Mais versos bizarros, inusitados e inesquecíveis da MPB
Por Alexandre Inagaki ≈ segunda-feira, 10 de março de 2008
O post “versos inesquecíveis da música popular brasileira” já recebeu mais de 100 comentários dando dicas de outras pérolas poéticas da MPB, mostrando que o assunto é inesgotável. Depois desta parte II, pretendo dedicar meu próximo texto sobre o assunto para destacar os mais belos versos da nossa música. Mas, enquanto isso, divirtam-se com os mais toscos. ;) E não deixem de conferir as sugestões deixadas nos comentários!
Top 5 Infâmias da Fama:
1. “Um cão sem dono, uma árvore no outono/ O nono mês de gravidez/ Eu perco o sono ao som de Yoko Ono/ E telefono pra vocês” - Engenheiros do Hawaii em sua elucubrante “Nada a Ver”, um título mui apropriado, diga-se de passagem.
2. “O amôôôôôr é cego/ Ray Chaaaaaaaarles é cego/ Stevie Wonder é cego/ E o albino Hermeto não enxerga mesmo muito ‘bêím’” - “O Estrangeiro”, de Caetano Veloso, em uma transcrição feita pela minha leitora Caru.
3. “O Jô já fez a última entrevista/ Amaury também já foi embora/ Já está terminando o Perfil/ O Intercine que acabou agora/ Com certeza você também viu (… )/ E pra essa dor o único remédio seria um de nós pro outro ligar/ Eu estou na portaria do seu prédio/ Estou no celular/ Mas o porteiro é novo, ele não me conhece/ Tá cheio de suspeita, tá desconfiado/ Pega o interfone/ Diga pra ele, que ele está falando com seu namorado…” - “Interfone”, de Alexandre Pires, em dica transmitida pela Mafalda.
4. “Noutro plano/ Te devoraria tal Caetano/ A Leonardo di Caprio/ É um milagre/ Tudo que Deus criou pensando em você/ Fez a Via Láctea/ Fez os dinossauros” - Djavan mergulhando fundo no mundo da maionese na antropofágica “Eu Te Devoro”.
5. “Não aponte o dedo/ Para Benazir Bhutto/ Seu puto/ Ela está de luto/ Pela morte do pai” - Chico César compôs “Benazir” antes do assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão. Menos mal que, creio, ela faleceu antes de saber da rima que ele encontrou para o seu sobrenome.
Top 5 Tradutores Traidores:
1. “Sempre estar lá e ver ele voltar/ Não era mais o mesmo, mas estava em seu lugar/ Sempre estar lá e ver ele voltar/ O tolo teme a noite como a noite vai temer o fogo” - A (per)versão “Astronauta de Mármore”, cometida pelo grupo Nenhum de Nós a partir de “Starman”, de David Bowie, foi devidamente lembrada pelos leitores Fred Fagundes, Dr. Jekyll e Gley.
2. “É isso aí…/ Um vendedor de flores/ Ensina seus filhos/ A escolher seus amores” - “The Blower’s Daughter”, a música original de Damien Rice que fez parte da trilha sonora de Closer - Perto Demais, é maravilhosa. Mas ouvi-la na versão escabrosa cometida pela dupla Ana Carolina & Seu Jorge, que a transformou em “É Isso Aí”, título que surrupia um antigo slogan da Coca-Cola, é de lascar. Nas palavras da Cíntia: “Dá vontade de correr pra baixo da mesa quando se escuta aquilo, de pura vergonha alheia”.
3. “I love you pra chuchu/ Se você não está perto eu fico jururu/ Tudo azul mas sem você eu fico blue” - Eu até entendo que Rita Lee tenha buscado a originalmente ao transpor as músicas dos Beatles para o português, como fez em sua “Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar”. Mas, convenhamos, canções como “Here, There and Everywhere” da dupla Lennon & McCartney mereciam um pouco mais de respeito. A Outra Carol, que citou este e outros versos cometidos pela mãe do Beto Lee, agradeceria.
