Artigos da categoria: Tecnologia

O Pensar Enlouquece te leva à Campus Party Brasil 2011

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 29 de novembro de 2010

E vem aí a 4a. edição da Campus Party Brasil, que é considerado o maior evento de tecnologia, criatividade e cultura digital do mundo. Tenho o privilégio de estar presente a essa festa desde a primeira edição brasileira, que ocorreu em 2008 (a única que foi realizada no prédio da Bienal no Parque do Ibirapuera, quando houve uma polêmica entre blogueiros e jornalistas). E, desde 2009, sou um dos curadores da Campus Blog (que, na edição de 2011, transformou-se na área de social media), ao lado de Edney Souza, meu camarada de vários anos e projetos. Juntos, organizamos as programações de 2009 (a primeira que foi realizada no Centro Imigrantes) e 2010.
A cada ano a Campus Party Brasil cresce e atrai mais interessados. A ponto de, em menos de dois meses de vendas, todos os ingressos já terem sido vendidos, três meses antes da próxima edição, que será realizada de 17 a 23 de janeiro de 2011. Mas e aí? Quem não comprou as entradas para a CParty Brasil já pode chorar antecipadamente? Ôpa: pois saiba que o Pensar Enlouquece está dando a chance de você concorrer a um dos três últimos ingressos que estão dando sopa por aí!

Clique no banner acima, pois, informe os seus dados pessoais e responda no formulário à seguinte questão: “Se você encontrasse os criadores da Internet, o que você diria a eles?”. Bote a cabeça para funcionar e boa sorte: este concurso é uma das últimas chances que você terá de conferir in loco à programação da área de social media da Campus Party Brasil 2011 e de inúmeras outras atividades, fora a oportunidade de encontrar amigos que virão de todo o país em janeiro de 2011. Mas seja rápido: você só tem até 30 de novembro para disputar um desses três ingressos!

Falando de tecnologia e redes sociais

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 20 de maio de 2010

Desde fevereiro assino uma coluna quinzenal no portal Yahoo!, atualizada às quintas-feiras, na qual falo de tecnologia, com foco em redes sociais e novas tendências. Hoje, o tema da minha coluna é a profusão de produtores independentes de vídeos, que recorrem a sites como YouTube e Ustream para compartilhar seus trabalhos audiovisuais.

Em tempo: se você ainda não leu minhas colunas anteriores, confira os artigos nos quais falei de assuntos como sexo na internet, o efeito Obama nas eleições deste ano, a era dos mashups e o Chatroulette.

* * *

P.S. 1: Na semana derradeira da última temporada de Lost, assino embaixo, em cima e dos lados das palavras de Ulisses Mattos: “Lost é igual mulher. Se você tentar entender muito, perde a graça”.

P.S. 2: Dica da Alê Félix: já conhece os Desabafos do Homem e da Mulher Casada?

O que é Twitter? Como funciona e como usar? Serve pra quê?

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 28 de abril de 2008

A internet é um grande facilitador do encontro de pessoas que compartilham as mesmas opiniões, gostos, idiossincrasias, curiosidades, interesses. Graças a blogs, e-mails, programas como o MSN e redes sociais como o Orkut, fiz muitos amigos por todo o canto do Brasil e exterior. E isso se dá porque um dos grandes motivos pelos quais a internet é tão bacana é a maneira como dissipa distâncias geográficas.

Graças à internet, posso conversar com minha irmã que mora na Espanha, trocar idéias sobre seriados de TV com amigos do interior do Ceará, falar abobrinhas com um blogueiro de Lisboa ou retomar contato com uma amiga de infância que mudou-se para Belém do Pará como se todos estivessem em uma mesma mesa de bar. E, se há cinco anos revelar que conheci minha namorada pela internet ainda gerava reações de espanto, hoje isso é encarado de maneira muito mais natural. Pudera: como bem afirmou o engenheiro de software André Moniz, “as redes sociais estarão para a sociedade moderna como o café, o bar e a discoteca estiveram para a nossa geração”. Continue Lendo

Campus Party dia 3 - sementes, networking, discussões

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O aspecto que mais me impressionou até agora na Campus Party BR foi a quantidade de gente bacana e interessante que tenho encontrado in loco por lá. A dinâmica das conversas que tive na Bienal hoje se assemelhou a uma engrenagem que não parava; foram muitas as vezes nas quais eu participava animadamente de uma roda de amigos até ser cumprimentado por um colega de outros carnavais, um camarada que até então só conhecia virtualmente ou um leitor do meu blog que parava pra dar um alô. E eu então me movia de um bate-papo para outro, feito a brasa de um cigarro aceso em outro, e muitas foram as vezes em que eu (mea culpa) simplesmente esquecia de me despedir de meu interlocutor anterior, porque imergia totalmente em uma conversa, e outra, e mais outra, na imensa rede de conversações da Cparty 2008 que está personificando em carne, osso e idéias a teia de hiperlinks que caracterizam a blogosfera como ela deveria ser.

