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Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

Festas juninas nos tempos atuais

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 14 de junho de 2004

Há muito tempo não vou a uma festa junina. Para ser mais exato, desde meus tempos de primário, cursados no finado Colégio Raio de Sol, que ficava localizado na rua de singelo nome Monte Alegre (anos depois soube que a escola foi rebatizada como Logus, Exatus ou algo do tipo, antes de fechar as portas e mandar mais um pedaço de minha infância para o beleléu).

Poderia até dizer que uma das minhas frustrações infantis foi o fato de nunca ter recebido uma mensagem de correio elegante, mas estaria mentindo; aos dez anos de idade, ainda não me encasquetava com essas coisas. Minha lembrança mais nítida acerca de festas juninas, na verdade, é de uma pelada que joguei pouco antes da quadrilha. Eu e meus colegas da quarta série disputamos uma peleja e tanto, correndo atrás da bola sem ligar para os chapéus de palha enfiados em nossas cabeças, enquanto o suor desmanchava os bigodes que nossas mães haviam pintado com seus lápis de olho. Infelizmente aquela partida terminou sem vencedores; culpa da Tia Neide, diretora do colégio que, insensível aos nossos apelos, decretou o encerramento daquele jogo a fim de dar início à quadrilha da festa junina daquele inverno de 1983. Continue Lendo

Super Seda: mais um trote do Cocadaboa?

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 28 de maio de 2004

As imagens acima, que já circulam pela Internet há algum tempo, foram escaneadas da seção de cartas da revista Superinteressante de abril de 2004. Quando as vi, a primeira pergunta que me veio à cabeça foi: oras, mas essa carta não seria um trote passado pelo Cocadaboa?

Breve explicação para os poucos incautos que nunca visitaram a página: o Cocadaboa, polêmico site de humor capitaneado por Mr. Manson (pseudônimo de Wagner Martins, economista formado e autor do livro “Transpiauí: uma peregrinação proctológica”), mantém uma seção intitulada S.A.C. aneie, que publica e-mails com perguntas idiotas ou exóticas enviadas a diversos Serviços de Atendimento ao Consumidor. A parte mais engraçada (ou sádica) da seção é constatar que, por mais infames que sejam os questionamentos, os mesmos são invariavelmente respondidos com desconcertante seriedade pelos atendentes das empresas, fato que me faz pensar em duas hipóteses:

a) a maioria dos SACs é criada com o mero intuito de dar às empresas um verniz marketeiro politicamente correto, à base de funcionários mal treinados e/ou desmotivados, que respondem às perguntas da maneira mais burrocrática possível;

ou, b) seus atendentes estão tão acostumados a ouvir questionamentos imbecis que não estranham mais nada.

Para ilustrar o que digo, nada melhor do que publicar três exemplos extraídos do S.A.C. aneie do Cocadaboa:

Empresa: Schincariol
Autor: Fernando Martinelli (leitor)
Gostaria de saber se, ao misturar com a cerveja SCHINCARIOL veneno para extermínio de ratos, o veneno, ao entrar em contato com a cerveja, perderia seu efeito? Perdendo ou não o efeito, é possível que venha a ocorrer óbito da pessoa posteriormente ao consumo da substância!?
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Senhor Fernando:
Agradecemos seu contato e informamos que: Qualquer ser humano é muito precioso na face da terra, todos tem seu devido valor, principalmente o senhor.
SAS/MKT - 0800 55 16 55

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Empresa: Sony
Autor: Bruno Quadros (leitor)
Recentemente comprei um minisystem MHC-DX90. Muito me impressionou o efeito sonoro (que estranhamente não é divulgado) que faz com que a voz de artistas já falecidos, como John Lennon e Janis Joplin, tenham suas vozes levemente alteradas para soarem mais "cadavéricas". No entanto, qual não foi o meu desapontamento quando fui ouvir um CD de Elvis Presley e o mesmo efeito sonoro foi aplicado! ELVIS NÃO MORREU!!! POR QUE VOCÊS NÃO QUEREM ADMITIR ISTO?????? De toda forma, gostaria de saber como desativar este efeito sonoro para quando eu quiser ouvir meus CDs do Elvis?
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Prezado Senhor Bruno,
Agradecemos o seu contato com a Sony. Indicamos que siga as orientações contidas a partir da pagina 29 de seu manual de instruções para que possa ajustar o som de acordo com sua preferência.
Atenciosamente,
E. S.
SONY Brasil Ltda.

