Os piores (e mais divertidos) títulos traduzidos de filmes

Por Alexandre Inagakidomingo, 14 de julho de 2013

Todo cinéfilo que conhece os títulos originais de filmes já ficou estarrecido com alguma tradução feita no Brasil. Lembrar, por exemplo, que The Sound of Music tornou-se A Noviça Rebelde por aqui, é constatar que este deve ter sido o pior nome que alguma coisa recebeu neste país desde que batizaram o mascote da copa de Fuleco. Porém, saibam que a ruindade nas traduções de nomes de filmes não é exclusividade tupiniquim.

Ok, eu entendo que às vezes uma obra recebe um nome pouco chamativo, e que por conta disso departamentos de marketing de distribuidoras de filmes se esmeram ao procurar um título que seja capaz de atrair as atenções dos espectadores. Capa do DVD de O Rei dos Gazeteiros em Portugal.Não creio que muita gente se animaria a sair de casa e ir até uma sala de cinema, por exemplo, para assistir a um filme intitulado O Dia de Folga de Ferris Bueller. É curioso, pois, ver como este clássico de Sessão da Tarde, que no Brasil ganhou o nome Curtindo a Vida Adoidado, é conhecido em outros países. Em Portugal, por exemplo, virou O Rei dos Gazeteiros. Na Espanha, foi traduzido como Tudo em um Dia. Creio, porém, que o Oscar de pior versão merece ser dado aos italianos, que rebatizaram o clássico de John Hughes como Um Louco Dia de Férias.

Outro motivo para imaginar que a pizza comida pelos tradutores italianos é temperada com generosas doses de orégano é o título que The Producers, de Mel Brooks, recebeu por lá. No Brasil, esta comédia tornou-se Primavera para Hitler. Que, ok, é um título coerente com a trama do filme, que fala da produção de um musical tosco na Broadway sobre o nazista. Mas qual é a justificativa para que na Itália ele seja conhecido como Por Favor, Não Toque nas Velhas?

Mais um exemplo significativo é City Slickers, comédia de 1991 que rendeu a Jack Palance o Oscar de melhor ator coadjuvante. Ok, a tradução literal desse título, “Malandros da Cidade”, não é das mais atraentes. No Brasil, conhecemos este filme pela alcunha de Amigos, Sempre Amigos, um título mais vago e insípido do que o original. Já em Portugal (e também em outros países como França e Itália), o filme ganhou um nome bem mais sugestivo, e até ligeiramente filosófico: A Vida, o Amor… e as Vacas.

Essas liberdades poéticas, que até certo ponto são justificadas, deveriam no entanto ter um limite: o momento em que começaram a revelar detalhes importantes da trama de um filme. É o caso de Tomates Verdes Fritos. Não creio que o título, isolado, levaria uma pessoa a comprar um ingresso para assistir a esse drama dirigido por Jon Avnet em 1991. Mas não é complicado quando a gente descobre que, no Canadá, ele recebeu o nome de O Segredo Está no Molho? A propósito: se você ainda não viu um filme que foi produzido há mais de vinte anos, não tem moral para reclamar de spoilers. ;)

Vertigo, uma das muitas obras-primas de Alfred Hitchcock, é outro filme que recebeu uma tradução na mesma linha “Darth Vader é o pai de Luke”. Enquanto no Brasil conhecemos este suspense protagonizado por James Stewart e Kim Novak como Um Corpo que Cai, em Portugal seu título quase justifica as piadas maldosas contadas por aqui, revelando a grande reviravolta no meio da trama: A Mulher que Viveu Duas Vezes. Para mim, é como se dessem a Psicose um nome como “Assassinato no Chuveiro”. Estes exemplos, de qualquer modo, não conseguiram ser mais graves do que o inacreditável título lusitano que O Planeta dos Macacos, clássico da ficção científica de 1968, ganhou na terra de Manoel de Oliveira e Maria de Medeiros: O Homem que Veio do Futuro.

Também não posso deixar de destacar os subtítulos infelizes de títulos que as distribuidoras preferem manter no idioma original. Por exemplo: Brother, filme do cineasta japonês Takeshi Kitano que ganhou um complemento de redundância pleonasticamente redundante: Brother - A Máfia Japonesa Yakuza em Los Angeles. Título tão bobo quanto O Pequeno Stuart Little, e que compete pau a pau com a tradução alemã para The Life of Pi. Enquanto no Brasil o filme de Ang Lee foi rebatizado para As Aventuras de Pi (que seria adequado se se tratasse de uma comédia estilo Sessão da Tarde sobre as loucas aventuras de um jovem indiano aprontando altas confusões em alto-mar), na Alemanha o título ganhou um complemento igualmente infeliz: Life of Pi - Naufrágio com Tigre.