No dia em que eu, Edney Souza e Ian Black lançamos oficialmente a Blog Content, nosso serviço de consultorias para blogs corporativos, e ainda concedi uma entrevista para o “blogumentário” apresentado por Cazé Peçanha, esses encontros e desencontros que tive com pessoas como Juliano Spyer, Thiago Borbs, Ceila Santos, Henrique Costa Pereira, Ricardo Cavallini, Neto, Bia Granja e Marcelo Tas, só pra citar alguns nomes, me deram a nítida sensação de que, por mais que se alardeie que a Campus Party é o maior evento de tecnologia do mundo e o escambau, um encontro desses vale mesmo é pelas conversas e contatos que a gente faz em uma festa que no fundo é um grande pretexto pra que a gente sociabilize com a galera. E olhem que eu mal conheci 5% de todas as pessoas interessantes que eu sei que andam circulando pelo evento… Continue Lendo

Campus Party - Dia 1

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Desonrei a categoria dos geeks. Não levei notebook nem smartphone, e passei minhas primeiras horas na maior lan house de toda a América Latina completamente desconectado. E nem liguei pra isso, sinceramente. Meus principais objetivos na Nerdstock são, não necessariamente nesta ordem, reencontrar meus camaradas e comparsas de bloglândia, fazer novos contatos, falar muita abobrinha e me divertir pacas. Por enquanto, meus objetivos foram cumpridos à risca. B)

Fila do credenciamento: the horror, the horrorCheguei no prédio da Bienal lá pelas 14 horas. A fila do credenciamento estava mais zoneada que um bando de girafas dançando rumba numa loja de cristais. Felizmente, ao contrário do meu incauto colega Manoel Netto, que passou mais de 3 horas na fila do credenciamento (segundo o Guilherme Felitti, teve participante que esperou até 6 horas até conseguir entrar) bastou eu dizer que era da Imprensa para escapar do décimo círculo do Inferno de Dante. É, amigos & inimigos da Rede Globo, é por essas e outras que compreendo facilmente o fato de blogueiros terem “hostilizado” a imprensa na Campus Party, conforme relatou Mr. Manson em seu São Paulo Fashion Geek. Menos mal que transito por ambos os lados. :P Continue Lendo

YouTube Brasil no ar

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 19 de junho de 2007

Hoje, dia 19 de junho de 2007, a versão brasileira do YouTube entrou oficialmente no ar: e.com.br. Mais oito países ganharam suas versões locais: França, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Espanha e Estados Unidos. A Rede Globo, seguindo o exemplo de canais norte-americanos como a NBC e a CBS, já tem canal oficial no YouTube, embora ainda seja restrito a cenas de Malhação. Se antes da chegada de sua versão em português o YouTube já havia se tornado um dos sites mais populares no Brasil (Daniela Cicarelli que o diga), imaginem agora que a barreira do idioma foi derrubada.

De quebra, o YouTube agora tem edição online de vídeos e versão para celulares. Como diria o Macaco Simão, quem fica parado é poste. Continue Lendo

Ruth Lemos, Gary Brolsma e Adolar Gangorra

Por Alexandre Inagakidomingo, 13 de março de 2005

Caroline Bittencourt foi expulsa do casamento de Ronaldo com Daniela Cicarelli, teve triplicado o seu cachê como modelo e recebeu diversos convites para apresentar programas de TV e posar nua. Ricardo Duna tornou-se o corno mais famoso do Brasil ao ver sua esposa flagrada na praia do Leblon aos beijos com Chico Buarque, mas teve uma resenha elogiosa do seu CD publicada na Veja desta semana. Hoje famosos, amanhã esquecidos: a cada semana novas personalidades são criadas pela necessidade famélica que a mídia possui de criar novos personagens, por mais irrelevantes que sejam os motivos que levam um anônimo a ser catapultado para as manchetes de revistas e jornais. Em contrapartida, há aqueles que tornam-se famosos a contragosto. Dois “fenômenos” recentes da Web ilustram essa afirmação: Gary Brolsma e Ruth Lemos.

