A cena mais emocionante de Wall-e
Por Alexandre Inagaki ≈ sábado, 24 de julho de 2010
Por Alexandre Inagaki ≈ sábado, 24 de julho de 2010
Por Alexandre Inagaki ≈ sexta-feira, 23 de julho de 2010
Tenho um sobrinho que, do alto da insolência de seus quatro anos de idade, está naquela fase bacana em que tudo no mundo é novidade e descoberta. Aliás, foi ele que, em certa ocasião, fuçou meus discos velhos e, vendo aqueles vinis atualmente jurássicos, me perguntou: - Tio, onde você encontrou esses CDs gigantes?
Pois bem: esse molequinho curioso, que pertence a uma geração para a qual expressões como “vacinado com agulha de vitrola” ou “caiu a ficha” precisarão ser explicadas com notas de rodapé, sequer imagina que houve tempos nos quais a gente precisava recorrer a volumes e mais volumes de enciclopédias a fim de fazer pesquisas escolares ou, simplesmente, descobrir alguma informação hoje localizável com uma mera busca no Google.
Mas eu, que poderia ter criado repulsa aos calhamaços de papel que eram as velhas enciclopédias, tive a sorte de ter aprendido muitas coisas sobre o mundo que nos cerca por meio dos manuais Disney: livros protagonizados por personagens como Pateta, Zé Carioca e Vovó Donalda, publicados em meados dos anos 70, repletos de ilustrações e textos que explicavam, de forma lúdica e divertida, noções básicas sobre assuntos como esportes, culinária e invenções. Com o manual do Professor Pardal, por exemplo, aprendi a fazer um caleidoscópio. Graças ao livro protagonizado da Maga Patalógica e da Madame Min, arrisquei uns truques com cartas. E, no volume protagonizado pelo Tio Patinhas, tive meus primeiros contatos com o mundo das finanças. Aprendi como surgiram as primeiras moedas, como funciona o sistema bancário, para que servem os impostos e descobri muitas curiosidades sobre o mundo das finanças e negócios. Ainda lembro bem, por exemplo, de um capítulo intitulado “Rivais de Verdade do Tio Patinhas”, com breves perfis biográficos de bilionários como John Rockefeller e J.P. Getty.
Eu, que até hoje me embanano ao administrar minhas finanças, não fui exatamente o aluno mais aplicado das lições passadas pelo velho pato muquirana em seu manual. Em especial, no que diz respeito a controlar gastos. Mas creio que não estou solitário no grupo de pessoas que têm dificuldades em gerenciar suas finanças pessoais. Até porque, como bem definiu Paulinho da Viola, “dinheiro na mão é vendaval”. Caiu feito luva, pois, tomar conhecimento do Meu Bolso em Dia, site de educação financeira que a FEBRABAN criou para ensinar incautos feito eu a cuidar decentemente do seu dinheiro, com (quase) o mesmo carinho do Tio Patinhas. E de modo didático e informativo, como nos manuais que marcaram a minha infância, recorrendo a vídeos no YouTube, jogos online, tabelas de Excel e drops informativos no Twitter @meubolsoemdia.
Gastar dinheiro e saciar nossos impulsos consumistas é divertido; abrir a fatura do cartão ou descobrir que o saldo de sua conta bancária anda mais negativo que a moral da SeleDunga, nem tanto. Por isso vale a pena navegar pelas páginas do Meu Bolso em Dia e explorar seus muitos recursos que ajudam até os mais desorganizados a encontrarem uma bússola capaz de guiá-los no mundo das contas em dia. E planejar-se, enfim, para a viabilização de sonhos como comprar uma casa na praia ou fazer aquela viagem sabática adiada há tempos.
Dizem que a diferença essencial entre crianças e adultos está no custo dos brinquedos. Eu, que já andei gastando um dinheirinho considerável colecionando HQs antigas e edições de luxo de quadrinhos de autores como Neil Gaiman, Quino, Don Rosa e Carl Barks, o gênio que criou Tio Patinhas, entendo perfeitamente essa frase. E, por isso mesmo, já comecei a aplicar algumas dicas do site. Afinal de contas, como bem disse mestre Falcão, “dinheiro não é tudo, mas é 100%”…
Por Alexandre Inagaki ≈ segunda-feira, 19 de julho de 2010
Uma tira:
Charlie Brown explica porque eu gosto tanto de músicas tristes.
Uma música:
“Será Que Eu Vou Virar Bolor?”, minha música predileta de Lóki?, a obra-prima que Arnaldo Baptista gravou em 1974.
Um poema:
Uma cena:
A serenata de JJ para Lara em um episódio de Skins. A música: “True”, o clássico dos anos 80 gravado originalmente pelo Spandau Ballet, desta vez na versão da Ukulele Orchestra of Great Britain (dica da Renata Correa).
Um vídeo:
A entrevista que dei para Bia Granja, para a revista Pix deste mês.
Por Alexandre Inagaki ≈ segunda-feira, 05 de julho de 2010
À medida em que os anos passam, a impressão que se consolida com o tempo é de que nenhuma derrota da Seleção me será mais dolorida do que a da Copa de 1982. Eu tinha 8 anos de idade, mas consigo recordar com clareza da minha inconformidade com os gols do Paolo Rossi, da angústia encalacrada na garganta nos últimos minutos do jogo, do meu pai xingando Dino Zoff pelas defesas incríveis, da dor de cabeça que senti ao final da partida, e que fez com que eu tomasse um comprimido pela primeira vez na vida. A arte foi derrotada, e desde então a Seleção vive um dilema muito bem sintetizado por Celso Viáfora em sua música “A Cara do Brasil”, comparando o escrete de Telê Santana com a equipe pragmática de 1994, campeã após um 0 x 0 com a Itália:
Brasil Mauro Silva, Dunga e Zinho
Que é o Brasil zero a zero e campeão
Ou o Brasil que parou pelo caminho:
Zico, Sócrates, Júnior e Falcão?