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Empresa: Perdigão
Autor: Fabio (leitor)
Acabei de ver aquele filme "American Pie", e vi que o menino tenta perder a virgindade com um torta de maçã. Estou escrevendo pra vocês porque ainda sou virgem e gostaria de estar preparado para quando chegar meu dia. Por isso, pergunto: qual produto vocês recomendam que eu utilize para atividade sexual? Eu nunca encontrei tortas da Perdigão, mas pensei em usar uma lasanha. Será que essa seria a melhor escolha?
Obrigado, Andrade
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Prezado Andrade
Não aconselhamos que os produtos da Perdigão sejam utilizados para outros fins que não sejam alimentícios. Nos colocamos à disposição.
CENTRO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR PERDIGÃO

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Em tempo: a carta publicada pela Superinteressante me fez lembrar de Fernando Ferreira, meu ex-colega de Cásper Líbero. Fernando, que além de jornalista é evangélico, nas horas vagas compunha raps cristãos usando como nome artístico MC Empada. Pois bem: num desses dias de ócio e aulas modorrentas, sugeri a ele que compusesse um rap sobre um garoto que usasse versículos rasgados da Bíblia para confeccionar seus cigarrinhos-que-passarinho-não-fuma. A música teria como título um trocadalho daqueles: “Baseado na Bíblia”. (In)felizmente a idéia jamais foi aproveitada…

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UPDATE: enquanto isso, o Cocadaboa continua fazendo novas vítimas. O Jornal da Tarde publicou em sua edição de 27 de maio nota reproduzindo excertos de uma notícia falsa publicada na seção Cocadaboa News com o título “Presidente Lula é ridicularizado na TV americana”. Trata-se da mesma manchete fictícia que ludibriou o jornalista Ricardo Noblat

O maior piloto de todos os tempos?

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 23 de abril de 2004

Tenho alguns amigos que simplesmente abominam a figura de Ayrton Senna. Embora discorde deles, não posso deixar de entender esse repúdio. Desde aquele nefasto acidente na curva Tamborello, sua figura passou por um processo de beatificação típico de um povo necrólatra e carente de heróis. Pudera, 11 entre 10 necrológios reiteram o inevitável clichê: “Senna foi a personificação de um Brasil vencedor”. De quebra, feito ícones da cultura pop como James Dean, Che Guevara e Jimi Hendrix, morreu precocemente, deixando em seus fãs a questão com gosto de “se…”: o que mais Senna poderia ter feito caso tivesse seguido em frente?

Senna, o rei da chuva.Muitos relativizam os feitos do piloto brasileiro dizendo que ele corria por uma escuderia inglesa, com motores japoneses e pneus franceses. Esquecem-se, porém, de recordar que suas maiores façanhas foram realizadas em corridas nas quais seu equipamento era claramente inferior ao de seus concorrentes. Vide, por exemplo, sua primeira vitória em um GP Brasil, em 1991, quando Senna completou as últimas voltas no autódromo de Interlagos apenas com a sexta marcha. Ou sua fantástica performance no GP Europa de 1993, no circuito de Donington Park, quando o piloto brasileiro ultrapassou quatro carros (dentre eles as Williams de Prost e Hill, as “Ferraris” daquela época) e completou em primeiro lugar aquela que é considerada a melhor volta de toda a história da F-1 (clique aqui para baixar o vídeo e exibi-lo aos céticos).

Pois bem, após assistir, na manhã deste domingo, a mais uma monótona corrida com mais uma monótona vitória de Michael Schumacher, não posso deixar de dizer que nunca vi um piloto de Fórmula 1 mais sortudo. Não quero desdenhar aqui de seu talento: por mais que eu desgoste do “chucrute voador” devido a inúmeras atitudes pouco desportivas cometidas em seu passado, não posso deixar de reconhecer que ele já faz parte, inequivocadamente, da galeria dos maiores corredores de todos os tempos. Ademais, o que dizer de um cara que deterá todos os recordes da Fórmula 1, inclusive o único que ainda não superou (número de pole-positions conquistadas, por enquanto ainda pertencente a Ayrton Senna)?

E no entanto é preciso recordar as sábias palavras de Nelson Rodrigues: é preciso ter sorte até mesmo para se chupar um Chicabon. Afinal de contas, ninguém está imune a tropeçar em um buraco na calçada ou deixar derrubar o sorvete no chão. Nesse requisito, afirmo sem pestanejar que Schummy é uma espécie de Gastão (aquele primo sortudo do Donald) do automobilismo: tudo deu certo para ele, a começar por sua primeira oportunidade na Fórmula 1. Após passagens discretas por outras categorias, o irmão de Ralf herdou uma vaga na Jordan após o piloto titular, o francês Bertrand Gachot, ter sido preso por conta de uma briga imbecil de trânsito. Convencido por dirigentes da Mercedes-Benz, que patrocinava então a carreira daquele jovem de 22 anos, Eddie Jordan deu a primeira chance ao alemão no GP da Bélgica de 1991 obtendo um desempenho razoável o suficiente para garantir vaga em outras corridas.