4. “Não peide aqui, baby/ Não é legal/ Olha só o cheiro disso, mulher/ Parece até bacalhau” - Gosto muito do álbum de estréia dos Mamonas Assassinas. Porém, não dá pra defender a versão que Dinho & companhia cometeu de “Twist and Shout” dos Beatles, intitulada “Não Peide Aqui, Baby”, que consta em um dos vários discos póstumos lançados pela gravadora dos Mamonas. Em tempo: como bem observaram dois Rafaéis nos comentários abaixo, a gravação original de “Twist and Shout” é dos Isley Brothers. ;)
5. “Eu mato a cobra e ainda mostro o pau/ A minha geração não dá refresco não/ Encaro tudo no maior astral/ Não é que eu sou legal/ Só não nasci pra enganar/ Eu sou assim/ E nem tô aqui pra engolir sapo não/ Eu quero solução/ Sem enrolar ninguém” - “Assim Que Eu Sou”, a versão, hmm, engajada que o Polegar (aquela boy band que era capitaneada pelo Rafael Pilha) gravou para “Grease”, tema do filme homônimo gravado por Frankie Valli e composto pelos Bee Gees.
Bonus track: “Ela é inflamável/ O corpo dela é fogo puro/ Vulnerável/ Freqüentadora de lugar escuro…” - O grupo Ciclone, uma dentre tantas boy bands surgidas nos anos 80 seguindo as trilhas dos Menudos, Dominós e Tremendos da vida, foi o (ir)responsável por gravar “Inflamável”, inolvidável versão de “Easy Lover”, sucesso nas vozes de Phil Collins e Philip Bailey (do grupo Earth, Wind & Fire).
Top 5 Ema Ema Ema O Nosso Forte é a Rima:
1. “Acho bem melhor do que ficar marcando touca/ Ir direto ao assunto/ Antes que eu vire presunto (…)/ Por isso põe devagar/ Põe devagarinho/ Que é pra não machucar/ Põe bem de mansinho/ Põe devagarinho dentro do coração” - “Dentro do Coração”, uma canção do grupo Rádio Táxi melhor conhecida pela frase sutilmente paquidérmica do seu refrão: “Põe Devagar”…
2. “De repente ela volta toda cheia de alegria/ Nem parece que a gente brigou naquele dia/ Eu boto a mala pra dentro e pra cama a gente vai/ E depois de tanto love, ai eu bebo pa carai” - “Bebo Pa Carai”, um crássico da dupla Gino & Geno regurgitado por Natanael Mahon e também citado pela leitora Daniella.
3. “Ana/ Teus lábios são labirintos/ Que atraem os meus instintos mais sacanas/ O teu olhar sempre distante sempre me engana/ Eu entro sempre na tua dança de cigana” - Segundo Daniel Araújo, Humberto Gessinger, autor dos versos de “Refrão de Bolero”, é um “Antônio Conselheiro das pampas, o profeta do rock, o gênio do sul, o engenheiro-mor”.
4. “Ela pára/ E fica ali parada/ Olha-se para nada (Paraná)/ Fica parecida paraguaia/ Pára-raios em dia de sol/ Para mim/ Prenda minha parabólica” - Após recordar (assim como a MaFê) os versos de “Parabólica”, mais uma pérola composta por Humberto Gessinger, que ainda fala em “paralelas que se cruzam em Belém do Pará”, o que dizer? Pára com isso…
5. “No calendário é flor e anda/ Nu na varanda/ E sondo o brocotó do ti-ioiô/ E verso nós imenso amor/ O amor de Julieta e Romeu/ Igualzinho o meu e seu” - Daniela Mercury gravou “Rapunzel”, mas os méritos totais destes versos de puro concretinismo vão para Carlinhos Brown, a.k.a. Carlito Marrón, devidamente lembrados por Nadja.
Bonus track: “Eu fico tonto, eu fico mal/ É claro que nada é igual/ Como se eu andasse no sol sem chapéu/ Como se meus dedos tocassem o inferno e o céu (…)/ Ando assim até o fim da street/ E você me olha mais sweet/ Os seus olhos são quase um mar/ Que (sic) eu queria tanto mergulhar” - O leitor Claudio deixou esta dica irretocável: os versos da escaldante “40 Graus”, um verdadeiro furacão de infâmia cometido pelo grupo Twister.
