Amy Winehouse (1983-2011)

Por Alexandre Inagakisábado, 23 de julho de 2011

Há uma frase que sintetiza bem o que penso de dias como este, em que a morte de uma celebridade faz com que o Twitter tenha mais um daqueles dias infames de stand-up comedy: “Campanha a favor da vida. Cada um cuidando da sua.”

Talvez por ter tido meus ouvidos saturados pelos diversos hits de Back to Black, gosto mais de Frank, o primeiro álbum que Amy lançou, em 2003. Quem se habituou a ver só as fotos mais sensacionalistas de Winehouse até estranha quando vê na capa desse disco uma mocinha de vestido rosa, segurando prosaicamente um cachorrinho pela coleira, que em nada remete à imagem pública fartamente bigbrotherizada anos depois, de uma celebridade mais conhecida por escândalos e lapsos públicos do que pela sua música.

Para mim, a imagem mais marcante de Amy foi sua reação perplexa e emocionada quando viu Tony Bennett anunciando, na cerimônia do Grammy em 2008, que “Rehab” havia ganho o prêmio de Gravação do Ano. Naquele dia tive a esperança de que Amy enfim conseguiria superar seus ímpetos autodestrutivos. Não foi o que aconteceu. Mas quantas pessoas, que hoje entoam frases moralistas e bradam por aí que a cantora britânica jogou sua vida fora, já deixaram algum legado para o mundo que possa se equiparar aos dois álbuns de estúdio gravados por Amy Winehouse?

Os erros que a gente comete nesta vida costumam ser mais lembrados do que os acertos. Nada de novo sob o sol: rir das fraquezas alheias é uma atitude humana. Mas não precisávamos ser tão humanos assim.

Pense Nisso!
Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista, consultor de projetos de comunicação digital, japaraguaio, cínico cênico, poeta bissexto, air drummer, fã de Cortázar, Cabral, Mizoguchi, Gaiman e Hitchcock, torcedor do Guarani Futebol Clube, leonino e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos, não necessariamente nesta ordem.

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  • Vicembuono

    Todo mundo diz pra aprendermos a separar a vida pessoal do artista da vida artística. Mas como fazer isso como no caso dessa nossa amiga Amy? Principalmente como e porque sua vida pessoal, arriscada e destrutiva nos levou a excepcional e amada artista? Disso tudo, o que mais nos resta? Talvez apenas o saudoso e melancólico passado, agora imortalizado! Saudades…

  • http://nathiuria.tumblr.com Nathali

    Também gosto mais de Frank.

    Também gosto mais de Amy do que dos humanos normais.

  • http://www.sualista.com.br maria edjane

    Adorava essa mulher…pena que ela era doidona…rs…ótima cantora!

  • http://www.lucros.euvouganhardinheiro.com.br/ Juliano Maltese

    Adorei o texto,fiquei emocionado… http://www.lucros.euvouganhardinheiro.com.br/

  • http://www.sualista.com.br Maria Edjane

    Nosssaaaa… Amy era deslumbrante…há quem acuse mas era uma artista maravilhosa!

  • Kellynha Silva

    saudades Amy… eterna fã serei eu… com certeza concordo com vc! os erros são muito mais lembrados do que os acertos!

  • http://cemdiasnoreinodecaliban.blogspot.com/ Bruno

    Olá!
    De uma olhada em meu blog se puder: http://cemdiasnoreinodecaliban.blogspot.com/

  • flower

    amy and amy forever… o melhor de tudo e que morreu com 27 anos e opde ficar a altura do club dos 27 .. nao desejo a morte a niguem mas pelo menos isso.. amy nao vai morrer nunca sempre vai ter uma cançao sua soando! eu ate tatuei a amy assim q pra mim nunca vai morrer! :)

  • http://www.tenisnike.blog.br valdo gonsalves

    Foi uma grande cantora.

  • marcela

    Te adoro d+ pra sempre toda vida

  • http://www.medstetica.com.br/ Alexandre

    Hoje vi uma notícia de que, supostamente, Ami não morreu de overdose por drogas. Encontraram muito alcool, drogas não… já fazia 3 semanas que não escutava sertanejo.

  • http://www.inovasweb.es rafael

    partiu mas deixou a sua voz no mundo… nunca sera esquecida.

  • Paula

    Não havia lido nada antes que gostasse tanto a respeito da fantástica Amy Winehouse. Essa morte tão prematura me fez lamentar profundamente. Busquei informação para tentar amenizar o sentimento de total incredualidade diante deste fato, nada encontrara até este momento.