Estes exemplos mostram que há casos em que talvez seja melhor deixar os títulos originais, sem complementos desnecessários. É algo que ocorre mais frequentemente com séries de TV, nestes tempos em que fãs ansiosos buscam assistir aos episódios mais recentes na internet, limando o intervalo de exibição entre Estados Unidos e Brasil. Por que traduzir Game of Thrones como Guerra dos Tronos, por exemplo, se os espectadores mais fiéis já se referem ao seriado pelo nome original? Seguindo essa tendência, filmes como Traffic e Cold Mountain foram lançados por aqui com os títulos originais, evitando que fosse cometidos disparates como “Montanha Fria, Coração Quente”. Uma solução mais razoável do que as adaptações livres que canais como SBT e Record fizeram de seriados como Desaparecidos (Without a Trace), Um Maluco na TV (30 Rock), A Garota do Blog (Gossig Girl) ou Uma Família Perdida no Meio do Nada (The Middle). Menos mal que ao menos o SBT exibe True Blood aproveitando o título original em vez de alguma coisa como “Sangue Bom”.

Aliás, o que dizer da compulsão de se usar expressões metidas a engraçadinhas, ao estilo Loucademia de Polícia? Por exemplo, Leap of Faith (“salto de fé”), filme em que Steve Martin interpreta um charlatão religioso, transformado em Fé Demais Não Cheira Bem. Ou Continental Divide (“divisão continental”), comédia romântica protagonizada por John Belushi, que virou Brincou com Fogo… Acabou Fisgado! Ou Parenthood (“paternidade”), de Ron Howard, renomeado como O Tiro que Não Saiu pela Culatra. Ou Clueless (“sem noção”), comédia com Alicia Silverstone que ganhou o singelo nome de As Patricinhas de Beverly Hills. E é inevitável, enfim, citar a aberração cometida com Annie Hall, obra-prima de Woody Allen, grande vencedor do Oscar em 1977 e sério candidato a pior título traduzido de todos os tempos, por ter recebido aqui a alcunha de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.

O problema de tradutores ou marqueteiros sem superego criativo, no entanto, não é exclusivo do Brasil. Um dos filmes que se tornou vítima desse tipo de criatividade discutível foi Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, cujo belo título é citação de um verso do poeta Alexander Pope. Na Itália, o longa dirigido por Michel Gondry recebeu um nome absolutamente chocho: Se Me Deixar, Te Apago. A parcela de contribuição dos tradutores da Alemanha para este parágrafo é o nome que Era Uma Vez no Oeste, faroeste de Sergio Leone, recebeu por lá: Toque Para Mim a Canção da Morte. Outro bom exemplo de puro delírio alucinógeno é o título francês para Tubarão, o clássico de Steven Spielberg lançado em 1975: Os Dentes do Mar.

As coisas podem piorar? Claro: fundo de poço sempre tem um subsolo. Vide Memento, suspense de Christopher Nolan no qual o protagonista, apesar de ter problemas de memória, explica que não sofre de amnésia. Lamentavelmente, os tradutores brasileiros não devem ter visto o filme. Ou esqueceram dessa cena em específico, já que o intitularam com o título equivocado de Amnésia. Não posso esquecer ainda de My Girl, drama com Anna Chlumsky e Macaulay Culkin, que na Terra Brasilis virou Meu Primeiro Amor. Até que o título não seria tão ruim se não tivesse havido uma continuação, My Girl 2, que se tornou Meu Primeiro Amor - Parte 2, causando um tremendo contrasenso: o filme não deveria se chamar “Meu Segundo Amor”?

Continuações são de fato um desafio para os tradutores. Que o digam os portugueses, que transformaram o primeiro Die Hard (Duro de Matar no Brasil) em Assalto ao Arranha-Céus. Até aí nada de muito grave, uma vez que a trama se passava em um prédio comercial invadido por terroristas. Depois, quando Duro de Matar 2 chegou aos cinemas, em Portugal o filme virou Assalto ao Aeroporto (nome fiel à locação principal da continuação). Mas, quando as demais continuações da saga com Bruce Willys chegaram aos cinemas, os portugueses desistiram de sua ideia inicial e rebatizaram as sequências seguintes como Die Hard - A Vingança, Die Hard 4.0 — Viver ou Morrer e Die Hard: Nunca é Bom Dia para Morrer. Caso similar se deu com a trilogia de comédias Meet the Parents, Meet the Fockers e Little Fockers, protagonizada por Ben Stiller e Robert de Niro. Em Portugal, os filmes respectivamente receberam os nomes de Um Sogro do Pior, Uns Compadres do Pior e Não Há Família Pior! No Brasil, as emendas do soneto ficaram, hmm, piores: Entrando Numa Fria, Entrando Numa Fria Maior Ainda e Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família. Qual será o título que inventarão caso uma nova continuação seja produzida?

