Artigos da categoria: Economia

Super simples: menos impostos, menos bur(r)ocracia, mais empregos

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 28 de abril de 2014

Para um empreendedor no Brasil, selos, carimbos e impostos são o equivalente a tiro, porrada e bomba. Quem já enfrentou a luta de abrir ou fechar uma empresa neste país entende bem o que digo, pois teve de amargar um processo que pode durar até mais de 100 dias, diante das trincheiras intrincadas da bur(r)ocracia tupiniquim. Kafka daria um sorriso amarelo se soubesse da existência de um país no qual uma pessoa é obrigada a abrir firma em um cartório, pagar taxas e autenticar assinaturas a fim de provar para o governo que ela é ela mesma.

A situação é ainda pior para quem tem uma pequena ou micro empresa e está começando a trilhar o caminho do empreendorismo, porque amarga a tremenda carga tributária brasileira recebendo o mesmo tratamento das grandes. Não é à toa, pois, que vemos muita gente qualificada investindo meses ou anos em cursos preparatórios para concursos públicos: em vez de abrirem seus próprios negócios, optam pela comodidade de um ofício estável, com 13º salário e assistência médica, abrindo mão de investirem em seus sonhos e gerarem mais empregos. Nada contra quem escolhe esse caminho, mas me bate certa melancolia pensar na quantidade de profissionais qualificados que buscam abrigo no Estado, dentre outros motivos, por causa do nosso manicômio tributário e da burocracia kafkiana que justifica a medíocre 116ª posição do Brasil, dentre 189 países, no ranking do Banco Mundial que mede a facilidade de se fazer negócios em uma nação.



A fim de começar a reverter essa história, foi lançada uma campanha para acabar com essa desigualdade, buscando fazer com que novos empreendedores, que começam pequenos, recebam um tratamento diferente dos grandes, que têm bala na agulha para encararem maiores dificuldades. E você pode ajudá-la participando de um abaixo-assinado solicitando aos nossos congressistas a aprovação de um projeto de lei, que será votado em breve, simplificando a vida das micro e pequenas empresas através de dois grandes benefícios: Continue Lendo

Dinheiro na mão é vendaval (publieditorial)

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dizer que educação é a base de tudo virou lugar comum. Mas, mais do que a grade curricular ultrapassada que faz com que alunos passem anos estudando matérias que não terão uso prático, em vez de aprenderem noções de cidadania e educação financeira, creio que o maior calcanhar de Aquiles está na falta de estímulo à pró-atividade. Afinal de contas, em tempos nos quais a internet disponibiliza todo um dilúvio de informações muito mais amplo do que a minha coleção completa de enciclopédias Barsa e Mirador era capaz de oferecer, quem souber procurar conseguirá encontrar os conhecimentos que mais lhe interessam.

Contudo, parafraseando aquele provérbio chinês, quantas pessoas estão preparadas para pescar em vez de mendigar peixes? E, mais do que isso, quantos terão a capacidade de articular os diversos conhecimentos adquiridos para, a partir das faíscas causadas por esses atritos de pensamentos, serem capazes de construir alicerces sob os castelos de ideias, transformando abstrações em realizações concretas?

Crescemos em um ambiente no qual fomos educados a estudar muito (sendo orientados a não contestar professores e autoridades) para conseguirmos bons empregos. E, com isso, atingir um certo status econômico e social, realizar o tal “sonho da casa própria” e, enfim, obter a tal da estabilidade. Mergulhamos na sociedade do consumo e, agindo de forma quase automática, compramos coisas que não precisamos. Afinal, somos estimulados a ter a versão recém-lançada de iPhone, o carro cool que se conecta às redes sociais, o antitranspirante que deixa as axilas mais bonitas ou o desodorante que oferece 48 horas de proteção (perguntar não ofende, algumas respostas sim: quem usa um desodorante desses pretende passar dois dias sem tomar banho?).

