Cupid, o seriado que revelou Rob Thomas e Jeremy Piven

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 22 de janeiro de 2008

Foi num sábado à tarde, em idos de 2004, que eu, que estava de bobeira zapeando os canais de TV, encontrei por acaso um seriado de TV do qual nunca havia ouvido falar: Cupid. Foi um típico caso de empatia à primeira vista. Uma hora depois, já estava caçando tudo que eu poderia descobrir sobre a série na internet. Pudera: Cupid faz parte daquela estirpe de seriados que você precisa gravar, a fim de rever cada episódio e anotar os diálogos mais bacanas.

Basicamente, a história é a seguinte: Trevor Hale (anagrama de “Lover Heart”), interpretado por Jeremy Piven, é um homem que afirma ser Cupido, o Deus do Amor. Expulso do Monte Olimpo, só poderá retornar para lá e recuperar seus poderes se for capaz de reunir cem casais na Terra. Considerado lunático, inicia tratamento com Claire (Paula Marshall), psiquiatra e autora de artigos sobre relacionamentos amorosos, que tenta convencê-lo a abandonar sua suposta ilusão. Com base nessa premissa, o criador da série, Rob Thomas, desenvolveu tramas repletas de tiradas sarcásticas (do tipo “café sem cafeína é como sexo sem os tapas na bunda”), mas que ao mesmo questionam os problemas de se encontrar um relacionamento duradouro no mundo contemporâneo.

Cupid teve apenas 15 episódios produzidos em 1998. Que, no entanto, foram suficientes para arregimentar um fiel séquito de fãs no mundo inteiro (vide os comentários deixados no IMDB, todos unânimes em lamentar o fim precoce da série). O melhor exemplo do fanatismo que muitos, inclusive eu, nutrem por um seriado que mal durou uma temporada, é o usuário ZiggyBecket. Ele teve a pachorra de disponibilizar todos os episódios de Cupid em sua conta no YouTube. Um trabalho sensacional, inclusive porque a produtora do seriado, a Sony/Columbia, até hoje não se dignou a lançar em DVD seus episódios. E assim, graças a ZiggyBecket, qualquer internauta pode assistir na internet a um dos meus monólogos prediletos de Trevor Hale, no qual ele divaga a respeito de amores, filmes e vida real. Confiram, pois, o vídeo abaixo, que exibe também a bela abertura do seriado, cuja música-tema é interpretada pelos Pretenders.

Eis a tradução para o português do monólogo inicial:

“Pessoas questionam se filmes refletem a vida real. Por diabos que não! Ok, ambos tornam o mais difícil possível a um casal se conhecer e se apaixonar. Pense nisto: todas as barreiras capazes de atravancar um romance são exibidas em um filme - é isso que segura nosso interesse durante as duas horas de sessão. Mas, na vida real, o amor basta para nos prender a atenção”.

“Enquanto o filme acaba quando os dois finalmente se abraçam, é exatamente nesse ponto que a vida começa. Todos procuram por essa mágica. Todos querem esse momento, no terceiro ato, quando os olhos se encontram, a música sobe e os amantes caem um nos braços do outro. Hoje em dia, no entanto, ninguém mais conversa, ninguém mais alcança essa conexão. Vida é um filme muito mais longo, mas todos acabam empacando no segundo ato. É isso o que eu quero descobrir: por que não podemos simplesmente cortar para o clímax e ir direto para a parte pela qual todo mundo espera - a cena em que o rapaz conquista a garota”.

De fato, tudo na vida é uma questão de timing. Apesar do respaldo da crítica televisiva, unânime em reconhecer sua qualidade, Cupid foi cancelada, deixando uma pequena e fiel legião de fãs desconsolada. Rob Thomas faria sucesso anos depois com o seriado Veronica Mars, enquanto Jeremy Piven, que além de protagonista foi produtor de um episódio, se consagraria como Ari Gold, o agente de atores da série Entourage, papel que já lhe rendeu dois Emmys e um Globo de Ouro.

Mas e não é que Cupid, à semelhança de certos casais, poderá ganhar uma segunda chance? Segundo a Variety, Rob Thomas e o canal ABC assinaram um contrato para que seja realizada uma nova versão da série. As locações mudarão de Chicago para Los Angeles, e até aí tudo bem. O problema será imaginar um outro ator que não seja Jeremy Piven no papel de Trevor Hale. Mas enfim, c’est la vie. Nada é perfeito, e as coisas saem de acordo com as circunstâncias. Como bem disse John Lennon, “vida é o que acontece enquanto fazemos planos”. E, só de saber que Cupid terá uma segunda chance, creio que posso me dar por satisfeito.