  • franciscarlos ramalho

    se vão os anéis mas ficam os dedos !!!

  • http://www.classeaflex.com.br Eliseu

    Muito bom o texto.

  • http://www.desentupidora18doforte.com.br/ William

    Acho q a amy fará muita falta nesse mundo, a musica e a voz dela eram espetacularmente foda! dificilmente aparecera outra assim, mas infelimente os melhores vão embora =/

  • http://blog.clickgratis.com.br/romandreas/ Andrea

    Fiquei triste quando soube da morte da amy, gostava de suas músicas,espero que ela encontre finalmente a paz que ela merece.
    “Quando percebemos o valor da vida, damos menos valor ao passado e preocupamo-nos mais em preservar o futuro”
    bjuss

  • http://www.promomark.com.br Idalina Melo

    Ola Boa noite. Tenho interesse em anunciar no site , fazendo parceria , tenho empresa que fabrica brindes promocionais corporativos. E em meu site vera quais meus clientes. http://www.promomark.com.br , além de ter montado recentemente agencia de MKT Promocional http://www.4allcom.com podemos estudar algum tipo de produto para inserção do meu link em seu site?
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  • http://informativo27.blogspot.com/ Josiel

    Existe um ditado muito popular agente colhe o que planta e foi realmente que aconteceu com Amy ela lutou mais infelizmente as drogas foram mais forte do que ela.

  • http://www.plantaodevendasamil.com.br Raphael Yamamoto

    Cara com certeza a Amy era uma referência musical.
    Espero que usem a morte dela para o bem da humanidade!
    Mostrar como as drogas podem acabar com alguem!

  • http://www.netoferreira.com.br Neto Ferreira

    Caro amigo, acesse ao meu blog pois tem uma informação a respeito do Acelino Popó Freitas, na sua vinda a São Luís em que participou de um jogo beneficente
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  • http://intelectu.wordpress.com Rodrigo Nunes Cal

    Parabéns pelo site! Está muito bom! O objetivo do meu site é aumentar a expectativa de vida de quem acessa ele! Felizmente tenho recebido muitos elogios! O Site está Imperdível!!!
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  • http://questoesdefutebol.blogspot.com/ Olavo Marques

    Este blog é muito bom! Visitem:
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  • http://www.tochoquita.com.br matata

    show!!!!

  • http://www.quemaneiro.com Alexsandro

    Excelente post, é realmente uma pena ela não ter conseguido!!

  • http://www.facebook.com/profile.php?id=100001414355160 Isa

    Oi Alexandre,
    Caí no seu blog de pára-quedas, mas adorei o texto. Andei divulgando pelo meu FB. Fiz 2 textos sobre a Amy. Um na ocasião do show dela em SP, outro depois de sua morte. Ficaria mto honrada se vc os lesse, aí vão os links, respectivamente:
    http://bit.ly/pj1XT0
    http://bit.ly/eUpZLY
    E olha, paciência de Jó com a mediocridade e ignorância alheia que tenho visto por aqui, hein?
    Um beijo.

  • http://www.modafemininaefitness.com.br Fabiano

    Muito bom o post.

  • http://letsgocsr.blogspot.com letsgocsr

    luto.Amy pra sempre
    gostava muito das musicas dela
    vai no meu blog
    http://letsgocsr.blogspot.com
    vc vai gostar

  • http://neoquiproquo.wordpress.com/ Neo Charles

    Olá!
    Pior que cuidar da vida dos outros são aqueles que nem leem os textos (ou livros) e se metem a criticar, gostei da pseudofilosofia, tá havendo muitos pseudocriticos também!

  • Daniele Soraia

    Oi Inagaki,
    Parabéns pelo post. Leio o seu blog a muito tempo, mas até hoje não tinha comentado. Primeiramente gostaria de dizer que você é uma das poucas pessoas que sinto prazer de ler na internet. A segunda é sobre a Amy… Puxa, fiquei realmente triste com a morte dela e compartilho da mesma opinião que você: as pessoas adoram ver as fraquezas alheias. Ontem ouvi de duas pessoas que já usaram drogas ilícitas a seguinte frase: “ainda bem que ela se foi, ela era má influência para muita gente”. Na boa, acho que a má influência é esse tipo de gente que torce para que os outros morram de overdose enquanto fumam seus fininhos no conforto do seu lar e pintam essa imagem hipócrita de “cidadão de bem”. Não julgo que está certo ou errado, mas quem ri de um fim como o da Amy é no mínimo um espírito de porco.

