Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.
Foi um choque para diversas gerações que acompanham há anos as histórias de Maurício de Sousa. Mas o fato é que a Turma da Mônica Jovem é um mangá de sucesso incontestável, que série de TV e desenho animado em 3D em 2013, segundo os planos anunciados recentemente.
Mas e a história do beijo na boca entre a garota dentuça e aquele que queria ser o dono da rua? No site oficial da revista, perguntaram ao Maurício: “O Cebola vai namorar com a Mônica?”. Eis a resposta evasiva que ele deu: “Só o tempo dirá. Por isso, o melhor é continuar acompanhando a revista!”. Mas o beijo rolou inegavelmente…
Detalhe: além de assistir numa sala de cinema à mais nova atração do Disney Channel, você e seu convidado estará presente a uma sessão exclusiva ao melhor estilo festa à fantasia, em que os convidados irão à première fantasiados como em um evento de Halloween!
Interessou? Então entre em seu perfil no Twitter e retuite a seguinte mensagem:
Quer 1 par de ingressos para a pré-estreia de Feiticeiros de Waverly Place amanhã? Veja http://migre.me/9wDB e RT esta msg! #DisneyChannel
Cada retuitada será numerada em ordem crescente. Os quatro pares de ingressos serão sorteados, através do site Random.org, às 16 horas do dia 21/10. Os vencedores, que ganharão entradas para participar da premiére à fantasia de Os Feiticeiros de Waverly Place - O Filme, deverão retirar seus ingressos na porta do Cine Bombril a partir das 19 horas. Os vencedores serão contatos por replies no Twitter através do perfil @inagaki, ok? Ah, e os retweets serão monitorados por meio deste link do Migre.me. Boa sorte! ;)
Sou fascinado pelas atrizes francesas. Imagino Isabelle Adjani dando um peteleco em minha orelha, sussurrando, maviosamente: “zinedine zidane”. Julie Delpy, só de calcinha em minha casa, ajoelhada para cortar as unhas do meu pé, balbuciando com um sorriso malicioso nos lábios: “foie gras et crepe suzette”. Sophie Marceau, fazendo cosquinhas em minha barriga de três meses de grávido, depois de fritar uma omelete para o meu café da manhã, cantarolando: “voyage voyage joe le taxi”. Emmanuele Béart, tentadoramente estendida no tanque, lavando minhas cuecas enquanto puxa um papo-cabeça comigo: “echarpe lingerie renault champagne”. Ah, mas este meu francês tão tosco.
Um dos aspectos menos comentados no rompimento da parceria entre Xuxa e Marlene Mattos foi o desemprego repentino de todas as paquitas. Chacretes pós-modernas, essas assistentes de palco de dona Maria da Graça Meneghel representaram por muito tempo o emprego dos sonhos de toda ninfeta desocupada, e a tara secreta que alimentava a porção Humbert Humbert de todo chefe de família. As paquitas surgiram em 1984, junto com o primeiro programa capitaneado pela parceria Xuxa-Marlene Mattos, o Clube da Criança, na finada TV Manchete. A origem do vernáculo “paquita” veio de um bicho de estimação da ex do Pelé, um papagaio bobviamente chamado de Paquito. Andréa Veiga, a primeira de todas, herdou o apelido e até hoje é chamada carinhosamente pelos amigos de “paca”. Trajava uma roupa semelhante à de um soldadinho de chumbo, só que com shorts minúsculos, para o deleite dos altinhos. Sua principal tarefa: ajudar a ex do Ayrton a controlar a pentelhada enquanto rolavam as brincadeiras do programa. Foi capa da Playboy em 1989.
À semelhança das chacretes, que recebiam do Velho Guerreiro Abelardo Barbosa alcunhas esdrúxulas como Sueli Pingo de Ouro, Soninha Toda Pura e Ester Bem-Me-Quer, as paquitas subseqüentes começaram a ganhar apelidos, hum, originais. A começar por Andréia Faria, vulgo “Xiquita Sorvetão”, primeira paquita da era Globo, quando a ex do Szafir passou a apresentar o Xou da Xuxa, em 1986. Esta também faturou alguns cobres posando nua: Playboy em 1995, e Sexy em 2002. “Pituxa Pastel” foi outra que se deu bem: trata-se de Letícia Spiller, intérprete da Babalu na novela Quatro por Quatro, e da vilã Maria Regina, em Suave Veneno. Bianca Ranaldi, a.k.a. Xiquita Bibi, também garantiu seu ganha-pão: fez o papel-título da novela do SBT Pícara Sonhadora, e apareceu nua na revista Sex Way em 2000. Merecem menção ainda: Ana Paula Almeida, a “Pituxita Bonequinha”, por ter namorado o Romário em 1995; Juliana Baroni, a “Catuxa Jujuba”, que atuou em obras inolvidáveis do cinema nacional como Gaúcho Negro e Sonho de Verão; e Luciana Vendramini, que nem paquita foi, a despeito da chamada de capa da Playboy em 1987 (ela fez apenas testes para o programa da Xuxa). Mesmo assim, reinou por muito tempo como musa das poluções noturnas de muito pivete nos anos 80, até se casar com o vocalista do RPM Paulo Ricardo e sumir feito Neuzinha Brizola, Lidia Brondi, Alice Pink Punk, Shigueaki Uéki e outras figuras sui generis da época. Como você pôde viver sem saber destas coisas? Ok, não tem de quê…
Cá estou, ocupando meu terreno antes que alguém o tomasse por usucapião, sacumé. Contatos para este incauto podem ser feitos através do meu e-mail, ou pela minha abandonada página pessoal. Ou então, visite o Spam Zine, que você ganha mais. A propósito: só Evasão salva.
Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Jé plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantêm este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.