* * * * *

P.S. 1: Blogueiros pesos-pesados como Luis Nassif e Flávio Gomes têm caprichado em suas campanhas no iBest, e resolvi me divertir também, resgatando alguns selos que meu camarada Ian Black criou quando fui finalista de outras edições anteriores do prêmio. Peço, pois, a sua força: clique aqui, faça seu cadastro, vote em Pensar Enlouquece na categoria “Blogs - Variedades” e aproveite também para cumprir com seu dever cívico e ajudar o Dinheirama a ganhar na categoria “Cidadania - Educação e Treinamento”. É nóis na fita e os preibóis no MacBook Air! ;)

P.S. 2: Uma pena. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias está fora do Oscar 2008. Chico Fireman, com a competência habitual, comenta a lista de indicados que foi divulgada nesta manhã.

P.S. 3: Meu camarada Felipe Neto, do Controle Remoto Blog, havia me indicado para participar de um “meme” intitulado “Séries que Marcaram Minha Vida”. Coincidentemente, já estava com este post sobre Cupid rascunhado quando recebi o convite. Mas, para complementar um Top 5 de seriados que mais me marcaram, cito: Além da Imaginação (The Twilight Zone, a série original, criada pelo genial Rod Serling), Arquivo X (ao menos até a quinta temporada, a última antes do desastroso filme que fizeram para os cinemas), Picket Fences (o seriado que revelou para mim o talento de David E. Kelley, criador de outros sucessos como The Practice e Ally McBeal) e Seinfeld (melhor sitcom de todos os tempos).

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • http://www.aboutblackbr.blogspot.com Lucas

    Achei seu post justamente numa pesquisa de imagens pra um post sobre séries canceladas antes da hora que publicarei no dia 7.

    Cupid era ótima, era sensível sem ser piegas, perfeita para o horário de 11 da manhã no sábado na Sony.

    R: Ôpa, sempre bom encontrar mais um fã de Cupid! Aguardarei pelo seu post, Lucas.

  • http://www.asletrasdasopa.blogspot.com marie tourvel

    Desculpe só agora ter lido sua resposta. Adoro todos os episódios de Seinfeld que citou e acrescento um do qual não me lembro o nome, mas tem uma cena antológica em que George (sempre ele) pega uma bomba de chocolate do lixo -já mordida, na casa da namorada e é flagrado pelo sogro. O bom do Seinfeld é que ela faz com que rimos de nós mesmos. E isso é muito bom. About nothing. Que delícia.

    Marie, não se apoquente. Eu sou do grupo dos que fardam, mas não talham! ;) Ah, e esse episódio é realmente sensacional!

  • http://www.danielaraujo.net Daniel

    Fiquei uns dias pensando em como seria um TopFive de séries animadas. Ficou assim:
    -Simpsons
    -Popeye*
    -Superman*
    *(estes dois dos anos 30/40, dos estudios Fleischer, que sabiam unir a técnica mais apurada com a imaginação mais descontrolada)
    -The Pink Panther
    -Bob Esponja (aqui a técnica apurada fica devendo, mas a imaginação desenfreada comparece com louvor)

    Aí a gente pode tirar os Simpsons do Top Five de séries e colocar o Monty Python Flying Circus no lugar.

    Mas o que eu faço com o Agente 86??? Preciso de um Top Five de séries com seis participantes.

    Ou, talvez, eu precise mesmo é parar com essa história de Top Five.

    Daniel, eu já acho que a solução para o dilema seria pensar em um outro Top 5, desta vez com os cinco melhores sitcoms! Sem pensar muito, cravaria: Seinfeld, Friends, Married… With Children, The Larry Sanders Show e Anos Incríveis (embora não tenha muito cara de sitcom, ganhou o Emmy de Melhor Comédia, entonces…).

  • Lilian

    Que ingratidão… e a “Família Dó-Ré-Mi”? :o)

    Xi Lilian, nunca assisti à Família Dó-Ré-Mi. :P

  • Kimura

    Também sou um fã do seriado desde sua exibição no Canal Sony há quase dez anos. Para mim, a charmosa Paula Marshall também era um elemento fundamental na química do programa. Ela tentou vários seriados - entre eles outro cult, Scoops - mas nenhum emplacou. Acho difícil achar outro casal tão empático quando Piven e Marshall.