  • http://www.rsurbano.com.br Fabiano

    Essa mulher é uma das mais loucas que já ví.

  • http://poucaspalavras.wordpress.com Jazz @brabul

    Não se pode negar que ela foi embora deixando coisa boa pra gente.
    E também é inevitável não concordar com o que ela fez com si própria - e ficar chateado com isso…

  • http://www.intercambioweb.com.br Arnaldo Taquera

    Essa semana perdemos uma das grandes cantoras que o cenário musical já nos proveu. Uma pena que tenha passado por tanto sofrimento em vida.
    Essa perda me lembra também a morte de James Dean, entrando para a maturidade artística, e morto logo depois num acidente de carro.

  • http://www.lauravive.blogspot.com Laura_Diz

    É Ina, muito triste tudo isso.
    Me entristece ver gente dizendo coisas como ‘já vai tarde’. Deus meu! estas pessoas não sabem o que é a dor de quem sofre vícios, de quem ama estas pessoas e sente-se impotente.
    E, saibam, que as usa como modelo, se identifica porque tem problemas, não é só pq é bonitinho, moderno se drogar- ninguém entra numa de se drogar pq é legal- é pq tem uma estrutura psíquica fraca- a maioria sofreu abandono na infância- pode crer.
    Amy, me lembra a Billie Holiday,a voz,a vida. Sempre penso que alguém poderia se aproximar e curá-la- deve ser por ser da area- por saber q é possível não abandonar pessoas desesperadas. Pelo contrário- elas pedem ajuda- sempre. Mesmo dizendo que não querem- a psicanálise nos ensina isto.
    Tb fiz alguns posts c ela. A morte dela me deixou triste.
    Um bjão Laura Diz

    R: Laura, eis uma boa comparação. Pena que, ao contrário da Billie Holiday, a Amy não pôde gravar o seu “Lady in Satin”. Um beijo!

  • http://www.carstation.com.br Prof. Breno Aguiar

    Infelizmente mais uma grande estrela da música vai, e curiosamente junto a tantos outros que se foram com a mesma idade!
    Será que para os rockstars a crise do amadurecimento começa a pesar com 27?

  • Rubens

    prefiro Noel Rosa que deixou um legado cultural verdadeiro! mais de trezentas canções

    R: Rubens, Noel Rosa foi um compositor de mão cheia, mas cada artista tem o seu tempo e o seu legado. Não há porque desmerecer um por causa de outro.

  • Bruno

    R: Belina, creio que já há gente suficiente condenando o estilo de vida de Amy por aí, inclusive nos comentários deste post. E penso que crianças não necessitam ver mais uma pessoa aproveitando uma tragédia pessoal para julgar vidas alheias. Achar que crianças se drogam por causa de uma cantora que morreu precocemente, e não porque têm pais distantes, problemas pessoais ou condições precárias de vida, dentre tantos motivos possíveis, é como culpar videogames por ataques em escolas; não é por esse caminho que resolveremos a tal questão da crueldade do mundo. Crianças precisam aprender a ter respeito, compaixão e discernimento, isso sim.

    Na nossa situacao atual isto eh chamada e difundido na humanidade como PONTO DE MUTACAO. Onde a necessidade nos faz mudar. Mudar holisticamente. Mas p isso ocorrer ha primeira a destruicao e depois a construcao. Portanto moralistas, nao se preocupem. Nos estamos no caminho correto.

    R: Putz, tem gente que não leu mais do que o prólogo do livro do Capra e acha que serve de justificativa para afirmar que uma pessoa morre e “já foi tarde”. Haja pseudofilosofia, haja humanidade.

  • Bruno

    Aqui se faz aqui se paga, comedia. Quem se colocou nessa situacao foi ela mesma. Vai tarde. Uma alma alucinada que causa disturbio as outras almas a sua volta deve ir sem grandes comocoes… Por isso digo AMY, VAI TARDE!!!

  • http://prosacaotica.blogspot.com maira parula

    Disse muito bem, Ina. E com diplomacia, a sua resposta ao moralismo rançoso que cada vez mais se entranha em tudo. beijão e em frente.

