“Drink shame in the face”: 5 bons motivos para tomar vergonha na cara e aprender inglês
Por Publieditorial ≈ quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
2015 já está batendo na sua porta. Já que entramos naquela típica época em que fazemos as resoluções de ano novo, que tal incluir em sua to-do list fazer com que o seu inglês supere a limitação do “the book is on the table” e permita que você possa se considerar um cidadão do mundo, conseguindo comunicar-se de modo fluente, sem precisar apelar a intérpretes ou mímicas vexaminosas para conseguir se virar mundo afora? Fora os motivos mais óbvios, como a importância imprescindível do inglês para sua ascensão profissional e pessoal, resolvi fazer um Top 5 de razões pelas quais é tão bom aprender a falar, escrever, ler e tornar-se fluente no mesmo idioma de Shakespeare, J.K. Rowling, Kanye West e Scarlett Johansson.
1. Entenda as letras de música que você ouve há anos sem ter a menor ideia do que querem dizer
Imagine que você está todo apaixonado e resolve gravar num pen drive as músicas que fazem com que você lembre da pessoa amada. Porém, por não manjar dos paranauês linguísticos, seleciona faixas que você considera legais sem ter a menor ideia do significado de suas letras. E aí, grava sucessos de bandas e cantores como Beatles, Bob Dylan e R.E.M. Em tese, está tudo bem. Até que ela ouve atentamente as músicas e se depara com Dylan cantando versos como “ah, você engana assim como uma mulher, sim, faz amor feito uma mulher, sim, e geme feito uma mulher, mas se magoa feito uma garotinha”, John Lennon falando que “preferiria te ver morta, garotinha, do que com outro homem” e Michael Stipe anunciando que “esta música é para a pessoa que deixei para atrás, um simples adereço para ocupar meu tempo”. Depois, leva um pé na bunda e não tem a menor ideia do que aconteceu.
Além de evitar falhas bizarras na comunicação, ser capaz de entender o que seus artistas favoritos cantam faz com que você compreenda melhor o que eles queriam dizer em suas composições, tornando-as muito mais claras e expressivas. Quer um ótimo exemplo? Você já atentou para a beleza dos versos iniciais de “The Sounds of Silence?”
Olá escuridão, minha velha amiga,
Vim conversar com você novamente
Porque uma visão suavemente arrepiante
Deixou suas sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em minha mente
Ainda permanece dentro do som do silêncio
Para mim, esta música composta por Paul Simon apresenta os versos que melhor descrevem a barafunda das redes sociais (“Na luz nua eu vi dez mil pessoas, talvez mais/ Pessoas conversando sem falar/ Pessoas ouvindo sem escutar”). E apresenta estrofes rasgantes, capazes de se sustentar independendo de melodia:
‘Tolos’, eu disse, ‘vocês não sabem
Silêncio é como um câncer que cresce
Ouçam as palavras que eu possa lhes ensinar
Tomem os braços que eu possa lhes estender’
Mas minhas palavras caíram como gotas silenciosas de chuva
E ecoaram nos poços do silêncio
Porém, quem não entende inglês tem ideia do quanto este clássico de Simon & Garfunkel, composto em meio ao turbilhão de revoluções e mudanças comportamentais dos anos 60, permanece tão atual e expressivo sem atentar ao que dizem seus versos? Ou simplesmente a ouve sem escutá-la?
2. Assista a filmes em 3D sem forçar a sua vista
Se você viu produções em 3D como Avatar ou As Aventuras de Pi e saiu do cinema com dores de cabeça, fadiga visual, náuseas e outros efeitos colaterais do tipo, saiba que você não é o único a se sentir assim. Pudera: como se não bastasse encarar um filme com objetos saltando da tela o tempo todo, demandando um esforço extra aos seus olhos, obrigar sua visão a manter o foco em legendas flutuando no meio de tantos elementos é pedir para sair da sessão de cinema com uma baita enxaqueca tridimensional.
Para quem não gosta de ver filmes dublados, porque faz questão de acompanhar atuações com as vozes originais dos atores, mas ao mesmo tempo não deseja sair atordoado de uma sessão em 3D, não tem jeito: o ideal é dominar o idioma nativo daquela produção.
3. Amplie seu público produzindo conteúdos para pessoas que não falam português
Segundo dados de 2013 do site Ethnologue, a língua portuguesa é falada por cerca de 206 milhões de pessoas. Parece muito? Bem, segundo estimativas das Nações Unidas, a população mundial já chegou à marca de mais de 7 bilhões de habitantes. No ranking de idiomas, o português é a sexta língua mais falada do mundo, atrás do mandarim, inglês, espanhol, hindu e bengalês. Nosso idioma, porém, é esquecido pela ONU, que adota como línguas oficiais inglês, mandarim, árabe, francês, russo e espanhol. O português também foi colocado de lado no Prêmio Nobel de Literatura: dos 111 escritores premiados de 1901 até hoje, 33 escreviam em inglês, 16 em francês, 13 em alemão, 11 em espanhol… O único vencedor com a língua portuguesa como nativa até hoje foi José Saramago, premiado em 1998. No Oscar, também não somos muito prestigiados: desde 1947, a única produção vencedora da categoria de Melhor Filme Estrangeiro falada em português foi Orfeu Negro, dirigida pelo francês Marcel Camus.