Top 5 O Amor é uma Flor Roxa:
1. “Ei, você que vai passando aí/ Se chifre fosse flor tua cabeça era um jardim/ Fizeram tantas pilhérias, falaram tanto de mim/ Que eu tinha a cabeça enfeitada, que eu era assim, assim/ Agora chegou a minha vez de fazer a festa/ Meu amigo me responda, o que é isso na sua testa?” - Alípio Martins, cantor paraense de álbuns com nomes como Breggae e Dance (lançado em 1996), em uma canção singelamente batizada como “Tua Cabeça é um Jardim”.
2. “Nunca pense em matar o amante de sua mulher/ Vai te arrepender, te prejudicar, e é isso o que ela quer/ Pra ficar numa boa e poder transar com quantos quiser/ (…) Se queres fazer tua mulher chorar/ Existe uma maneira bastante diferente pra você se vingar/ Procure o amante dela e mostre o caráter que tem/ Pegue-o pelo braço, leve-o para um quarto/ E faça amor com ele também” - Lailtinho Brega, praticamente um PhD das agruras da paixão, em seu sucesso “Não Mate o Amante de Sua Mulher”.
3. “Eu olho aflita no relógio/ E você não voltou/ Meus nervos fazem ver/ Num sujo quarto de um hotel/ Eu vejo os dois desnudos fazendo amor” - Perla, a legítima cantora paraguaia, em um momento de farta imaginação digna do Otelo de Shakespeare, na canção “Começa a Amanhecer”.
4. “Esperei tanto que a cerveja ficou quente/ Esperei tanto e a mulher não vi chegar/ Porém se ela arranjar um outro homem/ Eu vou botar outra mulher no seu lugar/ Chega de ser iludido/ Enganado por uma mulher/ Esta noite se eu ficar sozinho/ Eu vou fechar este cabaré” - Abílio Farias, “Vou Fechar o Cabaré”.
5. “Alô?/ Oi, sou eu/ Por favor, não desligue/ Escute, estou num telefone de rua/ Já é tarde e a linha pode cair/ Eu tenho apenas três minutos para dizer que não posso viver sem você/Pra dizer que te amo, te amo/ Quando brigamos até parece que fomos levados por uma força estranha/ Acredita nisso?/ Eu sim, mas sejamos mais fortes que ela” - Inacreditáveis versos de “Apenas Três Minutos”, música na qual Barros de Alencar simula uma conversa telefônica com a amada diretamente de um orelhão.
Top 5 Poliglotas Trogloditas:
1. “Piripiripiripiri/ Je suis la femme/ Ô ô/ Oh mon amour/ Ah, mon chéri/ C’est trés jolie/ Je suis la femme/ Aprés de moi/ Merci beaucoup/ Oh, mon amour/ Jesus la femme/ Ô ôôô” - Gretchen, mostrando pleno domínio do idioma de Balzac, Isabelle Adjani e Jordy em seu imortal “Melô do Piripiri”.
2. “Do you wanna gimme girl/ Do you wanna gimme o anel?/ Do you wanna gimme girl?/ Do you wanna go pro motel?” - Charlie Brown Jr. em “Gimme o Anel”, cujos versos são de um lirismo que transcendem quaisquer barreiras idiomáticas.
3. “Baby, the book is on the table/ I am the book/ And you are the table” - Léo Jaime, em uma canção apropriadamente intitulada “Bobagem”.
4. “Arerê/ Um lobby, um hobby, um love/ Com você/ Cai, cai, cai, cai, cai pra cá/ Hey, hey, hey/ Tu-do, tudo vai rolar” - Sucesso da Banda Eva, “Arerê” é uma música precisamente qualificada como “inclassificável” pela minha leitora Maria Fernanda.
5. “Eu sou free/ Sempre free/ Eu sou free demais/ Mas você não tem muita chance/ Não me venha com romance/ Porque eu sou free/ Free lancer” - “Eu Sou Free”, sucesso do Sempre Livre recordado há tempos por Tati Perolada.
