Show do Police no Maracanã deu pro gasto

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ao vivo, o trio formado por Sting, Stewart Copeland e Andy Summers impressiona pela competência técnica e por um entrosamento surpreendente para uma banda que esteve separada por mais de vinte anos. Além disso, são impecavelmente profissionais. Pouco depois dos alto-falantes do estádio tocarem “Get Up, Stand Up”, de Bob Marley, atiçando os mais de 70 mil incautos que muvucaram o Maracanã, o Police entrou no palco às 21:30, exatamente na hora marcada. Sem KY, arregaçaram logo na entrada com a clássica “Message In a Bottle”, botando a galera pra pular alucinadamente feito pipoca na panela.
Foi só a partir da segunda música, “Synchonicity II”, que os telões de alta definição espalhados pelo gramado deram o ar de sua graça, fazendo com que a multidão espremida feito shortinho de dançarina de axé (inclusos eu e minha namorada) finalmente pudesse ver os três ingleses saltitando lá no palco. Aliás, “conforto” foi um conceito pra lá de abstrato para quem sentiu in loco a opressão da sociedade na noite de sábado. No meio da muvuca no gramado do Maracanã, senti saudades dos shows dos Rolling Stones no Pacaembu, do R.E.M. no Rock in Rio III e do U2 no Morumbi, porque neles havia espaço pra poder pular e dançar, ao contrário da lata de sardinha humana que foi armada pelos (des)organizadores do show do Police.
Vista do Maracanã da saída do metrô
O festival de patacoadas começou antes do espetáculo. Foi ridículo constatar que havia uma única entrada para todos que compraram ingressos para o gramado. Mas de lascar mesmo foi encontrar os portões fechados: cheguei ao Maracanã às 20:20, e não consegui entender porque naquele momento a (des)organização havia fechado a entrada, enquanto os Paralamas já estavam fazendo o show de abertura. Só depois de vinte minutos, com a multidão devidamente emputecida, é que os portões foram liberados. Resultado: um previsível empurra-empurra geral fomentado a partir de uma providência injustificada. Na boa, se o show fosse de uma banda punk ou metal, o pau teria comido legal na entrada do Maraca por conta de um motivo totalmente esdrúxulo.
É preciso ressaltar também uma praga que se alastra em todos os shows que foram trazidos ao Brasil nos últimos tempos: a tal “área VIP” que enfia atores de novelas e apresentadores de TV nos melhores lugares, prejudicando fãs que pagam caro por seus ingressos sem receber a devida contrapartida. É de emputecer a leitura da matéria “Celebridades são show à parte na área vip do The Police”, do Globo Online, que elenca depoimentos de famosos que sequer sabiam o nome de uma mísera música da banda, e foram ao estádio mais para badalar e aparecer nas colunas sociais. Pelamordedeus!
Momento \o/ da gigantesca lata de sardinha no show do Police.
Mas enfim, a sina de um roqueiro é penar no purgatório antes de desfrutar das benesses do rock’n'roll. Ainda consegui pegar os estertores finais do show dos Paralamas do Sucesso, que tocaram com a competência habitual, mostrando que é uma das melhores, senão a melhor banda brasileira ao vivo. No intervalo, eu e minha namorada nos ajeitamos em um espaço cavado no meio da multidão, penando com o excesso de calor humano e a sede. Menos mal que não encaramos as quilométricas filas para comprar copos da soporífera cerveja Sol (no balcão de atendimento, havia um único incauto vendendo fichas), caso contrário, além da raiva, perderíamos o lugar onde ainda pudemos vislumbrar uns nacos do distante palco.
Quanto ao show em si, ele foi tecnicamente impecável. Copeland, em especial, esmerilhou na bateria, mostrando porque é um dos melhores instrumentistas do mundo. Ótimas versões de sucessos como “Can’t Stand Losing You”, “So Lonely” e “Roxanne” garantiram o deleite dos tiozinhos que aguardaram anos para ver o Police ao vivo. No entanto, a impressão geral que tive é de que o repertório não foi o mais apropriado. Canções pouco conhecidas como “Hole in My Life” e “Truth Hits Everybody” arrefeceram os ânimos da platéia, enquanto um hit como “Wrapped Around Your Finger” foi executado em um arranjo com pinceladas orientais que soariam bem em uma apresentação intimista num barzinho, não em um estádio com mais de 70 mil sardinhas ansiosas por pauleiras catárticas capazes de fazer todos dançarem e esquecerem do resto do mundo.
Para Ivan Finotti, faltou tesão. Concordo com ele. O show do Police compensou por conta da competência técnica do trio e pela oportunidade rara de conferir ao vivo músicas maravilhosas como “Every Breath You Take”, mas a apresentação não me convenceu de todo. Foi como uma noite de “meaningless sex”: tudo rolou de modo até satisfatório, ambos gozaram no final, mas ninguém cogitará ligar no dia seguinte para o outro.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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Comentários do Blog

