Artigos da categoria: Cultura Digital

Vem aí o Social Good Brasil Lab

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 12 de maio de 2014

Uma ideia sem execução é como um castelo que a imaginação da gente concebe e que fica vagando no ar. No sonho, é lindo, imponente, impressionante. Mas basta acordar e, pfuf, em questão de segundos ele se dissipa. Na teoria, qualquer ideia que concebemos em nossa frutífera imaginação. Mas só a prática é capaz de dizer se essa semente seria capaz de germinar e de se transformar em algo digno de menção.

Segundo uma parábola conhecida de Derek Sivers, ideias são como multiplicadores. Cito aqui sua explicação (em tradução feita por Ibrahim Cesar):

IDEIA TERRÍVEL = -1
IDEIA FRACA = 1
IDEIA MAIS OU MENOS = 5
BOA IDEIA = 10
GRANDE IDEIA = 15
IDEIA BRILHANTE = 20

SEM EXECUÇÃO = $1
EXECUÇÃO FRACA = $1000
EXECUÇÃO MAIS OU MENOS = $10,000
BOA EXECUÇÃO = $100,000
GRANDE EXECUÇÃO = $1,000,000
EXECUÇÃO BRILHANTE = $10,000,000

Para fazer um negócio, você precisa multiplicar os dois. A ideia mais brilhante, sem execução, vale $20. A ideia mais brilhante precisa de uma grande execução para valer $20,000,000.

Você acha que possui uma boa ideia capaz de se transformar em um projeto que use tecnologia como ferramenta para a transformação social? Bem, então certamente você precisa se inscrever na segunda edição do Social Good Brasil Lab. Continue Lendo

De trolls e outros demônios

Por Pedro Burgosquarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Desde que descobri o primeiro fórum de BBS lá no meio dos anos 90, tomei gosto por discutir online. Eu acreditava inclusive que era possível ganhar uma discussão, e por isso imaginava que meu primeiro livro se chamaria Como Vencer uma Discussão de Bar. Este quadrinho do XKCD me definia:

Como diabos eu podia pensar assim?

Agora eu encaro aquele eu de anos atrás – o cara que corria para ser o primeiro a discordar na caixa de comentários – e ofereço alguns conselhos. Espero que eles possam ser úteis a você.

[O trecho a seguir é adaptado do livro Conecte-se ao que Importa] Continue Lendo

Por que Ela, de Spike Jonze, é um filme tão significativo para a nossa geração?

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O ideal de todo cinéfilo deveria ser a oportunidade de assistir a um filme sabendo o menos possível a respeito de sua história. Página em branco, sem expectativas, mergulhando em uma trama e envolvendo-se com ela feito como uma criança que tateia objetos desconhecidos à sua volta, encantando-se com cada nova descoberta.

Este post não será uma resenha. Afinal, há dezenas de textos comentando a história do filme dirigido e roteirizado por Spike Jonze, com atuações de Joaquim Phoenix, Scarlett Johansson, Amy Adams, Rooney Mara e Olivia Wilde. Aqui, me limitarei a compartilhar algumas ideias, impressões e relações que fiz após ver uma obra repleta de entrelinhas para serem discutidas. E recomendo, aliás, que você só leia este post após ter visto Ela.

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Um vídeo que mostra o que acontece quando estamos com a cabeça nas nuvens e levamos um golpe da vida

Por Alexandre Inagakisexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Eis a história: um grupo de paraquedistas levou uma câmera GoPro para filmar um salto. Ela caiu do avião. Oito meses depois, ela foi encontrada. Em um chiqueiro. O vídeo a seguir (e não deixe de assisti-lo até o final) mostra como foi essa queda.

