O que fazer quando esqueço ou perco meu iPhone

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ok, você pode usar o Find My iPhone, excelente aplicativo para localizar seu aparelho em qualquer lugar onde possa estar. Porém, às vezes não é interessante simplesmente aproveitar um momento especial, esquecendo de se preocupar com o melhor ângulo para instagramar aquele instante ou resumir a experiência em até 140 caracteres?

Este vídeo, escrito e protagonizado por Charlene deGuzman, poderia fazer parte de uma campanha do Stop Phubbing, site que faz uma crítica ao comportamento cada vez mais comum entre amigos que saem para jantar, ver um show ou divertirem-se num bar, mas que em vez de botarem o papo em dia in loco, ficam grudados em seus smartphones, acompanhando tretas no Twitter ou respondendo a mensagens no Whatsapp.

A iniciativa é válida e divertida, mas vale fazer a ressalva: o problema não está no uso dos celulares, e sim na dosagem. Nem 8, nem 80: buscando-se chegar ao 44, por que não aproveitar a maravilha que é poder ter as informações disponíveis na internet para pegar dicas de certo estabelecimento no Foursquare, chamar mais amigos para um encontro enviando DMs, usar o Waze para encontrar as melhores rotas ou compartilhar um momento legal através de uma foto no Instagram?



A galera de How I Met Your Mother mostrando o que não se deve fazer em uma reunião de amigos.

Desde que você não use seu smartphone 100% do tempo, como filtro de uma outra realidade, sendo capaz de deixá-lo de lado por instantes para apreciar um raio de sol batendo em seu rosto, o instante único de um espetáculo ou um reencontro de amigos, não há porque fazer da tecnologia o bode expiatório para a tal insociabilidade da sociedade contemporânea.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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  • Alexandre Silva

    Mas para falar sobre isso, há de se existir verdade nas palavras. Uma de suas últimas viagens à Turquia foram quase um Big Brother para quem te segue no Facebook ou Instagram. Achei que devia “apreciar um raio de sol batendo em seu rosto” e não “Facebookearlo”.

    • Alexandre Silva

      Corrigindo “…Turquia foi quase…”

    • http://www.pensarenlouquece.com/ Alexandre Inagaki

      Claro. Postei cerca de 30 fotos durante 10 dias de viagem. Creio que, ao longo de 24 horas, ter compartilhado uma média de 3 fotos por dia me permitiu um tempo mais do que razoável para desfrutar os momentos, não? :)

      • Anderson

        Não é apenas o fato de postar, mas o de ler/responder comentários. Aguardar os likes, seja honesto consigo mesmo :) quem sabe esse post não é uma auto-ajuda?

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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