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Já pensou em morar no centro de São Paulo? (publieditorial)

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nunca pensei em comprar uma casa ou apartamento. Essencialmente, porque não quero ficar preso a um lugar. Gosto de pensar que, se eu receber uma proposta financeiramente bacana para ir trabalhar em Natal, Arroio do Sal ou Timbuktu, não terei amarras. Bastará fazer minha mochila e partir por aí. Mas, no fundo, eu sei que se trata de um pensamento ilusório, que se atrela mais ao fato de eu apreciar essa sensação de liberdade de escolha.

Afinal de contas, um imóvel próprio pode ser alugado e gerar uma renda que ajudará a manter meu nome limpo no SPC e Serasa. E, neste cenário econômico atual, de juros baixos, inflação controlada e acessos facilitados a créditos, comecei a pensar com mais carinho na ideia de diversificar meus investimentos. E foi assim que, juntando a gula com o apetite, surgiu a oportunidade de escrever um post patrocinado sobre um novo empreendimento chamado Capital Brás, cujos apartamentos começaram a ser vendidos na semana passada. Aproveitei a ocasião, pois, para pegar o metrô até a estação Brás, visitar o decorado e trocar ideias com algum corretor a fim de entender melhor os prós e os contras de se adquirir um imóvel no centro de São Paulo.

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E se…? (publieditorial)

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 23 de agosto de 2012

Todo dia fazemos escolhas, das mais triviais até as mais complexas, que acabam por guiar os rumos de nossas vidas. Tantas opções podem nos levar aos caminhos mais inesperados, como mostra a teoria do caos, segundo a qual pequenos acontecimentos podem desencadear consequências enormes e completamente surpreendentes no futuro, como naquela história de que o bater de asas de uma borboleta seria capaz de causar, tempos depois, um furacão em algum lugar do mundo. Há um trecho de “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, que também remonta a essa teoria, mostrando como pequenos “acasos” podem fazer com que duas pessoas se encontrem e se apaixonem.


Pois bem, pensando nesses pequenos grandes acontecimentos, a FecomercioSP lançou um site - http://www.simeusei.com.br/ese - que simula como seria um dia absolutamente fora da rotina. E que mostra que, mesmo se você vivesse um dia na companhia de tubarões, carros explodindo ou barracas de lanche espaciais, ainda assim você estaria colaborando com o comércio e, por tabela, com todas as atividades sociais, culturais e educacionais apoiadas pela FecomercioSP, que administra, no Estado, o Senac e o SESC.

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Como seus hábitos de consumo podem ajudar outras pessoas? (publieditorial)

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 06 de agosto de 2012

Não é fácil ser empreendedor no Brasil. Impostos e taxas por todos os lados, muita burocracia, juros altos e encargos trabalhistas são só alguns dos fatores que fazem com que eu respeite a lúcida insanidade de quem se arrisca a ter um negócio próprio.

É muito bom ver, pois, uma campanha que mostra um outro lado, contando as histórias de comerciantes que estão apostando em seus sonhos e ajudando no crescimento deste país. A série de vídeos da campanha Sim Eu Sei mostra isso: como as compras que fazemos colaboram com o crescimento da economia, e como uma das contribuições que são pagas pelo comércio ajudam a financiar as centenas de atividades organizadas pelo SESC e pelo Senac (através da FecomercioSP). O vídeo a seguir, em que Serginho Groisman conversa com três comerciantes (uma lojista que vende presentes e acessórios, um florista e o dono de uma farmácia), mostra um bom exemplo de como as atividades desses profissionais ajudam a manter entidades como o SESC e o Senac.

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Dieta do impostão (publieditorial)

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 14 de outubro de 2010

Toda vez que penso no assunto, lembro do aforismo clássico de Benjamin Franklin: “Há duas coisas inevitáveis na vida: a morte e os impostos.” No Brasil, essa frase ganha ainda mais sentido, levando-se em consideração os mais de 70 tributos existentes. E que, embutidos no preço de cada produto ou serviço que consumimos, fizeram com que em 2010 os brasileiros tenham sido obrigados a trabalhar 148 dias para pagar impostos. Pudera: em média, cada brasileiro é obrigado a destinar 40,54% da sua renda para a carga tributária deste país.

