Todos os artigos de Alexandre Inagaki

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

14 nomes de duplas sertanejas famosas (ao menos para mim) que você precisa conhecer

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 04 de outubro de 2013

1. Conde & Drácula. Simplesmente não há como passar desapercebido por uma dupla sertaneja que, além de ter este pitoresco nome, gravou uma moda de viola baseada no poema “O Corvo”, de Edgar Allan Poe. E a música, diga-se de passagem, até que é bacana: clique aqui para ouvi-la. Mais informações sobre esta dupla estão disponíveis no blog Mundo Estranho de PB.

2. Jacklane & Manda Brasa. Quando me deparei com a bela capa logo abaixo (que encontrei no blog Texto Líquido), logo senti que havia coisa boa a ser descoberta. Dito e feito: vale muito a pena ouvir esta dupla incendiária cantando ao vivo “Toco Cru Pegando Fogo”.

JacklaneMandaBrasa Continue Lendo

Conhecendo uma “fábrica verde” em Maceió

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 03 de outubro de 2013

Uma boa descrição na forma de gif animado de como funciona uma briga na internet.Será que estamos nos tornando mais intolerantes, agressivos, irascíveis por causa da internet? Vendo as discussões travadas em replies de Twitter, comentários de blogs e de Facebook em torno de assuntos tão variados como embargos infringentes, a má fase do Corinthians, a final de um reality show ou uma polêmica pontual orbitando por temas díspares como decotes, bolacha ou biscoito ou médicos cubanos, cada vez mais me sinto cansado só de imaginar as discussões sem fim que serão catalisadas por causa de uma opinião sobre determinado tema.

Um exemplo recente: a recente história em torno do rato encontrado numa garrafa de Coca-Cola. Em casos do tipo Davi versus Golias, é natural que as pessoas torçam pelo lado mais frágil. O problema é quando sequer questionam todas as incongruências do causo narrado pela suposta vítima. Quantos, por exemplo, se deram ao trabalho de pesquisar o histórico do processo judicial, ou de ler o parecer técnico da Anvisa sobre o corante citado na matéria sensacionalista da Record? Em vez disso, compartilham a primeira história bombástica que assistem, sem sequer pensar que já existem diversos vídeos mostrando como é possível violar garrafas e colocar objetos dentro delas, mantendo-se o lacre intacto. Continue Lendo

O fim da (primeira) MTV Brasil

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 01 de outubro de 2013

Luiz Thunderbird, Cuca Lazarotto e Astrid Fontenelle, VJs que participaram do primeiro dia de transmissões da MTV Brasil, há 23 anos, foram os três últimos apresentadores da primeira reencarnação do canal, que encerrou atividades no dia 30 de setembro de 2013. E, se em 1990 as transmissões da MTV na fase Abril foram iniciadas com o vídeo de “Garota de Ipanema”, na regravação feita por Marina Lima, em 2013 Cuca teve a honra de apresentar o último clipe desta etapa: “Maracatu Atômico”, composição de Nelson Jacobina e Jorge Mautner, na cover gravada por Chico Science & Nação Zumbi. Se você não viu os derradeiros momentos desta primeira fase da MTV Brasil, confira o vídeo a seguir. Continue Lendo

Música da semana: Paciência, de Lenine e Dudu Falcão

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma/ Até quando o corpo pede um pouco mais de alma/ A vida não pára”

“Paciência” é uma música que soa cada vez mais atual, com versos que se encaixam feito luva nestes tempos destrambelhadamente vertiginosos em que, mesmo sem perceber, aceleramos nossos passos e comemos de modo apressadamente afobado, mastigando mal alimentos e pensamentos, enquanto as horas se dissolvem e a sensação geral é de que estamos continuamente atrasados em nossos compromissos. Em meio a esse cenário, a canção de Lenine e Dudu Falcão soa como um mantra, a versão mais sábia e serena do brado desesperado popularizado por Frank e George Constanza: “Serenity Now“!

Continue Lendo

Sopa de letrinhas

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nesta semana o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a criação de dois novos partidos: o PROS (Partido Republicano da Ordem Social) e o Solidariedade. Com esta decisão, o Brasil possui agora nada menos que 32 legendas. Uma bela sopa de letrinhas que está mais para gororoba, diante dessa multiplicação de partidos sem um projeto ideológico consistente. Afinal de contas, que leitor será capaz de distinguir o PV (Partido Verde) do PEN (Partido Ecológico Nacional), ou o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) do Partido Pátria Livre (PPL)? Taí uma boa pergunta de jogo de trivia, aliás: quem será capaz de citar todas as trinta e duas legendas (sem contar o Rede da Marina Silva, que ainda não foi homologado pelo TSE) de cabeça?

Mas, afinal, neste ruído de informações trazido por essa confusão digna de controle remoto repleto de botões que a gente sequer sabe para que servem, esse fenômeno da multiplicação de partidos no Brasil tem alguma razão de ser? Uma matéria de Isabel Braga e Paulo Celso Pereira, do jornal O Globo, joga luz sobre uma grande motivação para o singelo pluripartidarismo tupiniquim: “PROS e Solidariedade receberão no mínimo R$ 600 mil antes de disputar qualquer eleição”. Continue Lendo

Como virei personagem de HQ a fim de entrevistar o protagonista de Terapia

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cada vez mais, os autores de histórias em quadrinhos – tanto no Brasil como no exterior – têm usado o Catarse e outros sites de crowdfunding para serem publicadas. Trata-se de uma parceria direta com o leitor, que compra o álbum antes mesmo dele ser impresso, apostando no projeto junto com os autores. Além de estreitar ainda mais a relação entre os autores e seu público, isso garante uma liberdade criativa imprescindível aos roteiristas e desenhistas. Ou seja: todos ganham no processo.

Um dos projetos atualmente em vigor no Catarse é o de Terapia. A HQ, desenhada por Mario Cau e roteirizada por Rob Gordon e Marina Kurcis, acompanha um garoto de vinte e poucos anos que não se sente feliz, mesmo tendo uma vida aparentemente perfeita. Assim, ele conversa com seu psicólogo sobre diversos aspectos de seu presente e passado – incluindo a sua paixão por antigas músicas de blues que, mais que uma paixão, funcionam como uma válvula de escape para ele – para entender melhor o mundo e, principalmente, a si mesmo.

Publicada semanalmente no portal Petisco, Terapia ganhou o HQMix de Melhor Webcomic em 2012 e foi finalista na categoria novamente em 2013, tornando-se uma das mais famosas HQs brasileiras publicadas na internet hoje em dia – e que agora chegará ao papel, num álbum de luxo, caso o projeto seja bem sucedido!

Para falar mais sobre a história, sobre a situação dos quadrinhos nacionais e sobre o projeto do Catarse, fui convidado pelos autores para um bate-papo exclusivo com o personagem principal da história… Desde que, para isso, eu também me transformasse num personagem de Terapia, para conversar com ele de igual para igual. Confira!

* * *

001É difícil responder isso. Afinal, como eu sempre fui um personagem de história em quadrinhos, para mim é a coisa mais normal do mundo. Aliás, talvez você possa responder isso melhor que eu. Continue Lendo

  1. « Página anterior
  2. Próxima página »
  3. 1
  4. (...)
  5. 5
  6. 6
  7. 7
  8. 8
  9. 9
  10. (...)
  11. 83
Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

Parceiros

Mantra

A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.