  • Jonas

    Alexandre,fui um dos que fiz um comentario sobre a sua citacao em realacao a metaleiro (palavra feia…coisa de Gloria Maria!!haha).
    Tirando esse comentario,nao tenho o que discordar de vc,area vip pra pessoas que nao sabem nem o que eh The Police (ou acham que conhecem por ouvir “aquela tal baladinha”).
    Abraco!!Mais updates por favor!!hehehe

  • http://themusicface.blogspot.com Edk

    Hahaha. Amo o Police e achei o show meia bomba também, mas a pergunta se foi bom, que muitos me fazem, não cabe. É como se eu te contasse que passei a noite com a Juliana Paes e você me perguntasse se foi bom! Porra, isso é o de menos ! Mas muito mais irritante do que o descaso na entrada, a falta de bebidas em geral e o aperto, foi o tal do espaço VIP celebridades. deveríamos fazer um boicote geral ao próximo show com espaço reservado aos semi-deuses…

  • oi

    a unica coisa ruim do show do police foi a (des)organização. lenine fumou bagulho o show inteiro (tava na minha frente o safado) e se eu quisesse levar uma bomba atômica de 3 toneladas na mochila eu poderia.

  • Jonas

    Alexandre.

    Sempre acompanho o seu blog que eh de mto bom gosto.Mas achei um pouco preconceituoso o comentario “…se o show fosse de uma banda punk ou metal, o pau teria comido legal ..”

    Lembra da ultima edicao do Rock in Rio?
    Dia do “metal” com Iron Maiden,Rob Ralford,Sepultura….ocorreu sem nenhum incidente.Dia do RHCP (que nao eh metal) foi aquela baderna!!!

    Certa vez ouvi numa radio um funcionario do Vi Funchal falando que os dias mais tanquilos (em relacao a confusao)sao as noites com bandas de heavy metal….

    De qualquer maneira,parabens pelo blog!!

    Abraco

    Pois é, Jonas, faço aqui meu mea culpa. Foi uma generalização injusta mesmo. Um abraço e valeu pelo puxão de orelhas merecido!

  • http://alcilene.zip.net Alcilene Cavalcante

    E eu que as vezes reclamos das produções na minha pequenininha Macapá…

  • http://ikhaat.blogspot.com Bruno

    Faz esse tipo de declaração não, ó: ‘Na boa, se o show fosse de uma banda punk ou metal, o pau teria comido legal na entrada do Maraca por conta de um motivo totalmente esdrúxulo.’

    O dia menos problemático do Rock in Rio III foi o dia do Iron Maiden. O pior foi o mais pop. Faço shows de punk e rock e jamais tive algum problema de porradaria. Tudo bem que (tosse pretenciosa) nunca fiz algo mal organizado que irritasse alguém até agora. E nem pretendo.

    Agora sei que se fizesse uma rave ou micareta, por mais que tentasse nunca conseguiria evitar algo assim. E isso pra mim não é categorização - é estatística.

    Você está certo. Bruno, a generalização foi injusta (como toda generalização, aliás), mas é que eu tive na cabeça os acontecimentos de shows como os do Rock in Rio I (em que artistas como Erasmo Carlos tiveram de sair mais cedo do palco de tanta coisa que jogaram neles). Ah, o dia “pop” do Rock in Rio III foi o de maior público. Quanto mais gente, maior a chance de dar merda.