    Kimura, e é uma pena que nenhum serido com a Paula Marshall parece emplacar. Ela está ótima em Cupid.

  • http://anny-linhaozzy.blogspot.com Anna

    Oi Alexandre:
    Não consegui fazer o cadastro. Tentei fazer umas 3 vezes. Sinto muito. Meu voto não pode ser computado. Fiquei muito triste. Quanto a série, não conheço, mas tenho mania de me apaixonar por elas. Que doidice, né?

    Anna, fiz recentemente o cadastro, até porque queria votar também no Dinheirama, e não encontrei maiores problemas. Cliquei aqui, preenchi os dados solicitados, e quase que imediatamente recebi uma mensagem no e-mail que cadastrei, pedindo para que eu clicasse em um link a fim de confirmar meu cadastro. Logo em seguida recebi uma segunda mensagem, com a senha para que eu pudesse, enfim, votar nos meus candidatos. Espero que você consiga votar no iBest. Caso não consiga, agradeço pelo esforço mesmo assim. B) Um beijabraço!

  • http://casadagabi.tabulas.com Gabi

    Cupid é muito gostosinho mesmo… como não me aguento, meu top5:
    Barrados no Baile: minha introdução ao mundo de seriados. Não ria, foi nos anos 90.
    Friends: ainda dou risada com episódios que vi 8 vezes.
    House: vício recente. Não consigo parar de ver.
    ER: as primeiras temporadas, assistia sem parar. Depois encheu.
    CSI: adoro o original e todos os spinoffs; particularmente o New York. Só por causa do Gary Sinise, que eu adoro.

    Gabi, houve época em que também gostava bastante de Barrados no Baile. Recordo em especial um episódio no qual a Brenda achava que havia sido contaminada com o vírus HIV; foi a partir dele que passei a procurar me informar melhor sobre o assunto. Quanto a E.R., de vez em quando ainda tenho a pachorra de ver alguns episódios, mas depois que o último remanescente da equipe original, o Dr. Carter, saiu do seriado, a série nunca mais foi a mesma.

  • marcos

    Nesta minha curta temporada em Sao Paulo, avistei uma primeira celebridade, o sr. Inagaki, ontem no show de Joze Gonzalez.

    Ate pensei em dar uma de tiete, e ir pedir um autografo. Mas nao foi possivel, pela maneira como ocorreu a evacuacao do SESC.

    Uma pena. Sou leitor ha, no minimo, 6 anos, queria ter agredecido por tantos e tantos escritos (como esse sobre Cupid, que eu tambem adoro), que adicionaram algo a minha vida.

    Abraco.

    (ps, desculpe a total falta de acentos, culpa do teclado)

    Ô Marcos, valeu pelo comentário e pelas palavras generosas aí, rapaz! A saída do show foi uma zona mesmo, e eu e minha namorada ainda estávamos com certa pressa porque estávamos famintos e queríamos ir jantar. Mas vamos ver se na próxima oportunidade a gente conversa. Um abraço!

  • http://www.eumesintobem.com.br Renato

    Gostaria de ler um post sobre o Agente 86 aqui no blog.
    Prova de que a televisão já teve vida inteligente.

    Renato, agora que o filme sobre o Agente 86, com Steve Carell e Anne Hathaway está pra sair, pretendo escrever, sim, algo sobre a série clássica. Um abraço!

  • Te

    Monty Python em DVD? Ueeeeba! Vi o shou deles em Los Angeles e ri como há muito não ria!
    Gosto muito de séries antigas: Missão impossível, Havaí 5.0, M.A.S.H. Estou esperando sair as temporadas completas.
    Inagaki, o que achou da morte do Heath Ledger? Que triste, um ator tão bom, com o segundo Batman pra sair com ele de Coringa, e ele morre. Ele me lembrava o Stenio Garcia.