Gary Brolsma, 19 anos, ficou conhecido entre seus colegas da Saddle Brook Middle School por dois motivos: um peculiar senso de humor e seu gosto por novas tecnologias. Em entrevista ao New York Times, Susan Sommer, professora de Gary, recorda que era a ele que recorria sempre que os computadores da escola necessitavam de algum conserto. Já os amigos de Brolsma destacam seu lado criativo: ele costumava, por exemplo, distribuir aos colegas fitas-cassete em que gravava comerciais satíricos de produtos como Prozac.

Pois bem: numa certa tarde ociosa de dezembro de 2004 este jovem de New Jersey resolveu usar sua webcam para filmar a si mesmo dublando a canção pop “Dragostea Din Tei”, gravada pelo grupo romeno O-Zone e popularizada no Brasil graças à nefasta versão “Festa no Apê” cometida por Latino. O vídeo, inegavelmente hilariante, foi originalmente distribuído a alguns parentes e colegas, que não resistiram à tentação de repassá-lo a outros “muy amigos”, e assim foi até que a performance de Gary fosse parar no Newgrounds, site especializado em disponibilizar a seus visitantes animações em Flash e vídeos extraídos da tevê ou criados por internautas. Foi o que faltava para Brolsma tornar-se o novo superstar da Web: em poucas semanas sua performance angariou mais de 1 milhão de page views, após a exibição de seu desconcertante vídeo por canais como VH1 e CNN.

No entanto, ao contrário do que era de se esperar nestes tempos de celebridades instantâneas, Gary recolheu-se: recusou uma solicitação de entrevista do New York Times, assim como os pedidos feitos por canais de TV como a NBC para que aparecesse em seus programas. Refugiado da fama, não atende mais telefonemas e deixou de ir à escola, simplesmente porque, segundo relatos de parentes, Gary estaria mortalmente envergonhado com a superexposição de sua imagem.

Fenômeno semelhante aconteceu no Brasil com a nutricionista Ruth Lemos. Em entrevista concedida ao vivo ao telejornal “Bom Dia Pernambuco”, da TV Globo, dona Ruth atrapalhou-se toda com a situação, gaguejando de modo deveras aflitivo, devido ao nervosismo e ao fato de ouvir a própria voz no fone de ouvido com um delay de alguns segundos. As pessoas que assistiram ao vídeo dividem-se entre as que se regozijaram de tanto rir e as se angustiaram com tamanha vergonha alheia. Eu, por exemplo, sou um cara cronicamente tímido. Toda vez que sou obrigado a falar em público me atrapalho: fico burro, gago e fanho. Confesso que ri na primeira vez em que vi o vídeo, mas depois fiquei pensando no estado em que esta mulher deve ter ficado após tamanha exposição na Web.

Além das inúmeras comunidades criadas no Orkut em seu “louvor”, o fenômeno “sanduíche-iche” criado pela dicção ímpar de Lemos inspirou a criação de ícones para MSN, uma sátira com atores, animações e diversos arquivos mp3 com samplers de sua voz. Apesar de toda a gozação, a fama virtual não foi de toda ruim para a nutricionista, que viria posteriormente a estrelar um comercial para a Intelig.

Para não dizer que fama na Internet é sinônimo de desastre, vale a pena citar o que ocorreu com Adolar Gangorra, pseudônimo de um autor que há tempos publica textos na rede. Ao navegar pela rede, a atriz Fernanda Torres encontrou uma crônica que lhe chamou a atenção, intitulada “Como me Fudi por Completo no Show dos Los Hermanos“. Interessada em encenar o texto, Fernanda, por intermédio de uma matéria no jornal O Globo, pediu que o autor da crônica entrasse em contato com ela. Dias depois, o escriba que se esconde por detrás do pseudônimo Adolar Gangorra contatou a atriz. Diga-se de passagem, não é o primeiro texto de Adolar que foi parar no palco: é dele também a autoria de “Análise Comportamental e Crítica da Música Eduardo e Mônica“, adaptado para o teatro pelo grupo Cemitério de Automóveis.

Quem será o próximo a ter seus 15 bytes de fama?

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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