  • http://www.estrelamoto.wordpress.com Carmélio

    Cara, cheguei um pouco antes de você, entrei no gramado às 20h30 e pude constatar uma bizarrice sem tamanho… além de estreita, a única entrada para o campo de jogo era, também, caminho para os BANHEIROS… olha que legal! um bando de pintinhos de granja querendo entrar e pela mesma via esguia um bando de mijões aflitos vinha na direção contrária… não é muito bom isso!? genial! O resultado foi aquele mesmo que você contou no texto aí… e os detectores de metal (ahuahuahaa) uma piada… piada perigosa e sem graça… aliás qualquer um, com ingresso na mão ou não, era capaz de entrar na fila e chega r até as catracas sem o menor problema… uma vez lá poderiam criar a confusão que quizessem… outra coisa que chamou a atenção: vendedores de tequila e uísque no meio do gramado… o cara da tequila tinha sal, limão e tudo… entreouvi um casal de gringos dizendo “se eu soubesse o que é com certeza eu até tomaria uma…” espertos eles hein…. poderia ser uma mistura de 51 com gasolina… depois que misturaram soda cáustica no leite isso não ia assustar ninguém né? por fim e por último: os shows, em si e só, foram bons sim.

    Podiscrer, Carmélio. Também testemunhei a inutilidade dos detectores de metal e a bizarrice dos vendedores de uísque, munidos de copinhos plásticos, no meio do gramado.

  • http://butuca.blogspot.com Raphael Perret

    O que tem a ver o Sting com o caciqueJuruna? Não era o Raoni?

  • http://rolouporai.blogspot.com/ Marcos

    Cara vc não viu o inferno que estava o Aerosmith no morumbi tb… è que o show salvou o dia pq o lugar tinha virado o inferno na Terra!

  • Kelly

    Gostaria que você participace da campanha “Eu sou contra o indulto de Natal” entre no orkut e dê uma olhada.

    Um abraço, Kelly

    Kelly, uma dica: sua divulgação seria muito mais eficiente se você deixasse o link para a campanha em suas mensagens.

  • http://pensaremburrece.wordpress.com Társis Salvatore

    AHHH!!! Não dou mais minha grana para essas reuniões de ex-rock stars, com suas ex-bandas de pós-aposentados que saem do ostracismo para faturar a grana dos trouxas no terceiro mundo. Prefiro o DVD dos anos 80 e se o original estiver caro, em DVD comprado no Importabandista. Depoi de pagar CINCO REÁU para ver o Neubauten, a maior banda underground da história, meu critério ficou muito fechado. Mas para me contradizer.. tenho uma lista rápida de (ex)bandas que eu pagaria pra ver: - 1. Bauhaus (o Sisters eu não fui, só pra tu ver como estou nojento); 2. My Bloody Valentine; 3. Kristin Hesh (que até onde eu sei nunca parou realmente) 4. Guided By Voices (pagaria, sim!); 5. The Cramps (quem não pagaria?). Outras velharias pop, estou fora. Vejo no DVD e quero preservar na mente aquela imagem de roqueiro jovem que o vocalista tinha nos anos 80. Tiozinho careca e zuado eu vejo de graça no trabalho todo santo dia. E me incomodo!

  • http://jccbalaperdida.blogspot.com JULIO CESAR CORREA

    Tive um orgasmo duplo com o show da banda, há 25 anos, no mesmo local. Paguei mil cruzeiros - o ingresso está lá no Bala pra quem quiser ver. Foi a transa, digo, o show mais bem pago da minha vida. Quanto ao do final de semana passado, não fui porque sabia que iria ser meia-bomba. Afinal, o Sting está com a cara da síndica do meu prédio.
    gd ab

    Julio, creio que aparência feia mesmo era a do baixo do Sting…

  • http://f4lh4critic4.wordpress.com/ Rodrigo” Yin Yang”

    Putz… que inveja! queria poder ter ido no show. O problema é que por enaunto ainda estou no interior (bem interriorrrrrr) de sampa, e não dá para ficar viajando direto. mas mesmo assim no show do iron estarei lá e jpa em preparando para pular para a area vip da pista, pq sou estudante e pobre e por isso peguei “apenas” a pista comum.
    eu fui naquele show dos rolling stones em copacabana… foi ridiculo ver que o “povo” não conseguia nem ver direito! eu tive sorte de ter uns conhecidos qeu ficavam de seguranças para ninguém pular os tapumes da maldita area vip (que nesse caso deveria se chamar area globo) e consegui ver de perto o show… o unico problema foi que tive que ficar dependurado um bom tempo hehehehe.