Ainda citando nossos companheiros de lusofonia, vale lembrar que em Portugal Bastardos Inglórios é conhecido como Sacanas Sem Lei (que seria um título apropriado caso o filme de Tarantino fosse uma pornochanchada), Do The Right Thing (o filme de Spike Lee traduzido fielmente no Brasil como Faça a Coisa Certa) virou Não Dês Bronca e Pequena Miss Sunshine, vencedor de dois Oscars em 2006, entrou em cartaz em Lisboa com o infame título de Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos.

Por fim, não posso deixar de citar Lost in Translation (literalmente, “perdido na tradução”), o filme dirigido por Sofia Coppola em 2003 que, ironicamente, recebeu uma tradução diferente em cada recanto do mundo. No Brasil, recebeu um nome genérico, que poderia ser aplicado a 90% de todas as produções em cartaz: Encontros e Desencontros. Na Itália, é conhecido como Amor Traduzido. No México, virou Perdidos em Tóquio. Em Portugal, tornou-se O Amor é um Lugar Estranho. E, na província canadense de Quebec, onde se fala francês, o filme estrelado por Bill Murray e Scarlett Johansson recebeu um título mais do que apropriado para este post: Tradução Infiel.

* * *

P.S. 1: Pra não dizer que só falei de espinhos, há algumas traduções não literais que, na minha opinião, ficaram ótimas. Destaco, por exemplo, Giant (1956), filme de 3 horas e 21 minutos de duração com James Dean, Elizabeth Taylor e Rock Hudson, que no Brasil ganhou um título expressivo que espelha bem a ambição deste filme dirigido por George Stevens: Assim Caminha a Humanidade. Outra boa tradução é a de The Apartment (1960), um título simples para um ótimo filme de Billy Wilder, com Jack Lemmon e Shirley MacLaine, cujo nome brasileiro é bem mais sugestivo e significativo: Se Meu Apartamento Falasse. Gosto também do título que The Molly Maguires (1970), produção batizada com o nome de um grupo secreto de mineiros irlandeses, protagonizada por Sean Connery, recebeu: Ver-te-ei no Inferno. Afinal de contas, não é todo dia que se vê uma mesóclise sendo bem aplicada por aí.

P.S. 2: Valiosas fontes para este post foram as traduções toscas citadas em sites como ShortList, Den of Geek e Madmind. Porém, há títulos que deixei passar porque não sei ler ideogramas e não consegui apurar a veracidade de certas informações. Segundo o ShortList, por exemplo, O Sexto Sentido foi traduzido como Ele é um Fantasma (!!!) na China.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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  • Lucas Paio

    Alexandre, acho que a informação sobre O Sexto Sentido na China não procede. Os nomes que encontrei para o filme lá foram 第六感 (di liu gan, ou literalmente, “Sexto Sentido”) e 靈異第六感 (ling yi di liu gan, ou “Sexto Sentido Sobrenatural”).

  • Chico

    Hurricane - O Furacão

  • Carlos Gouveia

    Dois filmes do Mel Brooks: “Blazing Saddles” - Banzé no Oeste…. e “Silent Movie” - A Última Loucura de Mel Brooks…

  • Bruno

    Ao meu ver essa questão também passa pelo famoso complexo de vira-latas do brasileiro. Até a última flor do Lácio, com tantos recursos que nos oferece, acaba sendo vítima dessa preconceito estúpido. Algo que com certeza não se vê em países que têm orgulho de sua própria cultura, como nos citados no artigo. Ok, é óbvio que existem infelicidades como nos casos dos spoilers mas isso é universal, frequentemente o título adaptado aqui fica melhor que o original. Já ouvir gente falando que “O Poderoso Chefão” é um péssimo título, ta certo.

    • Bruno

      só pra demonstrar:
      Maria:
      Sim sim… eu sei
      mas é que no português soa tão estranho para mim, que se fosse eu teria mantido o nome em inglês…me referi ao momento no texto em que ele fala que “há casos em que talvez seja melhor deixar os títulos originais”.