    Te, a morte do Heath Ledger me deixou chocado e consternado. Inclusive dediquei um post a ele em meu outro blog, o Pop Cabeça:

    http://www.blogamos.com/popcabeca/2008/01/23/heath-ledger-1979-2008/

  • http://www.serbon.blogspot.com Serbão

    Ina,o top five do Seinfeld tem que ter o Nazista da Sopa!!!! :)

    Serbão, mermón, tem jeito não: cada um vai ter suas preferências. Embora seja legal o episódio do Nazi Soup, eu sinceramente não o acho mais engraçado ou genial que o do Bubble Boy, do Subway ou da Dança da Elaine. B)

  • niks

    Vendo as cenas lembrei do seriado. Não cheguei a ser uma fã, mas assisti alguns. Infelizmente pra mim (ou felizmente, não sei), acredito nessas “coisas que não existem”. Já vivi algumas vezes e vivo uma delas neste momento, por sinal. :)

  • http://custella.blogspot.com Stella

    Adorei esse seriado!!! Muito decepcionada que não existe mais. O ator que faz o papel principal é muito bom também!
    Essa fórmula me lembrou um seriado chamado “Miss Match” de 2003 com a Alicia Silverstone.
    Anyway, adorei o post e a dica. ;)
    Beijos

  • http://www.asletrasdasopa.blogspot.com marie tourvel

    Sobre o Meme, cito minhas séries: Seinfeld, Seinfeld, Seinfeld, Seinfeld e Seinfeld. No soup for you. Next!

    Marie, você me deu a deixa para colocar outro Top Five dentro dos comentários: meus cinco episódios prediletos de Seinfeld. ;) Ei-los: “The Parking Garage” (aquele dos quatro perdidos em busca de um carro no estacionamento do shopping, pirandellicamente delicioso), “The Contest” (aquele da aposta sobre qual dos quatro conseguiria ficar mais tempo sem se masturbar - antológicos os eufemismos utilizados nesse episódio, como “master of his domain”), “The Opposite” (aquele em que George decide fazer absolutamente tudo de maneira oposta ao que fazia normalmente), “The Sponge” (aquele em que Elaine economiza seus contraceptivos a fim de transar só com quem realmente valha seu uso, e Jerry pega o telefone de uma paquera em uma lista de participantes de uma caminhada de conscientização sobre a Aids - totalmente anárquico) e “The Betrayal” (aquele que é exibido em ordem cronológica inversa, um tour de force sensacional que justificou a existência de toda a última temporada). Ainda há muitos outros episódios que poderia citar, como “The Bubble Boy”, “The Tape”, “The Chinese Restaurant”, mas aí não conseguiria mais acabar de citar episódios, a conversa iria longe, yada yada yada… ;)

  • http://www.danielaraujo.net Daniel

    por que listas top 5 são tão viciantes? Saco, não posso ver uma. Absolutamente ninguém me perguntou, mas farei assim mesmo uma lista de 5 séries fabulosas:
    -Twilight Zone
    -Twin Peaks
    -Lost
    -Seinfeld
    -Simpsons

    Aliás, LOST me estragou. Depois de assisti-la, não vejo graça em mais nenhum seriado novo.

    Ótimo Top 5, Daniel! Não coloquei Twin Peaks na minha lista porque a 2a. temporada foi decepcionante e só se salvou o apocalíptico episódio final. E Simpsons emplacam uma outra lista minha, a de melhores séries animadas. Esse outro Top Five eu complemento com: Family Guy, O Crítico, Pantera Cor-de-Rosa (a fase muda produzida pela United Artists, naturalmente) e Droopy (porque o Tex Avery não poderia ficar de fora dessa lista).

  • http://www.serbon.blogspot.com Serbão

    Assino embaixo do Seinfeld como a melhor sitcom de todos os tempos. completei mês passado minha coleção em DVDs. e na locadora,fui avisado do seguinte - e senta aí, Inagaki: dia 28 de fevereiro a Sony começa a vender no mercado nacional a série MONTY PYTHON FLYING CIRCUS. prepare seu bolso…já reservei minhas caixas.

    Uia! Excelente notícia, Serbão! \o/

  • http://olavosaldanha.wordpress.com/ olavosaldanha

    Alexandre, amigo, perdoa a insistência, mas dá um alô. Sim, não. Recebeu o convite? Um monólogo já resolve, preciso proseguir. Abraços e sucesso sempre.

    Olavo, desculpe-me pelo atraso em dar sinal de vida: sou péssimo pra gerenciar minha caixa postal. Tô te mandando um e-mail!