  • Flavia

    Da triste perda prematura de alguém tão talentoso, não é necessariamente a breve vida dela que mais me incomoda. Mas, sim a demonstração, um tanto sórdida, de curiosidade mórbida e, principalmente, de pseudo moralidade de um lado, e de indisfarçável prazer por testemunhar a “autenticidade até o final”. A Amy tem seu valor tanto pelo espaço garantido no mundo da música, como por nos fazer perceber de maneira tão dura a pior face da natureza humana que se locupleta com a desgraça alheia.

  • http://diariodelaoxitocina.blogspot.com Cíntia

    Oi Alexandre,

    Saudades deste cantinho e dos teus posts. Realmente se ouviu de tudo ontem, e concordo com o que você diz quando lembra que nao tem muita gente que tenha deixado o legado para a música que ela deixou.
    No fundo, confesso que cada vez que assistia pela tv algum pedacinho das suas últimas apresentaçoes nao me sentia muito bem, e lembrava porque nao quis vê-la quando esteve no Rock in Rio Madrid (2008)…Tinha muita gente indo só para ver se ela aguentava em pé, se ia cair, etc. E quem foi, disse que durante o show dava mesmo a impressao de que ela ia cair a qualquer momento. Para mim, isso já parecia um espetáculo tao cruel quanto uma corrida de toros, onde as pessoas vao lá assistir a agonia de outro ser vivo.
    Nos resta o legado, assim como de tantos outros artistas excepcionais que foram engolidos por essa máquina de criar e desbancar superestrelas que combina exposiçao excessiva na mídia, especulaçoes sobre vida pessoal, acesso fácil a drogas e muita pressao. Na real, nao sei quantos de nós, no lugar dela, nao teriam o mesmo destino.
    Que descanse em paz.

    R: Oi Cíntia, sua metáfora que remonta às touradas é bastante precisa quanto aos últimos shows da Amy. Mas enfim, agora ela está finalmente liberta de todos os holofotes midiáticos e dedos apontados condenando suas atitudes. Um abraço!

  • http://leitedecobra.blogspot.com Kenia Mello

    Direto ao ponto. Mediocridade revestida de autoridade moral, religiosa e filosófica é o que não falta a esse bando de abutres. Parabéns pelo post.

    R: Pois é, Kenia. Há que se ter muita serenidade nessas horas… Obrigado, um abraço!

  • http://www.meemblogando.com.br/ Fábio Carvalho

    Alexandre, jogar a vida fora é decisão de cada um. Infelizmente, não há muito o que fazer. Só ajudamos quem quer ajuda. Não sei as circunstâncias que levaram à morte da Amy, mas a tristeza é ver que, assim como ela, já perdemos muitos artistas que provavelmente teriam ganho uns 10 Grammys ou quaisquer desses prêmios que distribuem no Brasil e no mundo.
    Lamentar a morte é do ser humano, também. O que não gosto é dos fãs que aparecem logo após a morte do artista e da exploração comercial (mas, é do jogo, né?).
    Quando você fala de legado, penso que é isso mesmo. Essa galera dos “27″ deve vir aqui pra isso. Brilham, encantam e depois se vão. Não julgo quem twittou ou lamentou somente sobre a morte da Amy. Mas, vou sempre achar uma pena que esses talentos se vão tão cedo. Talvez, seja isso mesmo e nós nunca nos acostumamos.
    Valeu pelo texto.
    Abs,
    Fábio Carvalho.

    R: Aliás, Fábio, já recebi um e-mail do Submarino oferecendo os CDs e DVDs da Amy. Em meio à nossa condição humana, demasiadamente humana, só nos resta lamentar e aproveitar o legado deixado por ela. No fim, como bem cantou o Fab Four, “the love you take is equal to the love you make”. []‘s!

  • http://www.filigranademim.blogspot.com Carol

    Não poderia esperar outra coisa de vc, Ina.
    No Greater love é uma das minhas preferidas (eu tb prefiro o Frank!)
    Beijo giga.

  • http://twitter.com/mariastoat Maria Fernanda Cassias

    Super me identifiquei com sua visão dos acontecimentos!

  • Camila

    Adorei o texto. Saiba que vc externou o que eu pensei durante a tarde, quando n se falava de outra coisa, senão da morte de Amy. E daí se ela era uma drogada? A admirava pelo vozeirão, pela discografia, embora curta. Back to Black, o single, é umas das melhores músicas que já ouvi. Que ela descanse em paz, simples assim.