  • Murphy

    A Espanha também têm seus momentos: Die Hard lá é “Jungla de Cristal” (Floresta de cristal)

  • Emerson Luís

    O humorístico “The man of two brains” virou “o médico erótico”

  • Paulo Sampaio

    Tem aquela comedia com Sandra Bullock e Ben Affleck, Forces of Nature, onde o titulo traduzido: Forças do Destino, mudou completamente o sentido do filme…

  • Pingback: ((( TRETA ))) Alegria, Alegria! ¦ ((( TRETA )))

  • Thiago

    Nas séries do SBT faltou a maior pecado que fizeram. Transformaram Two and Half Man em Charlie

  • Pingback: Breaking Bad na semântica | PapodeHomem

  • Silas Leite

    E aquele filme do faroeste estrelado pelo bom Russell Crowe e pelo Bale? O original era 3:10 to Yuma mas traduziram por “Os Indomáveis”. Quem não assistiu, não leia, mas o filme não fala nada dos indomaveis e sim do trem que sai de 3:10 para Yuma. Se quisessem fazer ficar bom, que colocassem “honra até a morte” ou “há salvação para o bandido (Ráaa)”. Mas a vida segue…

  • Lucas Thurow

    Um título que eu achei infinitamente superior no Brasil foi o filme de Clint Eastwood, Mystic River, que aqui ganhou o nome de Sobre Meninos e Lobos.

  • fernanda

    Hahaha…divertidissimo! Adorei ler; muito bem apurado e escrito. Perfeito. E lendo, não pude deixar de lembrar de uma tradução - deve ser lenda - que li em uma matéria de revista há alguns anos atrás: os gregos traduziram Apollo 13 para Deus Grego 13.

  • Maria

    Para mim, uma dos mais bizarros é “Por Que Tem Que Ser Assim?” para o original “The Heart Is a Lonely Hunter”, de 1968.

  • Lelry Azevedo

    E tem uns que ficam o nome original com um complemento: Closer - Perto demais, Scarface - A vergonha de uma nação, Forrest Gump - O contador de histórias, etc.

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  • Alex M

    Para mim o campeão ainda é o segundo filme da trilogia Millenium, que no Brasil se chama “A menina que brincava com fogo” e em Portugal foi lançado como “A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo”. Quando me falaram não acreditei. Tive que procurar no site da fnac.pt para me convencer.

  • Antonio Mendes Americano

    E Sweet Charity, do Bob Fosse, virou Charity Meu Amor!

  • Aquele Cara

    O melhor de todos é Naufrago, filme com Tom Hanks que mostra um acidente aereo e não um naufrágio.

  • Elson

    Um filme que recebeu um título bem mais apropriado no Brasil foi “Festim Diabólico” do Alfred Hitchcock, no original era “apenas” Rope, ou Corda.
    Muito interessante o post, valeu!!!!

  • Gian Luca

    Nossa, fiquei tão feliz que você também gosta da tradução de Giant (pensei que só eu gostava). Outra que eu gosto muito é Desencanto (A Brief Encounter).

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Gian, pra mim o fato de “Assim Caminha a Humanidade” ter virado uma expressão recorrente na língua portuguesa (e nome de música do Lulu Santos) já prova o quanto o título brasileiro foi bem escolhido. :)

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  • Paulo

    “A noviça rebelde” (“The sound of music”) é uma das traduções que eu não engulo.
    “O homem que veio do futuro” para “O planeta dos macacos” é praticamente uma piada pronta, tecnicamente o personagem dos Charlton Herston não teria vindo do passado?
    Vale lembrar também das “traduções” oportunistas, aqueles títulos que tentam pegar carona em um título de sucesso, fazendo até parecer que é alguma sequência do mesmo.

  • Ana

    Ah, e não se esqueça de Beetlejuice, que em português virou “Os Fantasmas se Divertem”…

    • Ana

      Ah, e outro clássico de Tim Burton: O Estranho Mundo de Jack, que era Nightmare Before Christmas!

      • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

        Pois é, Ana. Pobre Tim Burton! :P

  • Marcio Luz Scheibel

    Está muito bom e divertido o artigo!
    Vou contribuir com uma adaptação de título brasileira também boa,

    “Um Sonho de Liberdade” (para o nada atrativo The Shawshank Redemption.)

  • Helena

    Tem também o filme Frânces “La Délicatesse” de David e Stéphane Foenkinos, que em português ficou “A Delicadeza do Amor” fazendo parecer um filme de comédia romântica. Parece que colocar “amor” nos títulos faz chamar a atenção do público, hahahaha.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Verdade, Helena. E antes o cacoete era a inclusão de “hora” nos títulos: “A Hora do Espanto”, “A Hora do Pesadelo”, “A Hora da Zona Morta”…

  • Adriana

    Tem o Revolutionary Road do Sam Mendes que, na linha dos spoilers, foi batizado no Brasil como “Foi apenas um sonho”. Trágico.