Schumacher vencedor: expressão redundante na Fórmula 1 atual.Treze anos depois, Schumacher amealha recorde após recorde após estar sentado no cockpit da melhor escuderia da Fórmula 1 há várias temporadas. Convenhamos: por mais talento que Schummy tenha, nem de longe ele deteria os recordes que atualmente possui se estivesse ao volante de uma B.A.R. ou Jordan. É bóbvio que o alemão teve o mérito de tomar as decisões certas nas horas certas, virtude que outros pilotos de talento tão evidente quanto Schumacher não possuíram. Um exemplo doméstico: Nelson Piquet, que, segundo reza a lenda, desprezou em 1984 uma oferta para correr na McLaren, escuderia que dominaria por completo os 3 campeonatos subseqüentes. Na época, Piquet já era bicampeão mundial (e conseguiria posteriormente mais um título em 1987 com uma Williams). Quantos títulos Nelson teria arrebatado caso tivesse assinado os contratos certos?

(Um parênteses: piloto realmente desafortunado foi o neozelandês Chris Amon, que disputou 13 temporadas na Fórmula-1 sem ter vencido uma corrida sequer. Detalhe: em 32 corridas Amon liderava a prova quando seu carro quebrou. E pensar que você ainda fazia piadas com o Barrichello…)

Outro aspecto fundamental: Schumacher nasceu na época correta. Enquanto as temporadas passadas viram disputas acirradas entre diversos pilotos (Senna correu ao lado de Prost, Lauda, Piquet e Mansell, por exemplo), o alemão não possui qualquer rival à sua altura. Mas, muito mais importante do que isso, Schummy compete em tempos nos quais disputar a F-1 tornou-se uma atividade bem mais segura.

Em 2004 a Fórmula 1 comemora exatos 10 anos sem que nenhum de seus pilotos tenha sido vitimado fatalmente. Para ser mais exato, desde aquele fatídico 1º de maio na curva Tamburello, que provocou mudanças radicais no aspecto “segurança”. Um exemplo: na época em que Senna morreu, os carros ainda não possuíam as chamadas “células de sobrevivência”, espécies de casulos que envolvem o piloto e são capazes de absorver impactos de mais de 4.000 quilos. Graças a elas, Schumacher escapou com vida do violentíssimo acidente que sofreu no GP da Inglaterra de 1999, quando bateu sua Ferrari a nada menos que 300 km/h. Para que se tenha uma idéia de como foi o impacto: quando chegou para socorrer Schummy, Alex Dias Ribeiro, que na época era piloto do carro médico da F-1, conta que os botões do volante estavam impressos na viseira do capacete do alemão, uma evidência do quão forte foi a batida da cabeça no painel de direção (por sorte, Schumacher “apenas” fraturou suas duas pernas).

(Mais um parênteses: para que se tenha idéia do quanto a Fórmula 1 evoluiu em termos de profissionalismo e segurança, basta recordar o mais pitoresco acidente da história. Durante o GP da África do Sul de 1977, o galês Tom Pryce atropelou um fiscal de pista que atravessou a pista imprudentemente para socorrer outro carro. Esse infeliz, que foi simplesmente destroçado pelo acidente, tinha nas mãos um extintor de incêndio que acertou em cheio a cabeça do piloto. Pryce teve morte instantânea e sua Shadow ainda percorreu a pista por cerca de 500 metros, até bater em outro carro e chocar-se no guard-rail. Você consegue conceber acidente similar acontecer na F-1 atual?)

Mas… e se Ayrton Senna tivesse escapado ileso daquele acidente? E se Nelson Piquet tivesse assinado contrato com a Williams em 1984? E se o bicampeão Jim Clark não tivesse disputado aquela corrida de F-2 em Hockenheim e chocado seu Lotus em uma árvore, dando fim a uma carreira na qual venceu 25 de 72 Grandes Prêmios disputados? E se Jackie Stewart, detentor de 3 títulos mundiais, revisse sua decisão de encerrar precocemente sua carreira depois da morte de seu amigo e companheiro de equipe François Cevert em 1973? Não importa: à fria contraluz das estatísticas, Michael Schumacher é o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos.

