram cancelados. As crianças em particular estavam em risco. Com a introdução da vacina injetável com o vírus-morto da pólio de Jonas E. Salk em 1955 e a vacina oral com o vírus-vivo de Albert Bruce Sabin seis anos mais tarde, a epidemia foi eliminada. Na metade dos anos 1960 o número de novos casos de pólio caiu para uma média de 20 por ano. A pólio havia sido superada. Ou ao menos parecia. Para o americano médio, o termo pólio não significa mais uma doença mas sim uma vacina. Na medicina, a pólio passou a ser considerada como uma desordem estática, não progressiva. Acreditava-se que após a reabilitação e reeducação a maioria dos sobreviventes poderiam alcançar um platô de estabilidade neurológica e funcional que poderia durar mais ou menos indefinidamente - e assim tem sido até onde alcança nosso entendimento sobre a pólio como uma doença crônica até recentemente. Então, no final dos anos 1970, começaram a vir à tona relatos de pessoas que haviam se recuperado da pólio paralítica décadas atrás que estavam desenvolvendo problemas de saúde inesperados como fadiga excessiva, dores nos músculos e nas articulações e, mais alarmante do que tudo, nova fraqueza muscular. Devido ao fato de que existe pouca referência na literatura médica moderna sobre alterações neurológicas posteriores em sobreviventes da pólio, a resposta inicial de muitos médicos foi que o problema não era real. Por um período eles estiveram lidando com um agrupamento de sintomas que não tinha nome - e sem nome não existia, em essência, uma doença. Tendo um nome - mesmo que impreciso e enganoso quanto à causa - ao menos confere um elemento de credibilidade. Transparecendo o peso dos números, pessoas experimentando os últimos efeitos da pólio finalmente começaram a atrair a atenção da comunidade médica, e no início dos anos 1980 o termo síndrome pós-pólio foi cunhado. Hoje a síndrome é definida como uma desordem neurológica que produz uma série de sintomas em indivíduos que se recuperaram da poliomielite paralítica muitos anos antes. Estes sintomas tipicamente aparecem de 30 a 40 anos após a fase aguda da doença. Os principais problemas são progressiva fraqueza muscular, fadiga debilitante, perda funcional e dor, especialmente nos músculos e nas articulações. Menos comuns são atrofias musculares, problemas respiratórios, dificuldade de deglutir e intolerância ao frio. De todos esses problemas de saúde, o sintoma crítico da síndrome pós-pólio é uma nova fraqueza progressiva. Os pacientes com maior risco para a síndrome pós-pólio são aqueles que sofreram um severo ataque de poliomielite paralítica, apesar de alguns pacientes que aparentemente tiveram um ataque suave têm também desenvolvido a síndrome. A instalação desses novos problemas geralmente é traiçoeira, mas em muitos casos eles parecem ser precipitados por eventos específicos como um pequeno acidente, uma queda, um período de repouso ou cirurgia. Os pacientes coincidentemente dizem que um evento similar anos antes não causaria um declínio tão intenso na saúde e na atividade. Minha própria experiência parece ser típica tanto na recuperação da pólio paralítica como no desenvolvimento da síndrome pós-pólio. Eu contraí pólio durante a epidemia de 1954 viajando pela Europa após minha juventude no colégio. Eu tinha 18 anos de idade. Minha jornada de seis meses de recuperação tirou-me do pulmão de aço para a cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos e então para nenhum equipamento de assistência por completo. Às vezes o fortalecimento parecia acontecer da noite para o dia. Apesar do meu braço direito permanecer paralisado, o resto do meu corpo readquiriu a maior parte da força e tenacidade que tinha antes da doença. Como resultado, eu me considerei curado. Eu voltei ao colégio, aprendi a escrever com a mão esquerda e até mesmo joguei squash. Na manhã do terceiro aniversário da instalação da minha pólio, alcancei o cume do Monte Fuji no Japão após uma escalada de mais de 12.000 pés. Enquanto observava o alvorecer, pensava, “A pólio ficou trás. Eu finalmente a conquistei.” Com a conquista do Monte Fuji fresca na minha memória, comecei a procurar outras montanhas para escalar. Após o colégio, ingressei na escola de Medicina. A residência médica e o internato iniciou ainda outro ciclo de atividade física que durou anos. Em resumo, retomei minha vida enquanto a pólio retrocedeu como uma lembrança distante na minha memória. Alguns anos atrás comecei a desenvolver uma nova fraqueza nas pernas. Enquanto a fraqueza progredia, num período de meses, passei de um andarilho em tempo integral que vencia seis lances de escadas por exercício, para ter que usar um aparelho motorizado o tempo todo no trabalho.

  • Fernando Assad

    Olá, tudo bem?

    Como é feita a seleção dos blogs para a participação no interney?
    Sucesso!

    Abraços!
    http://novelodigital.blogspot.com

    Olá Fernando, cada blog que é convidado para participar do InterNey Blogs precisa passar por alguns pré-requisitos básicos, como apresentar domínio pleno da língua portuguesa (por exemplo, ver pessoas cometendo erros de grafia como “excessão” ou “remorço” é de lascar) e produzir conteúdo inédito e relevante que não se limite a copyandpastear textos de outros sites (posts que se limitam a embedar um vídeo no YouTube ou a reproduzir citações de autores ou letras de música não nos interessam). É interessante que o blogueiro procure escrever posts ligados a algum assunto específico (nichos como games, quadrinhos, gadgets, saúde, maternidade, carros, etc). Além disso, é preciso ter comprometimento: procurar atualizar o blog pelo menos três a quatro vezes por semana, por exemplo.

