Artigos da categoria: Música

O rock está morto? Errou? Acabou? Subiu no telhado?

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 12 de julho de 2011

Às vésperas do Dia Mundial do Rock, celebrado no dia 13 de julho por causa do Live Aid, a pergunta que não quer calar volta à tona: o rock’n'roll, esse gênero musical tão castigado e banalizado, está batendo as botas? A questão pode soar retórica aos que só conseguem ouvir nas FMs bandas emo criadas à base de leite com pêra, e que lembram que na próxima edição do Rock In Rio teremos atrações do naipe de Rihanna, Claudia Leitte e Shakira. Estando certos, creio que os algozes do rock poderiam colocar como trilha sonora a cover que Miley Cyrus cometeu de “Smells Like Teen Spirit”.

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Adele em Paris: show completo no YouTube

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 06 de abril de 2011

Cá está um post que só surgiu graças a esta era de conteúdo colaborativo, que já originou jóias como o Projeto Rain Down, DVD produzido com vídeos de fãs que assistiram ao show que o Radiohead fez no Brasil em 2009. As 17 músicas que Adele cantou em Paris, no La Cigale, no dia 4 de abril, foram gravadas por dois usuários abençoados do YouTube, 000MadMan000 e Kalihar. Soube da existência desses vídeos por meio de um grupo sobre Adele criado no Facebook por Flávia Durante, graças a dois outros fãs: Pedro Monfort e Nathali Lima (que também encontrou o setlist com a ordem em que as músicas foram tocadas).

Deleite-se, pois, com uma cantora que consegue ser mais incrível ainda ao vivo do que em estúdio, na torcida de que a turnê de “21″ faça uma escala por aqui.

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Adele e o dom de fazer homens crescidos chorarem

Por Alexandre Inagakisábado, 19 de fevereiro de 2011

Eu sei, é feio admitir que há momentos em que desejo que alguns dos meus artistas prediletos levem uma rasteira amorosa, daquelas que deixam nossa alma cheia de hematomas. Mas o que eu, um mero mortal repleto de falhas e de imperfeições, posso fazer, se sei que algumas das canções que tocam incessantemente em meu jukebox mental foram registradas em álbuns de músicos que as compuseram naquela fase clássica da vida em que o amor carcome a sua sanidade enquanto estilhaça seus sonhos?

Sim, por vezes penso como um fã imperdoavelmente egoísta. Mas, em minha defesa, posso argumentar que pés na bunda e ressacas amorosas calejam o espírito e causam feridas que um dia cicatrizam. Porém, discos como Blood on the Tracks, Sea Change e 21 permanecem, como catarses musicais e testemunhos irretocáveis de que há mais gente feito a gente, que amou, sofreu e comeu o pão chocho que o diabo amassou: seco, esturricado, repleto de carboidratos e sem direito a manteiga. Continue Lendo

Prediletas da casa: “Lama”, de Clara Nunes

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 05 de janeiro de 2011

Nem só de Twitter vivem as indiretas. Que o diga um samba composto por Mauro Duarte e consagrado pela interpretação de Clara Nunes: “Lama”. Um clássico da MPB gravado naquele que considero ser o melhor álbum desta excepcional cantora: Canto das Três Raças, de 1976. Seus versos são uma aula de como esculachar publicamente uma pessoa com garbo e elegância, e merecem a transcrição aqui.

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Dançando com lágrimas nos olhos

Por Alexandre Inagakidomingo, 02 de janeiro de 2011

Sair para passar a noite em uma pista de dança é um ato de catarse no qual você dá uma trégua para o seu cérebro, permitindo que o corpo dite os comandos. É um ato de religiosidade laica, que busca libertar a mente dos pensamentos cotidianos, mergulhando-a em outra dimensão na qual o ser torna-se todo fibras, músculos e carne. Por isso dançar é uma necessidade que por vezes se torna irrefreável; porque há momentos em que precisamos ver gente e ver luzes, deixando que o corpo se agite no ritmo de uma música que faz com que sintamos que estamos plenamente vivos.

Na maior parte dos casos, música para dançar é sinônimo de trilha sonora de festa. E, de fato, um baladeiro desavisado que ouve um hit pop como “With Every Heartbeat” poderá se acabar de dançar numa pista, sem sequer perceber que se trata de uma das canções mais dolorosamente belas que já foram feitas sobre amor.

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Renato Aragão e os Trapalhões: mudou o humor ou mudei eu?

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Na primeira vez em que vi o número dos Heavy Trap’s em Os Trapalhões no Reino da Fantasia, de 1985, devo ter caído na gargalhada, como costumava fazer com todos os filmes estrelados por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias nos anos 80. Pois bem: após muitos anos, finalmente revi o número musical protagonizado por eles, claramente inspirado no show que o AC/DC fez na primeira edição do Rock In Rio (vide o figurino de Zacarias e, em especial, a performance de Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumbbo dando uma de Angus Young).

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As melhores músicas de Natal

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 24 de dezembro de 2010

7. Count Basie - “Good Morning Blues (The Real Tuesday Weld Clarkenwell Mix)” - Cá está um clássico do blues, gravado pelo legendário jazzista Count Basie nos anos 30 e resgatado para as novas gerações por meio da remixagem do The Real Tuesday Weld, lançada no álbum Verve Remixed Christmas, de 2008. E que deu a versos como “don’t send me nothin’ for Christmas but my baby back to me” um arranjo downtempo para embalar festas natalinas em grande estilo.

6. The Ramones - “Merry Christmas (I Don’t Want To Fight Tonight)” - Quem disse que o punk rock não combina com o Natal? Os Ramones gravaram esta preciosidade em 1984. E entram nesta lista porque, como bem afirma a letra da música, “Natal não é o momento de quebrar o coração um do outro”.

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
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