Em pouco mais de uma semana, este improvável vídeo já chegou à marca de mais de 6 milhões de visualizações. Pisando fundo no acelerador rumo a uma viagem sem escalas direto para o mundo da maionese, este vídeo poderia ser uma boa metáfora do que acontece com alguns de nossos sonhos. Já tenho inclusive a sugestão de trilha sonora: “O Mundo é um Moinho”, de Cartola. Especialmente por conta destes versos:

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Há quem diga que este vídeo não passa de um viral para divulgar a resistência e durabilidade das câmeras GoPro. Bem, se isso for verdade, creio que minha interpretação sobre sua mensagem metafórica faria ainda mais sentido. Continue Lendo

Cinco resoluções de ano novo que deveriam viralizar em 2014

Por Ana Carolina Morenoterça-feira, 28 de janeiro de 2014

O fim do primeiro mês do ano é um bom termômetro do que vamos viver até o fim do último mês? Não sei, talvez ele valha como um primeiro balanço daquela noite mágica em que você prometeu ser uma pessoa melhor e mais feliz. Caso você já tenha esquecido (ou quebrado) suas resoluções na Virada, sinta-se à vontade para adotar uma (ou todas) dessas resoluções de ano novo que deveriam viralizar em 2014 e enquanto existirem computadores pelo mundo ligados em rede:

1) Não dar confete pra toda e qualquer polêmica boba

A mina de ouro dos blogueiros, comentaristas, colunistas e exibicionistas medíocres é a polêmica. O público-alvo da polêmica vazia parece mais rentável que o da Black Friday. Milhares de pessoas passam os dias em seus perfis compartilhando links para textos ou vídeos com alguma opinião inflamatória, escrevendo extensos editoriais contra essa opinião, debatendo nos comentários com amigos, inimigos, desafetos e até completos desconhecidos para extravazar toda a sua indignação contra… Contra o quê, mesmo?

Algum molequinho de 12 anos que posta um vídeo sobre que tipo de mulher é pra casar? Alguma namoradazinha de um babaquinha que o traiu com o professor com gosto duvidável de vinho e foi flagrada? Uma blogueira praticamente anônima que leva a babá nas viagens? Algum colunistazinho até ontem completamente desconhecido que joga frases clichês agressivas contra os adversários ideológicos e agora, graças aos viciados em indignação, já é mais famoso que o rei da polêmica partidária? Continue Lendo

Dez curiosidades sobre o Orkut nos 10 anos daquele que foi o maior site do Brasil

Por Alexandre Inagakiquinta-feira, 23 de janeiro de 2014

1. A última vez em que o Google comemorou oficialmente o aniversário do Orkut foi através de um post publicado em 24 de janeiro de 2012. Depois disso, o blog oficial do Orkut deixou de ser atualizado em outubro de 2012, e o blog do Google Brasil simplesmente ignorou a data em 2013. Pena: o Orkut foi esquecido de vez pela empresa que o criou. A captura de tela a seguir mostra o último bolo de aniversário criado especialmente para a rede social que, de 2004 a 2011, foi o maior site do Brasil (além de ter sido 90% bacana, 70% sexy e 80% confiável).

* * *

2. Nos seus primeiros dias, só conseguia criar um perfil no Orkut quem recebesse um convite, enviado por e-mail pelo próprio Google. Depois de algumas semanas, as pessoas que já tinham perfil receberam o direito de enviar 10 convites a amigos. Essa estratégia de lançamento despertou a curiosidade geral e fez com que o Orkut ganhasse o status de um clube fechado a poucos privilegiados. Naquela era paleozóica da internet brasileira, marcou época a comunidade “Tem mas acabou”. Criada por Nabor Leandro (pseudônimo de Ivan Siqueira), ela tinha como único objetivo reunir a quantidade, naquela época expressiva, de 100 membros. Quando a meta era atingida, a comunidade era sumariamente apagada.

Outra comunidade criada naqueles primeiros meses de Orkut no Brasil também marcou época: a “Como ou Não Como“, idealizada por Wagner Martins, o Mr. Manson. Suas regras, discriminadas na descrição da comunidade, eram simples: Continue Lendo

Cinco Tops 5 de 2013

Por Alexandre Inagakisegunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Emicida13

5 Músicas Nacionais de 2013:

1. Emicida - “Crisântemo”

Vida, morte, números, de neguinho
Aqui é cada um com a sua coroa de espinhos
Qual a sua droga? TV, erva?
Qual a sua droga? Solidão, cerva?”

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Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.