    Rodrigo, o show dos Stones em Copacabana foi um tremendo mico. Aquilo lá sim foi um acinte, com o povão mais espremido que japoneses no metrô de Tóquio.

  • http://www.slothsam.wordpress.com Guilherme

    Começou na hora mesmo?
    No canal que exibiu, Multishow, deu a entender que houve um atraso colossal.

    Achei a apresentação bem burocrática, meio fria. Mas é Inglaterra, né? Então, normal…

    Guilherme, o Multishow, apesar de ter alardeado que exibiria o show do Police ao vivo, começou a transmissão com delay de meia hora, se não me engano. Os caras iniciaram o show pontualmente às 21:30. Nesse quesito, foram impecáveis.

  • http://www.osarcofago.blogspot.com Mário Marinato

    Inagaki, eu gostei muito do show. Fui de arquibancada e me diverti do início ao fim.

    Cheguei cedo e também pude admirar o Maraca durante duas horas (pra quem é do interior e nunca tinha entrado lá, é tão bom quanto ver a Marina da Glória). Talvez a muvuca do gramado tenha sido grande mesmo, mas lá em cima rolou a maior paz.

    Quanto ao show, me acabei do primeiro acorde ao acender das luzes, sem parar um instante. Pra mim o que não faltou foi tesão.

    E engrosso o coro: essa área VIP é simplesmente uma merda.

    Mário, eu quero ver o Maracanã em dia de jogo de Flamengo, não em eventos sui generis como o show do Police.

  • http://promo.4linux.com.br/resposta/1408 Bruno Bennotti Barbosa Moura

    kra police é sensacional..
    queria muito ter ido..
    nossa.. show do seculo..
    pessoal quem poder vota em mim ae nesse link por favor.. vlw:
    http://promo.4linux.com.br/resposta/1408

  • Mariângela de POA

    Eu adoraria ter assistido este show, escutei o Police até furar meus bolachões lá pelos meus 15 anos, eu e minhas amigas também curtimos um amor platônico pelo Sting(depois de termos “desistido” do Superman..)mas boas lembranças a parte não vou mais a shows em estádios por medo que aconteça algum acidente ,uma pena..
    Esta área vip é mesmo um nojo, a impressão que se tem é que este país anda regredindo a olhos vistos,que lástima não..beijo!

  • http://www.sandranalemanha.zip.net Sandra Santos

    Que pena que a (des)organizacao do show te fez penar tanto! O último show que fui aqui foi do Genesis, chegamos na hora, o show comecou na hora, tínhamos lugar marcado na arquibancada, no gramado sobrava bastante espaco livre (também porque eles pensam em toda emergencia possível e imaginável) e sair pra comprar uma bebida e voltar ao meu lugar nao demorou mais do que uns 5 minutos… Só tem um defeito: é carérrimo (70 euros, quase 200 reais) Eu nao entendo essa área VIP, será que os VIPs tem medo do povo? Direitos iguais para os cidadaos, também na hora de curtir o rock’n'roll!!!

    Ô inveja de quem vai a shows na Alemanha, Sandra! Pena que, a julgar pelo andar da carruagem por estas bandas, vai demorar até que esse know how seja importado para a Terra Brasilis…

  • Sandra

    É verdade.
    Eu havia esquecido dessa música HORRENDA…

  • http://www.cozidocompapricas.com Natanael Mahon

    Cara! Top 5 2007 onde não entra The police??!!! Santo sudeste… elenca aí pra mim os cinco só p’reu babar inda mais Inagaki. Aqui em Petrolina só rola Aviões do forro, Saia rodada, Tayrone cigano e bizarrices afins. Levantai as mãos pro céu meu caro!
    grande abraço

    Natanael, eis os shows do meu top five 2007 até agora: José González, Pato Fu, Gotan Project, Nação Zumbi e Supercordas. Sobre os shows em Petrolina… Muita força pra você nesse momento difícil, rapaz! :P

  • Daniel Cancelier

    Alexandre,
    um assunto meio off-topic..
    ta rolando na net um video feito no Brasil,
    de duas mulheres que defecam num copo
    e fazem algo que prefiro não detalhar.
    O link para o video tambem prefiro nem divulgar, se ja nao sabem..
    Já recebi 2 emails de amigos mandando isso
    como se fosse algo de novidade, de interessante..
    Agora.. a que ponto da história da humanidade
    estamos chegando, quando um video desses eh
    apresentado aos amigos como algo interessante de se ver..
    Capaz ate de se tornar viral na net.

