Artigos doo ano de: 2012

Levy Fidelix, o primeiro apresentador de um programa de informática na TV brasileira?

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 19 de setembro de 2012

Confesso que não botei muita fé quando li, no perfil biográfico do site oficial de Levy Fidelix, que o ilustre defensor do aerotrem “foi o primeiro apresentador de um programa de informática na televisão brasileira”. Mas fui obrigado a me render às evidências quando fucei o canal do PRTB no YouTube e encontrei o vídeo da chamada do TV Informátika no SBT. Um programa que foi exibido em idos de 1985 e, pasmem, com uma música do Kratfwerk como tema de abertura. Continue Lendo

Minha versão de Cinquenta Tons de Cinza

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 14 de setembro de 2012

Segundo E. L. James, a autora de Cinquenta Tons de Cinza, seu best-seller é essencialmente uma “história de amor”, em meio a parágrafos descrevendo jogos de submissão e sexo sadomasoquista. Na internet, já vi esse romance sendo descrito como “Romeu e Julieta para maiores” e “pornô para mamães”. O mais curioso foi descobrir que 50 Tons de Cinza foi originalmente concebido a partir de uma releitura da saga Crepúsculo, aquela que é protagonizada por vampiros virgens desbotados. E que acabou descambando em um livro com fartas cenas que envolvem brinquedos eróticos, chicotes, algemas, bolas de pompoarismo e outros brinquedos dignos de quem aprendeu 1001 dicas de sexo lendo exemplares da revista Nova. Continue Lendo

Ajude a financiar o álbum do Petisco no Catarse

Por Rob Gordonquinta-feira, 13 de setembro de 2012

Histórias em quadrinhos?

Definitivamente, é mais fácil ler do que fazer. Especialmente no Brasil.

Eu descobri isso há pouco mais de um ano atrás, quando recebi um convite do Mario Cau, desenhista que já acumula vários projetos, para produzirmos juntos uma HQ. Ele desenharia, e eu escreveria, em parceria com a Marina Kurcis, o argumento e o roteiro, da história seria publicada semanalmente na internet.

Nascia, assim, a HQ Terapia que, como o próprio nome indica, acompanha as conversas entre um jovem e seu psicólogo.

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Qual é a cara do Brasil?

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 13 de setembro de 2012

Eu estava esparramado na rede/ Jeca urbanóide de papo pro ar/ Me bateu a pergunta, meio a esmo:/ Na verdade, o Brasil o que será?/ O Brasil é o homem que tem sede/ ou quem vive da seca do sertão?/ Ou será que o Brasil dos dois é o mesmo/ O que vai é o que vem na contramão?

Qual é a característica principal de um brasileiro? Seria o papo de que, por termos nascido nesta terra abençoada por Deus e bonita por natureza, não desistimos nunca? Brasilidade é ter samba no pé, comer um bom churrasco ou aquela feijoada clássica de sabadão, e depois fazer a digestão tomando uma caipirinha, um cafezinho ou talvez um chimarrão? Ou, recorrendo à citação clássica de Sérgio Buarque de Hollanda, o brasileiro é aquela pessoa cordial, que detesta formalidades, age movida muito mais pela emoção do que pela razão, e acha que é possível dar um “jeitinho” em tudo, tal como previsto na clássica Lei de Gérson? Quais são as gírias, os ritmos musicais, as comidas típicas, os símbolos, as características, enfim, capazes de sintetizar esse conceito por vezes tão abstrato de brasilidade?

Como toda boa pergunta aberta, taí uma questão capaz de suscitar longos debates sem que seja possível encontrar um consenso. Afinal, o Brasil é um país continental, que poderia ter se fragmentado em diversas nações, tal qual aconteceu com a finada União Soviética ou a América hispânica. E que, no entanto, manteve-se unida com todos os seus estados e sua mistureba rica de sotaques, culturas e pessoas. Afinal, este é o país do oxente, do uai, do orra meu e do bah tchê, do mash-up de ritmos como o forró, o maxixe, o tecnobrega e o funk carioca, de pratos como o acarajé, o bolo de rolo, o açaí, o barreado.