  • Belina

    Seu talento era notável, porém o triste é que ela como figura pública é referência. E nisso influencia, mesmo sem saber a vida de outras pessoas. (Mesmo td mundo negando isso).
    A juventude ta aí. Crianças sem referência, sem educação básica, prontas para serem influenciadas e buscarem o caminho mais fácil. E falar só do talento dela mostra que as pessoas podem se drogar, pq se tem talento, tá beleza… Ngm vai ligar…

    O mundo tá cruel. Crianças se drogando, adolescentes fumando e cheirando como se isso fosse como mascar chiclete. Tá tudo errado. Podemos falar do talendo da Amy, sim, óbvio, mas não podemos deixar a história de vício e “decomposição moral” dela passar desapercebido. Precisamos de bons exemplos, não de pessoas com talento, mas com a vida pessoal toda destruída por drogas e bebidas.

    O que esperar do futuro se pessoas assim são mais “admiradas” do que pessoas que são limpas ou pelo menos se esforça ao menos pra sair de um vício?

    Ela buscou seu fim. Triste fim. Espero que o único exemplo que ela tenha deixado é o de como não viver.

    R: Belina, creio que já há gente suficiente condenando o estilo de vida de Amy por aí, inclusive nos comentários deste post. E penso que crianças não necessitam ver mais uma pessoa aproveitando uma tragédia pessoal para julgar vidas alheias. Achar que crianças se drogam por causa de uma cantora que morreu precocemente, e não porque têm pais distantes, problemas pessoais ou condições precárias de vida, dentre tantos motivos possíveis, é como culpar videogames por ataques em escolas; não é por esse caminho que resolveremos a tal questão da crueldade do mundo. Crianças precisam aprender a ter respeito, compaixão e discernimento, isso sim.

  • Raquel

    nós, “humanos”,esperamos uma estrela apagar,pra revelar que a falta do seu brilho pode nos ser insuportávelmente triste..mas,enquanto a estrela brilhava,o nosso único desejo era nos alimentar do seu brilho,da sua arte…

  • http://www.bagunca-bem-feita.blogspot.com Rachel Kizirian

    poucos realmente se lembram do começo da carreira, quando ela era até meio “violão”, tinha cara de garotinha desamparada. Gostava dessa fase, combinava….Quanto à voz, maravilhosa do começo ao fim!

  • Thaís

    O melhor texto/comentário sobre Amy, no dia de hoje.

  • Luciana Veronese

    Inagaki, arrasou! Para mim,a Amy foi, e sempre será uma grande referência musical, independentemente do caminho que resolveu assumir para o resto de sua vida, e nada do que ela fez apagou a artista que conheci, única, verdadeiramente talentosa. Parabéns!

  • Akemi

    Excelente o texto! Infelizmente ela não conseguiu se recuperar. :(

  • Luciano

    ah nem vem com esse papo de que ela deixou legado e tudo mais, vício sim é um inferno mas não justifica seu comportamente autodestrutivo e muito menos os shows porcos que ela fazia, talento sim tinha porém não soube aproveitar, é muito blablabla para pouco wiskas sache, abusou morreu como esperado, agora é o momento que todos viram fanboy fazer o que

  • Ronaud

    É por aí. Quando vejo qualquer cena dela depois da notícia de sua morte, só consigo me solidarizar com as dificuldades dela, por não ter conseguido superar suas fraquezas. É difícil pra todo mundo :(

  • Biaevinni

    Sim,nunca precisamos ser tão humanos o qto somos em relação ao nosso próximo,sempre!!Errar é o nosso destino,acertar é um golpe de sorte.

  • http://www.escritosmalditos.blogspot.com/ Queiroz

    Concordo com você. =)

  • Aline Arruda

    Adorei o texto, e até rolou uma lágrima aqui com o vídeo do Grammy… Parabéns, Inagaki!

  • Fernanda

    Muito bom texto! Tb achei que ela fosse se recuperar… :(

  • http://www.maejaacabei.blogspot.com fran

    pois eh, Ina, sempre sempre os erros sao mais pesados q os acertos. Esse momento foi emocionante e uma esperanca…
    ela era unica.

Pense Nisso! Alexandre Inagaki

Alexandre Inagaki é jornalista e consultor de comunicação em mídias digitais. É japaraguaio, cínico cênico. torcedor do Guarani Futebol Clube e futuro fundador do Clube dos Procrastinadores Anônimos. Já plantou semente de feijão em algodão, criou um tamagotchi (que acabou morrendo de fome) e mantém este blog. Luta para ser considerado mais do que um rosto bonitinho e não leva a sério pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa.

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A vida é boa e cheia de possibilidades.
A vida é boa e cheia de possibilidades.