  • http://trottolices.blogspot.com/ Trotta

    E no aniversário do Doni eu tive acesso a bastidores dos próximos blogs que vão entrar pra lista! Me sinto tão VIP nesse momento agora! Huahuahua! XD
    E não conto nem sob tortura.

  • http://forrestvox.blogspot.com Tiago Clezar

    [mentira] Parabéns pelo BLOG,desde o nome, a idéia que ele passa, e as publicações realmente são de mais! Um belo trabalho! [/mentira]

    Eu comecei a pensar muito e enlouqueci pela vontade de ter um site, com meus textos e algumas coisas sobre música.

    Ainda chego lá!
    Se Deus e Inagaki quiser! hehe

    Um abraço!
    E mais uma vez parabéns!

    ÃÃÃ o lance da mentira é pura mentira! =D

    Ih o cara! :P Valeu Tiago, aquelabraço!

  • http://blogjaviu.blogspot.com Kellen

    Gostei do Como Faz..
    Ja estou uns 30m lendo..
    Daqui a pouco começo a anotar hehe

  • Anônimo

    Ina, meu caro, obrigada pela colaboração na divulgação. Vc é um anjo, como sempre. :)
    Beijos.

  • aninha

    Ei, gostei da entrevista. :]

    Brigado! ;) Mas confesso que não gosto de ouvir o som da minha própria voz. Quando eu me ouvi pela primeira vez num gravador, levei um baque. Naquele momento, constatei que meus sonhos de me tornar um rockstar não passariam de ilusões infantis. :P

  • Anônimo

    Meu mico-de-cheiro-fêmea agradece pela atenção, seu Ina.

  • http://groselha.wordpress.com Bia Cardoso

    Essa é uma ótima notícias, é ótimo ver portais como o Interney crescerem, agregarem mais blogueiros e assuntos. Ótima iniciativa, assim como a Cabana do Dr. Love! Abraços!

  • KATIA

    PS1-AGUARDANDO ANSIOSOS
    PS2-OUVI SUA VOZ CONHECI UM POUQUINHO MAIS DE VC
    PS3-VALEU A DICA
    PS4-GOSTOSO DE IMAGINAR E DE LER
    ABRACOS E BEIJOS NIHON-20:45

    Thanks, Katia. Um beijabraço procê!

  • Anônimo

    fala mestre! muito obrigado pela menção!

  • http://locutorius.blogspot.com simone

    mandaste bem na entrevista, meu caro!
    parabéns!

    um beijo!

    Valeu, Simone! Em tempo: aguardo para muito breve a estréia oficial da senhorita no IB! ;)

  • tiça cobain

    oiee^^
    esse site era tudo0o0 q eu tafa precisando… amo ler, e principalmente textos ou frases ou livros q mexaum com minha cabeça, e me ensinaum a ser melhor…
    continue com esse trabalho…d fundamentos inteligentes e importantes..
    bxo0o
    vlw aew!

  • http://fabianopereiradesigner.blogspot.com Fabiano Pereira

    Boa sorte a todos!
    Cantinuem firmes, sempre trazendo conteúdo relevante pra blogosfera!

    Abração!
    http://fabianopereiradesigner.blogspot.com

  • http://anny-linhaozzy.blogspot.com/ Anna

    Muito bom que dê visibilidade aos novos blogs. Com a sua recomendação só falta a benção do padre e o capricho do dono.
    Valeu!
    Abraços

  • http://www.xanudasonline.blogspot.com Diva

    Adorei a indicação do blog! Sampa gastronômica é sempre um deleite!
    Beijos! Espero sua visita ça va?!

  • http://geracaointernet.com Rodrigo Cunha

    Pela entrevista concedida à rádio CBN, dá para perceber que a grande mídia ainda não compreende a blogosfera. A entrevistadora sentia, a todo momento, uma certa desconfiança. Impressão minha?

    No entanto, foi de grande valia a criação de um espaço para entrevista com blogueiros. Ah, “blog para conquistar mulher” foi ótima hehe.

    abs

    Rodrigo, sobre suas impressões acerca da entrevistadora, creio que elas se explicam pelo fato de a mídia ainda não estar totalmente familiarizada com blogs e o impacto que eles representam na democratização da produção de conteúdo. Mas foi só a primeira entrevista de uma série semanal que a Revista CBN passou a fazer com blogueiros. Quanto à expressão que utilizei, sacumé: não seria de bom tom utilizar lá a já consagrada “BLOG PÁ CUMÊ MULÉ”, he he!

  • http://maroma.wordpress.com Marília

    Já estou a par das novidades já… afinal, colquei o interney no Reader pra não correr o riso de perder nadinha…

    Não sabia que era o “exmo gerente” :P
    Muito prazer!

    Ôpa, nada como ter leitoras atentas às novidades do IB! ;D Valeu, Marília!

  • http://nao2nao1.com.br Gustavo Gitti

    Ina, valeu pela menção, meu caro!!!
    Abraço,
    Gustavo

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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