  • José Tadeu Barros

    Tem também aquela aventura de 1953, com Jeff Chandler (Budd Boetticher dirige). O título original é East of Sumatra e foi traduzido no Brasil como Ao Sul de Sumatra.KKKKKKKKKK. Inesquecível!!!!

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      HAHA! Lembrança impagável, José!

  • chalcid3

    “Dogs in Space”.

  • chalcid3

    Hum, o fato do delírio do tradutor não ser exclusivo do Brasil não diminui a culpa deles. Isso só vai parar quando cair a ficha de que é um puta desrespeito com quem fez o filme. Imagino o que os escritores/ diretores/ etc devem achar disso.

  • André Medeiros

    Como deixar de falar, nesse post, pela infame tradução de Ocean’s Eleven, que virou Onze Homens e Um Segredo, e toda vez que tem uma sequência, adiciona-se um novo “homem” e uma singularização do “segredo”. Doze Homens e Outro Segredo, Treze Homens e Um Novo Segredo. Acho que não tivemos outro filme porque os marketeiros brasileiros devem ter REZADO MUITO, rs. Imagine algo como Quatorze Homens e Mais Um Segredo, Quinze Homens e Outro Segredo Mais Novo, Dezesseis Homens e A Fofoca, porque segredo realmente não é mais.

    • Mariana

      kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Dezesseis Homens e A Fofoca foi ótimo!!!

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      HAHA! Boa, André.

  • Vinícius Brasil

    Esqueceu de citar os próprios norte americanos, que na hora de traduzirem títulos de livros, filmes, series e ou novelas oriundos de outros países, cometem gafes enormes. No meu exemplo fica o filme/livro Män som hatar kvinnor (Os homens que odeiam as mulheres), que no Brasil foi muito bem traduzido para “Os homens que não amavam as mulheres”, mas nos Estados Unidos ficou com o ridículo título de “The Girl with the Dragon Tattoo”.

  • Cristian

    Faltou citar o “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” e suas sequências, heheh.
    Parabéns pelo post! Me diverti muito lendo tanta bizarrice!
    =)

    • Raquel

      Mas esse aí foi traduzido literalmente.

  • Maria

    Entre tantos exemplos, para mim as traduções mais absurdas são as do SBT… Como as que deram para Two and a Half Men e Smallville que ficaram respectivamente “Dois homens e meio” (oi?) e “Smallville - as aventuras do super boy”… História que se passa onde? Pequenópolis! hahha

    • Vinicius Brasil

      Mas “Dois homens e meio” foi uma tradução literal, pois “Two and a half men” significa exatamente isso.

      • Maria

        Sim sim… eu sei
        mas é que no português soa tão estranho para mim, que se fosse eu teria mantido o nome em inglês…me referi ao momento no texto em que ele fala que “há casos em que talvez seja melhor deixar os títulos originais” :)

  • http://www.vidadetrainee.com Cintia

    Muito bom o post! Para mim, uma das melhores traduções que já vi foi a
    do filme Mystic River, traduzido como “Sobre Meninos e Lobos”. Acho que
    é um título bem mais profundo e repleto de significado.

    Interessante também como às vezes nós criticamos sem razão. Vejo muita gente
    reclamar que “The Girl with the Dragon Tatoo” foi traduzido como “Os
    homens que não amavam as mulheres”, mas a nossa tradução está muito mais
    próxima do original sueco.

    Eu acho os títulos dos anos 80 particularmente divertidos, como “Weekend at Bernie’s”, que virou “Um Morto Muito Louco” ou o “Apertem os cintos…”, já citado aqui nos comentários.

    • Vinícius Brasil

      Exatamente isso, as pessoas acham que o livro/filme sueco “Män som hatar kvinnor” (Os homens que odeiam as mulheres), tem origem norte americana, o que é muito errado. Na verdade, o titulo estadunidense é que ficou ridículo em relação ao original (The Girl with the Dragon Tatoo).

  • Bruno

    The Bad, The Good In the ungly - tres homens em conflito…. aff

  • Raquel Winter Kreischer

    Faltou a pior tradução de nome de seriado de todos os tempos: Barrados no Baile; Quem escolheu certamente só viu o primeiro episódio…

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Aliás, essa tradução fez com que “Mallrats”, filme do Kevin Smith, tenha recebido no Brasil o infame título de “Barrados no Shopping” por causa da presença de uma das atrizes do seriado no elenco. :P

      • Raquel Winter Kreischer

        é verdade, sempre pode piorar… :)

  • Thiago M. França

    Acho que uma das piores que já vi foi: “Tank” que saiu aqui nas terrinhas brasileiras como, “Uma Família em pé de Guerra.”