Ok, prêmios e reconhecimentos nem sempre são justos, mas o fato é que quem deseja ser mais lido, visto ou ouvido consegue atingir públicos maiores se dominar inglês. Um exemplo? A brasileira que criou o DisneyCollectorBR, canal de YouTube mais assistido nos Estados Unidos há dez semanas consecutivas, sendo que seus vídeos já foram visualizados mais de 4 bilhões de vezes. Ninguém sabe exatamente qual é a identidade desta mulher misteriosa que se especializou em fazer unboxing de brinquedos, embora tenha afirmado, a uma repórter do New York Times, que seu nome é Melissa Lima. Uma colaboradora do BuzzFeed afirma, no entanto, que se trata de uma brasileira de 43 anos que vive na Flórida.
Para efeitos de comparação: enquanto o DisneyCollectorBR, no ar desde abril de 2011, chegou à casa de 4,057 bilhões de views, o Porta dos Fundos tem 1,328 bilhão de visualizações desde março de 2012, e o canal da Galinha Pintadinha soma 1,505 bilhão de views desde agosto de 2006. Ah, e uma matéria da Folha cita que o faturamento estimado do canal desta brasileira é de US$ 1,8 milhão. Ou seja: falar em inglês realmente amplia suas fronteiras, inclusive as financeiras.
4. Descubra um idioma repleto de palavras e expressões fascinantes
Aprender uma nova língua é descobrir todo um universo de novas possibilidades. Com o inglês, não é diferente. Basta dar uma olhada nesta lista das 117 palavras mais bonitas do idioma ou nesta de 10 termos em inglês difíceis de serem traduzidos para descobrir que há muita coisa bacana a ser explorada na jornada de mais um aprendizado. Por exemplo: você conhece a palavra “petrichor”, que em inglês significa o cheiro que a terra exala provocado quando chuva cai em um solo seco?
Além de outras palavras mesmerizantes como “serendipity” e “tintinnabulation”, vale ainda citar uma outra grande vantagem de quem é fluente em inglês: poder ter o prazer de ler livros como The Meaning of Liff, escrito por Douglas Adams (sim, é o mesmo do Guia do Mochileiro das Galáxias) e John Lloyd, que ainda não foram traduzidos para o português. Esta obra foi definida pelos seus autores como um “dicionário de coisas que ainda não têm palavras para elas”. E, já que não haviam ainda termos que as descrevessem, Adams e Lloyd foram lá e inventaram. Por exemplo, ao chamarem a “sensação vagamente desconfortável que você tem quando senta em uma cadeira que foi previamente aquecida pelo traseiro de alguém” de “shoeburyness”. :)
5. Viaje pelo mundo inteiro gastando pouco
Não é segredo: hoje em dia inglês tornou-se o esperanto para quem deseja viajar mundo afora. Nem todos têm os recursos necessários para investir em passagens aéreas e hospedagem, mas temos a sorte de vivermos em tempos de economia compartilhada, nos quais sites como Airbnb e Couchsurfing divulgam aluguéis, trocas de produtos e de prestações de serviços entre pessoas físicas. Graças a isso é possível, por exemplo, viajar e ficar na casa de alguém que more em outro país, fazendo uma simples troca através do site HomeExchange. Ou ficar hospedado em albergues nos mais diversos cantos do mundo sem precisar tirar a mão do bolso, por meio do Worldpackers, trabalhando como voluntário em atividades como atendente ou barman.
Também é possível se aventurar em atividades profissionais como guia turístico ou professor de inglês, por exemplo, trabalhando em lugares como Tailândia, Malásia ou Nepal, nos quais o custo de vida médio é de menos de R$ 1.000 mensais, vide esta lista de 8 países fantásticos e baratos para morar por um ano. Nada mal, hein?
Se você concordou com pelo menos um dos cinco argumentos que elenquei para que você aproveite a vibe #2015EuQueroMais a fim de dominar um novo idioma no ano que começará agora, recomendo que você aproveite as novidades da CEL-LEP, patrocinadora deste post, que está oferecendo duas ótimas oportunidades de aprender inglês: Superintensivo (curso de 1 mês com quatro aulas diárias de 50 minutos cada uma, de segunda a sexta-feira - turmas com 12 alunos no máximo, em uma experiência semelhante a uma imersão no idioma, dando um gás equivalente a 1 semestre em apenas 30 dias) e Progress (programa de estudos em que você estabelece onde quer chegar com o seu nível de inglês, ou seja, quantos módulos precisa fazer para atingir a sua meta, e eles preparam tudo sob medida pra você - quanto mais módulos você faz, melhor fica o preço e você só sai ganhando). Bora nessa? Como diriam os Ramones: HEY HO, LET’S GO! :)
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Cajucy Cajuman
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