De mentiras e hímens leiloados

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 23 de março de 2004

Que a mentira nunca saiu de moda, isso é fato líquido e certo. Em todos os escopos do cotidiano encontramos casos de lorotas desbragadamente contadas, desde os clássicos “vamos esperar o bolo crescer para depois reparti-lo”, e “você merece alguém melhor do que eu” até os recentes “não vou desfilar no carnaval porque estou grávida”, “estamos absolutamente convictos de que a culpa é toda da ETA” e “aceitei fazer o comercial porque não agüentava mais tomar Brahma escondido”. Perguntar não ofende: dá pra tomar uma Kaiser antes?

Mas enfim, enquanto o mundo for mundo sempre haverá incautos dispostos a cair em historinhas para adormecer bovinos, com enredos mirabolantes que falam sobre armas de destruição em massa, espetáculos do crescimento, matérias assinadas por Jayson Blair e hospedagem de blogs para não-assinantes da Globlogger. Em meio a tantas fraudes, imposturas, contos da carochinha, falácias, cascatas, carapetas e sofismas, no quê acreditar? Continue Lendo

8 ou 80

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 15 de março de 2004

Acendo teu cigarro na estrela desta madrugada insone, enquanto pensamentos redemoinham melodias redivivas na pista de minha memória. Abra as persianas de minhas reminiscências, mocinha.

A verborragia nervosa na mesa de jantar, as citações ricocheteadas de Bergman e Woolf, a taça de vinho tremeluzendo em minhas mãos titubeantes. De repente, não mais que de repente, me vi tonto (ainda mais do que o habitual) em um mundo repentinamente grávido de possibilidades que sorriam. Como um quadro que salta pra fora da moldura. Como as reticências sugestivas no decote das nuvens ocultando a manhã. Como um big bang eclodido dentro de mim, ao toque de lábios descobrindo-se pela primeira vez.

Diante do teu sorriso sempre retrocederei ao adolescente que tropeça nas próprias palavras. Meus cadarços se transformam em serpentes que se desamarram sozinhas e sobem rebeldes, em busca de estrelas esquivas. Ah, tantas vezes quis te matar, tantas vezes ainda morrerei entre tuas pernas. Alguém já viu um teto branco se encher de cores, assim como um escritor cobre de palavras o silêncio de uma madrugada? Maybe. Mas as piadas não têm mais graça, a música neste jukebox é sempre a mesma, e os insultos doídos que vociferamos brandem dentes nervosos na algazarra da noite.

O que fazer quando não sei mais o que fazer com teus olhos? Meus neurônios jogam amarelinha oscilando entre o céu e o inferno; pendurado entre o 8 e o 80, desisto de buscar o 44. Interrogações penduram-se no alabastro do meu cérebro, como guarda-chuvas antecipando a proeminente tempestade. Na gangorra da insônia, sou a mão sem linhas na palma.

Nossa história acabará no clichê amarfanhado do “viveram felizes para sempre”? Espero que não. Porque, oras, quem deseja o tédio imortal da felicidade perene?

Juma, Janet, Lenny e o Tetagate

Por Alexandre Inagakiterça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Nós, brasileiros, estamos tão acostumados em ver mamilos expostos na TV que até estranhamos quando a mulata Globeleza aparece com os seios cobertos. De memória, posso citar diversos outros momentos em que mulheres exibiram suas partes mais pudendas em horário nobre. Por exemplo, os diversos banhos que Juma Marruá e a Mudinha tomavam na novela “Pantanal” da finada TV Manchete, ao lado dos tuiuiús e do Velho do Rio. Ou os stripteases pra lá de fajutos que as garotas Tutti-Frutti faziam em “Cocktail”, programa pra lá de tosco capitaneado por Miéle todas as quartas-feiras no SBT? E o que dizer da campanha de prevenção do câncer de mama estrelado por Cássia Kiss na qual a atriz fazia exame de toque nos próprios seios, encampada por ninguém menos que o Ministério da Saúde?

Diante dos, hmm, permissíveis padrões tupiniquins, o que dizer de toda a celeuma causada pela exibição do seio de Janet Jackson durante uma apresentação no intervalo do Superbowl? Ainda se fossem os mamilos da Naomi Watts… Mas tergiverso, tergiverso. E o fato é que não é preciso ser um expert em Estados Unidos para discorrer sobre o puritanismo W.A.S.P. e toda a dificuldade histórica que a terra do Mickey possui em falar sobre Sexo, esse tema-tabu da mesma sociedade que abriga a maior indústria de filmes e artigos pornográficos do planeta. Continue Lendo

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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