Top 5 Sutilezas Paquidérmicas:
1. “Minha sogra estava lá/ De repente se assustou/ E caiu no picadeiro/ Sua saia se rasgou/ Olha a tromba do elefante…” - “Olha a Tromba do Elefante”, canção esquecida de Pedro de Lara, o marido da Xinfronésia e autor de frases lapidares como “a vida é cheia de fases, a pior fase é quando não fazes mais nada”.
2. “Vem chupar que tá durinho/ Vem chupar que é bom” - Estes versos ouvidos pela leitora Fernanda Silveira durante suas férias em Porto Seguro, pertencem a um tal de “Melô do Picolé”. Que, a julgar pelo número de regravações, aparenta ser um novo clássico da MPB, uma vez que já foi interpretada por grupos como As Ronaldinhas, Feras Potentes e Forró 100 Preconceito. Como diria o saudoso animador de TV Edson Cury: “é a música que o povo gosta no Cluuuuuuube do Bolinha!”.
3. “Tieta do agreste/ Lua cheia de tesão/ É lua, estrela, nuvem carregada de paixão/ Tieta é fogo ardente queimando o coração/ Seu amor mata a gente mais que o sol do meu sertão” - Luiz Caldas foi o (ir)responsável por gravar estes versos de “Tieta”, cuja letra desta singela música foi escrita por ninguém menos que Boni, o ex-todo-poderoso da Rede Globo de Televisão.
4. “Você não tem um pingo de vergonha/ E todo homem sonha/ Ter alguém assim/ Realizando minhas fantasias/ Taras e manias/ Você vem pra mim/ Uma lady na mesa/ Uma louca na cama/ Na maior safadeza” - Elymar Santos, discípulo assumido de Wando, em sua elegante composição “Taras e Manias”.
5. “Na cama o lençol manchado/ Revela o fato consumado/ Fizemos um amor gostoso/ Transamos sexo falado” - “Sexo Falado”, sucesso desbocado do grupo Tempero.
Top 5 Se Eu Cozinho Todo Mundo Come
1. “Julieta-tá, tá me chamando/ Maria Preta escreveu na tabuleta/ Quem tiver dinheiro come/ Quem não tem toca… pandeiro/ Eu vinha andando no caminho e encontrei um urubu/ Pisei no rabo dele, ele mandou tomar… cuidado/ Atrás daquele morro moram dois caras batutas/ Um é filho do Zé/ E o outro… não é/ Eu conheço uma menina que se chama Julieta/ Ela tem o dedo fino de tanto tocar… piano/ Meu avião não cai, o meu barco não afunda/ Menina, eu quero ver o balançar da sua… saia/ Eu tenho uma prima que se chama Marilu/ Ela tem os dedos finos de tanto tomar… café” - A Herika e o Flavinho citaram “Julieta”, forró crássico de Sandro Becker, nos comentários do post passado. Em outra ocasião, Adailton Persegonha resgatou a sátira que o pessoal do finado Planeta Diário fez desta música, por conta da morte de Tancredo Neves: “Quando morrer/ Quero ser enterrado numa cova bem funda/ Pro urubu não comer… minha herança política”.
2. “Eu não sabia o que era Red Bull/ E me disseram: Red Bull é um energético/ Eu não sabia o que era um energético/ E me disseram: energético é Red Bull/ Então eu resolvi experimentar/ Uma latinha eu tomei para provar/ Não esperava/ Red Bull ser tão/ Não esperava/ Red bull ser tão gostoso” - Não conhecia as músicas de Rey Biannchi até ler o comentário de Wanderson Uchôa, que citou sua inspiradora composição “Red Bullça”.
3. “No outro dia eu fui cedo pra fazenda/ Conhecer o umbuzeiro da frutinha milagrosa/ Fiquei surpreso ao chegar no umbuzeiro/ Conheci uma fazendeira e o milagre completou/ Chupei umbu peludinho e miudinho/ Azedinho e docinho/ Coisa igual eu nunca vi/ Chupei e gostei/ Chupei e gostei/ Como é que pode umbu ser tão gostoso?” - Umbu é definitivamente uma fruta inspiradora, como provam os versos de “Como é que Pode Umbu Ser Tão Gostoso?”, de Gilsinho Boca de Forró, música resgatada por Demas.