  • Tatiana

    Em Portugal Psicose foi traduzido como “O filho que era a mãe”, muito pior do que o seu “Assassinato no Chuveiro”, rs.
    E além da questão do marketing, muitas vezes os títulos mais adequados numa determinada língua já estão protegidos por direitos autorais, o que faz com que tenham que apelar pra outros ou pra subtítulos ruins…

    • http://www.vidadetrainee.com Cintia

      Oi Nathalia, essa tradução de Psicose é lenda. Pesquisei há algum tempo sobre isso e eles não traduziram o título, é só uma piada mesmo.

  • Nathalia

    Um caso às avessas: o brasileiro “Lavoura Arcaica” foi traduzido lá fora como “To the Left of the Father”. http://www.imdb.com/title/tt0241663/

  • Ci

    E também acho “o poderoso chefão” um nome mais chamativo do que um singelo “o padrinho” haha

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Concordo, Ci. No fim, é um título tão significativo que acabou virando expressão comum.

  • Ci

    E tem o simpático “bonequinha de luxo”, que relação nenhuma tem com o título original : “café da manhã na Tiffany’s”…
    E apesar de achar o título “apertem os cintos, o piloto sumiu” péssimo, acho mais apropriado que que um vago “avião”.

  • Vinicius Justino

    E “Hangover” (Ressaca) recebeu aqui no Brasil como “Se beber, não case” e “Hot Tub Time Machine” que em Portugal deixaram melhor “Jacuzzi - O Desastre do Tempo”, aqui colocaram como “Ressaca”. Vai entender…

  • Nina

    Se eu não vi um filme que foi produzido há mais de vinte anos não posso reclamar de spoiler? Que merda é essa que você acabou de falar cara, sério, você já assistiu a todos os clássicos produzidos há mais de vinte anos? Posso te falar o final de todos?

    • Lucian Woytovicz

      Está exaltada demais, melhor parar.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Nina, se você ainda não viu um filme que foi lançado há mais de 20 anos nos cinemas, tendo tido a oportunidade de alugar uma cópia em DVD, assistido a alguma exibição em TVs abertas ou fechadas ou baixado torrent, sinceramente creio que é porque não teve interesse suficiente em assisti-lo. Sendo que, no caso deste post, fiz referência a um título como “Tomates Verdes Fritos”, que está disponível no Netflix, já passou na Globo e na TNT e foi lançado em VHS e DVD. Na boa, se eu tivesse feito spoiler de uma série de TV ou filme que acabou de entrar em cartaz, seu comentário exaltado até teria razão de ser. Não é o caso.

    • Silas Leite

      Minha tradução de filme: Nina loca.

  • Lucas Tavares

    Ah! Faltou “Speed” que traduziram como velocidade máxima e quebraram a cara com a continuação, que tratava de um navio sequestrado e com o freio quebrado!

  • Ana

    Certas expressões e palavras não tem o mesmo significado no Brasil e em Portugal. Uma vez disse a um amigo brasileiro “o cais é o sítio onde pára o combóio” e ele ficou a olhar para mim como se eu tivesse a falar Chinês. Isto para dizer que a critica às traduções portuguesas me parece algumas vezes injusta pois o autor não percebe o sentido que as palavras têm no “português de Portugal”..

  • lorena

    Estava achando o texto otimo, ate me deparar com as seguintes sentencas:

    “O problema de tradutores sem superego criativo, no entanto, não é exclusivo do Brasil.”

    “Continuações são de fato um desafio para os tradutores.”

    Voce nao sabia que na maioria das vezes os titulos NAO sao escolhidos pelos tradutores, e sim por profissionais de marketing?
    Pelo visto, nao.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Olá Lorena, reproduzo aqui um trecho do meu texto: “Ok, eu entendo que às vezes uma obra recebe um nome pouco chamativo, e que por conta disso departamentos de marketing de distribuidoras de filmes se esmeram ao procurar um título que seja capaz de atrair as atenções dos espectadores.” Você leu o post atentamente? Pelo visto, não. De qualquer modo, espero que você tenha entendido que o artigo não é uma crítica aos profissionais da tradução. Ao contrário: além de elogiar alguns títulos nacionais de filmes, ainda busca derrubar o mito de que nomes infelizes escolhidos por distribuidoras são coisas que só acontecem no Brasil.