    O futuro proximo me parece muito bizarro..

    Sim, Daniel. É o “2 Girls 1 Cup”. Eu vi essa merda (literalmente). Compensa muito mais ver no YouTube os vídeos, geralmente gravados em webcam, da reação estupefata das pessoas que assistiram a esse treco. Alguns são de chorar de rir…

  • Daniel Cancelier

    Alexandre, vi o show pelo Multishow, e tive impressao parecida..
    Mas não vejo muitas bandas antigas que ainda fazem shows (com excessao dos Stones) com aquele tezão que esperamos no palco.. Acho que eles estao ali por conta de um belo contrato de turne, entao a emoção de estar ali tocando, vai prum segundo plano..
    Mas isso considero perfeitamente aceitável até pela idade… esperar que tenham a mesma garra e vontade de tocar como tinham no passado, então, melhor já ir sem grandes expectativas de emoções indescritíveis…
    Talvez por essa falta de tezão, não houve uma volta do Pink Floyd ou Dire Straits por exemplo..

  • http://d--mentes.blogspot.com/ Mylle Li

    Organização em shows tá virando lenda aqui no Brasil. Nem espero mais por organização quando preciso desse país.
    Mas deve ter sido ótimo o show! Mesmo assim ainda acho que algumas bandas deveriam manter-se na memória e parar com a modinha de se reunir depois da falência.
    Abraços

  • http://anny-linhaozzy.blogspot.com/ Anna

    Gosto da banda, mas nunca ouvi muito. Meu filho gosta mesmo é de Iron Maiden. Então é o que ouço por aqui. Mas gosto mesmo é Ozzy. Sabe, acho o som ensurdecedor. Não sei como agentam.
    Abraço.
    Adorei sua visita.Obrigada.Fiz até um post,mencionando o fato:”Comentários” e falei também da campanha Natal dos Correios. Liguei pra lá hoje e me disseram que vai até 29 de dezembro.

    Valeu, Anna! Um abraço.

  • http://www.blogar.com.br enio

    Ina, só pra reforçar: é preciso fazer MESMO alguma coisa pra acabar - ou racionaizar - essa praga que é a área VIP que as produtoras praticam aqui.

    É nojento mesmo.

    Reclamar todo dia, não deixar passar a bronca.

    Abs!

    Podiscrer, Enio. A começar por criticar publicamente os patrocinadores desse show, como a execrável cerveja SOL, que fez todos os seus convidados VIP usarem camisetas com sua logomarca a fim de conseguir um retorno pela boquinha livre que filaram. Taí uma cerveja que tenho o prazer de menosprezar. Pra cada evento que tiver uma ala VIP dessas, o negócio é agitar a publicação de inúmeros posts blogosfera afora achincalhando os patrocinadores. Vamos ver até onde podemos chegar. B)

  • http://rancorizando.wordpress.com Cami

    Gente, mas área vip me irrita MTO. O problema é que a tal área é maior do que o necessário e os vips nem são tão vips assim! Principalmente para os show do Rio!
    Revoltante mesmo Ina!
    beijos

  • Sandra

    Por que NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM comentou de leve, ou sequer mencionou o furo n´água do Sting com aquele tonto do Cacique Juruna?
    A molecada que trabalha comigo foi em penca pro Rio ver o Police, e nunca ouviram falar desse episódio clássico.
    O Sting não quer nem lembrar, né? Mas eu não esqueço!!!!
    KKKKKK

    Ah, mas o Sting já aprontou coisas piores, Sandra. Por exemplo, aquela música em português que ele gravou, “Fragilidade”, um dos atentados mais cruéis à língua portuguesa depois dos romances do Paulo Coelho.