  • http://metamorfosepensante.wordpress.com _Maga

    Pois é… eu sempre defendi que comédia romântica são perigosas, porque fazem a gente acreditar em coisas que não existem. Bom mesmo é um filme de terror, daqueles que a gente sai do cinema agradecendo que a nossa vida é essa e não aquela que estava na tela… rs

    Mas sei que, exageros a parte, dá para viver bons romances na vida real. Contudo, é necessário começar a olhar ao redor, deixar o egoísmo de lado, e partir para a conquista…

    beijos

    Curioso: Marcela, você acabou citando uma frase que uma amiga minha me mandou por SMS, publicada tempos atrás por aqui. :p

  • http://mizlilian.wordpress.com/ MizLilian

    Vc e suas dicas legais. Adoro séries assim; inda bem que a minha favorita, Cold Case, ainda está no ar.
    Talvez depois fale sobre as séries que me marcaram. Há algumas delas… rs… ;)

  • http://www.blognatv.com Gisele

    Cupid deve ser bom e tal (vou procurar para baixar, pois ver no You Tube é osso duro de roer). Mas duvideodó que Jeremy Piven estivesse melhor lá do que em Entourage.

    Ari Gold FOREVER!

    Abraço!

    Gisele, espero que você um dia tenha a oportunidade de assistir a Cupid. Depois que você ver a atuação de Jeremy Piven no papel de Trevor Hale, a gente conversa melhor sobre o assunto. ;)

  • Anônimo

    Cumpadi, sem querer dar uma de engenheiro de obra pronta, nunca achei que “O Ano…” merecesse a indicação. A premissa é boa, mas a direção ficou meio errática, e o elenco, bastante irregular. Fita brazuca por fita brazuca, acho que o “Não Por Acaso”, do Phillipe Barcinski, mereceria muito mais. Mas aí já descambaríamos para a excrescência que é deixar a cargo do MinC a nomeação do candidato, e não é esse o ponto. Abraços.

    Caro Almirante, aí que tá. Todo prêmio, desde o Troféu Imprensa até o Pulitzer, tem seus quês de subjetividade. Por conseguinte, cada qual comete suas injustiças. Basta lembrar, por exemplo, que o Prêmio Nobel de Literatura, que já foi parar nas mãos até do Winston Churchill desde sua criação em 1901, não foi dado para escritores do porte de Marcel Proust, James Joyce, Jorge Luis Borges, João Cabral de Melo Neto, Henrik Ibsen, Leon Tolstói, Fernando Pessoa, Julio Cortázar ou Graham Greene. Do mesmo modo funciona o Oscar. Eu, pessoalmente, gostei muito de “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias”, mas compreendo perfeitamente os motivos pelos quais a comissão nomeada pelo MinC escolheu o filme do Cao como representante brasileiro, pensando nos motivos que levam a Academia a optar por um ou outro longa. “Não Por Acaso” dificilmente teria alguma chance. E se o critério fosse unicamente qualidade, teria escolhido “Saneamento Básico” do Jorge Furtado ou “Jogo de Cena” do Eduardo Coutinho. []‘s!

  • http://www.drikaflor.zip.net Drikaflor

    Terei que assistir à esse filme….beijão
    boa semana

  • Paulo Cardoso

    Cupid é bom demais! Deixei um pedaço aqui:

    Excelente pedida, Paulo! Essa participação especial da Lisa Loeb (adoro mulheres de óculos) faz parte de um dos episódios mais bacanas de todo o seriado, “First Loves”. Valeu pelo vídeo!

  • http://www.laedevolta.com.br/blog Ricardo

    Ina,

    Primeiramente, feliz 2008 atrasado!

    Sobre os seriados, você não citou nenhum mais novo. De fato nenhum te agrada?

    Apesar de pouca aclamação popular, gosto muito de 30 Rock e suas tiradas sarcásticas, principalmente quando envolve a política americana.

    Se não me engano, a série está na segunda temporada e teve que ser interrompida por conta da greve dos roteiristas.

    Ricardo, das produções que estão sendo exibidas atualmente, gosto bastante de “Dexter”, “30 Rock” e “My Name is Earl”. É uma pena, porém, que ando sem tempo de ficar acompanhando temporadas inteiras de seriados. Por enquanto só consegui ver os seis primeiros da 3a. temporada de “Lost”, por exemplo. Ando também bastante atrasado com “24 Horas”, “Heroes” e “Entourage”. E isso pra não falar de uma série excepcional que foi encerrada há pouco tempo, “Six Feet Under”.

  • http://senhoritarosa.wordpress.com senhorita rosa

    Meu Deus, eu nunca vi Cupid, mas hoje mesmo vou caçar esses vídeos no iútubiu.
    Valeu, Ina! Adorei a dica.

    :*)

    Suerte para vosotros.

    Bezzos,

    Servimos bem para servir sempre, Señorita. Besos!

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
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