  • verdazzo

    “O Homem que matou o Facínora” ficou melhor que o original. FACÍNORA é uma palavra sensacional.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Verdade. E foi uma boa solução para o nome original do filme, “The Man Who Shot Liberty Valance”.

  • Antonio Mendes Americano

    Não achei aqui, mas West Side Story, no Brasil, virou Amor Sublime Amor.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Obrigado pela lembrança, Antonio. Taí mais um daqueles títulos genéricos, que podem ser aplicados a centenas de produções, e que acabam não adicionando nem apelo mercadológico, tampouco uma melhor compreensão sobre uma obra. Exatamente como fizeram com “Encontros e Desencontros” e com outro filme que eu poderia ter citado no texto, “Revolutionary Road”, renomeado no Brasil como “Foi Apenas um Sonho”.

  • Alberto Kirsten

    Mas o contrário tbm acontece. Nos EUA, o filme concorrente ao Oscar “O que é isso, companheiro?” se tornou: “Four Days in September”

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Sim, bem lembrado! E há ainda o caso de “Central do Brasil”, que foi lançado no exterior como “Central Station”.

  • Arthur Malaspina

    O Maior de todos os Westerns, The Seachers, tem uma boa tradução “criativa” pro português, Rastros de Ódio.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Concordo, Arthur. E creio que a adaptação brasileira é mais feliz que a francesa (“A Prisioneira do Deserto”) ou a argentina (“Mais Coração que Ódio”).

  • Leão

    Ótimo texto.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Obrigado, Leão!

  • Andre Uratsuka Manoel

    Outra: “Hot Shots!” que virou “Top Gang” por aqui. A continuação, ao invés de paródia do Top Gun, era uma paródia do Rambo. Mesmo assim, teve que se chamar “Top Gang 2! A Missão”.

    E eu sempre gosto de citar o título daquele livro do Noah Gordon, que conta a história de um médico na idade média, “The Phisicist”. Em português virou “O Físico”.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Andre, essa história de fazerem referências a outras obras na hora de renomear títulos invariavemente acaba em desastres. Seu primeiro exemplo me fez lembrar de “O Império (do Besteirol) Contra-Ataca”, a tradução horrenda que fizeram de “Jay and Silent Bob Strike Back”, o filme do Kevin Smith.

  • Carol D

    Só faltou citar a maravilhosa adaptação do título do filme Down by Law que ficou como ”daunbailò” rsrs… traduzir pra que, se podemos reescrever xD

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Mas, Carol, você sabe que esse título até que é coerente com a história do filme, no qual o personagem do Roberto Benigni, que não falava inglês, anotava num caderninho a pronúncia fonética das palavras? :)

      • Carol D

        Nooooossa não acredito hahaahah, vou ter que assistir ao filme agora xD

  • Diego

    Acho que com tantos candidatos a pior tradução, o que pra mim ganha de todos pela “cara-de-pau” ficou de fora. É o filme “Fear.com” (lido como Fear Dot Com / Medo ponto com) que no Brasil ficou “Medo.com.br” hahahahaha eu não canso de rir desse.

  • Ana Cristina

    Nunca vi tanta besteira escrita como na sua frase “O problema de tradutores sem superego criativo…” Demonstra sua total desinformação para escrever sobre tal tema.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Ana Cristina, a julgar pelo seu comentário irritadiço, suponho que você seja uma tradutora que tenha ficado exasperada com o texto, sequer atentando para o fato de que o post, além de elogiar alguns títulos nacionais, cita que essas recriações de nomes são feitas pelas distribuidoras de filmes e seus respectivos departamentos de marketing. De qualquer modo, creio que você deveria evitar certas hipérboles ao se expressar por escrito. Em meio a tantas bobagens que andam escrevendo sobre temas muito mais espinhosos, como aborto, reforma política ou homofobia, você realmente está certa de que “nunca viu tanta besteira” como na expressão que utilizei em um post bem-humorado? Relaxe. :) Um abraço.

  • Rosimeire O Hernandes Camillo

    “…ATÉ que batizaram…” e não “…DESDE que batizaram”. Abraços

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Cara Rosimeire, obrigado pela sua tentativa de correção. Creio que você se equivocou (você quis corrigir o primeiro parágrafo, certo?), mas de qualquer modo agradeço pelo esforço.

  • Wellinton

    Eu gosto de “Contos proibidos do Marquês de Sade”, ao invés, de Quills.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Não sou fã desse título brasileiro, Wellinton, mas com certeza é um nome bem melhor do que a alcunha que deram a esse filme em Portugal: “As Penas do Desejo”.