Todas essas questões vieram à mente em um encontro promovido pelo Viva Positivamente, plataforma de desenvolvimento sustentável da Coca-Cola Brasil, que reuniu blogueiros, o designer de fluxos de conversação Luiz Algarra e o jornalista Maurício Kubrusly, ex-blogueiro, criador e apresentador do quadro Me Leva Brasil, no qual mostrava causos e histórias surpreendentes de personagens espalhados por todas as 27 unidades federativas deste país tão fascinante e multifacetado.

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Calendário de eventos 2012

Por Alexandre Inagakiquarta-feira, 05 de setembro de 2012

Há anos participo de eventos como a Campus Party Brasil, o youPIX Festival e o Desencontro, seja na condição de curador, palestrante ou espectador. Quando estou envolvido diretamente na organização, a sensação é de loucura. Se até para dançar créu é preciso ter disposição e habilidade, imaginem o pique que é preciso ter alguém que se envolve na logística de um evento, cuidando da programação, produção de palcos, captação de patrocínios, passagens e hospedagem de palestrantes, gerenciamento de crises que surgem de última hora e toda uma série de cuidados que envolvem todas as atividades, workshops e painéis que compõem um evento do tipo.

É cansativo, mas ao mesmo tempo é extremamente gratificante fazer parte de uma empreitada capaz de reunir centenas de pessoas debatendo ideias,  trocando inspirações, encontrando-se, desencontrando-se e reencontrando-se em um mesmo local físico, em um intercâmbio doido de experiências que acaba por refletir na vida offline toda a maçaroca de sons, imagens e ideias que compõem a internet. Continue Lendo

(fdp), a nova série da HBO

Por Alexandre Inagakidomingo, 26 de agosto de 2012

Poucos são os ofícios mais ingratos que o de árbitro de futebol, uma profissão na qual receber xingamentos e ofensas é algo tão cotidiano quanto beber um copo d’água. Atividade mais esculachada que essa, ao que me consta só as de atendente de telemarketing, entregador de folhetos e olhe lá. Mas dá pra ser mais vilipendiado ainda: você poderia ser a mãe de um juiz de futebol.

Taí uma ideia que me surpreende por ainda não ter sido realizada antes: no país do futebol, creio que (fdp) é a primeira produção dramatúrgica que tem um árbitro como protagonista. O nome deste novo seriado da HBO que estreia no domingo, dia 26, remete obviamente à sigla do xingamento catártico destinado aos rebentos de progenitoras habituadas a cobrar por suas práticas sexuais. Ou às incautas mulheres que deram a luz a filhos que optaram por seguir uma atividade que é bem exercida justamente quando ninguém presta atenção nela. Afinal, boa arbitragem de um jogo é aquela que passa desapercebida, sem pênaltis mal marcados, expulsões injustas ou partidas sem tretas e porradarias comendo soltas ao fim de 90 minutos.

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Já pensou em morar no centro de São Paulo? (publieditorial)

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nunca pensei em comprar uma casa ou apartamento. Essencialmente, porque não quero ficar preso a um lugar. Gosto de pensar que, se eu receber uma proposta financeiramente bacana para ir trabalhar em Natal, Arroio do Sal ou Timbuktu, não terei amarras. Bastará fazer minha mochila e partir por aí. Mas, no fundo, eu sei que se trata de um pensamento ilusório, que se atrela mais ao fato de eu apreciar essa sensação de liberdade de escolha.

Afinal de contas, um imóvel próprio pode ser alugado e gerar uma renda que ajudará a manter meu nome limpo no SPC e Serasa. E, neste cenário econômico atual, de juros baixos, inflação controlada e acessos facilitados a créditos, comecei a pensar com mais carinho na ideia de diversificar meus investimentos. E foi assim que, juntando a gula com o apetite, surgiu a oportunidade de escrever um post patrocinado sobre um novo empreendimento chamado Capital Brás, cujos apartamentos começaram a ser vendidos na semana passada. Aproveitei a ocasião, pois, para pegar o metrô até a estação Brás, visitar o decorado e trocar ideias com algum corretor a fim de entender melhor os prós e os contras de se adquirir um imóvel no centro de São Paulo.

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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