4. “Eu fiquei com medo e comecei a tremer/ Um bicho iluminado lotadinho de ET/ Me chamou para ir com eles, eu tive que responder/ Então eu respondi/ Vamo ET, vamo ET/ Vem ET, vai ET/ Sobe ET, cavuca ET/ Desce ET, me leva ET” - Graças a um comentário do Dario, acabei descobrindo a obra de Jorge Moisés, que, inspirado nos rumores de que discos voadores estavam sobrevoando Riolândia, sua cidade natal, compôs “Vamo ET”. Jorge tem experiência na área; em 15 anos de carreira, gravou canções “pornô-caipiras” como “Fogo na Zona” e “Porteiro de Motel”.
5. “Convidaram a Gina para essa festa/ Mas tudo ela detesta/ Ela só sabe reclamar/ Diz que o som está muito alto/ Na bebida só tem álcool/ E os caras querem agarrar/ Vocês querem que a Gina vá embora?/ Vá, Gina, vá, Gina!/ Vocês querem que a Gina vá embora?/ Vá, Gina!” - Ainda no clima intergaláctico, eis “A Gina”, sucesso da dupla Rodolfo e E.T. citado pelo leitor Ricardo.
Bonus track: “Quando cai a chuva grossa/ A água no cume desce/ O orvalho no cume brilha/ E o mato no cume cresce/ Quando cessa a chuva/ No cume volta a alegria/ Pois torna a brilhar novamente/ O sol que no cume ardia” - “No Cume”, clássico do folclore popular gravado por Falcão e recordado pelo Edu, pelo Gustavo Brunoro e pelo Julio Makimori.
Top 5 Reprovados no Mobral
1. “A abelha faz o mel/ Bicho da seda o algodão” - “Milagre da Vida”, música na qual Xuxa reinventa com muita liberdade poética os feitos da Mãe Natureza.
2. “Se ela é o morango aqui do Nordeste/ Tu sabes não existe sou cabra da peste/ Apesar de colher as batatas da terra/ Com essa mulher eu vou até pra guerra/ (…) Tava tão tristonho quando ela apareceu/ E os olhos que fascinam logo estremeceu (sic)/ Meus amigos falam que eu sou demais/ Mas é somente ela que me satisfaz/ E é somente ela que me satisfaz” - “Morango do Nordeste”, antiga composição de Walter de Afogados e Fernando Alves, sucesso retumbante nas vozes de Lairton dos Teclados, Karametade, Wanderley Cardoso e Frank Aguiar.
3. “Fim de semana, sei lá/ Vou viajar, vou me embalar/ Vou dar uma festa/ Vou tocar um puteiro/ Eu vou te esquecer, nem que for (sic)/ Só por uma noite” - “Só por Uma Noite”, canção na qual Chorão do Charlie Brown Jr. reinventa a gramática.
4. “Passa o inverno/ Chega o verão” - Como bem observou a MaFê, Sandy & Júnior atropelaram sem escalas a primavera em “As Quatro Estações”.
5. “Nóis tem dois Mitsubishi, nóis tem jet ski/ Nóis tem celular e bip, nóis tem Internet/ Nóis é rico, nóis é chique com nóis ninguém se mete/ Nóis tem música de viola e nóis tem CD/ E nóis tem orgulho de ser macho pra valer” - “Nóis é Caubói”, da dupla caipira Cézar & Paulinho.
P.S. 1: Nunca é tarde para desejar boa sorte às novas redes de blogs que já entraram no ar há alguns dias: Pop Blogs e BlogueIsso! Blogs. Sucesso a todos!
P.S. 2: Eis alguns dos meus textos que foram publicados em outros sites recentemente: Grande rede, pequenos produtores, Mallu Magalhães: do MySpace para o “Altas Horas” e o mundo afora, Artes e cinema, One-hit wonders, as bandas de um único sucesso, Clássicos da internet: Luiz Pareto e o trote da Telerj, Nine Inch Nails libera faixas sob a licença Creative Commons e João Brasil prepara-se para conquistar o mundo.
Alexandre Inagaki
Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.
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