  • http://existologopenso.wordpress.com Nanci

    Gostaria de ter visto… mas pena que não foi bom, afinal tinha muita gente esperando por esse show :-)
    Espero que eles “peguem no tranco” e voltem com mais energia!
    Um abraço!

  • http://www.avoltadamulhermorena.blogspot.com Ana Libório

    Simplesmente A-D-O-R-E-I a sua conclusão!!hahahahahahahahaha
    Um beijo!!!

  • http://tzanoni.blog.uol.com.br Tadeu Zanoni

    Concordo com vc e com o Ivan Finotti. Também estava no show. Dê um pulo no meu blog para ver os meus comentários. Se vc aparecer, será um prazer…rsrs
    Mas que marcação a sua chegar naquele horário!Eu entrei na primeira leva, três horas contemplando o Maracanã. Se soubesse que não iam revista a mochila, tinha levado o Crime e Castigo para terminar de ler.

    Tadeu, enquanto você passou três horas contemplando o Maracanã, eu passei esses 180 minutos vendo a paisagem da Baía de Guanabara e passeando por lugares como a Marina da Glória e o MAM. Sinceramente tenho dúvidas se fui eu mesmo quem “marcou” mais nesse dia…

  • http://riffsesolos.blogspot.com Diego Matias

    Eu moro longe demais aí do Sudeste pra ver esses shows (Police, Stones, Aerosmith) e sempre ouço a galera reclamando da organização. Uma pena. O Jamari França escreveu no blog dele que conversou com o Produtor do show e que o mesmo prometeu que não ia sacanear com o som dos paralamas, mas que na hora o trio nacional ficou sem 90% da qualidade dos ingleses.
    Isso aconteceu aqui quando o Sepultura abriu pro Metallica, e rola direto nos festivais… Tá na hora desses empresários acordarem pro Rock e deixarem as vaidades de lado.
    Minha sorte é que aqui em Corumbá tem o Festival América do Sul =) que dá pro gasto.

  • Anônimo

    Essa dos vips no gargarejo é o fim da picada mesmo (aliás, o que não é o fim da picada hoje em dia?). Fui no show dos Rolling Stones em Copacabana e fiquei desgraçado da cara. Enquanto do lado de fora da grade que cercava a frente do palco, uma multidão cozinhava deitada na areia durante horas (alguns depois de terem viajado centenas de quilômetros, lá dentro tudo vazio esperando os “vips” chegarem. Com um detalhe, sem pagar nada!! No show dos RS era tudo de graça, mas nos outros casos a galera paga caro pra ficar longe. É foda. Mas beleza, logo o povo vai se insurgir contra essa palhaçada. Eu sugiro que cada um leve uma sacola de mercado e ache um cantinho para depositar nela suas necessidades fisiológicas. E aí, uma chuva de MERDA HUMANA se abaterá sob a cabeça dos vips idiotas.

  • http://idelberavelar.com Idelber

    Fiquei meio horrorizado com o relato feito na reportagem sobre as celebridades. Sem falar da futilidade, fica a pergunta: em que planeta o sujeito tem que ter vivido nos últimos 30 anos para não saber o nome de uma canção do Police?

  • http://thenatureandnurture.blogspot.com Luiz ALfredo

    Eu já, ao contrário, gostei da reportagem. Pelo menos não foi aquela chapa branca e mostrou como essa parvoice toda de artistas são uns tremendos duns …

    Lendo as entrelinhas vê-se o naipe da rapaziada…

    A quantidade de acéfalos que estavam presentes e a transcrição ipsis literis de suas asneiras merece pelo menos um elogio não?

    A reportagem é ótima, Luiz. Minha crítica diz respeito aos famosos que estiveram por lá por fatores pra lá de extramusicais.

  • http://butuca.blogspot.com Raphael Perret

    Concordo sobre o show: técnica impecável, empatia pero no mucho. Frieza típica de megashow, em que o artista está a quilômetros de distância do público. Claro, porque os vips têm prioridade e ficam mais próximos da atração, mesmo sem conhecer nada da banda. Palhaçada máxima. Quanto à organização, achei ótima, mas porque não fui de gramado, mas de arquibancada - onde, pela distância, a frieza foi maior, apesar do ótimo som. Lá em cima, foi tranqüilo para entrar, para achar lugar e para sair. Enfim, um belo show, mas que não chega a entrar no meu… hum… top 5.