      • Wellinton

        Hahahaha, pois é, podia ser pior. Acho “Contos proibidos do Marquês de Sade” instigante. Mas Penas, apenas, seria bonito também.

  • Rita

    Em defesa dos tradutores, na maior parte das vezes o título é decidido pela equipe de marketing da distribuidora no Brasil.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Sim, Rita. Uma observação que fiz no segundo parágrafo deste texto.

  • http://mulhercervejafutebol.com/ Daniel Bender

    Grande post, Ina!

    Mas veja, na minha opinião não traduzir o nome de séries como Game of Thrones, Friends ou Lost é o cúmulo da preguiça intelectual, já que uma tradução literal funciona bem. Guerra nas Estrelas e Planeta dos Macacos estão aí para provar meu ponto…

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Valeu, Daniel! Vou te confessar que acharia estranho citar séries que acompanho há tempos com nomes como “Amigos” ou “Perdidos”, mas sua ponderação faz muito sentido. Você me fez lembrar de franceses e espanhóis, que além de traduzirem nomes de filmes para o idioma local, fazem o mesmo com músicas veiculadas em rádios e TVs.

  • Marcos Bonilha

    Ina, tenho dois que, para mim, são inesquecíveis: “Corpo Fechado”, com Bruce Willis, que no original deveria ser “Inquebrável” e um clássico do faroeste que no original seria “Duas Mulas para Irmã Sara” e que virou “Os Abutres têm Fome”.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Bonilha, duas ótimas citações! Mas vou te falar que gostei da versão brasileira desse faroeste que você citou.

      • Marcos Bonilha

        Outro faroeste que sou fã, que ganhou um puta título em português e esqueci de citar é o The Wild Bunch, que em Portugal ganhou o título literal de “A Quadrilha Selvagem”, e aqui virou “Meu Ódio Será Tua Herança”.

        Não faço ideia de onde tiraram esse título, mas ficou sensacional!

        • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

          Puerra, muito bem lembrado! Esse título brasileiro pro filme do Peckimpah merecia ter sido citado no meu P.S. :)

  • Tiago Nascimento

    Eu gostei da escolha de “À Espera de um Milagre” ao invés do título em inglês “the green mile”.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Pois é, uma obra originalmente intitulada “A Milha Verde” de fato clamava por um título melhor. :)

    • Paulo Sampaio

      Posso estar enganado, mas o termo “Green Mile” não seria o como é chamado o setor que conhecemos como Corredor da Morte?

      • Paulo

        Eu acho que seria “The Last Mile”.. Tanto no livro quanto no filme, explicam que chamou-se “The Green Mile” pois o chão era verde.

  • Vladimir Batista

    Ina, não mencionou Teen Wolf, filme dos anos 80 sobre lobisomem adolescente que ganhou o título brasileiro de “O Garoto do Futuro”. O filme não tem nada a ver com futuro, só ganhou esse título porque era protagonizado pelo Michael J. Fox, de “De volta para o futuro”.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Verdade, Vladimir. A picaretagem desse título para “Teen Wolf” é digna de acionar Procon.

  • brunoalves65

    hahahaha E o pior é que o título português para O Planeta dos Macacos ainda está errado, já que Taylor não veio do futuro e sim do passado.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      HAHA! Na mosca, Bruno!

  • Denis Dias de Lima

    O faroeste “Journey to Shiloh” (1968) retrata uma viagem de sete amigos a caminho de uma batalha na Guerra Civil americana. No Brasil recebeu a maior tradução-spoiler que já vi: “Seis Não Regressaram”.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Excelente lembrança, Denis! Mas te digo que, apesar desse spoiler, curti esse título traduzido, chamativo e intrigante.

  • @jcmulatinho

    E que tal este “Mais Uma Noite de Merda Nesta Cidade da Treta”: http://www.imdb.com/title/tt0455323/releaseinfo?ref_=tt_dt_dt#akas (procure pelo título em Portugal).

    Até tenta ser fiel ao nome do livro que deu origem ao filme, mas é bizarro demais.

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Sensacional, Julio! Desconhecia esse exemplo escatológico. :)

  • Fabricio

    Era uma Vez no Oeste já foi traduzido errado do italiano pro inglês.Em italiano o filme se chama C’era una volta il West ,ou seja, “Era uma vez O Oeste”,ou melhor “Era uma vez O West” (oeste em italiano é ovest),porque o filme falava sobre o fim do West,o faroeste,mostrando o progresso etc…

    Excelente postagem

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Fabricio, não tinha me atentado para esse detalhe, obrigado pela observação. :)

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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