Já pensou em morar no centro de São Paulo? (publieditorial)
Por Alexandre Inagaki ≈ sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Nunca pensei em comprar uma casa ou apartamento. Essencialmente, porque não quero ficar preso a um lugar. Gosto de pensar que, se eu receber uma proposta financeiramente bacana para ir trabalhar em Natal, Arroio do Sal ou Timbuktu, não terei amarras. Bastará fazer minha mochila e partir por aí. Mas, no fundo, eu sei que se trata de um pensamento ilusório, que se atrela mais ao fato de eu apreciar essa sensação de liberdade de escolha.
Afinal de contas, um imóvel próprio pode ser alugado e gerar uma renda que ajudará a manter meu nome limpo no SPC e Serasa. E, neste cenário econômico atual, de juros baixos, inflação controlada e acessos facilitados a créditos, comecei a pensar com mais carinho na ideia de diversificar meus investimentos. E foi assim que, juntando a gula com o apetite, surgiu a oportunidade de escrever um post patrocinado sobre um novo empreendimento chamado Capital Brás, cujos apartamentos começaram a ser vendidos na semana passada. Aproveitei a ocasião, pois, para pegar o metrô até a estação Brás, visitar o decorado e trocar ideias com algum corretor a fim de entender melhor os prós e os contras de se adquirir um imóvel no centro de São Paulo.
Sinceramente? O bairro do Brás não é das mais atrativos, nem dos mais glamourosos da cidade de São Paulo. Porém, tem os atrativos típicos de uma região tradicional e cheia de história. Afinal, em seus arredores localizam-se o Mercado Municipal, a Estação da Luz, o antigo Palácio das Indústrias (agora conhecido como Catavento Cultural) e a Rua do Gasômetro. Ainda há muitos galpões aparentemente abandonados, caminhões circulando e casas antigas pelas imediações, e as ruas não são exatamente um primor de limpeza e de conservação. Mas suas paredes pichadas escondem algumas pequenas jóias de street art, vide a foto à direita, que exibe uma espécie de Big Brother analógico.
As perspectivas de melhoras da região, porém, são animadoras. Diversos projetos de revitalização da região estão previstos para os próximos anos, e não à toa o Brás começa a sediar mais projetos imobiliários, por diversas razões: infraestrutura boa de transporte público (o Capital Brás, por exemplo, fica a algumas quadras do metrô), boas opções próximas de gastronomia, comércio e entretenimento, os vários projetos futuros de revitalização do Centro e terrenos mais baratos do que a média em São Paulo. O depoimento dado por João Donato Neto, proprietário da Castelões, fundada em 1924 e, desde então, presença constante na lista das melhores pizzarias da cidade, é bastante significativo: para ele, o Brás é um bairro calmo, simpático e “abençoado”.
Quem já conversou com corretores de imóveis sabe que o papo deles é sedutor, como toda conversa de vendedor costuma ser. Abstraí, assim, boa parte dos argumentos elencados por ele para que eu fizesse lá mesmo uma reserva de compra antes que todos os apartamentos fossem vendidos. Ainda assim, meu costumeiro ceticismo acerca desse tipo de conversa teve de ceder a vários atrativos oferecidos pela infraestrutura do Capital Brás. Eu, por exemplo, curti o fato de que haverá uma sala de home-office que pode ser reservada para reuniões. As áreas de pet care, churrasqueiras com forno de pizza e sauna seca também chamaram minha atenção, assim como a lavanderia coletiva. Praticidades nada desprezíveis para a vida corrida destes nossos dias. Fora isso, há um fato inequívoco a respeito de se comprar um imóvel no bairro do Brás: aquela localização está pouco valorizada. As perspectivas de lucros futuros com a aquisição de um apartamento em uma região próxima do centro, e com diversos investimentos sendo realizados nas imediações, são bastante promissoras.
Minha recomendação, a quem anda cogitando com carinho a ideia de adquirir um apartamento, seja com o objetivo de moradia ou de investimento, é de conferir o site do Capital Brás e, claro, dar um pulo até a Rua Piratininga, 201, a fim de conhecer um dos decorados. Posso garantir que saí da visita bastante tentado pela ideia de adquirir um dos apartamentos por lá.
Alexandre Inagaki
Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.
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