    Raphael, o show do Police também não entra no meu Top Five de 2007.

  • http://digitaldrops.com.br/drops/ Nick

    Concordo inteiramente, o que a produção fez com o público do gramado foi uma vergonha completa.

    Só não concordo com a afirmação de que faltou tesão no show. O show foi impecável, repleto de hits para ouvir pulando. O que pode ter atrapalhado é a fatídica área vip, que só serve para deixar os caras da banda achando que o público está cagando pro show, pois os boçais só ficam olhando uns pros outros e tirando fotos.

    Bons tempos que a área vip ficava lá trás, e para assistir de perto as tais celebridades tinham que se juntar ao resto dos mortais. Eu já estou torcendo para o Police gravar um CD de inéditas, e voltar aqui no ano que vem.

    Nick, também torço pra que o Sting e o Copeland resolvam enfim suas famosas desavenças musicais, e componham novas músicas. Cruzemos os dedos!

  • aninha

    Alê, uma coisa que me deixou intrigada quando entramos em campo, foi a posição do palco. Normalmente, o palco fica na área dos gols, certo? O palco deles estava bem no meio do estádio. Com isso, perdemos espaço em profundidade para ganhar na lateral do palco (onde ninguém quer ficar, lógico). Por isso ficamos tão apertados, mesmo no fundo. Hoje eu fui pesquisar aqui e descobri que esta “grande idéia” da organização foi para “beneficiar o público”. Que público? Só se for o pessoal na Tribuna de Honra, certo? Porque, com o palco desse jeito, eles ficaram bem de frente para o show.

    É Aninha, é duro mas não é mole não! Como diria Falcão, “a burguesia fede mas tem dinheiro pra comprar perfumes”. :-/

  • http://fredsvision.blogspot.com ..fred.

    Antes de mais nada, que inveja!…hehe

    Infelizmente essa (des)organização já ta virando “normal” em shows aqui no Brasil, cara fechar os portões de entrada é no minimo falta de capacidade mental. (tinha tudo pra rolar uma tragédia (sem exagero).

    Eu particularmente estou com medo do show do Iron Maiden em março no Parque Antarctica, acredito que aquele estádio não vai suportar é um show pra morumbi no minimo.. masss estarei la me degladiando na pista pra ver o show ao mesmo tempo olhando ao redor pra nao ser esmagado..hahaha… porque claro vai ter “pista especial”… essa divisão de pista é algo totalmente ridiculo.. pista é pista…

    Mas enfim, o importante que você viu o show (inveja de novo)..HAHAHA

    abraço
    o/

  • http://www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com Odele Souza

    Essa tal área VIP nos shows é mesmo de doer.Os famosos, mesmo sem saber o nome de uma única música da banda, ocupando os melhores lugares.Porque são famosos.
    De doer.
    Alexandre, você já mencionou o blog de minha filha, em um de seus posts e por conta disso, o blog de Flavia recebeu muitas visitas, pelo que lhe sou agradecida.Hoje,estou lhe convidando para participar da Blogagem Coletiva de Flavia, dia 17.12. A divulgação coletiva levará mais pessoas a conhecer a história de Flavia, onde fica evidente a NEGLIGÊNCIA e a IMPUNIDADE.

    Gostaria de contar com sua participação no dia 17 de Dezembro, quando os blogs poderão estar mostrando seu poder de comunicação na divulgação de histórias como a de Flavia, mais um exemplo de desrespeito aos direitos humanos de todos nós. Você poderá confirmar sua adesão nos comentários do blog de Flavia.

    Muito obrigada.

    Odele, citarei a blogagem coletiva em uma nota, pode deixar. Um beijabraço!

  • Anônimo

    ao menos foi o contrário do que eu imaginei, um Maracanã relativamente vazio, com as poucas pessoas que ainda lembravam do Police. Os apertos detonam o tesão. Aqui no Nokia Trends dava pra circular de boa, e eu tinha até acesso à area de jornalistas. Mas as bandas não ajudaram nem um pouco…

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Jé plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantêm este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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