Artigos da categoria: Comportamento

O lugar dos homens-seta é no museu de grandes novidades (publieditorial)

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 17 de junho de 2013

A época de profissões como datilógrafo, amolador de facas e técnicos de telex já passou, junto com expressões como “vacinado com agulha de vitrola”, “queimar o filme” ou “caiu a ficha”, que daqui a alguns anos precisarão de notas de rodapé pra serem compreendidas. E o fato é que essas profissões e expressões surgiram em tempos nos quais pessoas assistiam TV sem poder compartilhar suas impressões em tempo real no Twitter, casamentos gays e interraciais eram inimagináveis de se assumir em público, telefones eram aparelhos que só serviam para conversar e a gente precisava esperar meses até conseguir ouvir as novas músicas de uma banda inglesa ou japonesa.

O mundo mudou, a sociedade mudou, as famílias mudaram. O mercado imobiliário, porém, parece ter parado numa época em que home-office era coisa de livro de ficção científica ou eufemismo para a condição de um desempregado. E basta folhear qualquer revista de arquitetura e decoração para encontrar matérias que falam em como reformar sua casa para que ela se torne mais adequada ao seu estilo de vida, ou como aproveitar melhor o espaço de um imóvel minúsculo, com espaços estanques e padronizados. Os empreendimentos imobiliários que são oferecidos pelo mercado podiam satisfazer as necessidades de nossos avós, mas já não respondem aos anseios de uma geração que é empreendedora, expressa suas ideias e pensamentos na internet e não se satisfazem com produtos e soluções padronizadas, incapazes de refletir as diversidades de cada indivíduo. Continue Lendo

Dicas/ideias para melhorar os próximos protestos

Por Rafa Spoladoredomingo, 16 de junho de 2013

É uma guerra psíquica. É preciso ter planejamento e estratégia.

1. Não se esqueça de carregar a bateria do seu celular. Se seu aparelho é pré-pago, não vá para o protesto sem colocar créditos.

2. Salve todos os números de telefone de seus amigos e conhecidos que vão ou não para o protesto. Se possível, mantenham a troca de mensagens por SMS ou WhatsApp ou outro meio.

3. Reveze a filmagem de todo o protesto com amigos, para que do começo ao fim haja vídeos documentando-o: cada um filma um trecho, para que os registros alcancem todo o protesto. Quanto mais pessoas filmarem, mais fácil será reconstituir o que aconteceu depois, mostrando erros tanto da polícia como dos manifestantes. Veja estas dicas:

4. Não leve fogos. Não leve rojões. Não leve nada que faça barulho explodindo. Assim, todo barulho desse tipo que ouvirmos virá sempre da polícia.

5. Não vandalize. Não deprede. Não seja violento. Não jogue nada em direção aos policiais. Se vir alguém fazendo isso, repreenda. Se alguém chutou a lixeira e ela caiu no chão, recoloque-a no lugar. Seja pacífico. Continue Lendo

Anos 80, a década que nunca termina

Por Clarissa Passossegunda-feira, 24 de setembro de 2012

Depois de uma semana que terminou com o anúncio não só da volta do Bozo como também do chocolate Lollo, faço um humilde pedido a partir desta democrática plataforma de comunicação: enterrem os anos 80.

Dançar Kid Abelha nas baladas anos 80 foi ótimo, eu sei. Sei porque estive lá.

Listar aqueles filmes fantásticos da Sessão da Tarde também.

E encontrar emuladores online para o Genius e o Atari foi de encher os olhos de lágrimas.

Mas, gente, não queremos continuar vivendo em uma década em que se falava “xoxota” em um programa educativo.

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A vida não tem rascunho (publieditorial)

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 12 de junho de 2012

Tudo na vida é uma questão de timing. Se você não estiver devidamente preparado para aproveitar as oportunidades que aparecem na sua frente, seu grande momento estará prestes a passar, está passando, já passou, foi embora, um abraço - ou nem isso - e até nunca mais.

Aquela garotinha ruiva que arrebatou seu coração ao sorrir da janela de um ônibus que acabou de partir da rodoviária, desapareceu de sua vista sem que você tenha sequer acenado para ela a fim de pegar seu telefone. A ideia mirabolante de um site inovador de comércio eletrônico, que você estava arquitetando em seus pensamentos meses a fio, acabou de ser implementada por alguns estudantes de Recife e já recebeu centenas de milhares de dólares de um investidor anjo da Califórnia. Seu projeto na teoria ainda parece ser melhor, mas ideias que não saem do papel são natimortas, e você desperdiçou aquela que poderia ser a chance da sua vida. Um headhunter entra em contato contigo e lhe oferece um emprego incrível e desafiador, a recompensa merecida após anos aturando aulas chatas na faculdade e estágios modorrentos. Porém, é uma vaga que exige inglês fluente, e você ainda está no the book is on the tableContinue Lendo

O que você quer ser quando você morrer?

Por Ana Carolina Morenoquarta-feira, 06 de junho de 2012

As peças do nosso quebra-cabeça estamos deixando, todos os dias, em lugares da internet dos quais já não nos lembramos, sob a guarda de termos de serviço que não lemos.

Talvez sempre tenha sido assim: nossos pais, avós e outros antepassados desconectados viviam o que aparecia pela frente, surfavam nas ondas do destino, de vez em quando deixavam uma delas passar porque estavam distraídos ou preguiçosos, e um dia morriam. De sopetão ou com aviso prévio, eles morreram quando o coração parou de bater, igualzinho vai acontecer comigo e contigo, ainda bem.

O que mudou, além da idade média e causas dessa mortalidade, é que eles deixaram de herança suas calças com a barra gasta de tanto arrastar, um sofá rasgado, a poupança ou as dívidas no banco, a gilete enferrujada na pia, um vinil na estante, a lista de compras na geladeira e quem sabe cartas secretas de uma antiga namorada no fundo da gaveta.

Depois de mortos, os utensílios de uso pessoal dessa gente sortuda iam para o lixo, os pertences úteis para um bazar e as cartas poderiam até quebrar o coração da viúva, mas então eram queimadas e desapareciam, ou apenas desbotavam. Os mortos viravam memórias, anedotas, jargões, princípios transmitidos indiretamente pelas lembranças subjetivas de quem participou de uma parte de suas vidas. Continue Lendo

Aprenda a tocar pandeiro em 2 minutos. E a furar batatas com canudinhos.

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 15 de julho de 2011

Metas. Constância. Ir além das expectativas. Dedão. A ponta. Atrás, a ponta e o dedão! Depois, é só acelerar. Simples, né?

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TEDxRio

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tive o privilégio de estar presente a duas edições do TEDx que foram realizadas no Brasil: o TEDx São Paulo e o TEDx Amazônia. Para quem desconhece o significado da sigla, TED significa “tecnologia, entretenimento e design”. Trata-se de um evento que surgiu como uma conferência anual na Califórnia e que, feito as boas ideias, tornou-se um conceito que se espalhou mundo afora, dando nome a conferências sobre diversas áreas de conhecimento, que inspiram pessoas a saírem de seus casulos, catalisarem novos projetos e ampliarem seus horizontes. Em outras palavras: participar de um TED é uma ocasião em que seus neurônios são atiçados a pular de bungee jump e mergulhar a fundo na possibilidade de realmente conseguir mudar o estado atual de coisas no mundo.

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
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