E se…? (publieditorial)

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 23 de agosto de 2012

Todo dia fazemos escolhas, das mais triviais até as mais complexas, que acabam por guiar os rumos de nossas vidas. Tantas opções podem nos levar aos caminhos mais inesperados, como mostra a teoria do caos, segundo a qual pequenos acontecimentos podem desencadear consequências enormes e completamente surpreendentes no futuro, como naquela história de que o bater de asas de uma borboleta seria capaz de causar, tempos depois, um furacão em algum lugar do mundo. Há um trecho de “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, que também remonta a essa teoria, mostrando como pequenos “acasos” podem fazer com que duas pessoas se encontrem e se apaixonem.


Pois bem, pensando nesses pequenos grandes acontecimentos, a FecomercioSP lançou um site - http://www.simeusei.com.br/ese - que simula como seria um dia absolutamente fora da rotina. E que mostra que, mesmo se você vivesse um dia na companhia de tubarões, carros explodindo ou barracas de lanche espaciais, ainda assim você estaria colaborando com o comércio e, por tabela, com todas as atividades sociais, culturais e educacionais apoiadas pela FecomercioSP, que administra, no Estado, o Senac e o SESC.

Dizem que, com exceção de CDs de bandas emo, tudo na vida tem um lado bom. Até mesmo, creia-me, taxas e impostos. Afinal, uma parcela de tudo que você paga quando movimenta o comércio é destinada para a manutenção de entidades como o SESC e o Senac, que mantêm atividades ligadas a educação, cultura, bem-estar, lazer, esportes e qualidade de vida. E não é pouca coisa: uma matéria publicada no New York Times em março deste ano (com tradução em português neste link) mostra como o SESC tornou-se a organização de artes mais ativa do Brasil, operando em todos os 27 Estados brasileiros, e financiando não apenas programas de artes, como também atividades recreativas, cursos educativos e clínicas de saúde. Nan van Houte, diretor do Netherlands Theater Institute, chega a afirmar:

O modelo do Sesc é um modelo maravilhoso, que deveríamos ter no mundo inteiro. Integrar tudo, ter teatros, piscina, biblioteca, restaurante, cursos e museus, tudo junto, é muito inteligente. Isso torna a cultura parte da vida cotidiana, não algo separado.

É um alento descobrir, pois, que nossos hábitos cotidianos de consumo ajudam a manter instituições reconhecidas internacionalmente, como o Senac e o SESC. E, a fim de saber quantas pessoas são auxiliadas pelos impostos que pagamos, a campanha Sim Eu Sei criou um quiz que informa quantas pessoas ajudamos no dia a dia a partir de nossos gastos com comércio.

A campanha Sim Eu Sei tem ainda uma série de vídeos nos quais Serginho Groisman mostra a pequenos comerciantes como eles, empreendedores que investiram em seus sonhos, também ajudam a manter as centenas de atividades promovidas pelo SESC, pelo Senac e pela FecomercioSP. Muito bom ter esse tipo de informação. :)

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • Charles

    E vai além de Sesc e Senac, mas toda a rede S, o que inclui Senai, Sesi, Senat, Sescoop, etc.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Bem lembrado, Charles. Valeu pela observação!

  • Rachel Kizirian

    Sensacional texto, menino, sem comentários. Vou olhar tudo, ver tudo com calma!
    Por acaso seria esse (seu) um blog maravilhoso? beijão

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Obrigado pelas palavras, Rachel. Servimos bem pra servir sempre! =)

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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