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Meu Bolso em Dia (publieditorial)

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 23 de julho de 2010

Tenho um sobrinho que, do alto da insolência de seus quatro anos de idade, está naquela fase bacana em que tudo no mundo é novidade e descoberta. Aliás, foi ele que, em certa ocasião, fuçou meus discos velhos e, vendo aqueles vinis atualmente jurássicos, me perguntou: - Tio, onde você encontrou esses CDs gigantes?

Pois bem: esse molequinho curioso, que pertence a uma geração para a qual expressões como “vacinado com agulha de vitrola” ou “caiu a ficha” precisarão ser explicadas com notas de rodapé, sequer imagina que houve tempos nos quais a gente precisava recorrer a volumes e mais volumes de enciclopédias a fim de fazer pesquisas escolares ou, simplesmente, descobrir alguma informação hoje localizável com uma mera busca no Google.

Mas eu, que poderia ter criado repulsa aos calhamaços de papel que eram as velhas enciclopédias, tive a sorte de ter aprendido muitas coisas sobre o mundo que nos cerca por meio dos manuais Disney: livros protagonizados por personagens como Pateta, Zé Carioca e Vovó Donalda, publicados em meados dos anos 70, repletos de ilustrações e textos que explicavam, de forma lúdica e divertida, noções básicas sobre assuntos como esportes, culinária e invenções. Com o manual do Professor Pardal, por exemplo, aprendi a fazer um caleidoscópio. Graças ao livro protagonizado da Maga Patalógica e da Madame Min, arrisquei uns truques com cartas. E, no volume protagonizado pelo Tio Patinhas, tive meus primeiros contatos com o mundo das finanças. Aprendi como surgiram as primeiras moedas, como funciona o sistema bancário, para que servem os impostos e descobri muitas curiosidades sobre o mundo das finanças e negócios. Ainda lembro bem, por exemplo, de um capítulo intitulado “Rivais de Verdade do Tio Patinhas”, com breves perfis biográficos de bilionários como John Rockefeller e J.P. Getty.

Eu, que até hoje me embanano ao administrar minhas finanças, não fui exatamente o aluno mais aplicado das lições passadas pelo velho pato muquirana em seu manual. Em especial, no que diz respeito a controlar gastos. Mas creio que não estou solitário no grupo de pessoas que têm dificuldades em gerenciar suas finanças pessoais. Até porque, como bem definiu Paulinho da Viola, “dinheiro na mão é vendaval”. Caiu feito luva, pois, tomar conhecimento do Meu Bolso em Dia, site de educação financeira que a FEBRABAN criou para ensinar incautos feito eu a cuidar decentemente do seu dinheiro, com (quase) o mesmo carinho do Tio Patinhas. E de modo didático e informativo, como nos manuais que marcaram a minha infância, recorrendo a vídeos no YouTube, jogos online, tabelas de Excel e drops informativos no Twitter @meubolsoemdia.

Um simulador que ajuda você a saber quanto tempo levará para juntar o dinheiro necessário para fazer uma compra.

Gastar dinheiro e saciar nossos impulsos consumistas é divertido; abrir a fatura do cartão ou descobrir que o saldo de sua conta bancária anda mais negativo que a moral da SeleDunga, nem tanto. Por isso vale a pena navegar pelas páginas do Meu Bolso em Dia e explorar seus muitos recursos que ajudam até os mais desorganizados a encontrarem uma bússola capaz de guiá-los no mundo das contas em dia. E planejar-se, enfim, para a viabilização de sonhos como comprar uma casa na praia ou fazer aquela viagem sabática adiada há tempos.

Dizem que a diferença essencial entre crianças e adultos está no custo dos brinquedos. Eu, que já andei gastando um dinheirinho considerável colecionando HQs antigas e edições de luxo de quadrinhos de autores como Neil Gaiman, Quino, Don Rosa e Carl Barks, o gênio que criou Tio Patinhas, entendo perfeitamente essa frase. E, por isso mesmo, já comecei a aplicar algumas dicas do site. Afinal de contas, como bem disse mestre Falcão, “dinheiro não é tudo, mas é 100%”

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
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